Por quanto tempo você sobreviveria sem renda? Veja como criar a sua reserva de emergência

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Foto de Pixabay: https://www.pexels.com/pt-br/foto/moedas-de-prata-e-ouro-128867/

Especialista sugere o montante necessário para atravessar crises e dá dicas de como construir seu “pé de meia”

Em um cenário econômico instável, ter uma reserva financeira é essencial para enfrentar imprevistos sem comprometer o orçamento. Mas como construir essa segurança? Especialistas recomendam ter o suficiente para se manter sem trabalhar por seis meses; outros, por um ano. Embora não seja o único, começar a guardar dinheiro continua sendo um dos maiores desafios.

Mesmo entre os mais ricos, a maioria dos brasileiros não possui reserva de emergência. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, 63% das pessoas nas classes A e B não têm nenhuma reserva, enquanto na classe C esse índice chega a 77%. Nas classes D e E, sobe para 81%.

A recomendação de guardar o equivalente a seis meses de salário como reserva de emergência é um parâmetro geral, mas o valor ideal pode variar conforme o perfil financeiro, estilo de vida e estabilidade financeira de cada pessoa. O primeiro passo é definir o nível de segurança que você deseja obter, ou seja, por quantos meses você quer garantir seu custo de vida.

“Para algumas pessoas, ter três meses de reserva pode ser o suficiente, mas outros profissionais precisarão de um montante que cubra o ano inteiro. Por exemplo, para quem é autônomo ou freelancer, é ideal ter, ao menos, um semestre de reserva. Já para quem é CLT e tem gastos fixos baixos, uma poupança que sustente três meses pode ser o bastante. Os empreendedores devem garantir até 12 meses de reserva”, segundo Túlio Matos, CEO da iCred.

O especialista recomenda separar um percentual fixo da renda, entre 10% a 20%, assim que receber o salário. Uma possibilidade é utilizar transferências automáticas para uma conta destinada à reserva de emergência, reduzindo a tentação de gastos — especialmente para os consumistas. Outro aspecto muito importante é rever tarifas bancárias e gastos ‘invisíveis’, fazendo pequenos ajustes que viabilizem a poupança.

O CEO também recomenda procurar alternativas de renda extra, como trabalhos temporários, investimentos passivos ou aluguéis, para acelerar o acúmulo de dinheiro e proteger contra crises no emprego principal. Ele também alerta que os investimentos precisam ter liquidez, ou seja, a possibilidade de resgate rápido, caso seja necessário.

Agora, se a pessoa não tiver uma reserva de emergência e estiver precisando de dinheiro, o empréstimo consciente pode ser uma saída — um dos principais motivos que levam os brasileiros a recorrer ao empréstimo pessoal é justamente uma emergência financeira (53%), segundo dados do Instituto Locomotiva. “O crédito não precisa ser visto como um vilão; ele pode e deve ser usado com a finalidade de se organizar financeiramente e planejar melhor o futuro”, finaliza.

Sobre a iCred
Fundada em 2022, a iCred é uma fintech sergipana que facilita o acesso a crédito e empréstimos pessoais, e já atendeu quase 5 milhões de brasileiros. Com mais de 2,5 milhões de contratos ativos em mais de 5,4 mil municípios, a iCred oferece linhas de crédito como antecipação do FGTS e consignado para INSS, e utiliza tecnologia avançada para garantir segurança e combater fraudes, consolidando-se como uma líder em inclusão financeira e experiência do cliente.

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