Existem plataformas onde as mulheres são frequentemente mimadas, mas isso não se torna um problema porque existe a presença de diálogos claros e transparentes que estabelecem limites
Dinheiro e amor combinam? Para muitos, não, pois acreditam que essa mistura pode acabar gerando diversos problemas na relação. Já nos relacionamentos Sugar, essa perspectiva é vista de forma diferente, já que as pessoas reconhecem que o dinheiro desempenha um papel importante, proporcionando experiências inesquecíveis para o casal.
Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do MeuPatrocínio, destaca a importância da comunicação aberta nessas situações. “Em nosso site, é comum que homens muito bem-sucedidos, conhecidos como Sugar Daddies, busquem mulheres jovens, as Sugar Babies, para proporcionar conforto e uma vida de luxo. Mas mesmo nesses casos, existem conversas claras onde o casal estabelece as expectativas para que tudo fique alinhado de forma clara e transparente. É um exemplo clássico de que o dinheiro é um facilitador e não um obstáculo”, disse.
Relação Convencional x Relação Sugar
Em um relacionamento tradicional, misturar dinheiro e assuntos amorosos pode se tornar um problema, já que é raro os casais expressarem abertamente suas necessidades. No estilo de vida Sugar, essa dinâmica acontece de maneira diferente, pois demanda uma comunicação eficaz para evitar frustrações futuras.
As mulheres recebem frequentes mimos, que variam desde viagens até mesadas generosas. E por que isso não se torna um problema a longo prazo? A resposta é simples: porque as pessoas se sentem à vontade para falar de suas necessidades e estabelecer limites. É por essa razão que esse estilo de relacionamento tem conquistado uma presença marcante nos últimos anos.
“Definir metas também é um passo importante para direcionar onde o dinheiro deve ser investido. Uma verdadeira Sugar Baby, por exemplo, compreende que seu Sugar Daddy investe nela para vê-la crescer pessoal e profissionalmente. Assim, ela passa a focar em objetivos que a auxiliem nesse processo, sempre contando com o apoio do seu Daddy”, finalizou Caio.
Amizade colorida pode virar relacionamento Sugar onde a transparência e diálogo são fundamentais.
O amor à primeira vista pode se apresentar de muitas maneiras, uma delas é na amizade. É isso que confirma um estudo realizado por Danu Stinson, professora associada de psicologia da Universidade de Victoria em British Columbia, Canadá. Em suas pesquisas, ela constatou que dois terços dos relacionamentos românticos começam como amizades de longo prazo.
Em um bate-papo, o especialista em relacionamento do MeuPatrocínio, Caio Bittencourt falou sobre o tema apontando elementos que favorecem essa preferência . “Normalmente, o “clichê” dos filmes de romance é representar duas pessoas estranhas que se esbarram por aí e acabam se apaixonando, mas na vida real isso ocorre quase sempre de outra forma. As pessoas estão mais propensas a começar a se relacionar com uma amizade, onde já há uma intimidade e confiança, o que facilita essa transição para um romance”, contou.
A pesquisa, que foi publicada na revista Social Psychological and Personality Science, descobriu que 66% dos casais iniciaram seus relacionamentos após uma amizade que durou meses ou anos. Entre os jovens, a preferência por se envolverem com um amigo se torna ainda maior, onde a intenção romântica é mais aflorada.
O especialista acredita também que estabelecer uma comunicação transparente e sincera é necessária para construir qualquer amizade. “É muito importante criar um ambiente seguro, descontraído e feliz, onde ambos possam expressar seus pensamentos, sentimentos e preocupações. Problemas, todo relacionamento têm, a questão é falar sobre eles de maneira construtiva. Estar presente para o seu parceiro, além do mais, saber ouvir é fundamental. Uma comunicação aberta e saudável fortalece o vínculo criado entre vocês. Só assim se conhece a fundo quem está com você.” Finaliza Caio Bittencourt.
Sendo assim, torna-se comum que as pessoas busquem se aproximar de alguém que elas já possuam certa intimidade, o que reforça reforça a ideia de que o entendimento, a confiança e a transparência são essenciais para qualquer relacionamento duradouro.
Quando chega a hora de convidar mais pessoas para a sua relação, é possível estabelecer regras claras
Enquanto uma grande parcela das pessoas pode ser extremamente feliz em seus relacionamentos monogâmicos, outra parcela delas gostaria de ter um relacionamento aberto – ou seja, uma relação em que os parceiros concordam em ter outras experiências sexuais e/ou afetivas com outras pessoas, sem que isso seja considerado traição ou infidelidade. Mas como fazer isso funcionar sem machucar seu parceiro? É quando é hora de definir algumas regras e fazer um acordo.
Um acordo de monogamia é um conjunto de regras e limites que o casal estabelece para garantir o respeito, a confiança e a segurança de ambos. Cada casal pode ter um compromisso diferente, com suas preferências e necessidades. O importante é que o acordo seja feito de forma honesta, clara e consensual, e que seja revisto periodicamente para ver se ainda está atendendo às expectativas.
Relacionamentos abertos são mais comuns nos casamentos de hoje. Ocorre no momento em que cada parceiro deseja um relacionamento primário ou central, com algum tipo de arranjo fluido que inclua sexo com outras pessoas. Eles não querem se esconder ou mentir sobre isso. Alguns não estão interessados em compartilhar detalhes, outros querem participar do ato. É por isso que uma discussão é importante.
Para aqueles que desejam iniciar um relacionamento aberto, a Dra. Tammy Nelson, terapeuta sexual e especialista em relacionamentos do Ashley Madison, sugere as seguintes perguntas que podem ajudar a iniciar essas conversas.
Quais são as nossas fantasias sobre sexo com outras pessoas?
Ao flertarmos com outras pessoas sentimos isso como algo ameaçador ou positivo?
O que aconteceria com nosso relacionamento se tivéssemos sentimentos por outra pessoa?
Teríamos relações sexuais junto com outras pessoas ou separadamente?
Que tipo de relação sexual teríamos com outras pessoas?
Como lidaríamos com o ciúme?
Quanto tempo e atenção daríamos a um relacionamento aberto?
Contaríamos a outras pessoas sobre nosso relacionamento aberto?
Se um relacionamento externo ameaçar nossa conexão, como lidaríamos com isso?
Poderemos amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo?
Quanto mais explícito se for sobre essas expectativas, menor a probabilidade de ser decepcionado ou traído por suposições implícitas.
Para mais informações, confira o livro ‘Open Monogamy’, de Tammy Nelson PhD; Um Guia para Co-Criar Seu Acordo de Relacionamento Ideal e sua palestra TEDx sobre A Nova Monogamia. Ela pode ser encontrada aqui.
Sobre a Ashley Madison
Ashley Madison é líder global em namoro casado com mais de 75 milhões de membros em todo o mundo desde 2002. Disponível em 52 países e 15 idiomas, a missão da empresa de oferecer aos adultos uma plataforma para se conectar discretamente a tornou o principal destino para negócios.
Lari Pedrosa Divulgação – Literare Books International
Lari Pedrosa (*)
A mãe não é amiga da filha. Ela é a mãe!
Essa expressão não anula a possibilidade de “mãe e filha” desfrutarem de um relacionamento afetuoso e próximo, mas considera que é de extrema importância que a mãe se mantenha em seu lugar de orientadora, protetora e cuidadora da formação básica da filha. Tornarem-se amigas intimas reforça o adoecimento da mãe e deforma o crescimento da filha, já que elas são de gerações diferentes e se relacionam saudavelmente com amigas que compartilham a mesma fase da vida.
Em razão de seus momentos distintos, a mãe saudável abre espaço para o caminho da filha como mulher que, também de forma saudável, segue os seus melhores ensinamentos. A filha, em geral, precisa de uma certa distância da mãe para crescer, e a mãe, quando realmente está cuidando da própria vida, acompanha esse crescimento e sente segurança na formação que lhe dá. No entanto, a mãe que se comporta como “amiguinha” da filha, desfaz os limites necessários com ela e “perde” o seu lugar de maior.
Neste caso, quando a filha tem uma mãe que se comporta como ela, ou mesmo, precisa dela, inconscientemente, sente-se perdida e busca outra “mãe” em suas relações. Para que a filha possa amadurecer sem carregar tantas dores, precisa de uma mãe que assuma as responsabilidades da própria idade e não projete sua vida na vida dela.
Quando mãe e filha são capazes de vivenciar os ciclos separadamente, percebo que elas se tornam mais preparadas para se respeitar e, em consequência disso, a filha consegue confiar nas escolhas da mãe, não se envolve em seus problemas e tem mais facilidade para ter relações saudáveis (e respeitosas) com outras mulheres.
A mãe que se alimenta da vida da filha, a torna faminta da própria vida, pois com olhos sempre vigilantes, aprisiona-a em suas necessidades e dificulta que ela cresça como mulher. Por exemplo, a filha de uma mãe carente e deficiente de amor próprio, em grau máximo, talvez tenha dificuldade de se abrir para o autodesenvolvimento, dedicando-se a promover a vida da mãe. Ainda pequena, a filha descobre que pode acalmar o desconforto da mãe sendo atenciosa, carinhosa e adaptável aos seus vazios e ocupa o famoso lugar da “mãe da mãe”, pagando um preço alto quando compreende o que lhe custou.
Outro lugar perigoso de se tornar a “queridinha da mamãe” é quando a filha escolhe seguir a dor dela e passa a se sentir carente o suficiente ao compartilhar os sentimentos maternos na própria vida, um lugar onde mãe e filha se aquecem na mesma solidão. Essa filha acredita que a história difícil da mãe a impede de potencializar as próprias habilidades e, por ser vítima dessa realidade, tem uma forte tendência em sentir-se “amada” apenas se estiver servindo à mãe, tornando-a orgulhosa.
Quando a mãe diz para a filha: “O que eu faria sem você?”, mostra a necessidade de tê-la constantemente em sua vida, proibindo-a secretamente de formar outras relações de afeto. Daí se explica o motivo pelo qual algumas filhas ligadas à dor da mãe encontram-se afetivamente solitárias e não conseguem se realizar na vida a dois. Elas se ferem, gritando seus vazios nas relações abusivas e/ou mendigando por uma libertação, pelo simples fato de carregarem muita raiva de si mesmas.
(*) Lari Pedrosa – Terapeuta Sistêmica, Facilitadora e Escritora. Autora do livro – “Uma Nova Mulher – Curando a Conexão Mãe e Filha” (Literare Books International). Instagram: @larissepedrosa32
Professora, Mestre e Doutoranda em História, Marcia Esteves Agostinho apresenta múltiplas perspectivas sobre a vida a dois, apoiadas na biologia evolutiva, neurociência e psicologia
Divulgação
O vínculo conjugal permanece como um padrão social recorrente ao longo da história, embora a valorização da independência, do individualismo e do sucesso profissional hoje apresentem desafios para que casais assumam esse tipo de compromisso. Em Por que casamos? Sexo e amor na vida a dois, a professora e pesquisadora Marcia Esteves Agostinho, mestre e doutoranda em História pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, apresenta múltiplas perspectivas de diferentes áreas do conhecimento sobre o matrimônio.
Lançamento da editora Almedina Brasil, o livro resgata um debate sempre atual: natureza ou cultura, qual delas é a responsável pelo comportamento humano? A relação a dois é um desses casos que provocam reações especialmente acaloradas e muitos questionamentos. Por que escolhemos tal pessoa? Por que optamos por ficar sozinhos? É possível ser monogâmico? Sexo ou amor? Qual a base para um vínculo duradouro? Por que casamos?
Para a autora, esta última pergunta é raramente articulada, mas permanece em um cantinho da alma, esperando para saltar em momentos de dúvida ou angústia. A obra é fruto da atenção que a historiadora dá aos temas e problemas do casamento, especialmente aos seus ritos, liturgias e tolerâncias mútuas, tudo isso mediante os laços do amor, que vão bem além do contrato social celebrado e documentado em cartórios e sacristias. Afinal, casamos por comodidade ou comprometimento?
“Não há como escapar. O amor requer compromisso. O amor exige responsabilidade. Não importa o que chamemos de casamento. Seja ele religioso ou civil, oficial ou não, “arranjado” ou romântico, hetero ou homoafetivo, qualquer que seja o tipo de vínculo conjugal que se estabeleça, sua permanência pressupõe entrega mútua. Estar vinculado através do amor significa ser especial para o outro e ter o outro como especial para você. Especial ao ponto de fazerem um pacto, ainda que tácito, de respeito recíproco, segundo o qual um se torna a prioridade do outro.”
(Por que casamos? Sexo e amor na vida a dois, p. 12)
O lançamento é dividido em três partes. Na primeira, a pesquisadora apresenta a evolução do vínculo conjugal ao longo da história, e toma como referência os modelos de organização social, da selva à civilização. As relações entre poder e procriação, bem como as funções do amor e do sexo, também são abordadas. A segunda parte, centrada em temas do presente, discute assuntos característicos dos casamentos modernos: união, infidelidade, rompimento e reconciliação. No último segmento, a autora explora as possibilidades de futuro para o matrimônio.
Marcia Agostinho concilia, há 30 anos, a dedicação à família com a carreira acadêmica, atuando como professora, orientadora, pesquisadora e autora. Atualmente, conclui o doutorado em História em Nova Iorque, com tese sobre a História das Emoções. Em Por que casamos? Sexo e amor na vida a dois, ela convida os leitores a visitarem a história, com ferramentas das ciências contemporâneas, tais como a biologia evolutiva, a neurociência e a psicologia.
Seguindo essa linha do tempo, a autora expõe conhecimentos disponíveis na literatura especializada, rearticulados com linguagem fluida e leve. “Quem ler este livro não sairá dele como entrou. A autora desarruma os sentimentos, os seus e os dos leitores, para rearrumá-los de outros modos”, destaca Deonísio da Silva, escritor premiado e indicado ao Nobel de Literatura de 2022, que prefacia a obra.
Ficha técnica
Título:Por que casamos? Sexo e amor na vida a dois Autora: Marcia Esteves Agostinho
Editora: Almedina Brasil
ISBN:9786554271202 Formato: 21x14x1,1cm Páginas: 280 Preço: R$ 90,00
Onde encontrar: Almedina Brasil,Amazon
Sobre a autora
Marcia Esteves Agostinho é casada e mãe de um casal de filhos. Há 30 anos, concilia a dedicação à família com a carreira acadêmica, atuando como professora, orientadora, pesquisadora e autora. É doutora em Engenharia pela COPPE – Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, e mestre e doutoranda em História pela Universidade de Rochester, NY, EUA. Suas áreas de pesquisa são as ciências da complexidade e a história das emoções, cujos resultados ela tem apresentado em livros e artigos publicados internacionalmente.
Dos apelidos de casal mais usados às formas favoritas de demonstrar o afeto, entrevistados de todo o país contaram à Preply como amam e se sentem amados
Quem tem medo do “eu te amo”? Entre os casais brasileiros, aparentemente, quase ninguém. Pelo menos é o que entrevistados de todo o país confidenciaram à Preply, plataforma de idiomas que, recentemente, buscou desvendar a linguagem do amor dentro dos relacionamentos amorosos de Norte a Sul. À especialista, quase 70% dos respondentes foram enfáticos: ou se declaram todos os dias ou dizem que amam seus parceiros e parceiras regularmente, também demonstrando o sentimento de outras maneiras. “Amor”, “vida” e “bebê” são os apelidos mais usados pelos internautas questionados no levantamento.
Para descobrir qual o “idioma emocional” oficial do Brasil, no último mês, 700 pessoas das cinco regiões nacionais compartilharam de que formas comunicam o amor no dia a dia, os termos que fazem parte do vocabulário dos casais e as palavras mais românticas da nossa língua. Além da frequência com que falam “eu te amo”, eles ainda puderam revelar os idiomas que fazem o coração bater mais forte.
Principais conclusões
“Tempo de qualidade” é a linguagem do amor que melhor descreve os brasileiros;
Provando que a timidez não tem vez no país, a maioria dos entrevistados disseram falar “eu te amo” diariamente ou pelo menos com regularidade aos parceiros;
“Amor”, “vida” e “bebê” são os apelidos de casal favoritos de Norte a Sul;
Depois da palavra “amor”, “paixão” é o termo mais romântico em português;
Ranking dos idiomas mais românticos é formado pelo francês, português e italiano.
Quando dizer “eu te amo”? Sempre!
Embora não exista frequência certa para dizer que se ama o próprio parceiro, a maior parte dos entrevistados tenderam a concordar que, em um relacionamento amoroso, o “eu te amo” deve fazer parte da rotina do casal. Não por acaso, quase 70% dos respondentes relataram se declarar todos os dias (35%) ou com regularidade (32%), mesmo entre aqueles que preferem demonstrar o sentimento de outras maneiras.
Os mais reservados, por sua vez, se dividem entre quem prefere falar “eu te amo” em ocasiões especiais (19%), como durante surpresas românticas ou aniversários de namoro, bem como as pessoas que afirmaram quase nunca dizer tais palavras (11%) por terem certa dificuldade.
Tempo de qualidade como base do amor
Nem ganhar presentes, nem receber elogios. Quando o assunto é a linguagem afetiva dos brasileiros, eis a forma como eles disseram se sentir mais amados: nos momentos em que seus parceiros lhes dedicam tempo de qualidade (32%), estando presentes de corpo e alma durante as ocasiões a dois. Sabe aquele jantar sem distrações, passeio ao ar livre ou noite de jogos em que não há espaço para as preocupações do dia a dia? É exatamente isso o que indicaram esperar nossos entrevistados, fãs de uma companhia bem desfrutada.
Na comparação com as demais linguagens do amor descritas pelo terapeuta Gary Chapman, que identificou as cinco expressões amorosas mais comuns entre as pessoas, ainda apareceram aqueles que se veem valorizados diante de palavras de afirmação (elogios, encorajamentos verbais) (25%), afetos via proximidade física (20%) e atos de serviço (13%) — ou seja, ações práticas como uma ajuda na rotina doméstica ou em tarefas pessoais.
E quanto à demonstração afetiva por meio dos presentes? Aparentemente, essa não é uma maneira de expressar o amor tão chamativa para os brasileiros. Prova disso é o fato de que, no levantamento, menos de 10% dos respondentes afirmaram se sentir amados quando presenteados por alguém, valorizando muito mais o esforço de seus parceiros para além do material.
“Mozão”, “vida” e “bebê” são os apelidos de casal favoritos no Brasil
Se existe algo que resume bem o carinho dentro de uma relação amorosa em qualquer lugar do mundo são os apelidos românticos, capazes até mesmo de reaproximar os “pombinhos” depois de uma briga daquelas. Do engraçado ao mais fofo, opções não faltam dentro do nosso português, que conta com expressões inusitadas e quase intraduzíveis como “meu pitico” ou “minha tchutchuca”.
Em meio a tantos termos carinhosos, descobrimos que os brasileiros possuem os seus favoritos. Esse é o caso da própria palavra “amor”, utilizada como vocativo (“oi, meu amor!” ou “te amo, amor”) por parte de 85% dos respondentes. Também acompanham a expressão mais usada pelos casais todos os seus derivados: “mozão”, “mozin”, “mô” e “momô”, por exemplo.
Transmitindo a sensação de que tais parceiros são de fato essenciais, o segundo lugar do pódio de apelidos fofos preferidos é ocupado pela palavra “vida” (20%), que ainda compartilha o topo da lista de termos mais usados com “bebê” (16%), “meu bem” (15%) e “querido” ou “querida” (15%) — as duas últimas também utilizadas como apelidos para amigos ou demais pessoas próximas.
“É uma tendência profundamente humana e inata adaptar criativamente a linguagem de acordo com nossas necessidades e é assim que os apelidos se desenvolvem. Oferecer apelidos carinhosos cativantes um ao outro é um momento breve, mas significativo, que promove e solidifica os relacionamentos, pois aumenta o sentimento de pertencimento”, comenta Sylvia Johnson, líder de Metodologia da Preply.
Estas são as palavras mais românticas da língua portuguesa
Para além dos apelidos de casal, pedimos que os brasileiros indicassem quais seriam, em suas opiniões, as palavras mais românticas de toda a língua portuguesa. Assim como a palavra “amor”, escolhida por mais de 80% das pessoas, foram elencadas “paixão” (42,5%), “carinho” (41%), “coração” (39%), “respeito” (34%) e “romance” (33%).
Houve ainda quem tenha relacionado o adjetivo a escolhas menos evidentes, tais quais “doçura” (16%), “chamego” (21%) e, ainda, uma palavrinha muito conhecida particularmente na região Nordeste do país: “xodó” (14%), empregada para se referir a alguém pra lá de especial.
Francês, a língua do amor
Com mais de 7 mil línguas faladas ao redor do planeta, é de se imaginar que a batalha pelo título de “idioma mais romântico do mundo” seja acirrada, certo? Errado. Isso porque, conforme mostram nossos resultados, seis em cada dez brasileiros entrevistados elegeram o francês (60%) como a opção queridinha no quesito romance, à frente inclusive do próprio português. De toda maneira, a língua falada no Brasil não ficou para trás, encabeçando o segundo lugar da lista (56%).
Complementam o TOP 5 idiomas mais românticos o italiano (40%), espanhol (35,5%) e inglês (23%), com destaques para os mais falados no continente asiático.
“Como raramente desassociamos nossas impressões sobre um idioma de certos estereótipos e imaginários populares, é possível dizer que muito da ‘aura romântica’ da língua francesa decorre da própria visão que temos da França, com costumes e locais considerados românticos não apenas no Brasil”, conclui a líder de Metodologia da plataforma.
Metodologia
De 6 a 13 de junho de 2023, foram entrevistados 700 brasileiros de todas as regiões do país no intuito de compreender o que podemos chamar de “linguagens do amor”. Para tal, os respondentes responderam a cinco diferentes questões, todas elas envolvendo a relação entre comunicação, idiomas e relacionamentos amorosos. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.
Sobre a Preply
A Preply é uma plataforma online de aprendizagem que conecta milhões de professores nativos a alunos de todo o mundo. A empresa fundada em Kiev, na Ucrânia, e que conta com escritórios em Barcelona, Espanha, já alcançou mais de 140 mil professores que ensinam 50 idiomas em 203 países ao redor do planeta. A solução proporciona uma relevante e eficiente experiência de aprendizado a preços justos. Mensalmente, a Preply realiza pesquisas nas áreas de educação, mercado, estilo de vida e outros temas relevantes para o mundo globalizado.
As relações tóxicas têm potencial de acontecer em qualquer cenário, ultrapassando os limites das relações conjugais. Prova disso foi a revelação recente da Xuxa sobre seu relacionamento com sua ex-empresária Marlene Mattos. A ex-rainha dos baixinhos contou em uma entrevista que Marlene dizia o que ela podia ou não fazer, com quem devia ou não se relacionar. A psicóloga Ana Streit explica que relações tóxicas podem ser de todos os tipos: parentais (pais e filhos); conjugais ou amorosas; fraternais (amizades); profissionais; e mesmo relações secundárias, como prestação de serviço, por exemplo. “Não precisa ter uma relação de poder envolvida, pode ser uma relação entre pares, pessoas que teoricamente têm o mesmo lugar em uma hierarquia. O que acontece com frequência em relações tóxicas e que uma das pessoas emocionalmente acaba se colocando como inferior, enquanto a outra se coloca como mais “poderosa” ou mais dona de direitos”, descreve Ana.
Segundo a psicóloga, essas relações impedem que uma das partes possa estabelecer vínculos saudáveis, além de afetar o desempenho em outras áreas da vida, como trabalho, vida amorosa, familiar, entre outras. “As relações saudáveis se baseiam em reciprocidade e em respeito. Por mais inegociáveis que estes dois aspectos sejam, eles não existem de forma suficiente na relações tóxica. Avalie sempre como você se sente quando está com aquela pessoa, quando se conecta e pensa naquela relação. Se sentir que precisa se exigir demais, pisar em ovos ou cuidar de cada mínima ação, já ligue um sinal de alerta. As relações tóxicas podem prejudicar desde a saúde mental e até mesmo a saúde física”, orienta.
Sair de uma relação abusiva não é tarefa simples, muitas vezes leva tempo. As pessoas que vivem esse tipo de relação devem procurar uma rede de apoio: pais, parentes, amigos. Por vezes, dependendo da gravidade do caso, a ajuda de um profissional. “Não é fácil perceber, mas é possível aprender a identificar e construir dentro de si recursos de autopreservação. É uma pena que muitas pessoas precisem aprender isso já adultas, quando mereciam já ter essas lições de limites e autocuidado desde pequenas” lamenta Ana Streit.
Instagram @pedrobial
SobreAnaStreit:
Ana Streit é psicóloga clínica, Mestre em Psicologia e Saúde pela Universidade Federalde Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), e Especialista em Terapia CognitivoComportamental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).Além disso, a profissional é professora, supervisora e terapeuta do esquema, já emprocesso de Certificação Internacional em Terapia do Esquema pela InternationalSchema Therapy Society (ISST). A profissional gaúcha escreve e fala sobre essência econexõessaudáveis noInstagram (@anacstreit)e noYoutube(AnaStreit).
Se seu relacionamento está em crise, seja por brigas tolas ou por sentir que seu parceiro ou parceira está se distanciando de você, o Afastamento de Rivais no amor pode salvar a sua vida amorosa!
Desentendimentos e brigas desnecessárias podem ter influências das energias negativas dentro de qualquer relacionamento. Por isso, nesse caso, é muito importante buscar apoio espiritual.
Felizmente, é possível melhorar o relacionamento com auxílio do Afastamento de Rivais no amor, mas se você ainda não sabe como funciona, continue a leitura para saber!
O que fazer para tirar a rival do caminho?
No geral, existem uma diversidade de simpatias que podem ser feitas para tirar a rival do caminho. Porém, o mais recomendado e seguro é passar por uma Consulta Espiritual com um profissional de confiança.
Sendo assim, você pode recorrer à Casa das Magias, local de apoio espiritual que conta com profissionais de confiança e que está há mais de 30 anos no mercado.
O Afastamento de Rivais no amor funciona?
O Afastamento de Rivais é o Trabalho mais recomendado para quem pretende afastar uma possível influência que esteja interferindo em seu relacionamento. Esse Trabalho funciona, no entanto, é fundamental fazer alguns ajustes como se afastar da pessoa que deseja o mal para o seu relacionamento e emanar boas energias e mais confiança.
Para que serve?
O Afastamento de Rivais serve para quem está tendo problemas no relacionamento em decorrência de influências externas, como: brigas recorrentes, distanciamento, traição e outros.
Deste modo, será possível afastar pessoas que invejam seu relacionamento, cobiçam seu parceiro ou até uma amante. Quando sentir que seu relacionamento está correndo risco por conta de uma terceira pessoa, é hora de procurar ajuda espiritual.
Quanto tempo dura?
O trabalho pode durar para sempre desde que colabore para que isso seja possível. No caso do rival já afastado, não terá mais interesse em se aproximar do seu cônjuge novamente.
Porém, é preciso lembrar que existem mais pessoas ao redor ou que podem surgir com más intenções. Por isso, é importante não falar sobre seus planos com o cônjuge para outras pessoas, principalmente, se esses planos são financeiros.
Como fazer o afastamento de rivais no amor funcionar?
O primeiro passo para o Trabalho funcionar é procurar por Espiritualistas capacitados para que ele possa sanar todas as suas dúvidas e afastar de uma vez o motivo dos seus problemas.
Uma vida feliz a dois pode ser prejudicada quando existe um terceiro elemento com a principal intenção de acabar com essa felicidade. Por isso, também é preciso ter cautela sobre as coisas que conta para as pessoas e quem você acolhe e escolhe para permanecer em sua vida.
O que acontece no trabalho de afastamento?
O Afastamento de Rivais é muito poderoso e tem como principal finalidade acabar com desavenças, traições, fazer com que seu cônjuge termine com a amante e proporcionar equilíbrio para seu relacionamento.
Quero amarrar um amor, como fazer isso?
Provavelmente você pense “quero amarrar um amor”, mas não faz ideia de como fazer isso ou se é possível. A Amarração Amorosa é a melhor saída para casos de relacionamentos acabados ou quase perdidos.
Por sorte, a Casa das Magias também pode te ajudar nesse sentido, pois os profissionais são altamente capacitados no assunto e podem te ajudar a recuperar seu relacionamento.
Por fim, você já sabe que apoio espiritual é muito importante se você sente que alguém está agindo para afastar seu cônjuge de você. Além disso, se você tem refletido muito pensando nas seguintes questões: quero meu amor de volta, quero amarrar um amor e outros, a Amarração Amorosa é a resposta certa para esse problema.
Os usuários do Ashley Madison citaram a insatisfação sexual como a principal motivação para se ter um affair, indicando que a infidelidade nem sempre é resultado de problemas mais profundos no relacionamento
Um estudo recente sobre a psicologia da infidelidade revelou resultados surpreendentes sobre as motivações e experiências de indivíduos envolvidos em casos extraconjugais. A pesquisa, realizada em colaboração entre a Universidade Johns Hopkins, a Universidade Western Ontario e o Ashley Madison, principal site de namoro no mundo para casados¹, foi publicada na revista Archives of Sexual Behavior e desafia noções amplamente aceitas sobre infidelidade, destacando a satisfação expressa pelos participantes.
De acordo com os dados obtidos, ter um casamento sólido não torna os adúlteros mais propensos a se arrepender de seus affairs. A maioria dos participantes relatou que seus casos extraconjugais eram altamente satisfatórios tanto sexualmente quanto emocionalmente, e não se arrependeram de tê-los.
“Na mídia popular, programas de televisão, filmes e livros, as pessoas que têm um relacionamento extraconjugal carregam essa intensa culpa moral, e não vemos isso nessa amostra de participantes”, disse o autor principal Dylan Selterman, professor associado de ensino no Departamento de Ciências Psicológicas e Cerebrais da Universidade Johns Hopkins, que estuda relacionamentos e atração. “As avaliações de satisfação com os casos foram altas – satisfação sexual e emocional. E os sentimentos de arrependimento foram baixos. Esses resultados pintam um quadro mais complicado da infidelidade em comparação ao que pensávamos que sabíamos”.
O estudo foi conduzido com o objetivo de compreender melhor as experiências psicológicas daqueles que buscam e se envolvem em casos extraconjugais. Os pesquisadores entrevistaram quase 2.000 usuários ativos do Ashley Madison, tanto antes quanto depois de se envolverem em casos extraconjugais.
Baixa atividade sexual com os parceiros é o maior motivo para casos
Os participantes foram questionados sobre o estado de seus casamentos, os motivos pelos quais desejavam ter um caso e seu bem-estar geral. Os resultados revelaram que:
Os usuários, em sua maioria homens de meia-idade, relataram altos níveis de amor por seus parceiros, mas baixos níveis de satisfação sexual;
Embora tenham expressado sentimentos de amor por seus cônjuges, cerca de metade dos participantes afirmaram que não tinham atividade sexual com seus parceiros;
A insatisfação sexual foi citada como a principal motivação para ter um caso extraconjugal, seguida por outros motivos, como o desejo de independência e variedade de parceiros sexuais;
Problemas fundamentais no relacionamento, como falta de amor ou raiva em relação ao cônjuge, foram citados como motivos menos frequentes para a infidelidade.
As respostas sugerem que a infidelidade não é necessariamente o resultado de um problema mais profundo no relacionamento. Os participantes buscaram casos extraconjugais porque desejavam novas e excitantes experiências sexuais ou, às vezes, porque não sentiam um forte compromisso com seus parceiros, em vez de buscar satisfação emocional.
“O ponto principal para mim é que manter a monogamia ou exclusividade sexual, especialmente ao longo da vida das pessoas, é realmente muito difícil, e acho que as pessoas dão a monogamia como garantida quando estão comprometidas com alguém em um casamento”, disse Selterman. “As pessoas simplesmente assumem que seus parceiros vão ficar totalmente satisfeitos fazendo sexo com uma pessoa pelos próximos 50 anos de suas vidas, mas muitas pessoas falham nisso. Isso não significa que todos os relacionamentos estejam condenados, significa que a traição pode ser uma parte comum dos relacionamentos das pessoas”, completa.
¹ Baseado no número de assinaturas da Ashley Madison desde 2002
Sobre Ashley Madison
Ashley Madison é líder global em namoro casado com mais de 80 milhões de membros em todo o mundo desde 2002. Disponível em 52 países e 15 idiomas, a missão da empresa de oferecer aos adultos uma plataforma para se conectar discretamente a tornou o principal destino para affairs.
A jovem Noor Alfallah, de 29 anos está grávida de oito meses do quarto filho do ator Al Pacino. Especialista explica a preferência atual de jovens por homens mais maduros
Al Pacino e sua namorada, Noor Alfallah estão aguardando o primeiro filho do casal. A relação do caso foi divulgada em meados de abril de 2022 mas não se sabe ao certo quando começou. O que mais chama atenção do público é a diferença de idade de 54 anos entre os dois. Caio Bittencourt, especialista em relacionamento do siteMeuPatrocínio, explica o aumento da procura de homens mais maduros pelas mulheres.
“Diferente dos jovens, os homens maduros possuem mais experiência de vida, paciência e sabem como cuidar de uma mulher. Não estão com tempo para joguinhos, querem entrar e estar em um relacionamento por completo. É por esse motivo que as mulheres mais jovens procuram por homens com uma boa diferença de idade. Elas querem se sentir amadas por caras que abram a porta do carro, paguem a conta no jantar e não que só curtem foto no Instagram e esperam a mulher tomar atitude. Elas querem ser cuidadas.“ afirma Caio.
Noor também se relacionou com Mick Jagger anteriormente, de 79 anos, além do investidor bilionário Nicolas Berggruen, de 61 anos, mostrando suas preferências ao longo dos anos por homens mais maduros e bem sucedidos.
“Cada vez mais mulheres fazem como Noor, algumas delas se intitulam Sugar Baby e eles, o famoso Sugar Daddy. Mulheres jovens e ambiciosas que amam se cuidar, procuram homens mais maduros porque já estão cansadas de se envolverem com homens da mesma idade e de conviver com instabilidades financeiras e emocionais oriundas dessa imaturidade, o que geralmente resulta em um relacionamento disfuncional.” Finaliza Caio Bittencourt.
Al Pacino e Noor estão juntos há quase dois anos, completando a família com um bebê a caminho e muito felizes, independente de todo o preconceito que envolve sua diferença de idade .
Psicanalista aponta sinais que indicam que uma mulher pode estar vivendo um relacionamento abusivo neste Dia dos Namorados
Nunca se ouviu falar tanto em ciúmes e relacionamento abusivo quanto hoje, principalmente com as redes sociais disponíveis para todos. O relacionamento deixa de ser algo “privado’’ quando é exposto e traz riscos, sejam estes físicos ou psicológicos. É importante que cada vez mais pessoas saibam identificar os sinais, para poderem sair de uma relação que não lhe faz bem.
Ciúmes é considerado uma emoção natural dentro de uma relação, e por muitos é considerado saudável e até necessário para ser um casal sucedido. Quantas vezes você já ouviu que um pouquinho de ciúme é bom?
Segundo a psicanalista Regina Braghittoni, o real problema é quando ele se torna excessivo e controlador. “Existem comportamentos padrões que habitam muitos casos de relacionamento abusivo. Pode começar com o isolamento e você para de falar com amigos e família, pode ser a proibição ou manipulação, de certos tipos de roupa, por exemplo. O ciúme tira a liberdade, já que o parceiro ciumento vai querer sempre estar atento a suas conversas ou suas redes sociais”, diz a especialista.
O excesso dessa emoção definitivamente atrapalha os casais, e muitas vezes uma das partes sai mais prejudicada, já que passa a existir um desequilíbrio. “O ciúme normal é um sentimento natural em que você expressa emoções relacionadas ao medo de perder a pessoa amada. Mas pode levar a um relacionamento abusivo, já que o parceiro ciumento tende a ignorar que seu comportamento causa desconforto na vida de seus parceiros”, diz Regina.
Críticas à aparência, piadas e brincadeiras que magoam, ameaças, chantagens e manipulação são apenas alguns dos sintomas. Atitudes como as citadas, se caracterizam como ofensa e abuso verbal e estão previstas na Lei Maria da Penha como formas de violência psicológica. Ou seja, não é apenas em casos de agressão física que cabe denúncia.
No Dia de São Valentin ou Namorados, que será dia 12 de junho em 2023, reflita sobre os relacionamentos a sua volta e os que vê na internet. Com as redes sociais, o assunto tem ganhado mais notoriedade. Cada vez mais mulheres têm coragem de expor o que acontece com elas e inspiram outras a terem força e buscarem ajuda.
Serviço: Regina Braghittoni
Psicopedagoga e Psicanalista de adolescentes e adultos
Algumas conseguem se recuperar e “virar a página” de forma rápida, no entanto, outras precisam de um tempo maior para superar a situação e estabelecer o seu emocional
Término de relacionamento é um processo que diversas pessoas já vivenciaram ou ainda podem vivenciar ao longo da vida. Algumas conseguem se recuperar e “virar a página” de forma rápida, no entanto, outras precisam de um tempo maior para superar a situação e estabelecer o seu emocional. O cenário se torna ainda mais complicado quando gera desgastes emocionais, quando a pessoa ainda gosta da outra, ou até mesmo quando ela tem dificuldades em prosseguir com a sua vida porque ainda tem esperanças de retomar a relação que tinha. Nesses casos, é fundamental que algumas medidas sejam tomadas para minimizar o sofrimento bem como os impactos negativos no cotidiano desses indivíduos.
De acordo com a psicóloga e professora do curso de Psicologia da UNINASSAU Recife, campus Boa Viagem, Renata Ramos, o final de uma relação, seja namoro ou casamento, muitas vezes implica em uma dor que é análoga ao luto pois uma determinada pessoa deixa de fazer parte da vida e da rotina da outra, muitas vezes o contato é totalmente quebrado, e o sofrimento acaba se materializando na perda. “Quando estamos vivenciando um relacionamento amoroso, criamos laços, expectativas, fazemos planos, e temos sentimento pelo outro, no entanto, quando se há uma quebra, essa pessoa na qual tínhamos um vínculo deixa de fazer parte da nossa realidade, ela desaparece, então vem a forte sensação da perda, de um luto mesmo”, explica.
Investir mais em si mesmo, praticar o autocuidado, viajar, ter algum hobby – que pode ser a leitura, a prática de algum esporte ou atividade física – ter a companhia dos amigos, da família ou até optar por investir mais na carreira profissional são algumas das estratégias que podem ajudar a superar essa fase. “É fundamental que a pessoa comece a pensar nela mesma como sujeito, individualmente falando, e não mais levando em conta o casal, ou aquela outra pessoa com a qual ela estava se relacionando, ou a partir do outro que foi embora. É preciso pensar no presente, focar em si mesmo e investir em atividades que fazem sentido para ela, que ela goste de fazer e que a deixe bem e confortável consigo mesma. Ter uma rede de apoio também é imprescindível para que ela se sinta acolhida, compreendida, e tenha um suporte para enfrentar essa perda que é só dela”, orienta.
Cada um reage e enfrenta a situação de forma diferente, tem o seu próprio tempo para processar e superar as adversidades que está vivenciando, mas algumas questões comportamentais podem indicar a necessidade do apoio de um profissional especializado. “Se há uma dificuldade maior em seguir em frente, se há uma tristeza intensa, se a pessoa fica tentando retomar o contato na esperança de ter aquela relação restabelecida, se não consegue parar de acompanhar o ex-companheiro ou companheira nas redes sociais, se há dificuldades para dormir ou desempenhar atividades do cotidiano, se recusam a sair ou a manter as suas demais relações interpessoais, é necessário buscar o apoio de um psicólogo, buscar a psicoterapia, para que esse cenário possa ser revertido, para que não sejam acometidas por um quadro de ansiedade, depressão ou até mesmo traumas que no futuro podem impedir esse indivíduo de se relacionar novamente”, finaliza Renata Ramos.
Relacionamento aberto causa maiores problemas psicológicos Reprodução Internet
Pesquisas recentes indicam que pessoas em relacionamentos abertos enfrentam maiores problemas psicológicos do que as pessoas em relacionamentos monogâmicos
As relações abertas estão se tornando cada vez mais populares, pois as pessoas buscam explorar sua liberdade e sexualidade fora dos limites das relações monogâmicas tradicionais. Mas será que esta liberdade vale os custos psicológicos? Até aonde é considerado liberdade?
O relacionamento aberto pode oferecer ao casal mais liberdade para explorar diferentes parceiros e formas de intimidade fora de seu relacionamento. O que pode ser benéfico para aqueles que querem experimentar com seu próprio gênero ou curtir algo a mais com alguém sem necessariamente se comprometer com essa pessoa.
Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do site MeuPatrocíniodiz que não são todos os tipos de pessoas que conseguem levar essa relação de maneira saudável para si, e ela pode até, em alguns casos, afetar relações futuras. “Se o casal não estiver totalmente em acordo, sem a honestidade e transparência como base, o relacionamento aberto têm consequência: questões psicológicas maiores do que aquelas enfrentadas por indivíduos em relações monogâmicas. A insegurança, o medo e a ansiedade criada por essa relação pode afetar drasticamente esse indivíduo fazendo com que ele tenha mais problemas em se relacionar no futuro.” Afirma Caio.
Um estudo recente publicado na revista Psychological Science identificou que casais em relacionamentos abertos relataram níveis mais altos de insegurança do que casais em relacionamentos monogâmicos, sugerindo que a não-monogamia pode não ser tão segura emocionalmente quanto alguns acreditam.
Relacionamento aberto causa maiores problemas psicológicos Reprodução Internet
O especialista acredita que a procura por homens bem-sucedidos e maduros tem aumentado devido a instabilidade que os relacionamentos jovens tem passado. “Essa liberdade que o casal acredita estar atingindo pode ser falsa e passageira. Eles tendem a serem prisioneiros da insegurança e da constante dúvida se são o bastante um para o outro. A falta da estabilidade nesses relacionamentos faz com que hoje jovens procurem parceiros mais maduros e experientes para se relacionar, como em um relacionamento sugar .” Finaliza Caio Bittencourt.
Outros estudos sugeriram que as pessoas em relacionamentos abertos podem se sentir menos satisfeitas com seu parceiro original devido a sentimentos de ciúmes ou medo associados a compartilhar a atenção e o afeto de outra pessoa. Isto pode levar a sentimentos de ansiedade ou depressão que podem complicar ainda mais quaisquer questões existentes dentro do próprio relacionamento.
Como se não bastasse a insegurança, a sociedade tende a ver a não-monogamia como um comportamento “anormal”. As pessoas que se envolvem em relacionamentos costumam enfrentar julgamento ou críticas de amigos e familiares que não entendem porque escolheram este estilo de vida e isso pode criar fatores de estresse adicionais que podem complicar ainda mais o psicológico.
Muitos casais sentem a necessidade de mostrar seu relacionamento nas redes sociais, mas estudos mostram que isso pode levar à infelicidade, ansiedade, estresse e até mesmo ao fim da relação
Faz tempo que as redes sociais têm se tornado uma parte muito importante na vida das pessoas. Seja para manter contato com amigos, familiares, para compartilhar momentos especiais ou apenas para mostrar o que estamos fazendo. Mas quando o assunto é expor o relacionamento nas redes sociais, está se tornando cada vez mais comum ver casais evitando de compartilhar sobre suas relações amorosas.
De acordo com um estudo realizado pelo Personality and Social Psychology Bulletin, casais que não expõem a vida a dois na internet são mais felizes. E em contra partida, os casais que gostam de publicar de forma exagerada detalhes e fotos da relação constantemente, são apontados como inseguros e ansiosos, gerando problemas no relacionamento.
Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do MeuPatrocínio acredita que “As redes sociais acabam colocando muita pressão nos relacionamentos. Quando você posta sobre a sua relação, você está expondo não só os seus sentimentos mas a sua vida pessoal para o mundo todo. Além da pressão de manter a imagem do relacionamento feliz, se criam expectativas irreais fazendo com que se espere a perfeição no seu parceiro ou parceira, o que é algo absurdo e impossível.”
O estudo indicou que pessoas mais ansiosas tendem a postar mais e normalmente dão muito valor a opinião alheia, se estressando e colocando a relação em dúvida mais facilmente. Já os casais satisfeitos e felizes são muito ocupados um com o outro e dão preferência a viverem os momentos reais. As redes sociais são ótimas para comparar a sua vida com a vida dos outros, mas isso pode ser muito destrutivo quando se trata de comparar seu relacionamento com os relacionamentos de outras pessoas, porque a realidade pode ser muito diferente.
Young loving couple having fun while taking selfie with smart phone in the bedroom.
“Outra razão pela qual casais que não postam muito nas redes sociais serem mais felizes, é a privacidade. Quando você mantém o seu relacionamento offline, você tem espaço, liberdade para desenvolver e criar uma conexão íntima. Ao invés de se preocupar com a opinião alheia sobre o relacionamento, ou mostrar para os outros só a parte boa das coisas, você pode focar mais em como você e seu parceiro se sentem um com o outro, e fazer o que realmente os fazem felizes”, finaliza Caio Bittencourt.
Além disso sempre existem os maus olhos, ou seja, os invejosos que sempre farão questão de questionar o seu amor ou criar teorias e fofocas do seu relacionamento que não são verdade. Consequentemente, essa energia negativa de pessoas infelizes e insatisfeitas podem sim te atingir, caso você se importe com a opinião do outro.
Isso não significa que não possamos compartilhar momentos especiais e o amor em nossas redes sociais, mas é importante lembrar que a felicidade de um relacionamento não deve depender da validação dos outros, quem tem que estar feliz e ter o sentimento validado é o casal.
Pesquisas recentes indicam que pessoas em relacionamentos abertos enfrentam maiores problemas psicológicos do que as pessoas em relacionamentos monogâmicos
As relações abertas estão se tornando cada vez mais populares, pois as pessoas buscam explorar sua liberdade e sexualidade fora dos limites das relações monogâmicas tradicionais. Mas será que esta liberdade vale os custos psicológicos? Até aonde é considerado liberdade?
O relacionamento aberto pode oferecer ao casal mais liberdade para explorar diferentes parceiros e formas de intimidade fora de seu relacionamento. O que pode ser benéfico para aqueles que querem experimentar com seu próprio gênero ou curtir algo a mais com alguém sem necessariamente se comprometer com essa pessoa.
Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do site MeuPatrocínio diz que não são todos os tipos de pessoas que conseguem levar essa relação de maneira saudável para si, e ela pode até, em alguns casos, afetar relações futuras. “Se o casal não estiver totalmente em acordo, sem a honestidade e transparência como base, o relacionamento aberto têm consequência: questões psicológicas maiores do que aquelas enfrentadas por indivíduos em relações monogâmicas. A insegurança, o medo e a ansiedade criada por essa relação pode afetar drasticamente esse indivíduo fazendo com que ele tenha mais problemas em se relacionar no futuro.” Afirma Caio.
Um estudo recente publicado na revista Psychological Science identificou que casais em relacionamentos abertos relataram níveis mais altos de insegurança do que casais em relacionamentos monogâmicos, sugerindo que a não-monogamia pode não ser tão segura emocionalmente quanto alguns acreditam.
O especialista acredita que a procura por homens bem-sucedidos e maduros tem aumentado devido a instabilidade que os relacionamentos jovens tem passado. “Essa liberdade que o casal acredita estar atingindo pode ser falsa e passageira. Eles tendem a serem prisioneiros da insegurança e da constante dúvida se são o bastante um para o outro. A falta da estabilidade nesses relacionamentos faz com que hoje jovens procurem parceiros mais maduros e experientes para se relacionar, como em um relacionamento sugar .” Finaliza Caio Bittencourt.
Outros estudos sugeriram que as pessoas em relacionamentos abertos podem se sentir menos satisfeitas com seu parceiro original devido a sentimentos de ciúmes ou medo associados a compartilhar a atenção e o afeto de outra pessoa. Isto pode levar a sentimentos de ansiedade ou depressão que podem complicar ainda mais quaisquer questões existentes dentro do próprio relacionamento.
Como se não bastasse a insegurança, a sociedade tende a ver a não-monogamia como um comportamento “anormal”. As pessoas que se envolvem em relacionamentos costumam enfrentar julgamento ou críticas de amigos e familiares que não entendem porque escolheram este estilo de vida e isso pode criar fatores de estresse adicionais que podem complicar ainda mais o psicológico.
Marketing de relacionamento é uma estratégia que tem o propósito de fidelizar os clientes de uma marca. Para aproximar os consumidores da empresa, traz uma série de benefícios que aumentam a satisfação e o sucesso das pessoas que compram.[Ler mais…]
Paola Giacomoni da Sexy to Sex explica a importância de se valorizar e entender que o autoprazer é responsabilidade individual e não de terceiros em um fim de relacionamento
O fim de um relacionamento é difícil. Afinal, são muitas histórias, momentos e sentimentos que foram compartilhados com aquela pessoa e depois desse tempo pode ser difícil ter relações novamente. Entretanto, o término não pode roubar algo essencial: a sua autoestima e o seu cuidado consigo mesma.
É importante, estando ainda em um relacionamento ou não, não colocar o seu prazer nas mãos de seu parceiro, pois no fim do dia o seu corpo pertence a você somente. “Por não se conhecer a mulher as vezes não sabe se dar prazer e delega o prazer ao parceiro e muitas vezes se frustra”, explica a consultora em bem-estar íntimo e sexual, Paola Giacomoni que é idealizadora da Sexy to Sex.
Se cuidar e priorizar aquilo que seu corpo precisa e sente, é também uma maneira de recuperar-se emocionalmente. Ao buscar ferramentas para se conhecer ainda mais, como por exemplo as consultorias e produtos que Paola oferece, você toma de volta a sua sensualidade. “A pessoa mais importante na sua vida é você mesma e sempre há formas de resgatarmos aquilo que temos de melhor, priorizando nossa vida, nossa saúde, nossa beleza e a nossa autoestima”, diz a especialista.
A sexualidade é algo presente em nossas vidas, portanto, não ache que o seu valor como mulher e o seu prazer foram embora junto com o relacionamento. Você continua tendo consigo a melhor companhia: você mesma.
A Psicóloga Juliane Verdi Haddad alerta para o tipo de relacionamento controverso que o protagonista da trama global tem com seus filhos
Juliane Verdi Haddad – @julianeverdihaddadpsi
Como diz o ditado popular “a arte imita a vida”, ou vice-versa. É comum, muitas vezes, nos identificarmos com cenas que acontecem nas produções televisivas e que sempre refletem a realidade que está fora das telas. Tem sido cada vez mais natural que a teledramaturgia aborde temas importantes para a sociedade e nos chame para reflexões mais profundas.
Uma das mais recentes produções da Globo, sucesso entre o público, o remake de Pantanal é uma prova disso ao levantar questões essenciais, até mesmo nas relações familiares. Além de chamar a atenção dos telespectadores com o enredo, alguns dos personagens despertam “amor” e “ódio” em quem segue a história escrita por Benedito Ruy Barbosa e agora adaptada por Bruno Luperi.
E já que agosto é o mês dos Pais, não podemos deixar de lembrar José Leôncio, interpretado pelo ator Marcos Palmeira. Um dos protagonistas da trama, o pecuarista se vê, de repente, pai de três filhos, quando pensava ter apenas Joventino (Jesuíta Barbosa), a quem não acompanhou o crescimento desde sua separação conturbada de Madeleine (Bruna Linzmeyer/Karine Telles). No decorrer do folhetim, Zé confirma ser pai de Tadeu (José Loreto) e ainda descobre um filho perdido, José Lucas (Irandhir Santos), fruto da relação com uma prostituta, quando tinha apenas 15 anos.
Realizado e feliz por ter os três herdeiros por perto, Zé Leôncio tenta acertar, mas acaba tento uma relação conflituosa com os herdeiros. Será que o comportamento do personagem é um modelo a ser seguido? Ou, mesmo não tendo a intenção e sem perceber, o tipo de relacionamento com os três não é dos mais saudáveis?
Usando como exemplo a história da novela, a psicóloga Juliane Verdi Haddad, de São Paulo, alerta para os erros comuns que podem ser cometidos na paternidade e dá dicas para uma relação mais saudável entre pais e filhos.
Doe-se de acordo com cada necessidade
Quem acompanha a trama do horário nobre da Globo já reparou o incômodo de Tadeu, (herdeiro mais novo de José Leôncio), comparando o tipo de tratamento que o pai dá para ele e para os outros irmãos. O comportamento faz com que ele se sinta preterido e fica cada vez mais chateado e enciumado.
A psicóloga explica que fora da ficção isso é mais comum do que pensamos, mesmo que não seja a intenção dos pais fazer diferença entre os filhos. A dica é tentar doar-se, mas sempre respeitando a personalidade e a necessidade de cada um deles.
“O tratamento diferente pode existir por necessidades diversas de cada um dos filhos, e isso, muitas vezes, pode ser percebido pelos outros como preferência. Inclusive, é comum que aqueles que dão maiores preocupações, ocupem mais o pensamento dos pais, sendo absolutamente normal. Com cada filho a relação é única e depende da troca entre eles. Filhos mais carinhosos podem, por consequência, ter mais afeto do pai até pelo fato de darem uma abertura maior. Mas o que não podemos esquecer é que toda relação é via de mão dupla e as duas partes, tanto os pais quanto os filhos, devem se doar”, analisa Juliane.
Nunca faça comparações entre os filhos!
Volta e meia, ao longo dos capítulos, nos deparamos com José Leôncio fazendo comparações entre Jove, Tadeu e Zé Lucas, reforçando, inclusive, que Joventino é mais inteligente do que os demais, que não passam de peões. Ele ainda enxerga no herdeiro mais talento para os negócios do que os outros e o prepara para substituí-lo no comando das fazendas.
“Este tipo de atitude acontece sem que os pais percebam, mas é preciso lembrar: um é diferente do outro! Quando os pais usam a comparação, o filho que ouve tem a tendência de se sentir inferior ou não admirado. Se isso acontece com frequência, pode afetar a autoestima e o faz sentir que não é amado pelo pai. Além de refletir, também, na relação entre os irmãos, que podem virar rivais”, alerta a psicóloga.
Não incentive a disputa entre irmãos
Um dos comportamentos, talvez o mais controverso, de José Leôncio com os filhos é a proposta da disputa pela sela de prata. O patriarca da família sugeriu aos três herdeiros que disputem entre eles a sela que pertenceu ao avô Joventino (vivido por Irandhir Santos na primeira fase da novela). O personagem deu ainda a entender que o vencedor, além de ficar com o prêmio em questão, demonstrará ser um “verdadeiro Leôncio” e merecedor de dar continuidade ao seu legado, como se os outros não tivessem os mesmos direitos.
A psicóloga alerta que, infelizmente, alguns contextos familiares podem contribuir para que haja disputa entre irmãos e, por consequência, terríveis conflitos.
“Pais que fazem comparações entre os irmãos, sempre tecendo elogios a um deles; famílias com bases mais fracas, onde não foi incentivada a cumplicidade entre os filhos; brigas por sucessões ou dinheiro também são comuns e acontecem, na maioria das vezes, por falta de limites dos pais na infância e adolescência… Enfim, diversas situações familiares podem afetar a vida de maneira geral, deixando as pessoas com dificuldade, inclusive, de confiar nos outros”.
Respeite o jeito de cada um
E apesar de atualmente o Joventino, aparentemente, ser o filho preferido de José Leôncio, nem sempre foi assim. O rapaz foi criado longe do pai e só voltou a procurá-lo já adulto e o reencontro não foi bem o que eles esperavam. Jove precisou que lidar com as frustrações do pai em relação a sua personalidade e chegou a sentir que era uma decepção para o fazendeiro.
“Respeitar o jeito de cada filho e lidar com as individualidades é essencial. Cada um tem necessidades e ideias diferentes. Lógico que a família tem valores e cultura que precisam ser respeitados, mas esperar que todos reajam da mesma forma é o maior erro. Promover conversas entre os filhos, ouvindo o ponto de vista de cada um sem desmerecer o outro, é uma ótima estratégia para um bom entendimento. Sempre passando a mensagem de que eles são parceiros, não rivais”, aconselha a psicóloga.
Juliane ainda reforça que, mesmo que a rejeição do pai em relação a algum dos filhos não seja real, somente uma impressão, é necessário sempre levar em conta: o filho se sente assim e por isso existe um sofrimento de fato para ele! Caso isso não seja tratado da forma correta, pode causar problemas sérios em longo prazo.
“Quando adulta, a pessoa que se sentiu rejeitada, pode ter dificuldades em ser amada pelos seus pares, ter complexo de inferioridade, não acreditar em sua capacidade de realizar as coisas, entre vários outros problemas. Terapia é o melhor tratamento. A terapia cognitiva, inclusive, pode ser muito eficaz nesta situação, pois ela capacita a pessoa a perceber seus erros de cognição, crenças irracionais e fornece ferramentas para corrigir esses erros e viver na realidade”, pontua a profissional.
Na última segunda-feira, 20, a influencer Luane Dias, ex A Fazenda (Record TV), revelou durante sua participação no podcast ” Podgether” que um ex-namorado jogou um copo de vidro no seu rosto durante uma discussão.
Entre muitas revelações, Luane afirmou às hostesses Michelle Martins, atriz, e a empresária Swellen Sauer, um vídeo íntimo de seu ex-namorado em um motel com outra mulher. Contou ainda que realizou um Boletim de Ocorrência contra o rapaz em razão de suas atitudes, já que ele não aceitava o término do relacionamento.
Michele Martins, Luane Dias e Swellen Sauer @podgether
O Podgether estreou há 3 meses e já recebeu figuras como a atleta olímpica Daniele Hypolito; as atrizes Alexandra Ritcher, Nany People e Maria Joana; as cantoras Angel e Marvvila, o influencer Theodoro e o CEO de comunicação do site de relacionamento, Meu Patrocínio, entre outros. Na próxima semana, vai ao ar um episódio especial com a ex-BBB Bárbara Heck.
Os programas são gravados no estúdio AGR, no Rio de Janeiro, que recebe produções como o podcast de Jorge Perlingeiro, figura importante que representou a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, e o programa do apresentador Sérgio Mallandro.
No Podgether (@podgether) Michelle Martins e Swellen Sauer falam sobre relacionamentos em todas as suas formas, dores e sabores.
Sabemos que o Brasil é um país estruturalmente machista em todos os seus espaços. Para ter ideia, de acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), no último ano, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência. Isso mostra que cerca de 17 milhões de mulheres, totalizando 24,4%, sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano. É importante entender que, muitas vezes, a violência é consequência dos relacionamentos patriarcais que as mulheres acabam vivendo – até mesmo sem entender o que é um.
Desde o momento do seu nascimento, a mulher é socializada para ter um relacionamento patriarcal. O tempo todo é introjetado na gente de que cabe às mulheres serem a parte mais afetuosa da relação e praticar papéis que estão delimitados à casa. A mulher é submissa ao poder enquanto o homem deve sublimar as emoções para passar a ideia do que a sociedade patriarcal entende como força e para parecer ser o provedor financeiro, quem dá as regras na relação. Um relacionamento patriarcal é como vivemos em uma sociedade patriarcal, a maior parte dos nossos relacionamentos tem resquícios dessas crenças.
Para a pessoa identificar se está em um relacionamento patriarcal, é necessário entender o que é uma socialização patriarcal e as crenças que permeiam esse tipo de relacionamento. É preciso entender como a divisão sexual do trabalho e os papéis de gênero emergem no relacionamento, isso porque o relacionamento patriarcal está muito desenhado de acordo com os estereótipos e os papéis de gênero. Se as situações emergem de acordo com aquilo que é passado para garantir as estruturas de uma sociedade patriarcal, se a mulher se sente obrigada a lavar a louça da casa, fazer todo o trabalho doméstico, pois acredita que essa é a sua função como mulher, ou se o parceiro espera que ela faça isso também, isso é um relacionamento patriarcal.
Abaixo, listo as principais maneiras de perceber se está em um relacionamento patriarcal e como lidar com isso. Confira:
1. Violência no relacionamento: a grande parte das mulheres só percebe que está em um relacionamento patriarcal quando começa a sofrer violência, seja ela qual for o tipo. O que acontece é que o casal pode identificar se está nesse tipo de relação ou com requisitos patriarcais sem chegar ao nível da violência. A principal dica é sempre conversar, perceber se estão operando em atitudes estereotipadas e conversar sobre as exigências que um tem em relação ao outro. Infelizmente, isso exige um nível de autoconhecimento no nível de consciência sobre as formas de opressão, algo que a maior parte dos brasileiros não tem. Então, a identificação de um relacionamento patriarcal e abusivo, acaba acontecendo somente quando a mulher começa a sofrer violência.
2. A baixa autoestima: nesses casos de relacionamento, a autoestima e a autoconfiança ficam cada vez mais minimizadas. As mulheres começam a se diminuir, seja na relação ou em outros ambientes que ela frequenta. Se ela costuma ter uma postura submissa em casa, em que o homem gere o dinheiro da casa, toma as últimas decisões e ela atua de uma maneira servil, provavelmente essas atitudes são reproduzidas no ambiente de trabalho. Dessa forma, a mulher começa a ter uma postura, não só em relação ao seu parceiro, mas ao longo da vida, de passar o tempo todo sem ter voz ativa, se desempoderar de tomar o rumo da própria vida, passar a vida em um backstage e não no palco porque o palco já está ocupado pelo homem.
3. Ajuda psicológica: o tratamento psicológico é importante tanto para quem está em processo de descobrir que está em um relacionamento patriarcal, quanto para quem já saiu. É importante fazer um tratamento e trabalhar em um processo de autoconhecimento, em que seja capaz de perceber e questionar as crenças que ela tem sobre os relacionamentos, sobre qual deve ser a função de uma mulher, o que ela quer para a vida dela. Muitas vezes, sem conhecer as crenças que carregam, mesmo após sair de um relacionamento patriarcal e abusivo, a mulher acaba se envolvendo em um outro relacionamento assim. A melhor maneira de se curar de um relacionamento abusivo é passar por um processo de autoconhecimento, em que a mulher questione aquilo que foi introjetado nela, para que ela não seja mais atraída por essas formas de relacionamento.
4. Conhecimento: para entender os sinais, sobre estar em um relacionamento patriarcal ou não, é preciso ter um nível de consciência sobre o que é ter um relacionamento desse. É importante entender o que é o patriarcado, o que é uma pessoa machista e o que a mulher entende sobre o feminismo. Infelizmente, a maior parte das pessoas não têm essa consciência e acaba sofrendo situações abusivas e machistas sem saber que é algo errado. Uma dica necessária é estudar sobre isso, sobre o feminismo, sociedade patriarcal, crenças introjetadas na sociedade. Entender irá criar um arcabouço teórico para que a mulher se sinta confiante de falar que está sofrendo um relacionamento desse.
5. Novas fontes de amor: para quem consegue deixar um relacionamento patriarcal e abusivo, é importante ter em mente a necessidade de encontrar outras fontes de amor e se empoderar. Não adianta nada deixar o relacionamento e acabar se envolvendo com outras pessoas que são machistas, misóginas e vão configurar novos relacionamentos abusivos. O ideal é que a mulher vá norteando a sua fonte de amor, para que tenha mais confiança para sair de um relacionamento que a faz sofrer, e consiga encontrar uma outra realidade de amor e relacionamento com seus próximos parceiros.