A Mercur disponibiliza produtos que auxiliam na promoção da saúde e no cuidado com as pessoas, contribuindo para a prevenção e reabilitação de lesões
A prática de exercícios físicos, especialmente modalidades esportivas como futebol, vôlei, basquete, tênis, ciclismo, natação, entre outros, têm sido a escolha de muitas pessoas na busca por melhorar ou manter uma vida saudável. A atividade física, nesse caso, está associada diretamente à melhora da qualidade de vida. Os benefícios são inúmeros e vão muito além do condicionamento físico e manutenção do peso. As pessoas buscam, por meio do esporte, melhorar o sono, diminuir o estresse e os problemas emocionais. Mas, para quem é iniciante, em qualquer esporte é preciso cautela e paciência.
De acordo com Regis Severo, fisioterapeuta da Mercur, as pessoas que praticam atividades físicas estão sujeitas a diversos tipos de lesões, seja por trauma direto, como por exemplo uma pancada ou uma torção durante o exercício ou por uma sobrecarga repetitiva. “Isto não é privilégio somente dos chamados atletas de final de semana, mas também para pessoas que praticam atividade regular e até mesmo atletas profissionais”, destaca o fisioterapeuta.
Com isso, diversos recursos têm sido utilizados pelas pessoas para minimizar os riscos de novas lesões ou para auxiliar no tratamento de algumas delas, possibilitando assim a realização de movimentos mais desafiadores e complexos na reta final da reabilitação e também no retorno ao esporte. “Órteses em Neoprene e elásticas, como joelheira, tornozeleira, cotoveleira, coxal, entre outras, são comumente utilizadas e têm como função estabilizar as articulações ou segmentos do corpo, melhorando a funcionalidade e evitando sobrecargas no local, o que evita o agravamento de uma lesão ou a reincidência dela”, afirma Regis.
Segundo o fisioterapeuta, muitas pessoas têm medo de retornar ao esporte, principalmente aquelas que não realizaram um tratamento com um profissional da saúde. “Esta insegurança é considerada normal em muitos casos, afinal, ninguém quer passar novamente por uma lesão. Quando bem orientado, o uso das órteses pode auxiliar muito neste processo, evitando desconfortos e dores, e principalmente a sensação de instabilidade articular”, declara.
Vale ressaltar, que as órteses devem ser utilizadas como complementares a um tratamento, que envolve ganho de força, flexibilidade, entre outros, e por isso é recomendado consultar um profissional da saúde.
Sobre a Mercur: A Mercur é uma empresa brasileira, fundada em 1924 na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) e começou sua trajetória com produtos derivados da borracha. Com o passar dos anos e o repensar constante das suas atividades, a empresa entende que tudo que é produzido para atender as necessidades humanas tem um impacto no ambiente, indivíduos e na sociedade.
A Mercur assume publicamente o compromisso de participar com pessoas e organizações na criação de soluções sustentáveis. Nessa caminhada, a empresa tem descoberto novas maneiras de construir soluções com as pessoas, a partir das necessidades delas. Atualmente, a empresa conta com cerca de 700 colaboradores com um portfólio de produtos voltados aos segmentos de educação, saúde, como: borrachas de apagar, bolsas térmicas, muletas e produtos voltados a pessoa com deficiência. A companhia também atua na área industrial com soluções customizadas, disponibilizando lençóis de borracha e peças técnicas, bem como pisos especiais e revestimentos.
Estar em um local desorganizado causa estresse, não só pelo tempo que perdemos para nos organizar no ambiente, mas também pelo cansaço mental. Nada pior do que olhar um mundo de objetos e não saber onde está tudo o que você precisa para que seu dia seja leve, agradável e funcional. A Bespoke Life pode fazer com que o ambiente da sua casa e da sua empresa trabalhem para você, e não o contrário.
Em um ambiente desorganizado, demoramos mais tempo para fazer qualquer coisa. De fato, a desorganização é um dos aspectos que reduz a nossa produtividade. Especialmente para quem tem uma rotina atribulada entre casa e trabalho ou adota o regime de home office, ter a casa organizada ajuda – e muito – a tornar seu dia a dia mais leve, gratificante e agradável.
Saber o nosso limite, ou seja, que não vamos dar conta de tudo mesmo que isto seja o nosso desejo é o primeiro passo para tornar o seu dia muito mais produtivo. Pedir ajuda é a segunda etapa.
A Bespoke Life oferece serviço de organização para a sua casa e a sua empresa. Com tudo funcionando ao seu redor, você poderá focar no que interessa: atenção para a sua família, o seu negócio, o seu hobby.
Para a sua residência ou o seu escritório, a Bespoke Life tem um rol de serviços personalizados, executados por um time de fornecedores superqualificados, testados e homologados. A seguir, veja os principais serviços ofertados.
Para a casa:
Organização de espaços, como closets, escritórios, banheiros, área de serviços, atelier e de toda a casa.
Treinamento de equipe doméstica.
Serviços de mudança e logística no Brasil e no Exterior.
Organização de almoços, jantares, chás e eventos íntimos – Petit Comité.
Serviços de reposição de flores e florista.
Serviços de lavanderia e tinturaria.
Organização de adega com consultoria especializada de sommelier.
Para o trabalho:
Recolocação profissional.
Motorista privado.
Aluguel de carro, helicóptero e avião.
Reservas de hotel e passagens.
Reservas de restaurantes.
Aluguel de multimídia (áudio e vídeo).
Planejamento e gerenciamento de eventos corporativos.
Soluções e ideias para eventos.
Suporte para desenvolvimento de negócios.
Consultoria para start up de operação no Brasil (RFI, estudo de praticabilidade, plano de negócios, suporte para execução de plano de negócios, consultoria internacional).
As pessoas reagem à morte de formas diferentes e o tempo de luto e a maneira de vivê-lo depende de vários fatores. Anna Lívia Soares, psicóloga do Hapvida Saúde, explica que as circunstâncias e o significado da perda, o modo particular de lidar com situações de crise, o apoio no meio familiar e social e as próprias crenças da pessoa enlutada é que direcionam o período de luto.
“A pessoa precisa passar por diferentes fases do luto, a fim de aceitar a morte. Somos todos diferentes. Reações à morte e as mudanças que nos obrigamos a fazer variam, assim como todas as famílias variam. Mas é importante aceitar ajuda quando oferecida e não deixar que ninguém diga quando é hora de mudar. A pessoa enlutada é única que realmente sabe como se sente. O luto é uma experiência pessoal e única, e cada pessoa o vivencia de uma forma, não existem maneiras melhores ou piores”, ressalta Anna Lívia.
A psicóloga acrescenta que a pessoa em luto precisa ser paciente consigo mesmo. Isso porque, nos primeiros meses, a sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. A profissional orienta que é preciso diminuir a carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva.
Outra forma de enfrentar a perda é utilizar um pouco da energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas. A vida pode e deve continuar sendo vivida. Independente do tempo de luto, o importante é não se tornar uma pessoa dura e não fechar o coração para receber o afeto das pessoas que ficaram ao seu lado.
Anna Lívia atenta ainda que, quando necessário, é importante procurar ajuda profissional. “A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeutas não tem doença mental. São pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda”, observa.
No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda. “Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao outro eu e à outra vida que vão surgir”, conclui a psicóloga.
O Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), realiza de 4 a 10 de outubro, no Partage Norte Shopping a exposição Descarte de Medicamentos de Uso Domiciliar – Descarte Consciente. A mostra fica aberta à visitação no mesmo horário de funcionamento do shopping, de segunda-feira à sábado, das 10h às 22h, e no domingo das 15h às 21h.
De acordo com a coordenadora do projeto e vice-diretora do Nuplam, Lourena Mafra, o projeto de extensão tem como objetivo promover a educação em saúde e a sensibilização da população quanto aos riscos inerentes ao descarte inadequado do material, assim como o incentivo ao descarte correto dos medicamentos por meio do recebimento destes em coletor específico, evitando contaminação de pessoas e ambiente.
Serão coletados medicamentos como soluções, xaropes, comprimidos, pomadas, líquidos e sprays, caixas e bulas, entre outros, vencidos ou em desuso (com exceção dos injetáveis). A mesma exposição foi apresentada no Praia Shopping, de 28 de setembro a 3 de outubro, e é uma parceria com o Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Norte (Sinfarn) e o Conselho Regional de Farmácia (CRF/RN).
No período de greve dos bancários, você pode tirar o boleto no site da operadora e efetuar o pagamento em qualquer casa lotérica, agências dos Correios, farmácias Pague Menos e internet banking. Para ter acesso, entre no site (www.hapvida.com.br), clique na aba “cliente”, em seguida “boleto de pagamento”. Mantendo o pagamento em dia, você continua com todos os direitos de atendimento e mantém o que você já conquistou com o Hapvida.
Para muitos brasileiros, o dinheiro que deveria durar o mês inteiro termina muito antes do previsto. Dívidas acumulando, juros e multas se multiplicando, aluguel vencido, fatura de cartão de crédito em atraso e tantas outras despesas se tornam uma verdadeira bola de neve, cujo resultado não poderia ser pior: terminar o mês no vermelho! Pagar contas pode se tornar uma tarefa mais simples.
O controle e o planejamento financeiro são os primeiros passos para sair do sufoco, embora muitas dívidas representem um verdadeiro beco sem saída. Mas isso não significa que quitá-las seja uma missão impossível! É preciso jogo de cintura e focar ao máximo os esforços em controlar os gastos, para saber o que é essencial e os gastos que podem ser reduzidos ou cortados.
Acompanhe, no post de hoje, nossas 5 dicas para pagar contas em dia e fugir do vermelho.
1. Verifique tudo o que está em atraso
Se você realmente deseja sair do vermelho e deixar as contas em dia, comece colocando na ponta do lápis tudo que está em atraso e o que ainda está para vencer: contratos de empréstimos, carnês de pagamento, extratos de cartão de crédito, parcelamentos, financiamentos e demais despesas que devem fazer parte do orçamento mensal. Tudo deve estar devidamente anotado e organizado.
Ao saber o que você está devendo, fica mais fácil estabelecer metas e se comprometer com o prazo determinado. Com uma rotina de controle de gastos, é possível monitorar o orçamento, anotando todas as compras realizadas.
2. Renegocie suas dívidas
Ao organizar as dívidas, é possível ter uma visão geral de tudo que se está devendo e das taxas de juros envolvidas, o que leva à procura de uma negociação mais justa. Ou seja, antes de procurar uma renegociação, é importante verificar no orçamento financeiro o quanto você poderá pagar mensalmente para quitar essas dívidas.
Outra dica é não aceitar um acordo na hora. Peça uma proposta e avalie antes de tomar qualquer decisão. Caso você tenha dívidas em várias instituições financeiras ou muitas dívidas em um único banco, transforme todas elas em uma dívida mais barata, negociando uma taxa de juros mais atrativa e que caiba no seu bolso. Você pode fazer isto em instituições como oJustBank.
3. Evite cartão de crédito
O cartão de crédito é apontado como o grande vilão das finanças e não seria para menos: as facilidades de pagamento colocam muitas pessoas em sérios apertos financeiros, não conseguindo quitar as parcelas e tendo que arcar com os altos juros do crédito rotativo.
Para não cair em armadilhas, fique atento:
Não considere o limite do cartão como renda extra;
Não pague apenas a parcela mínima da fatura, pois isso levará ao famoso crédito rotativo, “o grande vilão”;
Não atrase o pagamento da fatura, pois isso resultará em uma multa por atraso de até 2% ao mês, mais o chamado “juros de mora”, de até 1% ao mês;
Não tenha muitos cartões de crédito, pois ficará difícil manter o controle;
Tenha ideia de todas as taxas que são cobradas para utilizar o cartão;
Acompanhe periodicamente o extrato;
Fique de olho nas cobranças em débito automático.
4. Cuide para não criar novas dívidas
Faça com que seus gastos sempre possam caber no seu orçamento, para não correr o risco de atrasar nenhuma parcela. Para isso, guarde uma parte dos seus rendimentos mensais para uma reserva de emergência — o que ajuda na hora do sufoco. Dessa forma, não há risco de precisar apelar para o cheque especial ou o rotativo do cartão de crédito quando surgir alguma eventualidade.
Além disso, o valor poupado pode ser investido em produtos financeiros, gerando rendimentos que vão acelerar a realização das metas de curto, médio e longo prazo. E, sempre que possível, opte pelo pagamento à vista e negocie um bom desconto.
5. Estabeleça metas e se comprometa
Estabeleça como prioridade do seu orçamento pagar contas. Caso o pagamento não possa ser feito à vista, tente um parcelamento em que a quantia possa caber no seu bolso. E cuidado: não ultrapasse mais de 15% do seu salário para não comprometer ainda mais sua renda. A dica aqui é estabelecer metas e se comprometer ao máximo com o prazo determinado.
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Computação em nuvem se tornou uma grande aliada para os negócios
Mauricio Ferraz de Paiva
É muito difícil quem possua um celular ou um computador não ter ainda usado o serviço da computação em nuvem (cloud computing), pois o facebook, linkedin, dropbox, google drive ou icloud, etc. são disponibilizados por servidores compartilhados, oferecendo a possibilidade de acesso a qualquer usuário conectado à internet. Assim, a computação em nuvem se tornou uma grande aliada para a proteção dos negócios.
Afinal, os provedores de serviços de cloud computing têm de estar sempre atualizados com as melhores práticas e tecnologias de segurança de dados. Dentre os mais comuns, há a segurança do servidor físico da nuvem, a garantia da recuperação de dados caso ocorra algum desastre e o gerenciamento de interrupções de energia.
Isso é o que faz o Target GEDWEB com as informações regulatórias em nuvem, realizando as pesquisas especializadas em bases de dados próprias, rastreando e atualizando, diária e automaticamente (duas vezes ao dia), centenas de milhares de regulamentações técnicas. Mais de 16.000 normas ABNT NBR/NM; mais de 16.000 normas internacionais e estrangeiras de 49 entidades internacionais (BSI, AFNOR, AENOR, JIS, ASTM, ASME, API, IEEE, NFPA e outras); acesso aos projetos de norma brasileira em Consulta Nacional; mais de 8.000 Regulamentos Técnicos/Portarias do Inmetro; Normas Regulamentadoras do MTPS (Ministério do Trabalho e Previdência Social); mais de 115.000 Resoluções ANEEL; Procedimentos ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico); mais de 110.000 Procedimentos Anvisa; mais de 130.000 Resoluções MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento); e Legislações CONAMA.
Os serviços em nuvem da Target incluem diversos recursos e serviços de segurança para aumentar a privacidade e controlar o acesso à rede. Os firewalls de rede criados e os recursos de firewall de aplicações da web permitem que a empresa usuária crie redes privadas e controle o acesso às suas instâncias e aplicações; envolve a criptografia em trânsito com TLS em todos os dispositivos; e opções de conectividade que permitem conexões privadas ou dedicadas, e conexões do seu ambiente local ou do seu escritório.
O uso de computação em nuvem mudou a forma como é recomendado que as organizações avaliem e mitiguem os riscos de segurança da informação, devido às mudanças significativas em como os recursos computacionais são tecnicamente concebidos, utilizados e governados. Esta recomendação/norma fornece diretrizes adicionais para implementações específicas para a nuvem, com base na NBR ISO/IEC 27002, e fornece controles adicionais para lidar com considerações sobre ameaças de segurança da informação e riscos, específicas para ambientes em nuvem.
Convêm que os usuários desta recomendação/norma consultem a NBR ISO/IEC 27002, seções 5 a 18, para controles, orientação de implementação e outras informações. Devido à aplicabilidade geral da ISO/IEC 27002, muitos dos controles, da diretriz de implementação e outras informações se aplicam a ambos os contextos de computação geral ou em nuvem da organização.
Por exemplo, a NBR ISO/IEC 27002 “6.1.2 Segregação de funções” fornece um controle que pode ser aplicado se a organização está agindo como um provedor de serviço em nuvem ou não. Além disso, um cliente de serviços em nuvem pode derivar requisitos para segregação de funções ao ambiente de nuvem do mesmo controle, por exemplo, segregando os administradores de serviços em nuvem, clientes de serviço e usuários de serviços em nuvem.
Como uma extensão da NBR ISO/IEC 27002, esta recomendação/norma fornece mais controles específicos de serviços em nuvem, diretrizes de implementação e outras informações (ver 4.5), que se destinam a mitigar os riscos que acompanham as características técnicas e operacionais dos serviços em nuvem (ver Anexo B). Os clientes de serviços em nuvem e os prestadores de serviços em nuvem podem se referir à NBR ISO/IEC 27002 e a esta recomendação/norma para selecionar os controles com a diretriz de implementação e adicionar outros controles, se necessário.
No ambiente de computação em nuvem, os dados dos clientes do serviço em nuvem são armazenados, transmitidos e processados por um serviço em nuvem. Portanto, os processos de negócios do cliente do serviço em nuvem podem depender da segurança da informação do serviço em nuvem.
Sem controle suficiente sobre o serviço em nuvem, o cliente de serviços em nuvem pode precisar tomar precauções extras com suas práticas de segurança da informação. Antes de contratar o fornecedor do serviço em nuvem, o cliente do serviço em nuvem precisa selecionar um serviço em nuvem, levando em conta as possíveis lacunas entre os requisitos de segurança da informação do cliente do serviço em nuvem e os recursos em segurança de informações oferecidas pelo serviço em nuvem.
Uma vez que um serviço em nuvem é selecionado, recomenda-se que o cliente gerencie o seu uso de forma a satisfazer os seus requisitos de segurança da informação. Nesta relação, recomenda-se que o provedor do serviço em nuvem forneça as informações e o suporte técnico que são necessários para atender aos requisitos de segurança da informação do cliente do serviço em nuvem.
Soma-se isso um rígido gerenciamento de senhas interativo para assegurar senhas de qualidade. No início, esta nova política ocasionou alguns transtornos iniciais aos usuários, porém, os contratempos foram infinitamente menores aos benefícios gerados pela nova política.
Alguns ajustes no fluxo da troca da senha foram realizados, pois apresentavam problemas em algumas situações específicas. Os principais eventos potencialmente danosos que motivaram esta mudança foram: os usuários desligados das empresas e não suspensos pelos supervisores do GEDWEB que continuavam acessando o sistema; os usuários que não utilizam o sistema com muita frequência, deixando-o exposto, desnecessariamente; senhas extremamente fracas, permitindo facilmente a quebra por hackers e, possivelmente, permitindo acesso indevido ao sistema; e-mails sintaticamente válidos, porém, inexistentes. Por isso a necessidade de validação por e-mail.
Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria – mauricio.paiva@target.com.br
Entenda porque reduzir seu consumo é tão importante para a saúde e boa forma
Brigadeiro, quindim, pudim de leite…o cardápio do brasileiro é recheado de tentações dignas de um manjar dos deuses. Com tantas delícias, encarar a dieta muitas vezes é um sacrifício. Isso porque, além de apetitosas nossas receitas também são conhecidas pelo acentuado sabor açucarado. Tamanha “doçura” preocupa muito além da boa forma: entidades de saúde alertam que o alto consumo de sacarose pela população é um fator de risco para complicações como hipertensão, alterações metabólicas e, sobretudo, o diabetes. Logo, reduzir o consumo não é apenas uma questão estética: é um fator de prevenção de diversas doenças. Porém, no dia-a-dia, algumas dúvidas podem surgir quanto a forma mais adequada e mais saudável de substituir o aç&uac ute;car refinado – restrições alimentares, condições de saúde e até mesmo o paladar pode implicar diretamente na escolha.
Precisamos de açúcar?
A sacarose, mais conhecida como açúcar de mesa, é sem dúvidas o tipo mais popular e de maior consumo em todo o mundo. Porém, o ingrediente não possui nenhuma característica funcional no organismo. De acordo com a nutricionista Sinara Menezes da Nature Center, o alimento é classificado como uma caloria vazia, pois não entrega benefícios ao corpo: “Apesar de ser extraída de um produto natural, os processos químicos responsáveis por refinar e deixar o açúcar com a aparência branca removem todos os nutrientes presentes na cana, logo o produto final não entrega nenhum nutriente.” E esta não é a única desvantagem: “O açúcar é um carboidrato simples de altíssimo índice glicêmic o, capaz de propiciar o ganho de peso e outras disfunções metabólicas quando consumido em excesso.” – complementa.
Diante de tal afirmação muitos podem se perguntar: mas nosso organismo não precisa de glicose? A confusão entre açúcar e glicose é bastante comum – a glicose é, de fato, o combustível do organismo, porém, esse composto é um monossacarídeo obtido principalmente através da metabolização de diversos alimentos – ou seja, quando comemos, nosso organismo vai quebrar as estruturas dos alimentos até chegar nas moléculas mais simples e obter a glicose. Já a sacarose é um dissacarídeo composto de duas estruturas simples – a frutose e a glicose. O grande problema é que, devido essa estrutura simples, a sacarose não exige muito esforço do organismo na sua digestão. Logo, o açúcar é absorvido de forma muito rápida pelo organismo e é justamente aí que mora o perigo:
Açúcar x Saúde
A ingestão do açúcar e de outros carboidratos simples elevam consideravelmente a concentração glicêmica, exigindo mais do pâncreas. Sempre que nos alimentamos, o órgão libera insulina – um hormônio responsável por levar a glicose para dentro das células afim de que ela seja usada como energia. Quando esses picos glicêmicos se tornam frequentes, o organismo pode desenvolver resistência à insulina, fazendo com que o organismo não aproveite a glicose de forma adequada, aumentando sua concentração no sangue e ocasionando a temida diabetes. Outro ponto relevante é que o consumo exagerado de açúcar propicia o ganho de peso, uma vez que o excesso de glicose é armazenado pelo corpo em forma de tecido adiposo, ou seja, gordura. Considerando-se que a obesidade está relacionada a problemas diversos como o aumento do colesterol, trig licerídeos, hipertensão e até mesmo doenças cardiovasculares, o controle da ingestão do açúcar é fundamental não somente pela questão estética.
Doce vício
O crescente consumo não está ligado somente ao seu sabor agradável, estudos também relacionam o hábito à fatores psicológicos. Isso porque o alimento estimula a produção de substâncias atuantes no centro de recompensa do cérebro “sua ingestão influencia na produção de neurotransmissores como a serotonina e dopamina – ligados à sensação de prazer e bem estar” – explica a nutricionista. Essa é a razão pela qual nos sentimos mais tentados a consumir alimentos açucarados quando estamos deprimidos. Pesquisas indicam, inclusive, que os efeitos do açúcar no cérebro são similares ao de substâncias que causam dependência. Logo, dizer que o alimento é viciante não é mero exagero – para algumas pessoas deixar de consumir açúcar pode ser, de fato, um gr ande desafio.
É preciso eliminar?
Salvo em casos de diabetes e outras situações de saúde onde o consumo é realmente restrito, não é necessário excluir totalmente o açúcar da dieta. Além de ser uma tarefa praticamente impossível, deve-se considerar que não nos alimentamos somente para nutrir o corpo – as refeições também devem ser prazerosas. A palavra de ordem é moderação, algo que os brasileiros não estão praticando: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estamos consumindo 50% mais açúcar do que o considerado seguro pela instituição (50gr/dia). Diminuir seu consumo seja pela questão estética ou por saúde, só trará benefícios ao organismo: além de contribuir para o emagrecimento, o consumo moderado diminui o risco do diabetes e outros males relacionados à obesidade.
Alternativas para o açúcar refinado:
Existem outras qualidades mais saudáveis de açúcar que fogem da categoria “caloria vazia”. Ainda assim, a nutricionista alerta que, salvo o pouco conhecido “açúcar de coco”, todos possuem alto índice glicêmico, logo, também devem ser consumidos com moderação:
Açúcar mascavo: como primeiro subproduto extraído da cana, esta qualidade conserva alguns nutrientes da planta como o cálcio, ferro, potássio e demais sais minerais. Por sofrer menos processos químicos, sua coloração é mais escura, sua textura mais arenosa e seu sabor semelhante ao da cana de açúcar.
Açúcar demerara: este açúcar passa por um leve processo de refinamento, porém sem aditivos químicos. Por isso, preserva parte do valor nutricional da cana e, ao mesmo tempo, possui textura um pouco mais refinada e clara em comparação ao mascavo.
Açúcar orgânico: por não sofrer nenhum tipo de aditivo químico desde o plantio à industrialização, esta qualidade também é nutritiva e possui poder adoçante próximo ao do açúcar refinado. Porém, devido sua característica artesanal, possui valor mais elevado em comparação com os demais.
Açúcar de coco: este tipo de açúcar ainda é pouco conhecido, porém, é uma boa aposta por possuir baixo índice glicêmico. Feito à base de coco, possui sabor residual do fruto e menor potencial adoçante em relação aos demais.
Adoçante é uma boa aposta?
Ainda que muitas pessoas acreditem fazer uma boa troca ao substituir o açúcar pelo adoçante, principalmente durante a dieta, a medida não é tão saudável quanto se imagina. A questão é realmente polêmica, porém, quando se trata de saúde, a nutricionista aponta que a medida mais inteligente é apostar na alimentação mais natural possível, evitando produtos industrializados como o adoçante “Pessoas saudáveis e que não necessitam de dietas especiais, não precisam fazer o uso de adoçantes. Sua ingestão só é necessária para pacientes que precisam restringir o açúcar da alimentação como o caso do Diabetes. Basta mudar os hábitos alimentares, comendo produtos in natura, como sucos de frutas. Mudar este hábito pode demandar tempo e dedicação, porém &ea cute; a escolha mais saudável.” Mesmo o stevia, adoçante a base da planta, ou o açúcar light, que possui em sua composição 50% de adoçante, devem ser utilizados somente por quem tem restrição total ao consumo de açúcar. Ainda que esses produtos sejam amplamente comercializados e consumidos, a profissional aponta que os riscos envolvidos na ingestão a longo prazo de qualquer produto químico deve ser considerado.
Reduzindo a ingestão de açúcar
Reeduque seu paladar: Nosso paladar é capaz de se adaptar as mudanças do cardápio: “Não é preciso mudar bruscamente. Para que se torne um hábito, o ideal é reduzir gradativamente a ingestão do açúcar refinado ou substituí-lo por opções mais saudáveis até que o paladar se acostume.” – aconselha Sinara;
Descubra outras formas de adoçar: O uso de frutas maduras como a banana e a maçã também são alternativas. Outra dica é apostar em condimentos naturais, ervas e especiarias para realçar o sabor dos alimentos;
Fuja dos industrializados: alimentos como pães, refrigerantes, chás e sucos prontos possuem alta concentração de açúcar. E isso não se limita aos produtos de sabor doce: molhos de tomate, catchups e diversos temperos industrializados são ricos do ingrediente. Por isso a próxima dica também é indispensável:
Leia o rótulo dos alimentos: a indústria alimentícia muitas vezes usa nomenclaturas variadas para que o açúcar passe despercebido, sendo que muitas vezes mais de um tipo é utilizado. Fique atento à ingredientes como: Maltodextrina, maltose, dextrose, xaropes, glucoses, lactose, melados e néctares. E a nutricionista enfatiza “açúcar invertido também é açúcar”.
Aposte no cromo: o picolinato de cromo é um mineral presente em diversos alimentos como o brócolis, a banana e o feijão. Estudos indicam que a substância é capaz de tornar a produção da insulina mais eficaz, sendo que sua suplementação em pacientes com diabetes tem sido amplamente pesquisada. Além disso, o cromo aumenta a saciedade e reduz a compulsão por doces, beneficiando a dieta.
Relaxe: atividades que promovem o bem estar estimulam a liberação da serotonina e, ao mesmo tempo, combatem a ação do cortisol – hormônio do stress. Esse vilão está ligado ao sentimento de depressão que aumenta a tentação por doces. Praticar exercícios físicos é uma ótima forma de estimular a serotonina e controlar o nível do cortisol;
Seja moderado: Não adianta substituir o refinado por outro “mais saudável” e usar o dobro na hora de adoçar. Lembre-se, qualquer açúcar possui alto índice glicêmico e quando em excesso, pode acarretar em ganho de peso e problemas de saúde Se você não consegue se adaptar ao outros, apenas reduza a ingestão do açúcar branco;
Tenha uma alimentação equilibrada: Alimentar-se de 3 em 3 horas e fazer refeições balanceadas mantem o organismo saciado e nutrido. Muitas vezes, a carência nutricional pode estar relacionada a compulsão por açúcar. Por isso, esteja sempre atento aos sinais do corpo e consulte um nutricionista para assegurar uma dieta rica e adequada ao seu perfil.
Existem características únicas atingidas com o sistemas de ar condicionado de precisão. Ele deve ter como diferenciais sua durabilidade, confiabilidade, controle preciso de temperatura e umidade, alta vazão e alto fator de calor sensível. Além disso, são desenvolvidos para funcionamento 24 horas continuamente, baixa necessidade de manutenção e baixo consumo de energia. Assim, ambientes críticos, como as salas de computadores, requerem um controle rígido de umidade de 45% no mínimo a 55% no máximo e temperaturas estáveis e precisas. Tudo isso para que os componentes eletrônicos sensíveis funcionem perfeitamente e para que as operações de processamento e armazenamento de dados não sofram consequências, como falhas nos elementos e quedas no sistema. Aproximadamente 25% destes problemas são causados por instabilidades no sistema de ar condicionado. Dessa forma, para esses locais deve-se cumprir as normas técnicas indicadas.
Mauricio Ferraz de Paiva
Um sistema de ar condicionado tem a finalidade de propiciar conforto térmico às pessoas ou a equipamentos especiais. A menos que uma sala possua computadores que necessitem de temperaturas baixas para trabalhar, se as pessoas estão sentindo frio, está havendo desperdício de energia, pois o sistema de ar condicionado esta refrigerando mais do que o necessário.
Deve-se regular o termostato do ar condicionado para uma temperatura onde todos se sintam confortáveis no ambiente de trabalho. Normalmente no que se refere à temperatura de ar condicionado para sala de computadores, um padrão de 23°C e 50% de umidade pode ser adotado.
Mas, isto é feito quando existe controle de temperatura e umidade do ar, realizado normalmente em sistemas centrais de ar condicionado. Se o condicionamento for realizado com aparelhos, de janela, splits ou self, o controle restringe-se a temperatura.
Os sistemas de ar condicionado de precisão são projetados para atender as necessidades de ambientes como data centers, salas de telefonia, switches e hubbies, centrais e coletoras de transmissão de telefonia, ambientes críticos de aplicação em mineração, óleo e gás e todos os ambientes onde o controle preciso de temperatura e umidade, e a confiabilidade extrema do aparelho sejam requeridos.
Esses sistemas são especialmente produzidos para ambientes que precisam de exatidão na temperatura para o bom funcionamento. Contam com especificações de alta vazão de ar, controle de condensação, controle de umidade e temperatura e elementos de proteção e redução de consumo de energia. São muito mais eficientes que os sistemas de ar centrais comuns, pois possuem alto índice de automação com sistemas de alerta contra alteração da temperatura e umidade.
E quais as diferenças entre ar condicionado de precisão e de conforto? O de conforto é projetado para atender as necessidades físicas de um ambiente voltado exclusivamente para pessoas. Possui baixo custo e é de fácil instalação, pois não possui nenhum componente eletrônico mais elaborado, diferentemente do sistema de precisão. O de conforto trabalha oito horas diárias, regula somente a temperatura, tem baixo custo aquisitivo, baixa vazão de ar e baixo calor sensível. Já o de precisão trabalha ininterruptamente 365 dias, faz a monitoração da temperatura e umidade, tem maior custo aquisitivo, tem alta vazão de ar e alto fator de calor sensível.
A NBR 10080 (NB643) de 11/1987 – Instalações de ar condicionado para salas de computadores fixa as condições exigíveis para a elaboração de projetos de instalações de ar condicionado, para salas de computadores. Recomenda-se como critérios básicos de projeto: remover o calor onde é produzido; manter as condições de temperatura e umidade nas faixas especificadas; permitir a flexibilidade da instalação; possuir sistema de filtragem adequado; verificar as condições de conforto térmico resultantes.
Igualmente, os poluentes químicos, como o monóxido e dióxido de carbono (CO e CO²), amônia, dióxido de enxofre e formaldeído, produzidos no interior do estabelecimento a partir de materiais de construção, materiais de limpeza de péssima qualidade, fotocopiadoras e pelo próprio metabolismo humano, e os poluentes biológicos como fungos, algas, protozoários, bactérias, ácaros, cuja proliferação é favorecida pela limpeza inadequada de carpetes, tapetes, cortinas, são as causas do que se convencionou chamar de síndrome dos edifícios doentes.
Assim, temperatura registrada no termômetro de bulbo seco de (22 ± 2) ºC e a umidade relativa de (50 ± 5) % devem ser mantidas, tanto para a sala do computador, como para as demais salas pertencentes ao sistema: sala de armazenamento de discos, fitas, formulários e cartões. Deve-se ainda observar que quando o equipamento do computador não estiver em operação, conforme as condições locais, deve-se prever o funcionamento do sistema de ar condicionado, para assegurar a manutenção das condições ambientais.
Para o ar exterior, deve-se adotar valores que mantenham pressão positiva na sala de computador e anexos em relação aos ambientes adjacentes. A carga térmica do sistema é constituída pela carga térmica dissipadas pelos equipamentos, que deve ser calculada com base nos dados fornecidos pelos fabricantes dos computadores, e as demais cargas do recinto.
Para o insuflamento e retorno de ar, recomenda-se uma flexibilidade para permitir remanejamento na sala do computador. Para remover a carga térmica do computador, recomenda-se ainda que o insuflamento seja por plenum sob o piso elevado. O plenum deve ser estanque nos limites da sala; evitar concentração; permitir fácil limpeza; ter dimensões compatíveis à distribuição do ar; e ser isolado termicamente, quando necessário.
Deve-se evitar a colocação de bocas de insuflamento diretamente na base do computador, para impedir que a umidade excessiva do ar danifique os componentes do mesmo. Para atender ao conforto humano, o insuflamento deve ser acima da zona de ocupação.
O retorno do ar deve ser feito ao nível do teto e na região do computador. Já a filtragem do ar, no caso do ar exterior para renovação e o ar a ser insuflado na sala do computador e de fitas e discos deverão ser filtrados.
A classe de filtragem do ar insuflado deverá ser a recomendada pelo fabricante do equipamento do computador. A classe de filtragem do ar exterior deverá ser compatível com as condições externas. Para o nível de ruído, deve-se adotar os níveis 40 NC a 60 NC (curva de avaliação de ruído) ou entre 45 a 65 dB, com o computador desligado.
O tipo de sistema de ar condicionado a ser adotado para salas de computadores será definido pelo projetista de ar condicionado, em função das recomendações do usuário, projeto arquitetônico, condições do local e outros fatores. Com relação à operacionalidade, quando o sistema de ar condicionado para sala de computadores for parcela de um sistema global maior, recomenda-se que o mesmo seja desvinculado do sistema, permitindo assim a sua operação e controle independentemente do restante do sistema.
O sistema de ar condicionado para sala de computadores deve ter algumas características: ser passível de expansão; ter condições para funcionamento ininterrupto e para isto os equipamentos essenciais deverão ter reserva, ou possibilidade de serem substituídos através de manobras simples, por outros que normalmente atendam outras áreas condicionadas; ter sua operação e manutenção efetuada sem interferir nos trabalhos da sala de computadores; permitir conexão a um sistema de energia elétrica de emergência.
Recomenda-se instalar um sistema de alarme com sinalização visual e/ou sonora na sala do computador, para indicar desvios das faixas estabelecidas para temperatura e umidade relativa. Recomenda-se a interligação do sistema de ar condicionado ao sistema de proteção contra incêndio.
A operação do sistema de ar condicionado deverá ser automática, utilizando os seguintes controles: termostatos para refrigeração e aquecimento, umidostatos para comandar umidificação e/ou desumidificação; chaves de fluxo, termostatos limite e termostatos de segurança. Por fim, é recomendada a adoção de sensores de registradores de temperatura e umidade relativa colocados nas zonas críticas de sala de computadores ou nos pontos considerados críticos pelo fabricante do computador; ou, ainda, nos pontos do ambiente em que deverão ser mantidas as condições de conforto humano.
Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria –mauricio.paiva@target.com.br
Sobre a Target – Há mais de vinte anos a Target vem se consolidando como referência para o desenvolvimento de soluções que facilitam o acesso e gerenciamento de informações tecnológicas críticas para os mais diversos segmentos corporativos. Através de uma equipe de técnicos e engenheiros especializados, a Target oferece hoje muito mais do que simples informações tecnológicas ao mercado em que atua. A Target oferece VANTAGEM COMPETITIVA.
A Target recomenda e autoriza a reprodução e compartilhamento do conteúdo desta mensagem.
Um aspecto bastante importante dos sistemas de gestão da qualidade é o planejamento da qualidade. A documentação do planejamento da qualidade pode incluir o planejamento gerencial e o operacional, a preparação para a implementação da qualidade, incluindo a organização e a programação de atividades, e um enfoque por meio do qual os objetivos da qualidade sejam alcançados. Dessa forma, a empresa precisa de diretrizes para o desenvolvimento e a manutenção da documentação necessária para assegurar um efetivo sistema de gestão da qualidade, adaptado às necessidades específicas da organização. O uso dessas diretrizes auxilia no estabelecimento de um sistema documentado ou informação documentada como requerido pelas normas de sistema de gestão da qualidade aplicáveis.
Mauricio Ferraz de Paiva
Os documentos da qualidade fornecem as informações que monitoram todo o processo de fabricação, bem como a forma que deve ser executada cada operação. Isso inclui as normas técnicas para a qualidade, os planos de controle, as especificações de engenharia, as instruções de trabalho, etc. Os documentos do sistema de gestão da qualidade iniciam-se com a especificação dos componentes e matéria prima a serem adquiridos e conclui-se, após abordar como, onde e quando essas especificações deverão ser aplicadas. Assim, constituem-se nas informações necessárias para monitorar todo o processo de trabalho.
Na NBR ISO 9001 de 09/2015 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos, no item 7.5 – Informação documentada, está escrito que o sistema de gestão da qualidade da organização deve incluir: a informação documentada requerida por esta norma; a informação documentada determinada pela organização como sendo necessária para a eficácia do sistema de gestão da qualidade. A extensão da informação documentada para um sistema de gestão da qualidade pode diferir de uma organização para outra devido: ao porte da organização e seu tipo de atividades, processos, produtos e serviços; à complexidade de processos e suas interações; e à competência de pessoas.
Ao criar e atualizar informação documentada, a organização deve assegurar apropriados (as): identificação e descrição (por exemplo, um título, data, autor ou número de referência); o formato (por exemplo, linguagem, versão de software, gráficos) e meio (por exemplo, papel, eletrônico); e a análise crítica e aprovação quanto à adequação e suficiência.
Importante é que tudo isso precisa ser controlado. A informação documentada requerida pelo sistema de gestão da qualidade e por esta norma deve ser controlada para assegurar que: ela esteja disponível e adequada para uso, onde e quando ela for necessária; ela esteja protegida suficientemente (por exemplo, contra perda de confidencialidade, uso impróprio ou perda de integridade).
Para o controle de informação documentada, a organização deve abordar as seguintes atividades, como aplicável: distribuição, acesso, recuperação e uso; armazenamento e preservação, incluindo preservação de legibilidade; controle de alterações (por exemplo, controle de versão); retenção e disposição. A informação documentada de origem externa determinada pela organização como necessária para o planejamento e operação do sistema de gestão da qualidade deve ser identificada, como apropriado, e controlada. Informação documentada retida como evidência de conformidade deve ser protegida contra alterações não intencionais.
Por isso, o Target GEDWeb, que é um sistema de gestão de normas e documentos regulatórios, foi desenvolvido para gerenciar grandes acervos de normas e informações técnicas cumprindo os princípios da NBR ISO 9001, sem oferecer riscos aos usuários. O produto é especialista no campo da normalização que, há mais de 22 anos, vem evoluindo sob a égide do Sistema de Gestão da Qualidade, certificado nacional e internacionalmente pela Lloyd’s Register Quality Assurance (Inmetro/UKAS) conforme as normas ISO 9001:2008, EN ISO 9001:2008, BS EN ISO 9001:2008 e NBR ISO 9001:2008, pronto para a nova versão. Pelo fato de atender plenamente aos requisitos de um Sistema de Gestão da Qualidade, é a solução adotada pela Target e pelas maiores empresas do Brasil para implantação do SGQ e gestão de riscos regulamentares.
Deve-se levar em conta que a qualidade exigida é ditada pelo cliente ou pelas especificações do projeto dadas ao gestor. A documentação adequada é necessária para atender a essas especificações. Se as amostras são avaliadas com base em critérios definidos de forma incorreta no documento de especificação do produto, como consequência a validação da amostra será baseada em informações incorretas.
A garantia de qualidade é o último passo antes de a produção receber aprovação para um lote de produção. E se os documentos estão errados e a validação foi concluída com base na especificação incorreta?.
Há, ainda, um relatório técnico que acabou de ser confirmado: o ABNT ISO/TR10013 de 10/2002 – Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade. Ele fornece as diretrizes para o desenvolvimento e a manutenção da documentação necessária para assegurar um efetivo sistema de gestão da qualidade, adaptado às necessidades específicas da organização. O uso dessas diretrizes auxilia no estabelecimento de um sistema documentado como requerido pelas normas de sistema de gestão da qualidade aplicáveis.
Este Relatório Técnico pode ser usado para documentar sistemas de gestão da qualidade diferentes daqueles da família ISO 9000, como, por exemplo, sistemas de gestão do meio ambiente e sistemas de gestão da segurança. Quando um procedimento é documentado, o termo procedimento escrito ou procedimento documentado é frequentemente utilizado.
A organização da documentação do sistema de gestão da qualidade segue tipicamente os processos da organização ou a estrutura da norma da qualidade aplicável, ou uma combinação de ambos. Quaisquer outros arranjos que satisfaçam as necessidades da organização também podem ser utilizados.
A estrutura da documentação utilizada no sistema de gestão da qualidade pode ser descrita de uma forma hierárquica. Essa estrutura facilita a distribuição, manutenção e entendimento da documentação.
O anexo A ilustra uma hierarquia típica de documentação do sistema de gestão da qualidade. O desenvolvimento desta hierarquia depende das circunstâncias da organização. A documentação do sistema de gestão da qualidade pode incluir definições. Convém que o vocabulário utilizado esteja de acordo com as definições e termos padronizados referidos na NBR ISO 9000, ou em dicionário de uso geral.
A documentação do sistema de gestão da qualidade normalmente inclui o seguinte: política da qualidade e seus objetivos; manual da qualidade; procedimentos documentados; instruções de trabalho; formulários; planos da qualidade; especificações; documentos externos; registros. Pode ser apresentada em qualquer forma de mídia, tal como em papel ou em mídia eletrônica.
Algumas vantagens de utilizar a mídia eletrônica são as seguintes: o pessoal apropriado tem acesso à mesma informação atualizada, a qualquer momento; o acesso e as mudanças são facilmente efetuados e controlados; a distribuição é imediata e facilmente controlada com a opção de se imprimirem cópias; possibilita acesso a documentos em localidades remotas; a remoção de documentos obsoletos é simples e efetiva.
Enfim, a empresa precisa ter uma rede de informação documentada, personalizada, que permite definir grupos e subgrupos de usuários para acessos a informações e documentos genéricos ou restritos, com total controle de acessos dos usuários. Ou seja, necessita de uma ferramenta que cria evidência para auditoria e análise de eficácia de ações para disseminação de informações e documentos que precisam ser do conhecimento dos colaboradores da organização.
Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria –mauricio.paiva@target.com.br
Sobre a Target – Há mais de vinte anos a Target vem se consolidando como referência para o desenvolvimento de soluções que facilitam o acesso e gerenciamento de informações tecnológicas críticas para os mais diversos segmentos corporativos. Através de uma equipe de técnicos e engenheiros especializados, a Target oferece hoje muito mais do que simples informações tecnológicas ao mercado em que atua. A Target oferece VANTAGEM COMPETITIVA.
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Carência nutricional pode elevar os riscos à saúde na população mais idosa
Ter uma dieta equilibrada é fundamental em todas as etapas da vida – é dos alimentos que o organismo obtém a energia necessária para seu funcionamento pleno. Porém, com o decorrer dos anos, nosso corpo passa por mudanças significativas que influenciam diretamente sob a qualidade da alimentação: com o envelhecimento, diversos fatores podem limitar e até mesmo dificultar a oferta adequada de nutrientes. Neste âmbito, a ausência de apetite é uma das questões que mais preocupam – a inapetência na terceira idade pode prejudicar a saúde numa fase em que, por natureza, já se inspira maiores cuidados. As razões para este problema podem ser múltiplas, porém, em todos os casos, buscar alternativas e redobrar a atenção com a dieta são medidas essenciais para evitar a desnutrição e garantir mais qualidade de vida ao idoso.
Mudanças fisiológicas x nutrição
Muitas vezes, a perda de apetite é decorrente de alterações próprias do envelhecimento: a redução do olfato, paladar e até mesmo tato podem diminuir o interesse pelo alimento. É natural que o idoso enfrente problemas na dentição, tornando a deglutição mais dificultosa. Com o passar dos anos, o sistema digestivo também fica mais sensível – alimentos que antes eram ingeridos com frequência passam a causar certo desconforto durante a digestão. Todos esses fatores podem afetar significativamente a relação do idoso com a comida: diante de tantas dificuldades, muitos passam a evitar determinados alimentos e cortam, deliberadamente, importantes itens da dieta.
Ainda que alguns sinais sejam comuns do avanço da idade, é primordial ficar atento às mudanças do organismo para que se evite maiores complicações. Quando essas alterações passam a impactar o desejo pelo alimento é hora de ficar alerta: nesta fase o corpo já requer um aporte nutricional maior e mais qualificado. De acordo com a nutricionista Jéssica Freitas da Nova Nutrii, especializada em nutrição clínica, “Muitos idosos já convivem com situações de saúde que restringem sua oferta de alimentos, logo, a inapetência dificulta ainda mais o aporte nutricional adequado. Como nessa fase já existe uma perda natural de massa muscular, os impactos da alimentação insuficiente podem ser ainda maiores.” &ndash ; explica.
Por serem mais propensos à problemas nutricionais, a falta de apetite em idosos é também uma questão de saúde. Especialmente porque outros fatores também podem estar relacionados ao distúrbio: baixa hormonal, alterações metabólicas, tratamentos específicos e até mesmo problemas psicológicos podem estar por trás da inapetência.
Buscando alternativas
A nutrição adequada é indispensável em todas as faixas etárias: precisamos diariamente da oferta de carboidratos, proteínas, gorduras, sais minerais, vitaminas e água. Esses nutrientes são essenciais para o bom funcionamento do organismo e a manutenção da saúde. Cada um desses grupos possui características fundamentais e complementares, sendo que a falta de qualquer um deles pode afetar significativamente a saúde. Idosos, em especial, costumam restringir a alimentação à refeições de fácil deglutição – muitas vezes recorrem à purês e sopas quando a dificuldade de mastigação é acentuada. Com a redução da diversidade no cardápio muitos podem perder o interesse pelas refeições e, gradativamente, passam a ingerir cada vez menos alimentos. Além disso, existem si tuações nas quais o idoso está em tratamento específico, que exclui um grupo de alimentos da sua dieta. Nesses casos, como agir para que a falta de apetite não prejudique a nutrição? A princípio é extremamente recomendável que assim os primeiros sinais de dificuldades na alimentação sejam notados, um profissional de saúde seja consultado afim de investigar a causa do distúrbio. Da mesma forma, ao perceber alterações significativas no apetite, é fundamental consultar um nutricionista antes de fazer alterações deliberadas na dieta, somente ele será capaz de avaliar o estado nutricional do paciente e orientá-lo adequadamente.
Porém, algumas medidas simples podem ser tomadas para enfrentar o problema. De acordo com a especialista Jéssica Freitas, a primeira coisa a ser feita é avaliar a qualidade dos hábitos alimentares “Alimentar-se bem não significa comer muito, mas comer adequadamente. É essencial que o idoso cultive o hábito de alimentar-se de 3 em 3 horas, tanto para garantir a oferta constante de energia quanto para facilitar a ingestão nutricional ao longo do dia. Dessa forma, é possível diversificar o aporte nutricional em pequenas porções.”
Outro ponto é trabalhar a diversidade desse cardápio – buscar alternativas para alimentos que agradem o paladar: “A refeição tem que ser prazerosa, logo repetir um único alimento, além de monótono, torna-se enjoativo. Com o tempo, o prazer de apreciá-lo não será o mesmo. Diversificar as preparações também é fundamental para estimular os sentidos: ainda que o paladar esteja prejudicado, é possível estimular o olfato e vice-versa. O visual também influencia significativamente sobre o apetite.”
Reforço Nutricional
Em alguns casos, em decorrência da baixa qualidade da alimentação ou de situações específicas, o aporte nutricional pode ficar abaixo do recomendado. Quando isso ocorre, a saúde do idoso pode ficar debilitada devido à falta de vitaminas e nutrientes, pois a oferta através da alimentação tradicional pode não ser o suficiente. Nessas situações, com o devido acompanhamento profissional, alternativas para complementar a dieta podem ser necessárias: a suplementação pode auxiliar a preservar ou recuperar o estado nutricional de um paciente afetado pela alimentação insuficiente. “Naturalmente, os idosos já possuem maior dificuldade em absorver e metabolizar determinados nutrientes, e quando alguma situação de saúde ou a própria inapetência impede ou limita a ingestão diversificada de alimentos, suplemento s capazes de suprir a oferta proteica ou calórica podem ser essenciais para evitar a perda de peso acentuada e outras complicações da desnutrição.” – explica Jéssica.
Há também situações nas quais a falta de apetite é agravada por outros fatores, como o uso de certos medicamentos, tratamentos, sequelas de problemas de saúde e até mesmo doenças crônicas. Quando a alimentação oral é prejudicada de forma significativa, a alimentação enteral pode ser necessária como parte do tratamento clínico para assegurar a nutrição do idoso. Nesses casos, a utilização de sonda para complementar ou substituir a dieta convencional pode servir como terapia nutricional, auxiliando na recuperação dos casos mais severos. Em todas as situações é essencial que o idoso, seus familiares ou cuidadores sigam as recomendações do nutricionista, e jamais façam uso de qualquer produto suplementar sem a devida orientação médica.
Mudanças comportamentais
Alimentar-se é muito mais do que simplesmente nutrir o corpo – o ato também é de extrema importância social. As refeições marcam importantes momentos da vida, pois através dela celebramos diversas ocasiões. Logo, a hora da refeição deve ser também um momento de interação com família e amigos. É extremamente importante que o idoso cultive o hábito de fazer as refeições acompanhado e, mesmo quando tenha dificuldades de alimentar-se, tenha companhia nesse momento, não apenas para auxiliar, mas também para interagir. Envolver familiares, cuidadores e amigos nesse processo torna esses desafios mais amenos.
Para muitos, essa etapa da vida também requer mudanças no cardápio. Seja devido à condições de saúde, seja pelas dificuldades próprias da terceira idade. É preciso encarar esse momento como uma oportunidade para adoção de uma rotina mais saudável, com a escolha de alimentos mais nutritivos e benéficos à saúde. Dessa forma é possível aproveitar essa importante fase com mais bem estar bem estar e qualidade de vida.
Dicas
Fique atento aos sinais: ter menos apetite ocasionalmente é normal, porém, se a situação se tornar corriqueira, procure um médico;
Próteses mal adaptadas e problemas dentários podem afetar a deglutição e causar desconfortos que desestimulem a alimentação. É importante observar esses sinais e consultar-se regularmente com um dentista para evitar essas situações;
Variar o cardápio é essencial para estimular os sentidos: se o paladar está reduzido, aposte no aroma e visual da preparação para compensar essa perda. Em todos os casos é possível explorar o melhor dos alimentos para instigar o apetite;
A oferta de pratos coloridos, além da maior diversidade de nutrientes também melhoram aceitação;
Certos tratamentos e medicações podem causar a inapetência como efeito colateral, relate o ocorrido ao seu médico e jamais faça automedicação;
Incentivar o convívio familiar e social é essencial para que a refeição do idoso seja mais prazerosa, evite o isolamento e esteja atento à sinais de tristeza e depressão;
Adeque a dieta: opte por alimentos palatáveis de fácil consumo. Aposte na variação de sopas, purês e vitaminas para facilitar a ingestão. Consulte um nutricionista, ele será capaz de auxiliar na elaboração de um cardápio nutritivo e variado. Além disso, irá avaliar a necessidade de suplementação nutricional para complementar a dieta.
Dieta equilibrada ajuda a minimizar os sintomas da variação hormonal
Desconforto, irritação, cólicas…qual mulher nunca enfrentou os sintomas clássicos da TPM? Apesar de rotineiro, o período que antecede a menstruação pode causar diversos incômodos físicos e emocionais na ala feminina. Bastante variável, a síndrome pode se apresentar de forma diferente em cada mulher – algumas podem, inclusive, nem sentir os efeitos dessa etapa. Porém, a grande maioria – 80% somente entre as brasileiras – sabe o quanto os sintomas desse período podem atrapalhar a rotina. Ainda que sua ocorrência seja completamente normal e faça parte das manifestações fisiológicas do corpo feminino, algumas medidas podem ser tomadas afim de tornar a convivência com a TPM melhor: um estilo de vida saudável e, sobretudo, a alimentação balanceada podem minimizar os seus efeitos adversos e tornar seus sinais mais brand os.
Gangorra hormonal
Não é invenção do universo feminino – os sintomas típicos dessa síndrome tem razões fisiológicas. Desde o início do ciclo menstrual, que se inicia no primeiro dia de fluxo, os hormônios femininos estrogênio e progesterona tem alterações intensas nos seus níveis, chegando à picos e declínios entre o início e o fim do período. Quando a fase conhecida como TPM se aproxima, esses hormônios chegam ao nível mais baixo de produção, e toda essa “gangorra hormonal” é a responsável pelas variações de humor e sintomas físicos na mulher.
No período que antecede a menstruação, a produção de serotonina também é prejudicada. Esse neurotransmissor – conhecido também como “hormônio do bem estar”, sofre influência direta da baixa dos hormônios sexuais e as consequências são visíveis: a mulher fica emotiva, ansiosa, impaciente e até mesmo depressiva. Além disso, o aumento das prostaglandinas – mediadores químicos dos neurotransmissores – surte efeitos físicos no corpo: presentes em diversas áreas do corpo, inclusive no útero, são eles os responsáveis pelo aumento da sensibilidade nas mamas, dores de cabeça, dores no corpo e as incômodas cólicas.
Tipos e sintomas:
Como a ação desses hormônios difere em cada organismo e até mesmo a cada ciclo, os sinais da TPM costumam variar significativamente em cada mulher. Em vista disso, existe uma classificação dos diferentes tipos de TPM e os sintomas associados, sendo que uma mulher pode apresentar nenhum, alguns ou até mesmo todos eles. Conhecê-los é essencial para que se adote hábitos que ajudem a combater esses efeitos:
TPM A – ansiedade: com a queda do estrogênio, o stress fica em alta devido ao aumento do cortisol. É comum que a mulher fica propensa à irritabilidade, tensão e apresente até mesmo dificuldade para se concentrar ou dormir;
TPM C – compulsão alimentar: quem sofre desse tipo de TPM costuma apresentar um desejo maior por lanches e guloseimas durante esses dias. Isso acontece porque o organismo apresenta uma necessidade energética maior durante essa fase. Além disso, o “mecanismo de recompensa” do cérebro vai buscar alimentos capazes de suprir essa necessidade da forma mais rápida, através de alimentos de alto índice glicêmico;
TPM D – depressão: as mulheres que enfrentam esse tipo de tensão pré menstrual costumam sofrer com a queda da auto estima durante esse período, também se irritam com maior facilidade, ficam pessimistas e podem até mesmo apresentar sintomas depressivos – tudo em decorrência da queda da produção de serotonina;
TPM H – inchaço: essa categoria está relacionada ao inchaço acentuado e maior sensibilidade nas mamas e em diversas regiões do corpo. Isso ocorre devido à tendência à maior retenção de líquidos durante esse período, que pode influenciar até mesmo sob o peso;
TPM O – outros sintomas: com diversos agentes influenciando no funcionamento do organismo feminino, é comum que sintomas diversos também estejam presentes: enjoos, náuseas, dores pelo corpo, aumento da acne, e até mesmo queda da imunidade são sintomas relacionados que podem tornar esses dias ainda mais árduos.
Cardápio anti-TPM
Apesar de cíclica, a TPM pode ser menos fatídica para as mulheres: um estilo de vida saudável e bons hábitos alimentares são grandes aliados na luta contra este incômodo mensal. De acordo com a nutricionista Sinara Menezes da Nature Center “Mesmo que boa parte dos sintomas sejam resultantes de agentes fisiológicos, é possível preparar o organismo e oferecer, através da alimentação, nutrientes que atenuem a queda de determinadas substâncias, principalmente a serotonina e a endorfina.” – explica. Para a profissional, um cardápio balanceado, rico em determinados micronutrientes pode melhorar tanto aspectos emocionais quanto físicos. Veja quais alimentos não podem faltar nessa dieta:
Consuma alimentos de baixo índice glicêmico: esses alimentos são capazes de estabilizar a glicose e fornecer energia de forma mais lenta. Combatem a queda brusca do açúcar no sangue e evitam a fome abrupta que leva à compulsão alimentar. Consumir grãos como a lentilha, a ervilha e a soja são boas opções de carboidratos complexos com baixo índice glicêmico capazes de prolongar a oferta de glicose no organismo.
Aposte nas fibras: cereais como aveia, o arroz integral e o milho beneficiam o trânsito intestinal por possuírem estrutura mais complexa. Ajudam a combater possíveis constipações e inchaços. Além disso, também fornecem energia de forma mais lenta, mantendo a saciedade por mais tempo.
Enriqueça seu prato com triptofano: esse agente precursor da serotonina auxilia na produção do hormônio do bem estar, combatendo às crises de depressão e ansiedade. “Invista em alimentos como o salmão, atum, e queijo – além de ricos em triptofano são boas fontes de proteína animal. Porém, também existem opções de origem vegetal como a banana, o abacate e oleaginosas.” – indica Sinara.
Invista em hortaliças: esses alimentos são ricos em vitaminas e sais minerais importantes para o organismo. Vegetais como a cenoura, a abóbora o brócolis e o espinafre a são ricos em cálcio, magnésio e vitamina A e vitamina B6. Esses minerais e vitaminas normalmente ficam em baixa durante o período menstrual e podem estar associados à diversos males dessa fase;
Conte com os antioxidantes: por possuírem propriedades anti-inflamatórias e antienvelhecimento, esses alimentos podem ajudar a minimizar sintomas como inchaço, acne, e alterações de humor. “O óleo de prímula, o salmão e a linhaça são ótimas fontes de ácidos graxos eficazes no combate a diversos males do organismo.”
Hidrate-se adequadamente: tanto para evitar o inchaço, quanto para auxiliar na digestão das fibras presentes na alimentação. É importante hidratar-se regularmente ao longo do dia, evitando beber muito líquido após as refeições. Como o corpo está em trabalho intenso, é importante redobrar o cuidado com a ingestão de líquidos, optando pelas bebidas mais leves como água de coco, chás relaxantes e, indispensavelmente, a própria água;
O que evitar
Assim como existem os alimentos que podem funcionar como um “santo remédio”, também tem aqueles que agem como vilões, potencializando os efeitos adversos da TPM. De acordo com a nutricionista é importante evitar alimentos que agravem a sensibilidade do corpo feminino “Alimentos industrializados, frituras e doces possuem alto teor de sódio, gorduras e açúcares que podem aumentar tanto o inchaço quanto fazer de fato, a mulher ganhar mais peso. É preciso tomar muito cuidado com o sal, inclusive nas preparações caseiras. Além disso, deve-se evitar o consumo de bebidas à base de cafeína pois eles podem agravar sintomas como a irritabilidade, dores de cabeça e insônia.” – aponta Sinara.
Chá verde faz mal?
De acordo com a nutricionista, se a mulher fizer uso de chás com alta concentração de cafeína como o chá verde por exemplo, deve consumi-lo em menor quantidade ou optar por alternativas de efeito similar como o chá de hibisco, por exemplo. “A ingestão de qualquer bebida ou suplemento à base de cafeína deve ser moderada, e principalmente evitada no final do dia para não atrapalhar o sono.” – explica.
Chocolate é permitido?
Possivelmente um dos maiores desejos das mulheres durante esse período, a vontade quase incontrolável de comer chocolate está relacionada à queda da serotonina. Esse alimento, além de delicioso, é capaz de estimular a produção desse neurotransmissor. E, de acordo com a nutricionista, apesar de ser um doce, existe uma forma saudável de incluí-lo na dieta: “O ideal é procurar os chocolates com a maior concentração de cacau possível, acima dos 50%. É importante olhar sempre a tabela de ingredientes para garantir que o cacau seja o primeiro ingrediente da lista, o que garante sua alta concentração; e procurar versões com pouca açúcar e gordura.” – aconselha Sinara.
Hábitos indispensáveis
Para finalizar, a profissional aponta que é essencial que a dieta de combate à TPM não seja seguida apenas nos dias em que ela se manifesta. “Manter uma dieta balanceada durante todo o mês é essencial para que os nutrientes surtam efeito e para que o organismo se beneficie da ingestão desses alimentos. Até mesmo porque essa síndrome é cíclica e presente praticamente durante toda a vida reprodutiva feminina.” Da mesma forma, praticar exercícios físicos contribui para a redução dos sintomas e o ganho de qualidade de vida. E o mais importante: o acompanhamento médico regular é indispensável para assegurar a saúde e bem estar da mulher.
A computação em nuvem ou cloud computing permite a realização tanto de tarefas básicas quanto das mais complexas na internet. É possível criar documentos de texto, planilhas ou fazer a edição de imagens. O sistema que permite rodar aplicativos e utilitários em nuvem, também guarda os dados do usuário, dispensando o disco rígido do computador. Suas vantagens são muitas: acessar os seus arquivos de qualquer computador ou dispositivo móvel; não correr o risco de perdê-los no caso de seu computador ou disco rígido estragar; não ter necessidade de usar uma máquina com muito espaço de armazenamento, já que tudo é executado e salvo em servidores remotos e muito mais. Mas e a segurança da informação? O valor da informação vai além das palavras escritas, números e imagens: conhecimento, conceitos, ideias e marcas são exemplos de formas intangíveis da informação. Em um mundo interconectado, a informação e os processos relacionados, sistemas, redes e pessoas envolvidas nas suas operações são informações que, como outros ativos importantes, têm valor para o negócio da organização e, consequentemente, requerem proteção contra vários riscos. Desta forma, em função das várias maneiras nas quais as ameaças podem se aproveitar das vulnerabilidades para causar dano à organização, os riscos de segurança da informação estão sempre presentes. Uma segurança da informação eficaz reduz estes riscos, protegendo a organização das ameaças e vulnerabilidades e, assim, reduzindo o impacto aos seus ativos.
Mauricio Ferraz de Paiva
Com o aumento das restrições ou contenções financeiras, é possível considerar o armazenamento em nuvem para reduzir custos e melhorar a eficiência. Para isso, os gestores têm que alinhar cuidadosamente as necessidades da empresa com o que a nuvem tem a oferecer antes de tomar uma decisão. É muito importante que o cliente que opta por esse tipo de serviço tenha confiança e segurança no provedor de serviço. É preciso perguntar-se: a infraestrutura do provedor é adequada; tem processos que garantem a visibilidade e controle sobre todos os eventos desde o momento em que os dados são migrados na nuvem até mesmo sob operações do dia a dia; tem verificação e controle de acesso; tem aplicação da virtualização do controle de acesso suficiente para se adequar ao controle da sua empresa; tem gerenciamento e monitoramento contínuos; tem criptografia; e será que se poderá acessar os dados daqui a alguns anos?
Também é necessário levar em conta que o ambiente de nuvem utiliza segurança compartilhada. Todos os sistemas, assim, têm que trabalhar para garantir o processo de segurança e privacidade de dados, desde a criação até o uso no dia a dia.
A movimentação de dados do ambiente físico, dentro do cliente, para a nuvem pública, traz a necessidade de garantir o isolamento, desde o processo da movimentação dos dados para o ambiente compartilhado até para o uso no dia a dia. A mudança de ambiente físico para ambiente virtualizado deve contemplar o isolamento dos ambientes e assegurar a segurança das informações.
A NBR ISO/IEC 27002 de 11/2013 – Tecnologia da informação – Técnicas de segurança – Código de Prática para controles de segurança da informaçãofornece diretrizes para práticas de gestão de segurança da informação e normas de segurança da informação para as organizações, incluindo a seleção, a implementação e o gerenciamento de controles, levando em consideração os ambientes de risco da segurança da informação da organização. É projetada para ser usada por organizações que pretendam: a) selecionar controles dentro do processo de implementação de um sistema de gestão da segurança da informação baseado na NBR ISO/IEC 27001; b) implementar controles de segurança da informação comumente aceitos; c) desenvolver seus próprios princípios de gestão da segurança da informação.
Importante dizer que a norma foi projetada para as organizações usarem como uma referência na seleção de controles dentro do processo de implementação de um sistema de gestão da segurança da informação (SGSI), baseado na NBR ISO/IEC 27001 ou como um documento de orientação para as organizações implementarem controles de segurança da informação comumente aceitos. É também usada no desenvolvimento de organizações e indústrias específicas de gerenciamento de segurança da informação, levando em consideração os seus ambientes de risco de segurança da informação específicos.
Organizações de todos os tipos e tamanhos (incluindo o setor privado e público, organizações comerciais e sem fins lucrativos), coletam, processam, armazenam e transmitem informações em diferentes formatos, incluindo o eletrônico, físico e verbal (por exemplo, conversações e apresentações). O valor da informação vai além das palavras escritas, números e imagens: conhecimento, conceitos, ideias e marcas são exemplos de formas intangíveis da informação. Em um mundo interconectado, a informação e os processos relacionados, sistemas, redes e pessoas envolvidas nas suas operações são informações que, como outros ativos importantes, têm valor para o negócio da organização e, consequentemente, requerem proteção contra vários riscos.
Ativos são objeto de ameaças, tanto acidentais como deliberadas, enquanto que os processos, sistemas, redes e pessoas têm vulnerabilidades inerentes. Mudanças nos processos e sistemas do negócio ou outras mudanças externas (como novas leis e regulamentações) podem criar novos riscos de segurança da informação. Desta forma, em função das várias maneiras nas quais as ameaças podem se aproveitar das vulnerabilidades para causar dano à organização, os riscos de segurança da informação estão sempre presentes. Uma segurança da informação eficaz reduz estes riscos, protegendo a organização das ameaças e vulnerabilidades e, assim, reduzindo o impacto aos seus ativos.
A segurança da informação é alcançada pela implementação de um conjunto adequado de controles, incluindo políticas, processos, procedimentos, estrutura organizacional e funções de software e hardware. Estes controles precisam ser estabelecidos, implementados, monitorados, analisados criticamente e melhorados, quando necessário, para assegurar que os objetivos do negócio e a segurança da informação da organização sejam atendidos. Um sistema de gestão da segurança da informação (SGSI), a exemplo do especificado na NBR ISO/IEC 27001, considera uma visão holística e coordenada dos riscos de segurança da informação da organização, para implementar um conjunto de controles de segurança da informação detalhado, com base na estrutura global de um sistema de gestão coerente.
Muitos sistemas de informação não têm sido projetados para serem seguros, na ótica da NBR ISO/IEC 27001 e desta norma. A segurança que pode ser alcançada através de meios técnicos é limitada e está apoiada por procedimentos e gerenciamentos apropriados. A identificação de quais controles devem ser implementados requer planejamento e atenção cuidadosa em nível de detalhes. Um sistema de gestão da segurança da informação bem-sucedido requer apoio de todos os funcionários da organização. Isto pode também exigir a participação de acionistas, fornecedores ou outras partes externas. Orientações de especialistas externos podem também ser necessárias.
De um modo geral, uma segurança da informação eficaz também garante à direção e a outras partes interessadas que os ativos da organização estão razoavelmente seguros e protegidos contra danos, agindo como um facilitador dos negócios. Assim, é essencial que uma organização identifique os seus requisitos de segurança da informação. Existem três fontes principais de requisitos de segurança da informação.
A avaliação de riscos para a organização, levando-se em conta os objetivos e as estratégias globais de negócio da organização. Por meio da avaliação de riscos, são identificadas as ameaças aos ativos e as vulnerabilidades destes, e realizada uma estimativa da probabilidade de ocorrência das ameaças e do impacto potencial ao negócio. A legislação vigente, os estatutos, a regulamentação e as cláusulas contratuais que a organização, seus parceiros comerciais, contratados e provedores de serviço têm que atender, além do seu ambiente sociocultural. Os conjuntos particulares de princípios, objetivos e os requisitos do negócio para o manuseio, processamento, armazenamento, comunicação e arquivo da informação, que uma organização tem que desenvolver para apoiar suas operações.
Os recursos empregados na implementação dos controles precisam ser balanceados com base na probabilidade de danos ao negócio, resultado dos problemas de segurança pela ausência desses controles. Os resultados de uma avaliação de risco ajudarão a orientar e determinar as ações de gestão apropriadas e as prioridades para gerenciar os riscos de segurança da informação e a implementação dos controles selecionados para proteger contra estes riscos.
A NBR ISO/IEC 27005 fornece as diretrizes sobre gestão de riscos de segurança da informação, incluindo orientações sobre avaliação de riscos, tratamentos de riscos, aceitação de riscos, comunicação de riscos, monitoramento e análise crítica dos riscos. Os controles podem ser selecionados desta norma ou de outros conjuntos de controles, ou novos controles podem ser projetados para atender às necessidades específicas, conforme apropriado.
A seleção de controles de segurança da informação depende das decisões da organização, baseadas nos critérios para aceitação de risco, nas opções para tratamento do risco e no enfoque geral da gestão de risco aplicado à organização, e convém que a seleção destes controles também esteja sujeita a todas as legislações e regulamentações nacionais e internacionais relevantes. A seleção de controles também depende da maneira pela qual os controles interagem para prover uma proteção segura.
Alguns dos controles nesta norma podem ser considerados princípios básicos para a gestão da segurança da informação e podem ser aplicados à maioria das organizações. Os controles são explicados em mais detalhes logo a seguir, no campo diretrizes para implementação. Mais informações sobre seleção de controles e outras opções para tratamento de riscos podem ser encontradas na NBR ISO/IEC 27005.
A informação tem um ciclo de vida natural, desde a sua criação e origem, armazenamento, processamento, uso e transmissão, até a sua eventual destruição ou obsolescência. O valor e os riscos aos ativos podem variar durante o tempo de vida da informação (por exemplo, revelação não autorizada ou roubo de balanços financeiros de uma companhia é muito menos importante depois que eles são formalmente publicados), porém a segurança da informação permanece importante em algumas etapas de todos os estágios.
Sistemas de informação têm ciclos de vida nos quais eles são concebidos, especificados, projetados, desenvolvidos, testados, implementados, usados, mantidos e, eventualmente, retirados do serviço e descartados. Convém que a segurança da informação seja considerada em cada estágio. Desenvolvimentos de sistemas novos e mudanças nos sistemas existentes são oportunidades para as organizações atualizarem e melhorarem os controles de segurança, levando em conta os incidentes reais e os riscos de segurança da informação, projetados e atuais.
Enfim, a segurança da informação diz respeito à proteção de determinados dados, com a intenção de preservar seus respectivos valores para uma organização (empresa) ou um indivíduo. Pode-se entender como informação todo o conteúdo ou dado valioso para um indivíduo/organização, que consiste em qualquer conteúdo com capacidade de armazenamento ou transferência, que serve a determinado propósito e que é de utilidade do ser humano.
Atualmente, a informação digital é um dos principais produtos de nossa era e necessita ser convenientemente protegida. A segurança de determinadas informações podem ser afetadas por vários fatores, como os comportamentais e do usuário, pelo ambiente/infraestrutura em que ela se encontra e por pessoas que têm o objetivo de roubar, destruir ou modificar essas informações.
Três características são básicas para segurança da informação em nuvem: confidencialidade, disponibilidade e integridade e podem ser consideradas até mesmo atributos. A confidencialidade diz respeito à inacessibilidade da informação, que não pode ser divulgada para um usuário, entidade ou processo não autorizado; quanto à integridade, a informação não deve ser alterada ou excluída sem autorização; e a disponibilidade é o acesso aos serviços do sistema/máquina para usuários ou entidades autorizadas. Toda vulnerabilidade de um sistema ou computador pode representar possibilidades de ponto de ataque de terceiros.
Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria –mauricio.paiva@target.com.br
Sobre a Target – Há mais de vinte anos a Target vem se consolidando como referência para o desenvolvimento de soluções que facilitam o acesso e gerenciamento de informações tecnológicas críticas para os mais diversos segmentos corporativos. Através de uma equipe de técnicos e engenheiros especializados, a Target oferece hoje muito mais do que simples informações tecnológicas ao mercado em que atua. A Target oferece VANTAGEM COMPETITIVA.
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Conheça os alimentos que ajudam a controlar o apetite e a acelerar o metabolismo
Um dos maiores desafios da luta contra a balança é encarar a dieta – a restrição alimentar com objetivo de perder peso é, muitas vezes, um grande sacrifício. Abrir mão das refeições fartas e dos doces pode trazer causar mau humor, indisposição e aquela constante sensação de estômago vazio. Porém, esses sintomas não precisam fazer parte do processo de emagrecimento: quando bem orientada, a dieta pode (e deve) auxiliar na conquista do objetivo sem que o indivíduo sofra com as consequências da fome descontrolada. Determinados alimentos são capazes de promover a sensação de saciedade e ainda auxiliar no metabolismo, facilitando a reeducação alimentar e favorecendo a queima calórica.
O mecanismo da fome
A fome é um aprimorado recurso do nosso organismo para garantir a oferta de energia e, por consequência, a sobrevivência. Assim como boa parte de nossas funções fisiológicas, o apetite e a saciedade são controladas por hormônios que, de forma complexa, atuam na comunicação entre o sistema digestivo e o cérebro. Alguns deles são agentes de extrema influência sobre a fome e à saciedade e, quando encontram-se em desequilíbrio, podem resultar no descontrole do apetite.
A insulina é um dos hormônios mais conhecidos devido sua influência sobre a glicose, como este elemento é a principal fonte de energia do corpo, quando há um desequilíbrio da secreção ou liberação da insulina, a sensação de fome também é ativada devido à queda da glicemia. Da mesma forma, a grelina tem grande influência sobre o apetite: esse hormônio secretado pelo estômago é responsável por “avisar” ao cérebro que o órgão está se “esvaziando”. Quando passamos por longos períodos sem nos alimentar, a produção desse hormônio aumenta e, quanto maior sua concentração no sangue, maior será a sensação de fome. Em contrapartida, quando comemos, o alimento entra em contato com a parede gástrica e alguns receptores enviam sinais ao siste ma nervoso central para informar que estamos nos alimentando, nesse momento a produção de grelina cai e o apetite é reduzido.
Porém, não existem somente vilões nesse processo – a leptina, conhecido como hormônio da saciedade, é responsável pelo controle da ingestão alimentar e aumento do gasto energético. A ação desse hormônio diminui o apetite e favorece a queima calórica através da melhora do metabolismo. O grande problema é que, por mais que esse hormônio seja produzido pelas reservas energéticas do corpo, pessoas com alta concentração de tecido adiposo (gorduras) tendem a desenvolver resistência ao hormônio, o que prejudica o envio de sinais ao sistema nervoso central sobre a saciedade e dificulta o controle da dieta.
Combatendo o apetite exagerado
O apetite fora do normal pode ser explicado por diversos fatores, inclusive psicológicos. Porém, é bastante comum que o descontrole da ingestão alimentar e a fome constante sejam resultados de maus hábitos alimentares. De acordo com a nutricionista Sinara Menezes da Nature Center “Ficar longos períodos sem comer é uma das atitudes que mais podem prejudicar o peso: além do organismo acionar a produção de grelina, haverá um maior acúmulo de gorduras devido aos picos de glicose no organismo. Portanto, uma das principais medidas para controlar o apetite é fracionar a ingestão de alimentos ao longo do dia pra que sempre haja oferta de energia.”
Logo, quem deseja emagrecer não deve abrir mão das refeições, pelo contrário, deve comer mais vezes ao dia – porém os alimentos certos e em quantidades menores. Neste âmbito entram os sacietógenos, ou aliados da saciedade “Esses alimentos são conhecidos por prolongar a sensação de estômago cheio e ajudar no controle da dieta. Por estimularem o metabolismo, também são capazes de reduzir o acúmulo de gordura e aumentar o gasto calórico” – explica a nutricionista.
Além de agirem sobre o processo digestivo, determinados alimentos também influenciam sobre a produção de serotonina – mais conhecido como hormônio do bem estar. Esse neurotransmissor é o responsável pela sensação de satisfação após a refeição. Justamente por isso, o ato de comer não pode ser considerado apenas como uma resposta fisiológica, mas também está ligado à interação social, prazer e recompensa.
Alimentos que aumentam a saciedade
Ao contrário do que se imagina, comer pode ser uma estratégia para o emagrecimento: alimentar-se corretamente, especialmente investindo em alimentos sacietógenos pode ser uma medida eficaz para redução da ingestão calórica e a consequente perda de peso. Alguns deles agem diretamente no estômago, tornando o processo de digestão mais lento e reduzindo a absorção de lipídeos, enquanto outros podem agir sobre o a taxa metabólica, fazendo com o que o organismo gaste mais calorias. Veja quais são:
Alimentos ricos em fibras solúveis: por serem mais complexos, os alimentos ricos em fibras exigem mais tempo de mastigação e permanecem mais tempo no aparelho digestivo. As solúveis, em especial, tem a capacidade de formar uma substância viscosa ao entrar em contato com a água no estômago, o que retarda seu esvaziamento. Além disso, esse gel é capaz de reduzir a absorção de glicose e gorduras pelo organismo. “A aveia e o feijão são ótimas fontes de fibras solúveis, assim como a cenoura, a maçã e as frutas cítricas. É importante que no caso das frutas e legumes, sejam preservadas as cascas e o bagaço, onde encontra-se a maior concentração de fibras.” – explica Sinara
Alimentos ricos em triptofano: este aminoácido é essencial na produção de serotonina – um dos hormônios ligados à sensação de prazer e saciedade. Incluí-los na dieta beneficia a comunicação neural e até mesmo o humor, além de evitar a compulsão por doces e alimentos gordurosos como fuga para situações de stress. É possível encontrá-lo em alimentos como o brócolis, espinafre, grão de bico e arroz integral. Frutas desidratadas como a ameixa, damasco e a tâmara também estimulam a produção de serotonina;
Alimentos ricos em proteínas: as proteínas, especialmente de origem animal, exigem um trabalho maior do sistema digestivo, e por permanecerem maior tempo no trato gastrointestinal, evitam a fome fora de hora. Além disso, são essenciais na formação dos tecidos do organismo e dos músculos. Carnes magras, leite e derivados, de preferência desnatados são boas opções de proteína animal. “O iogurte grego é uma ótima fonte de proteínas de fácil ingestão, principalmente nos lanches intermediários. Porém é preciso atentar para os acompanhamentos, como caldas, cereais e frutas, para não tornar a opção mais calórica.” – indica a nutricionista.
Alimentos termogênicos: esses alimentos são capazes de favorecer o processo de controle da temperatura corporal, o que implica no aumento do gasto calórico e da queima de gorduras mesmo em repouso. Além disso, estimulam áreas do cérebro responsáveis pelo estado de atenção e saciedade tem influência sob a produção de leptina. Um bom exemplo é o chá verde, cujo efeito tem se mostrado eficaz na perda de peso graças à sua ação termogênica. O gengibre, pimenta e canela também são opções para turbinar o metabolismo e aumentar a saciedade.
Alimentos de baixo índice glicêmico: o IG ou índice glicêmico é um indicador que determina o quão rápido um alimento libera glicose no organismo. Os classificados com IG baixo são aqueles que disponibilizam o açúcar no sangue de forma mais lenta, prolongando a oferta de energia e a saciedade. Carboidratos complexos como a batata doce, cereais integrais e leguminosas como a lentilha possuem essa característica.
Inibidores de apetite naturais funcionam?
Ainda que exista uma infinidade de alimentos com efeito sacietógenos à disposição, muitas pessoas se questionam quanto à eficácia dos suplementos inibidores de apetite. De acordo com a nutricionista “Alguns produtos são feitos à base desses mesmos alimentos e, por mais que a alimentação natural seja a melhor opção, muitas pessoas preferem recorrer à solução mais prática. Em ambos os casos, se mudanças no estilo de vida não forem adotadas, todo esforço será em vão. Tomar suplementos sem que uma rotina saudável seja adotada, ou incluir alguns sacietógenos na dieta sem fazer mudanças em todo plano alimentar não irão surtir o efeito desejado. Além disso, a prática esport iva colabora significativamente para a regulação dos hormônios envolvidos na saciedade – tornando essa atividade tão indispensável quanto a dieta.” – explica.
Dicas pra controlar o apetite:
Coma devagar: dê tempo para que o organismo entenda que você está se alimentando. Mastigue vagarosamente, apreciando o alimento. Dessa forma, dará tempo do cérebro receber os estímulos vindos do estômago, e você acabará comendo menos;
Alimente-se de 3 em 3 horas: faça lanches intermediários leves para evitar que o organismo fique sem energia. Dessa forma você terá menos fome nas refeições principais e conseguirá controlar melhor a ingestão alimentar. Porém lembre-se, coma mais vezes, mas em porções fracionadas e escolhendo alimentos saudáveis. Além disso, dedique um tempo para suas refeições e não fique beliscando alimentos ao longo do dia;
Evite alimentos doces e gordurosos: além de possuírem baixo aporte nutricional, esses alimentos vão provocar picos de glicemia, fazendo com que sua energia caia bruscamente. Você pode tanto sentir fome novamente em um breve intervalo de tempo quanto ficar muito tempo sem se alimentar devido à quantidade de gorduras do alimento. Em ambos os casos, o descompasso do apetite pode provocar maior ingestão calórica e, em consequência, o ganho de peso;
Inclua saladas e entradas na sua refeição: inicie sua refeição principal com uma salada ou caldo leve, assim você chegará no prato principal com menos fome e comerá menos.
Invista em alimentos sacietógenos: A alimentação natural e balanceada é a melhor forma de controlar a fome fora de hora. Muitas vezes a fome exacerbada é resultado do desequilíbrio nutricional e de maus hábitos alimentares.
Consulte sempre um profissional de saúde: independente do seu objetivo, procure um nutricionista ou um profissional de saúde. Não deixe de se alimentar pra perder peso e muito menos exclua alimentos deliberadamente. Os efeitos sobre o apetite e a saúde podem ser drásticos;
Frutinhas estrangeiras possuem propriedades funcionais que valem o investimento
Apetitosas e de cores vibrantes, as frutas vermelhas são unanimidade quando se trata de sabor – amplamente exploradas na gastronomia mundo a fora, esses pequenos frutos estão entre as mais apreciadas graças a seu gosto marcante e visual de encher os olhos. Porém, nos últimos anos, a atenção tem se voltado para um grupo em especial desses alimentos: as berries como o mirtilo, cranberry e goji berry possuem grande potencial terapêutico. Ricas em antioxidantes e compostos bioativos, o consumo regular dessas frutas seria capaz de combater o envelhecimento precoce, auxiliar no emagrecimento e na prevenção de diversas doenças. Os possíveis benefícios à saúde contribuíram inclusive para sua popularização em território nacional – antes exclusividade da dieta estrangeira, essas frutinhas agora incrementam a lista de alimentos funcionais cada vez ma is procurados pelos brasileiros.
A nutrição por trás da cor
Uma das principais características desses pequenos frutos é justamente a sua coloração intensa e vistosa – mais do que um atrativo para os olhos, essa peculiaridade é resultado da alta concentração de antocianinas – responsáveis pela pigmentação natural de diversos vegetais. Além de atribuir o tom que vai do avermelhado ao roxo intenso à essas frutinhas, essas substâncias protegem o organismo contra a ação de moléculas nocivas – os radicais livres. Esse efeito antioxidante é de grande importância para a saúde: os radicais livres aceleram o envelhecimento celular e estão associados ao surgimento de várias doenças crônicas, razão pela qual o consumo regular das berries está relacionado à prevenção desses males. Além disso, esses flavonoides melhoram a circulaç&a tilde;o, a função anti-inflamatória do organismo e combatem o colesterol ruim.
A abundância em polifenóis também explica o porquê dessas frutas estarem no foco de diversos estudos científicos: esses compostos são eficazes no fortalecimento do organismo e também favorecem a estética. De acordo com pesquisas recentes, a alta concentração de proantocianidinas no cranberry seria capaz de reduzir a ação bacteriana no trato urinário, prevenindo contra infecções e males na região. Além disso, a fruta também conhecida por aqui como oxicoco seria eficaz na prevenção de doenças cardiovasculares, uma vez que auxilia na redução dos níveis do colesterol. Esse mesmo efeito protetor do coração é encontrado no mirtilo (blueberry) – o fruto roxo-azulado rico em compostos fenólicos é um grande aliado na luta contra o LDL. Esse alimento ex& oacute;tico também beneficia a função cognitiva e melhora a atividade hepática. Já o goji berry, talvez o mais famoso por suas propriedades medicinais, tem conquistado cada vez mais adeptos por diversos motivos: o super alimento seria capaz de aumentar a energia, promover o bem estar, fortalecer o sistema imunológico e ainda favorecer o emagrecimento.
E essas evidências não são as únicas razões pelas quais a ingestão dos berries é altamente recomendada – o valor nutricional dessas pequenas também merece destaque: essas frutas são ótimas fontes de micronutrientes – fibras, minerais e principalmente vitaminas. Para se ter uma ideia, a concentração de vitamina C em algumas dessas frutinhas é tão elevada quanto à de determinados cítricos. Sem contar que possuem baixo valor calórico, beneficiando a dieta tanto em sabor quanto em variedade de preparações.
Efeitos na balança
Mesmo com a extensa lista de propriedades medicinais, a característica que mais desperta o interesse das pessoas é, sem dúvidas, o possível efeito emagrecedor dessas frutinhas. A questão é uma das responsáveis, inclusive, pela crescente demanda por essas frutas. Cada vez mais exploradas nesse âmbito, já é possível encontrar os mais variados produtos e dietas à base dos berries. Porém, esses alimentos possuem de fato essa particularidade? Seriam capazes de turbinar a dieta e favorecer a queima de gordura? Alguns aspectos nutricionais explicam porque a frequente associação do seu consumo com a manutenção da boa forma.
Estudos apontam que o resveratrol, substância altamente presente nas berries, pode auxiliar no combate à obesidade – ela seria capaz de influenciar na queima das gorduras e no equilíbrio entre os diferentes tipos de tecido adiposo. Nosso corpo possui concentração de gordura branca e marrom: o primeiro tipo é decorrente de maus hábitos alimentares e significativamente nociva à saúde, enquanto a marrom é utilizada pelo organismo na termogênese – processo no qual o corpo mantém a temperatura adequada e, em consequência, acelera o metabolismo. Uma pesquisa recente conduzida pela Universidade de Washington nos EUA evidenciou a relação entre esses fatores: cobaias submetidas à uma dieta rica em resveratrol apresentaram menos ganho de peso em relação ao grupo de controle, que não fez uso da substância. Ao final do estudo, essas cobaias aprese ntaram redução significativa da gordura branca e aumento da gordura marrom, revelando o efeito benéfico do polifenol no organismo.
Consumo também age sob o colesterol
Contudo, o principal consenso a respeito do consumo dessas frutas está relacionado à um importante fator de saúde: o colesterol. O alto nível de gordura no sangue é um fator associado ao risco de doenças cardiovasculares e um dos males decorrentes da obesidade. Neste âmbito, os polifenóis presentes nas berries favorecem a produção do colesterol bom (HDL) e auxiliam no controle do colesterol ruim (LDL), combatendo a sua oxidação. Portanto, mais do que um alimento benéfico à dieta, os berries são alimentos funcionais – que podem colaborar com diversos aspectos de saúde, quando apoiados por um estilo de vida saudável.
É possível tirar proveito dessas propriedades e utilizar essas frutas como complemento de um plano alimentar saudável que vise o emagrecimento. Frutas como o mirtilo, o goji berry e o cranberry são ricos em pectina, um tipo de fibra solúvel que auxilia na sensação de saciedade e no controle da absorção da glicose. Esses fatores podem funcionar como coadjuvantes no processo de perda de peso se apoiados por uma dieta equilibrada e atividades físicas. Portanto, as berries possuem características que podem facilitar a manutenção da boa forma, porém, não são uma fórmula mágica: para aproveitar ao máximo seus benefícios é preciso que toda dieta colabore para este objetivo.
Combinações funcionais
Leves, os sucos são uma das formas mais práticas e conhecidas do consumo dessas frutinhas: o famoso “suco vermelho” está, inclusive, na lista de bebidas funcionais do momento. No caso da preparação de bebidas é recomendável não coar e não adoçar, para que as fibras presentes nas cascas sejam consumidas e para que se preserve o baixo valor calórico da bebida. Além disso, a utilização das frutas in natura é o mais adequado, dessa forma aproveita-se o máximo de nutrientes.
Contudo, por serem estrangeiras, a missão de encontrar essas frutas na forma natural talvez não seja tarefa fácil – como alternativa pode-se explorar as formas desidratadas das berries, e utiliza-los em preparações variadas. As berries desidratadas são muito mais fáceis de encontrar do que o fruto in natura e por serem muito parecidas com a uva-passa, podem ser adicionadas em diversos pratos. Uma forma saudável e light de fazê-lo é adicionar as bagas sobre a salada, por exemplo. O mix dessas frutinhas é, inclusive, uma forma prática de compor um lanche intermediário leve.
Investimento em saúde
Essas variações também são importantes para viabilizar o consumo, uma vez que essas frutinhas possuem valor um pouco mais elevado. Como são originárias de países de clima mais frio, a sua disponibilidade não é tão grande nas feiras e sacolões do país, o que as torna menos acessíveis na forma natural. Ainda assim, é extremamente interessante incluir esses alimentos na dieta Uma pequena quantidade de berries é suficiente para enriquecer a dieta. Também é possível combiná-las com frutas nacionais, adicioná-las em iogurtes e encontrá-las na forma de polpas congeladas. O uso de suplementos também é cada vez mais comum, uma vez que esses frutos possuem ótimo aporte nutricional e vitamínico. Diante de tantos benefícios, a inclusão das berries no dia-a-dia é também um valoroso investimento em saúde e qualidade de vida.
O rendimento da poupança não tem sido suficiente sequer para superar a inflação, mas ainda assim a aplicação continua sendo a mais popular entre os brasileiros. Se você não quiser perder dinheiro, é interessante conhecer outros investimentos com rentabilidade melhor. Não existe um que seja o mais indicado para todo mundo. Tudo depende dos objetivos, das necessidades e, principalmente, do perfil de cada pessoa e do risco que se está disposta a correr. Você já deve ter ouvido falar de CDB, LCI e Tesouro Direto, mas sabe como funcionam? Conheça melhor esses investimentos.
CDB
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são uma forma de os bancos captarem recursos. Ao comprar esses títulos emitidos pelos bancos, você empresta dinheiro a eles. Há CDBs prefixados e pós-fixados. No caso do prefixado, no momento da aplicação o investidor já sabe qual remuneração terá. No pós-fixado, a rentabilidade tem como base uma taxa de referência, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que está próximo da Selic – a taxa básica de juros –atualmente em 14,25%. “Na modalidade pós-fixada, o investidor só vai saber o quanto receberá no resgate”, explica Alcidney Sentallin, professor de Finanças do IBE-FGV e consultor de negócios.
A quantidade mínima para investir em CDB varia de acordo com cada instituição financeira e ele pode ser vendido de volta para os bancos a qualquer momento ou em um prazo definido. “Uma das vantagens é que ele preserva o poder de compra ao longo do tempo. Além disso, é uma aplicação bastante segura”, afirma Sentallin.
O risco da aplicação é o de a instituição financeira quebrar. Por isso, escolha com cuidado o banco onde irá comprar o CDB. O investimento é assegurado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil.
LCI
Quando você compra uma Letra de Crédito Imobiliário (LCI), está emprestando dinheiro para os bancos financiarem investimentos no setor. Assim como o CDB, ela pode ser pré ou pós-fixada. “Uma vantagem é a isenção da cobrança de imposto”, diz o professor. Também não é cobrada taxa de administração. Por outro lado, é necessário esperar pelo menos 90 dias para resgatar o dinheiro. A quantia mínima para investir varia de acordo com o banco. O risco do investimento é o de quebra da instituição financeira, mas ele também é garantido pelo FGC até R$ 250 mil.
Tesouro Direto
Os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo governo para captação de recursos. Há vários tipos de títulos e os investimentos podem ser feitos a partir de R$ 30. “Você não perde poder de compra. O risco é baixo e há boa rentabilidade”, diz Sentallin. Alguns são prefixados e outros pós-fixados (com o rendimento relacionado a algum índice, como o IPCA, ou à taxa Selic).
Um dos riscos da aplicação é o de o Brasil dar calote. “Esse risco é muito pequeno. Também é possível aplicar em diferentes tipos de títulos ao mesmo tempo. Assim você diversifica os investimentos e diminui os riscos”, afirma o professor.
Segundo o especialista, o maior perigo é o de não se saber a melhor hora de vender o título. Se você comprar um com vencimento em 2035, por exemplo, e o resgatar antes desse prazo, pode sofrer perdas.
Normalmente, o propósito da esterilização é inativar os contaminantes microbiológicos e assim transformar os produtos para saúde não estéreis em estéreis. A cinética de inativação de uma cultura pura de micro-organismos por agentes físicos e/ou químicos, utilizados geralmente para esterilizar produtos para saúde, pode ser mais bem descrita por uma relação exponencial entre números de micro-organismos sobreviventes e a extensão de tratamento com o agente esterilizante; inevitavelmente, isso significa que sempre existe uma probabilidade finita que um micro-organismo possa sobreviver independentemente da duração do tratamento aplicado. Assim, a esterilização é um processo usado para tornar um produto livre de todas as formas de micro-organismos viáveis. Em um processo de esterilização, a natureza da morte microbiológica é descrita por uma função exponencial. Portanto, a presença de micro-organismos em qualquer item individual pode ser expressa em termos de probabilidade. Entretanto, essa probabilidade pode ser reduzida a um número muito pequeno, mas nunca poderá ser reduzida a zero. Essa probabilidade só pode ser assegurada por processos validados. E os fabricantes devem fornecer informações para a esterilização, conforme a norma técnica, principalmente em relação às atividades de preparação no ponto de uso; preparo, limpeza, desinfecção; secagem; inspeção, manutenção e ensaio; embalagem; esterilização; e armazenamento.
Mauricio Ferraz de Paiva
Um produto para saúde estéril é aquele que está livre de micro-organismos viáveis. As especificações dos requisitos para validação e controle de rotina de processos de esterilização requerem, quando necessário, fornecer um produto para saúde estéril, que a contaminação microbiológica acidental de um produto para saúde antes da esterilização seja minimizada.
Todavia, os produtos para saúde produzidos sob condições de boas práticas de fabricação e de acordo com os requisitos do sistema de gestão da qualidade podem, antes da esterilização, conter micro-organismos, ainda que em baixos níveis. Tais produtos são não estéreis. A proposta da esterilização é inativar os contaminantes microbiológicos e por meio disto transformar os produtos não estéreis em produtos estéreis.
A cinética de inativação de uma cultura pura de micro-organismos por agentes físicos e/ou químicos usados para esterilizar produtos para saúde, geralmente, pode ser mais bem descrita por uma relação exponencial entre o número de micro-organismos sobreviventes e o tempo de exposição com o agente esterilizante; inevitavelmente, isto significa que existe sempre uma probabilidade finita que um micro-organismo possa sobreviver, independentemente da extensão do tratamento aplicado.
Para um dado tratamento, a probabilidade de sobrevivência é determinada pelo número de resistência de micro-organismos e pelo ambiente o qual o micro-organismo permanece durante o tratamento. Isto significa que a esterilidade de algum produto em uma população de produtos submetida a um processo de esterilização não pode ser garantida e a esterilidade de uma população de produtos processada é definida nos termos da probabilidade de haver um micro-organismo viável presente em algum produto.
Os requisitos são especificados para o processamento, que consiste de todas ou algumas das seguintes atividades: preparação no ponto de uso; preparo, limpeza, desinfecção; secagem; inspeção, manutenção e ensaio; embalagem; esterilização; e armazenamento. Ao fornecer instruções para essas atividades, os fabricantes de produtos para saúde devem estar cientes do treinamento e conhecimento dos procedimentos e do equipamento de processamento disponível para as pessoas responsáveis pelo processamento. É provável que alguns procedimentos de processamento sejam genéricos e bem conhecidos, utilizando equipamentos e consumíveis de acordo com as normas estabelecidas.
Nesse caso, a referência nas instruções de uso é tudo o que é necessário. Para os produtos para saúde onde instruções de uso não são obrigatórias de estar incluídas no produto, outros meios de comunicação da informação podem ser usados, por exemplo, manual do usuário, símbolos ou cartazes fornecidos separadamente.
Esta norma exclui dispositivos têxteis utilizados para cobertura do paciente ou roupas cirúrgicas. Os princípios desta norma podem ser aplicados quando se considera que a informação a ser fornecida com os produtos para saúde exige apenas desinfecção antes do reuso.
Aplica-se aos produtos para saúde que são destinados a utilizações múltiplas e necessitam de processamento para levá-los a condições seguras para posterior esterilização. Alguns produtos para saúde fornecidos não esterilizados, mas que se destinam a ser utilizado em um estado estéril, também necessitam de tratamento similar.
Para as instruções de reprocessamento, pelo menos um método validado para o reprocessamento do produto para saúde deve ser especificado. Algumas informações devem estar indicadas onde estas são críticas para a manutenção da função prevista de um produto para saúde e a segurança do(s) usuário(s) e do(s) paciente(s): detalhes das etapas do processo; uma descrição do equipamento especial e/ou acessórios; a especificação dos parâmetros do processo e suas tolerâncias.
O fabricante deve determinar se o processamento de acordo com as instruções fornecidas ocasiona um grau de degradação que limita a vida útil do produto para saúde. Onde tal degradação ocorra, o fabricante deve fornecer a indicação do número de ciclos de reprocessamento que podem ser realizados, ou alguma outra que indique o fim da capacidade do produto para saúde em desempenhar sua função com segurança dentro da utilização prevista.
Quando apropriado, pelo menos, as seguintes informações devem ser incluídas: o acondicionamento para o transporte; uma descrição dos sistemas de apoio; o período máximo de tempo que pode transcorrer entre o uso e a limpeza; uma descrição das técnicas de pré-limpeza críticas para processamento posterior; e os requisitos para o transporte.
Os requisitos para a preparação do produto para saúde antes da limpeza devem ser especificados, se aplicáveis. Quando apropriado, instruções para, pelo menos, os seguintes procedimentos devem ser dadas: os requisitos para fechar/abrir as aberturas; a desmontagem do produto para saúde; o ensaio de vazamento do produto para saúde; as técnicas requeridas para imersão/escovação; o tratamento ultrassônico do produto para saúde.
Se ferramentas especiais forem usadas para desmontagem/remontagem, estas devem estar especificadas nas instruções. Quando métodos são necessários, em qualquer fase do processamento do produto para saúde, para confirmar a limpeza ou desempenho ou ambos, estes devem ser mencionados.
Sempre que ações especiais de manutenção forem necessárias durante o processamento, para assegurar o bom desempenho e segurança do produto para saúde, estas devem ser indicadas. Se for o caso, essas indicações devem incluir detalhes de qualquer peça ou componente, que requer a substituição de rotina e/ou calibração e, quando necessário, os detalhes para o retorno ao fabricante ou outra organização qualificada.
Um método validado de esterilização deve ser especificado. Quando apropriado, pelo menos as informações a seguir devem ser dadas; devendo incluir os pontos de ajuste e os limites, tanto superior como inferior dos parâmetros críticos do processo para atingir a esterilidade do produto para saúde: os acessórios necessários para a esterilização do produto para saúde; a identificação da concentração requerida do esterilizante para o processo de esterilização; a identificação dos valores máximos de contaminantes no condensado provenientes do vapor, este utilizado nas técnicas de esterilização por calor úmido, óxido de etileno e por vapor de formaldeído; a umidade necessária para o processo de esterilização; o tempo mínimo assegurado ou de exposição ao esterilizante; uma descrição das técnicas/atividades pós-esterilização; a pressão necessária para o processo de esterilização; uma descrição das técnicas a serem utilizadas; a temperatura desejada do esterilizante.
Enfim, a exposição a um processo de esterilização corretamente validado e perfeitamente controlado não é o único fator associado com o fornecimento de uma confiável garantia que o produto está estéril e, neste caso, aceitável para o uso pretendido. Além disso, atenção deve ser dada a um número de fatores incluindo: a condição microbiológica da entrada da matéria-prima e/ou componentes; a validação e o controle de rotina dos processos de limpeza e desinfecção usados nos produtos; o controle ambiental no qual os produtos são fabricados, montados e embalados; o controle do equipamento e processos; o controle das pessoas e a higiene; a forma e os materiais com o qual o produto é embalado; as condições sob as quais os produtos são armazenados.T
O tipo de contaminação em um produto a ser esterilizado varia e isto tem um impacto sobre a efetividade de um processo de esterilização. É preferível que produtos que tenham sido utilizados em um procedimento de saúde e que estão sendo apresentados para reesterilização, em conformidade com as instruções do fabricante, sejam tratados como casos especiais.
Existe o potencial para tal produto possuir um limite amplo de contaminação por micro-organismos e resíduos inorgânicos e/ou orgânicos apesar de um processo de limpeza. Por esta razão, atenção em particular tem de ser dada para a validação e controle dos processos de limpeza e desinfecção utilizados durante o reprocessamento.
Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria –mauricio.paiva@target.com.br
Sobre a Target – Há mais de vinte anos a Target vem se consolidando como referência para o desenvolvimento de soluções que facilitam o acesso e gerenciamento de informações tecnológicas críticas para os mais diversos segmentos corporativos. Através de uma equipe de técnicos e engenheiros especializados, a Target oferece hoje muito mais do que simples informações tecnológicas ao mercado em que atua. A Target oferece VANTAGEM COMPETITIVA.
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Um dos alimentos mais queridos e consumidos pelos brasileiros, o feijão, em suas mais diversas formas e tipos, é uma leguminosa superpoderosa para a nossa alimentação. Altamente nutritivo, também se destaca por sua versatilidade culinária fazendo parte dos mais tradicionais pratos e composições gastronômicas.
No entanto, o alto preço está fazendo o feijão sumir da mesa dos mossoroenses. O quilo do alimento está custando até R$ 15,00 nos supermercados e mercearias. “Antes, o luxo era a mistura, mas agora é o feijão”, declara a dona de casa Neilde Fernandes da Rocha.
O preço do feijão praticamente triplicou e a saída é buscar outros alimentos para substituí-lo. A boa notícia é que existem várias alternativas com suas mesmas características nutricionais.
As nutricionistas do Hapvida Saúde, Débora Lima e Rafaela Souza, indicam cinco opções com preços mais em conta e que substituem o feijão muito bem: lentilha, ervilha, grão de bico, soja e fava.
Débora Lima explica que a lentilha é um alimento fonte em proteínas, carboidratos e vitaminas do complexo B, ácido fólico, potássio, fósforo, cobre, ferro e magnésio.
A ervilha é fonte de vitamina B1 e, moderadamente, rica em ferro, potássio e cálcio. “Ela tem melhor digestão se for consumida bem cozida e sem a pele”, observa Débora Lima. A ervilha pode ser preparada em sopas, saladas e risotos.
Rafaela Souza revela que o grão de bico é composto de carboidratos, proteínas e fibras, sendo fonte das vitaminas do complexo B, de ácido fólico, de ferro, fósforo e potássio, devendo ser consumido cozido. “É um alimento que pode ser vendido seco ou enlatado e costuma ser servido em formas de saladas”, acrescenta.
Outra dica da nutricionista é a soja. Um alimento vegetal, fonte de proteína e que contém em sua composição carboidratos e fibras, sendo também fonte de vitaminas do complexo B, ferro, cálcio, magnésio, potássio e iodo. “A soja é considerada um alimento funcional, pois atua na prevenção de doenças crônico-degenerativas como os cânceres de mama, de cólo de útero e de próstata”, ressalta.
A quinta opção para substituir o feijão é a fava. Embora também seja fonte de proteína, carboidratos, fibras, ferro, magnésio, potássio, zinco, vitaminas do complexo B e antioxidantes, a fava deve ser consumida com cuidado, pois é a mais calórica entre todas as opções apontadas pelas nutricionistas.
Escolha uma opção ou aproveite todas para variar o alimento, mas não se esqueça de voltar para o velho e bom feijão quando o preço baixar.
Lavanderia Wash, especialista em roupas finas, compartilha cuidados básicos para prolongar a durabilidade e a beleza dos vestidos de festa. Alguns cuidados devem ser tomados em casa; outros, só com a ajuda de profissionais especializados
Banco de imagens Pixabay
Você usou aquele vestido maravilhoso, tomou todo o cuidado e nem sequer o sujou. Guardou imediatamente após à festa em um saco plástico e, meses depois, quando resolveu usá-lo novamente, qual foi a surpresa: ele estava todo manchado e havia até mesmo um furo nele! Que desastre! Por que isso aconteceu? “A sujeira invisível, causada por suor, vestígios de comida e bebida, desodorante e perfume atrai os fundos, que causam bolor, manchas e até mesmo as bactérias que se alimentaram do delicado tecido, formando os furos”, alerta Alaor Chiodin, proprietário da Lavanderia Wash, especializada em roupas finas. Ele alerta: “Não tem jeito, para manter a beleza dos vestidos de festa é preciso investir em cuidados especiais – e isto envolve a limpeza e a conservação adequadas”.
A Lavanderia Wash é uma empresa que se notabilizou pelo alto padrão de qualidade no cuidado de roupas finas, com destaque para vestidos de noiva e de festa. É ela que compartilha dicas importantes para quem quer manter a beleza e a durabilidade de seus vestidos de festa:
– Após o uso do vestido, é fundamental fazer a limpeza o mais rápido possível. Tentativas de limpar em casa ou retirar eventuais manchas podem trazer consequências irreparáveis. “Normalmente, são utilizados tecidos muito delicados na confecção de vestidos de festa. O manuseio precisa ser feito por profissionais especializados”, alerta Chiodin.
– Manchas causadas por bebidas adocicadas, licorosas ou por vinho, pró-seco ou champagne são difíceis de ser removidas. Tentar removê-las em casa pode resultar em rasgos ou puídos no tecido;
– Vestidos que estão guardados podem ficar com manchas amareladas ou mofo. A remoção depende bastante do tipo de tecido. “Recomendo guardar os vestidos envoltos em TNT, que permite que o tecido respire. Evite guardar as peças em caixas e sacos plásticos. Procure ventilá-los de tempos em tempos sem expô-los ao sol”, completa o especialista.
– O melhor local para armazenar um vestido é em ambientes com boa ventilação e sem luz direta.
O trabalho da Wash Lavanderia
Quando um vestido de festa chega à Lavanderia Wash, ele passa por uma avaliação criteriosa. Todos os problemas e as condições em que ele se encontra são identificados e informados ao cliente – manchas, puídos, fios puxados, problemas com a pedraria, etc.
As peças são encaminhadas para uma central de lavagem e passadoria. Feita a triagem, é escolhido o processo de higienização mais adequado à peça, respeitando o tipo de tecido, o tingimento e o grau de sujidade da roupa. Os processos podem ser a limpeza a seco, lavagem à água ou wet-cleaning (úmido). O serviço é sempre executado de forma artesanal. A secagem é feita em uma sala tipo estufa, dotada de ventilação suficiente para evitar o encolhimento. A passadoria acontece em bancas de passar com vácuo e insuflação, com ferros a vapor. As peças são alisadas individualmente, sempre respeitando as características de cada tecido.
“Os vestidos não entram em máquina em nenhuma das etapas”, frisa Chiodin. A secagem é feita em uma estufa própria dotada de ventilação, para que não haja o encolhimento da roupa, e os vestidos são passados individualmente. Enfim, o processo é totalmente artesanal e dura entre três e quatro dias.
Nenhum serviço é terceirizado. A Lavanderia Wash conta com equipe própria treinada e certificada pela ISO 9001: 2008, o que representa um diferencial nesse mercado.
Sobre a Lavanderia Wash
Há mais de 40 anos no mercado, a Lavanderia Wash oferece um serviço que pouquíssimas lavanderias do Brasil realizam: o tratamento personalizado em roupas finas, com processo artesanal. Limpa vestidos de noiva e de festa; ternos e roupas finas com todo o cuidado e a tecnologia necessária para que fiquem perfeitos. Possui quatro unidades na cidade de São Paulo para captação e entrega das roupas, e uma usina central onde as peças são tratadas, visando manter a qualidade e alcançar os melhores resultados.
A empresa investe em treinamento constante de seus profissionais e, em 2009, conquistou o selo ISO 9001:2008, que atesta a qualidade. É a única lavanderia brasileira não-industrial a possuir tal referência. Também trabalha com roupas de cama, mesa e banho, peças de uso diário, jeans, camisas, entre outras, além de itens que merecem atenção e cuidado como casacos de pele; roupas, bolsas e calçados de couro e camurça; tênis e sapatos de tecidos; bebê-conforto e carrinho de bebê; roupas de esqui e casacos impermeáveis e até mesmo bichinhos de pelúcia.
Lavanderia Wash, a grife das lavanderias. Acesse: www.wash.com.br
O LED (diodo emissor de luz) é basicamente um componente eletrônico formado por meio de uma junção p-n de um semicondutor. Quando os semicondutores recebem a deposição de elementos providos de carga (positiva ou negativa) acabam se tornando levemente carregados positivamente (com ausência de elétrons), ou negativamente (com elétrons livres). Além do uso doméstico, a aplicação do LED em sistemas de iluminação pública é apropriada e já supera as tecnologias convencionais, pois permite o controle e a dimerização a distância mais facilmente, com um custo de manutenção bem menor. Em economia de energia, o LED quando comparado com outras tecnologias e dependendo do sistema que irá substituir, pode atingir até a 80% de redução no consumo de energia. A utilização de luminárias LED na iluminação pública de cidades brasileiras ainda é muito reduzida considerando os aspectos positivos que tal tecnologia pode oferecer. Porém, é importante que os gestores públicos adotem uma regra básica em seus processos licitatórios: as luminárias LED necessitam seguir a norma técnica quanto ao seu desempenho.
Mauricio Ferraz de Paiva
Atualmente, o Brasil conta com aproximadamente 15 milhões de pontos de iluminação pública, o que equivale a 3% do consumo total de energia elétrica. Isso quer dizer que são consumidos cerca de 9,7 bilhões de kWh/ano, contudo os custos desses serviços não se limitam à remuneração pela energia necessária ao seu funcionamento, mas incluem os de manutenção e operação do sistema, que exige a mobilização de equipes treinadas e equipamentos específicos.
Importante ressaltar que a iluminação pública é essencial à qualidade de vida nos centros urbanos, atuando como instrumento de cidadania, permitindo aos habitantes desfrutar plenamente do espaço público no período noturno. Além de estar diretamente ligada à segurança pública no tráfego, previne a criminalidade, embeleza as áreas urbanas, destaca e valoriza monumentos, prédios e paisagens, facilita a hierarquia viária, orienta percursos e aproveita melhor as áreas de lazer.
Assim, a melhoria da qualidade dos sistemas de iluminação pública traduz-se em melhor imagem da cidade, favorecendo o turismo, o comércio e o lazer noturno, ampliando a cultura do uso. As lâmpadas LED se apresentam como um potencial substituto para as lâmpadas convencionais, uma vez que prometem com menor potência, vida útil muito superior, maior flexibilidade de focar as áreas de interesse a serem iluminadas e menor impacto ambiental pela não utilização do mercúrio, atendendo a todos os quesitos necessários.
Os seguintes tipos de luminárias LED são distinguidos: Tipo A – Luminárias que usam módulos de LED que atendem aos requisitos da IEC 627171; Tipo B – Luminárias que usam módulos de LED que não atendem aos requisitos IEC 62717; Tipo C – Luminárias que usam lâmpadas LED e atendem aos requisitos da IEC 62722-1. Os requisitos desta norma estão relacionados somente ao ensaio de tipo.
Esta norma não cobre as luminárias LED que produzem luz colorida intencionalmente; muito menos cobre luminárias que utilizam OLED (LED orgânico). Estes requisitos de desempenho são adicionais aos requisitos da IEC 62722-1, Seções 1 a 9, exceto nesta parte 2-1, onde são especificados métodos alternativos de medição ou limites.
Como esta norma foi simultaneamente desenvolvida e editada com a norma para módulos de LED, onde for apropriado, os requisitos fornecidos pela IEC 62717 de módulos podem ser transferidos para luminária inteira. A vida útil das luminárias LED é, na maioria dos casos, muito maior do que a praticada nos ensaios.
Os gestores públicos em suas licitações precisam se preocupar com a qualidade dos produtos e somente aprovar os fornecedores que cumpram as normas técnicas. A observância das normas técnicas brasileiras é obrigatória e já existe jurisprudência dos tribunais nacionais dizendo que há implicações criminais pela sua não observância. As normas técnicas são prescrições científicas e consensuais com uma função orientadora e purificadora do mercado.
No caso das luminárias LED, são importantes as informações dos parâmetros mostrados na Tabela 1 devem ser fornecidas pelo fabricante ou fornecedor responsável na folha de dados do produto, catálogos ou site. A conformidade é verificada por inspeção.
A verificação das afirmações de vida útil pelos fabricantes não pôde ser ensaiada de forma suficientemente confiável. Por essa razão, o nível de aceitação ou rejeição da declaração de vida útil por um fabricante, passado 25 % da vida útil nominal (com o máximo de 6 000 h), está fora do escopo desta norma.
Ao contrário da validação de vida útil, esta norma optou por definir categorias de manutenção de lumens em ensaios finitos. Portanto, o número da categoria não implica uma previsão da vida útil alcançada. As categorias são características de depreciação do fluxo luminoso, mostrando o comportamento de acordo com as informações do fabricante que as providenciou antes do ensaio ser realizado.
A fim de validar a afirmação da vida útil, um ensaio de extrapolação de dados é necessário. Um método geral de projetar os dados de medição para além do tempo de ensaio está sob consideração. Para explicações de métricas de vida útil, consultar a IEC 62717, Anexo C.
A expectativa é que as luminárias LED possam ligar e operar satisfatoriamente em tensões entre 92 % e 106 % da tensão de alimentação nominal e em um ambiente com temperatura de acordo com o intervalo declarado pelo fabricante. A avaliação de LOR (relação de saída de luminosidade) para luminárias LED está sob consideração.
As luminárias LED são as que incorporam fontes de luz LED. Elas têm módulos de LED com o mesmo método de controle e operação (semi-integrado, integrado); módulos de LED com a mesma classificação, de acordo com os métodos de instalação (referência é feita na NBR IEC 62031:2013, Seção 6) e utilizando os módulos LED de uma mesma família como especificado na IEC 62717:2014, 6.2 e a mesma classe de proteção contra choques elétricos; as mesmas características de projeto, distinguidas por características de materiais comuns, componentes e/ou métodos de processamento e gerenciamento de calor.
A primeira edição da IEC 62722-2-1, de desempenho de luminárias LED no segmento de iluminação geral, reconhece a necessidade de ensaios pertinentes para luminárias usando uma nova fonte de luz, algumas vezes chamada de “luz de estado sólido”. Esta publicação foi desenvolvida paralelamente e editada simultaneamente com as normas de luminárias para uso geral e módulos de LED.
As alterações na norma de desempenho de luminárias terão impacto nas normas de módulos e vice-versa, devido ao comportamento do LED. Portanto, no desenvolvimento da IEC 62722-2-1, houve consulta mútua dos especialistas dos dois produtos.
As disposições da norma representam o conhecimento técnico de especialistas da indústria de semicondutores (chip de LED), bem como da indústria elétrica de fontes de luz e luminárias. As condições para os ensaios elétricos e características fotométricas, manutenção do fluxo luminoso e vida útil são dadas no Anexo A.
Em todos os ensaios são medidos “n” luminárias LED do mesmo tipo. O número “n” deve ser o mínimo de produtos dados na Tabela 3. As luminárias LED usadas em ensaios longos não podem ser utilizadas em outros ensaios.
Cada amostra de luminária deve atender a todos os ensaios pertinentes, com exceção dos ensaios de 10.3, onde uma amostra é requerida para cada um dos três ensaios separadamente mencionado na Tabela 2 e na Tabela 3. No intuito de reduzir os tempos de ensaio, o fabricante ou fornecedor responsável pode submeter luminárias adicionais ou partes de luminárias, desde que estas possuam o mesmo material e design das luminárias originais e que os resultados dos ensaios sejam os mesmos, se forem realizados em uma luminária idêntica.
As luminárias LED que possuem controle dimerizável devem ser ajustadas no máximo valor de saída para todos os ensaios. As luminárias com ponto de cor ajustável devem ser ajustadas e definido um valor fixo, conforme indicado pelo fabricante ou fornecedor responsável. As de geometria linear e variação no comprimento devem ser ensaiadas no comprimento que os parâmetros são dados (por exemplo, desempenho por x cm).
Somente os ensaios para medição do desempenho inicial são realizados, quando o módulo de LED é operado dentro de sua temperatura limite tp. As informações para o projeto da luminária dadas na IEC 62717, Seção B.1, requerem módulos LED para serem operados dentro de suas temperaturas-limite tp.
A temperatura tp deve ser medida de acordo com o procedimento do ensaio térmico definido na NBR IEC 60598-1:2010, 12.4 (funcionamento normal). Quando a luminária é operada em sua própria temperatura ambiente nominal máxima para o desempenho (tq), o limite tp (para o desempenho declarado – Tabela 2, IEC 62717) de módulos de LED que operam no interior da luminária não pode ser ultrapassado.
A tensão de ensaio para a luminária deve ser 1,00 vez a tensão nominal da luminária. Em luminárias destinadas a serem alimentadas com corrente constante, a corrente de ensaio deve ser de 1,00 vez a corrente nominal da luminária.
Para as luminárias de rodovias e as de iluminação de rua e os projetores destinados para uso externo somente, a redução da temperatura medida de acordo com a NBR IEC 15129:2012, 3.12.1 e a IEC 60598-2-5:2015, 5.12.1, respectivamente, não pode ser aplicada para a temperatura de tp do módulo de LED. A temperatura de desempenho ambiente tq é medida em um compartimento à prova de corrente de ar, como a temperatura do ar, em uma posição perto de uma das paredes perfuradas em um nível com o centro da luminária (ver item e) da NBR IEC 60598 -1:2010, Seção K.1. da IEC 62717:2014, Seção 7, se aplicam às luminárias LED.
No caso de a potência não ser constante, a média da potência é medida em um tempo apropriado. A luminária pode conter componentes (por exemplo, controladores digitais ou sensores) que não estão consumindo potência constante, mas pode estar no modo de espera stand by e, em seguida, entrar em operação e consumir potência.
A vida útil da luminária LED pode ser muito maior do que a realmente verificada na prática nos ensaios. Além disso, a depreciação na emissão de luz varia de fabricante para fabricante fazendo com que o método de suposição geral seja dificultado. Esta norma optou por categorias de manutenção do fluxo luminoso que cobrem a depreciação inicial do fluxo luminoso até um tempo operacional estabelecido em 6.1.
Devido a este tempo de ensaio limitado, não é possível ser confirmada a declaração de vida de luminárias LED, muito menos rejeitar na maioria dos casos. A vida útil de uma luminária refere-se às projeções de manutenção do lúmen das fontes de luz de LED integrados em que a luminária ou o número de horas que uma luminária LED vai entregar uma quantidade suficiente de luz em uma determinada aplicação.
A vida da luminária, por outro lado, tem a ver com a confiabilidade dos componentes de uma luminária LED como um sistema, incluindo os eletrônicos, materiais, invólucro, cabos, conectores, selos, e assim por diante. Todo o sistema dura apenas até vida mais curta do componente crítico, mesmo que seja um componente crítico com selagem a intempéries, um elemento óptico, um LED, ou qualquer outra coisa.
A partir deste ponto de vista, fontes de luz LED são simplesmente um componente crítico entre muitos – embora sejam muitas vezes o componente mais confiável em todo o sistema de iluminação. Se uma luminária LED estiver equipada com um módulo de LED substituível, a vida da luminária pode ser dissociada do módulo de LED e de sua vida. Isso traz a vida da luminária mais perto da definição atual da vida da luminária para fontes de luz convencionais.
Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria –mauricio.paiva@target.com.br
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