O sistema do futuro que mistura conteúdos digitais e presenciais, uma vez atrelado à Inteligência artificial possibilita predizer o comportamento dos alunos e prever se irão passar de ano ou não
Para fugir do tradicional modelo de aulas, muitas escolas já estão oferecendo o ensino presencial com algumas aulas online para seus alunos e experimentando bem devagar um pouco do que é o ensino híbrido (blended learning) –conhecido por muitos especialistas como o sistema de ensino do futuro. A modalidade agrega os benefícios do ensino digital ao presencial, revolucionando assim a educação, que caminha cada vez mais para um destino sem volta. O fundador da SuperGeeks, Marco Giroto, explica quais as vantagens principalmente para os alunos, da adoção do ensino híbrido e como ele impacta de maneira positiva no rendimento dos estudantes.
Caracterizado por mesclar o modo online e offline, o ensino híbrido faz do professor um facilitador para acesso ao conhecimento, ao mesmo tempo em que ajuda os alunos a identificarem suas dificuldades e melhorarem seu desempenho nos estudos.
O que parece bastante futurista para muitos, já é uma realidade em diversas escolas. “Estamos falando do sistema de ensino que, em breve, 100% das escolas do mundo todo utilizarão. Com ele, o professor deixa de ser o detentor do conhecimento, fazendo com que os alunos aprendam mais e cada um dentro do seu próprio ritmo. Além disso, o método incentiva o trabalho em equipe e o autodidatismo, habilidades extremamente necessárias para o mundo de hoje”, explica o fundador da SuperGeeks – escola de programação e robótica para crianças e adolescentes que adota o método de ensino híbrido.
Segundo Marco, o método está sendo adotado por escolas, principalmente de países de primeiro mundo e já apresenta excelentes resultados. Isso porque as diferentes formas de ensinar se conectam e se complementam. O online possibilita ao aluno estudar sozinho, aproveitando o potencial da internet e além da geração de dados, contribui para que o aluno assista a aula quando quiser, trazendo mais autonomia. Ele também tem a possiblidade de retornar o conteúdo, podendo assistir novamente sem perder nenhum momento da aula. Já o offline faz com que ele estude em grupo, com professor e colegas, interagindo e colocando em prática o aprendizado coletivo e colaborativo.
Uma vez apoiado pelomachine learning(aprendizagem automática ou aprendizagem de máquina) – uma modalidade da Inteligência Artificial, então, o método permite predizer o comportamento dos alunos, por meio da amostra e extração de dados.
“Quando o aluno está na sala de aula, ele está focado no que está aprendendo, ou pelo menos deveria. Já no online, existe a disputa de atenção com outras mídias, mas é possível saber o comportamento de tela de cada usuário. Eu sei, por exemplo, que o aluno estudou em full screen ou se diminuiu a tela e ficou trocando de aba”, revela Marco.
A SuperGeeks está construindo uma inteligência de machine learning para saber quantos segundos um aluno leu uma página, se grifou um parágrafo ou não, para transformar isso em aprendizado. Uma vez identificado o que o aluno passou mais tempo estudando, é possível compreender suas maiores dificuldades e interesses. Esses dados são posteriormente transformados em gráficos e ficam disponíveis em um dashboard para professores, alunos e diretores. Dependendo da quantidade de aulas que o aluno já fez, é possível prever até se ele irá passar de ano ou não e qual será a performance dele dali pra frente. A iniciativa pode ajudar inclusive nas avaliações automáticas, que podem alertar pais e professores quando o desempenho de um aluno começa a mudar.
“O ensino híbrido se mostrou a melhor opção para a SuperGeeks, pois os alunos aprendem a criar os próprios jogos com vídeo aulas, quiz e animações. Mesmo nas modalidades em que eles aprendem pelo computador, os professores estão ali para prestar assistência”, finaliza Marco.
Sobre a SuperGeeks
Fundada em 2014, a SuperGeeks é a primeira e maior escola de Programação e Robótica para crianças e adolescentes do Brasil. Com mais de 5 mil alunos matriculados, a rede atende crianças entre 05 e 17 anos que fazem cursos para aprender Ciência da Computação, a partir do desenvolvimento de games, do conhecimento em Robótica, Realidade Virtual e Aumentada, Inteligência Artificial e também por meio da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores.
A rede oferece três tipos de cursos: Regulares (Ciência da Computação, Robótica, SuperMath ou SuperKids – semestrais/anuais), Extras (Youtuber, Programação em Roblox ou Programação no Minecraft – bimestrais) e QuickCodes (Criando Games 2D ou Robótica com Arduíno – mensais).
Com mais de 50 unidades em operação no país, a marca inicia seu projeto de expansão dentro do Brasil e em outros países, como Portugal, Estados Unidos, Japão e regiões de língua espanhola. A rede oferece modelos de negócios com investimentos que variam entre R$ 22mil e R$200 mil.
Para saber mais, acesse http://supergeeks.com.br/