A importância do professor no diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

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Luiz da Costa Nepomuceno Filho – Coordenador do Diagnóstico Precoce Casa Durval Paiva – CRBM2: 11928 | CRF/RN: 6776

A detecção precoce do câncer infantojuvenil é essencial para aumentar as chances de cura, e os professores desempenham um papel crucial nesse processo devido ao contato contínuo com crianças e adolescentes (Brasil, 2014). Educadores de diferentes níveis de ensino podem identificar sinais de alerta que, ao serem encaminhados para avaliação médica, contribuem para diagnósticos mais ágeis e melhores prognósticos (FRIETINO; CORRÊA; DE CARVALHO MOREIRA FILHO, 2017).

Na educação infantil, onde o desenvolvimento é acelerado, professores de creches têm maior contato com crianças de 0 a 5 anos, período em que leucemias, neuroblastomas e tumores do sistema nervoso central são prevalentes (SILVA, et al., 2022). Sinais como palidez, febre persistente, emagrecimento e alterações comportamentais requerem atenção cuidadosa dos educadores.

Durante o ensino fundamental (6 a 14 anos), linfomas e sarcomas de tecidos moles e ósseos são mais comuns (VIEIRA, et al., 2018). Professores podem observar sintomas como linfonodos aumentados, dor óssea persistente, fadiga constante e queda no desempenho escolar, sinais que frequentemente precedem diagnósticos de câncer.

No ensino médio (15 a 18 anos), tumores ósseos, linfomas e leucemias são predominantes. Educadores podem ajudar adolescentes a reconhecer sintomas como sudorese noturna, febre intermitente e dores ósseas persistentes, muitas vezes confundidas com lesões esportivas (MANICA, 2024).

A capacitação de professores para identificar sinais precoces e promover a comunicação entre escola, família e serviços de saúde é fundamental (MICHALOWSKI, et al., 2012). Assim, a integração entre educação e saúde fortalece o diagnóstico precoce e contribui para um sistema de suporte eficiente, aumentando as chances de sobrevivência e qualidade de vida de crianças e adolescentes (FRIETINO; CORRÊA; DE CARVALHO MOREIRA FILHO, 2017).

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