No Dia Mundial Sem Tabaco (31/05), o Dr. Felipe Brambilla – Médico da Dor com atuação especialmente nas dores de cabeça/enxaqueca – faz um alerta importante: fumar não apenas piora a dor de cabeça como também pode dificultar o tratamento e aumentar a frequência das crises de enxaqueca.
Segundo o especialista, a nicotina provoca alterações nos vasos sanguíneos do cérebro, favorece processos inflamatórios e reduz os níveis de oxigênio no sangue. “Esses fatores contribuem para o surgimento ou agravamento das crises em pacientes predispostos”, explica.
Estudos indicam que fumantes têm até três vezes mais chances de desenvolver enxaqueca crônica. E mesmo o consumo moderado pode ser prejudicial. “Não existe uma quantidade segura de cigarro quando falamos em doenças crônicas como a enxaqueca”, reforça Dr. Felipe. O tabagismo contínuo age como gatilho, aumenta a intensidade dos episódios e pode comprometer a eficácia de medicamentos utilizados tanto para o alívio quanto para a prevenção da dor.
A recomendação para quem sofre com enxaqueca é buscar ajuda médica para interromper o hábito de fumar com segurança, aliando estratégias como terapias comportamentais, suporte psicológico e, quando necessário, medicamentos auxiliares. Uma rotina saudável, com sono adequado, alimentação equilibrada e controle do estresse, também faz parte da abordagem.
