A audiência de conciliação contou com presença das partes, do reitor da Universidade, José Daniel Diniz Melo, de advogados, professores e familiares, e foi presidida pela coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução (Nupemec) e vice-presidente do TRT-RN, desembargadora Isaura Maria Barbalho Simonetti.
No último dia da Semana Nacional da Execução Trabalhista, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Natal colocou em pauta de negociação a ação dos precatórios entre o ADURN-Sindicato e a Procuradoria Geral Federal (PGF), que tramitava há 34 anos. A ação dos professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte pedia a correção salarial decorrente dos Planos Bresser e Verão para 1.928 pessoas.
A audiência de conciliação contou com presença das partes, do reitor da Universidade, José Daniel Diniz Melo, de advogados, professores e familiares, e foi presidida pela coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução (Nupemec) e vice-presidente do TRT-RN, desembargadora Isaura Maria Barbalho Simonetti.

“Esse é um acordo histórico com muitos professores e professoras beneficiados, alguns não estão mais entre nós, mas beneficiará seus herdeiros. Todos atores dessa conciliação estão de parabéns”, avaliou a magistrada.
“Presenciamos a homologação desse acordo entre Sindicato e a Procuradoria Federal, que resgata um processo de mais de 30 anos quando muitas pessoas já nem acreditavam que ia sair. Isso mostra a força da celebração de acordos, que está no DNA do tribunal. Agora, a Universidade vai dar todo apoio necessário para que o resultado de hoje seja efetivado na maior celeridade possível”, disse o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo.
Para a juíza Rachel Vilar, Coordenadora do Cejusc Natal, é um momento “extremamente histórico”. “Foi uma semana de muitos acordos, muitos deles coletivos e de processos antigos, como este da UFRN, que é um processo de quase dois mil beneficiados que esperavam essa solução há muitos anos. E todos ainda podem aderir ao acordo”, explicou .
Essa era a ação mais antiga em tramitação na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte e cada uma das pessoas beneficiadas poderá optar ou não pela adesão ao acordo.
