Um livro inédito e esperado conta a história do jornalismo no Rio Grande do Norte nas páginas dos dois maiores e principais jornais em circulação nas décadas de 1960 e 1970. Este é o recente livro lançando, em versão digital, pelos jornalistas Gustavo Sobral e Juliana Bulhões, organizadores que reuniram pela primeira vez depoimentos de jornalistas veteranos.
“Memórias do Jornalismo no Rio Grande do Norte” (Caravela Selo Cultural, 2018, 167 páginas) integra o projeto de publicação de livros digitais Natal 420 anos da Caravela Selo Cultural.
No livro, constam longos depoimentos que revelam a biografia jornalística e que perpassam a história do jornalismo impresso e de todos aqueles que compunham as redações do Diário de Natal e Tribuna do Norte. Foram os depoentes: João Batista Machado, Cassiano Arruda Câmara, Albimar Furtado, Vicente Serejo e Ana Maria Cocentino.
A obra ainda conta com posfácio do jornalista e professor Emanoel Barreto. A edição recebeu o olhar e a assinatura do jornalista e editor de publicações Helton Rubiano.
O PDF para acessar o conteúdo já está disponível no site do organizador e pode ser baixado gratuitamente.
O material doado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) à Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Cocamar) fazia parte do acervo de processos físicos (em papel), já encerrados, de quatro Varas do Trabalho de Natal. Atualmente, a maior parte dos processos em tramitação no TRT-RN são digitais.
A Seção de Gestão Documental e Memória do TRT-RN analisou, durante o ano de 2018, os processos da 4ª, 6ª 7ª e 8ª Varas e selecionou aqueles em condição de eliminação por fragmentação mecânica, totalizando 2.500 quilos de papel.
A seleção dos autos dos processos seguiu a Tabela de Temporalidade Documental, designando para a eliminação aqueles que não tinham mais valor legal, probatório ou qualquer pendência.
“A avaliação também selecionou, para preservação definitiva, processos findos que possuíam valor histórico, diante de sua importância para pesquisa e para a sociedade”, explica Emerson Carlos da Silva, diretor da Seção de Gestão Documental e Memória do tribunal.
Também foram retiradas desses processos selecionados para a eliminação, todas as decisões terminativas para preservação permanente (sentenças, acórdãos e termos de conciliação), conforme a Recomendação nº 46 do Conselho Nacional de Justiça, que continuam disponíveis para a consulta no arquivo geral do TRT-RN.
A eliminação foi aprovada pela Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, de acordo com os critérios definidos pela Resolução Administrativa 66/2012 do TRT-RN, pela Recomendação nº 37 do CNJ e da Lei 8.159, que estabelece a política nacional de arquivos públicos e privados.
O edital de Ciência de Eliminação dos autos findos foi publicado por duas vezes no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT), concedendo um prazo de 90 dias para as partes interessadas requererem o desentranhamento ou cópias de peças dos processos.
A programação do 2º Festival de Cinema Curta Caicó já está disponível. Basta acessar o site www.curtacaico.com.br e conferir toda a programação. O evento será realizado de 13 a 16 de junho no Centro Cultural Adjuto Dias e contará com mostras de filmes, debates, premiações e oficinas gratuitas de cinema.
O Curta Caicó é uma realização da Referência Comunicação. O evento conta com os seguintes parceiros: Governo do RN, Fundação José Augusto, Prefeitura de Caicó, Prefeitura de Parelhas, CERES – UFRN, UERN, SESC RN, SEBRAE, SINDSERV, Replac, Implarn, Calle, Óticas Mirna, Unicords, Auto Escola Caicó. Apoio cultural: BrisaNet, TV Kurtição, Elo Company, Místika, ACCIRN, ABDeC, Setcenas, Sistema Rural de Comunicação, Rádio Povo FM, Rádio Caicó AM, Solidariedade FM, Jovem Pan FM, Canal Futura e InterTV Costa Branca.
Estão abertas até 10 de junho as inscrições para o Exame de Seleção 2019.2 da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ). As vagas são para cursos técnicos na modalidade subsequentes em Agroindústria, Agropecuária e Aquicultura.
Para fazer a inscrição, o interessado deve preencher e entregar a ficha de inscrição (disponível no site www.eaj.ufrn.br) na Sala da Assessoria Politica e Acadêmica, localizada no prédio da Diretoria da EAJ, em Macaíba/RN, das 8 horas ao meio dia.
Podem se inscrever, alunos que concluíram o Ensino Médio até junho de 2019 e que possuam declaração, certificado e/ou histórico escolar.
Há reserva de metade das vagas para quem cursou o Ensino Médio integralmente em escolas públicas. Dessa parte, 50% é destinado a candidatos cuja renda familiar bruta é igual ou inferior a um salário mínimo e meio. Também há reserva para autodeclarados pretos, pardos e indígenas.
A EAJ também dispõe de auxílios de Assistência Estudantil aos alunos regularmente matriculados em cursos técnicos presenciais. Estão disponíveis bolsas de alimentação, transporte e moradia.
As provas serão aplicadas dia 16 junho de 2019, das 14:00 às 17:00, no Setor de aulas da Graduação na EAJ. Serão compostas por 10 questões objetivas, contextualizadas nas Ciências Agrárias, abordando conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática de nível fundamental e por um tema para a elaboração de uma Redação.
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN, no uso de sua atribuição legal de fiscalização da prática médica, acompanha com preocupação as deficiências na assistência aos pacientes que necessitam tratamento por parte da Cirurgia Vascular, em especial aos portadores de “pé diabético”. A má assistência prestada pelo serviço público de saúde tem provocado graves consequências, com amputações e mortes evitáveis.
As decisões tomadas recentemente pela gestão estadual vão de encontro às reais necessidades. As deficiências se originam na assistência primária, quando o paciente portador de Diabetes é assistido de forma inadequada e evolui para graves complicações. Não há leitos suficientes para assistir de forma apropriada estes pacientes. Há medidas que devem ser tomadas para evitar o agravamento. Entre elas destaca-se o monitoramento desses pacientes, por parte do especialista, em ambiente adequado provido de infraestrutura, material e medicamentos.
A superlotação atual tem prejudicado a assistência e nos surpreendemos com a decisão do atual governo de reduzir a oferta de leitos quando deveria ampliar. Nesse sentido apoiamos a nota de repúdio emitida pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – SBACV-RN e comunicamos à sociedade que o CREMERN formalizou, na reunião plenária do dia 27 de maio, uma Câmara Técnica de Cirurgia Vascular para subsidiar as decisões deste Conselho sobre o tema.
Natal, 06 de junho de 2019,
Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN
No próximo sábado, dia 8 de junho, na Academia da Polícia Militar, em Natal, irá acontecer dois workshops com os temas: “Código de conduta, políticas de compliance e canais de denúncia” e “Compliance contratual e licitações”. Os dois eventos irão abordar assuntos cada vez mais importantes para empresas públicas e privadas.
Talvez você já tenha ouvido falar em Compliance, mas não sabe o que significa e qual sua importância. Compliance é o conjunto de medidas organizacionais com a finalidade de cumprir e se fazer cumprir, no âmbito institucional e corporativo, as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.
O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. Foi em meados da década de 1970, nos Estados Unidos, que surgiu no meio corporativo o termo compliance. A prática se consolidou no âmbito empresarial a partir dos anos 90 e, mais recentemente, chegou efetivamente ao ordenamento jurídico nacional. Com os escândalos de corrupção recorrentes no Brasil nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais frequente gestores públicos colocarem o termo em seus discursos e planos de governo.
O principal foco do programa para a gestão pública e privada é mudar a cultura organizacional, criar a consciência de que todos têm que agir com integridade, com ética, não pode ficar dando jeitinho.
No Rio Grande do Norte, a empresa CLAT Compliance nasceu diante do contexto global e das necessidades que surgiram no nosso país, dentre elas, a urgente adequação das pessoas jurídicas, sejam elas públicas ou privadas, às normatizações e melhores práticas de governança. A CLAT Compliance está no mercado para oportunizar uma ferramenta de solução. A empresa trabalha como suporte de governança corporativa e ajuda às empresas frente a necessidade do mercado desempenhando as melhores práticas.
A CLAT Compliance possui atuação junto a empresas privadas e setor público. Conforme o Decreto nº 8.420/2015, que definiu no seu art. 41 o que é Programa de Integridade, e tem o conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira, no âmbito de uma pessoa jurídica. Assim, a empresa disponibiliza serviço de Consultoria em Políticas de Compliance, Implementação de Programas de Integridade, Treinamento, Investigação, Auditoria e Monitoramento, Compliance Jurídico, dentre outras atividades do ramo.
Para Thayana Macêdo, Compliance Consultant e Fundadora da Empresa, “o principal foco do programa para a administração é mudar a cultura do serviço público, fortalecer a imagem, dar credibilidade reputacional, criar a consciência de que todos têm que agir com integridade, com ética, não pode ficar dando jeitinho, independentemente do ramo de atividade”, argumenta.
No próximo dia 11, às 17h30, o Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), promove, no auditório Freitas Nobre, Anexo IV, da Câmara dos Deputados, o lançamento do projeto Mais Simples Mais Justo, que propõe a tributação da base de sonegadores e o reequilíbrio do sistema tributário nacional.
O objetivo do Sindireceita com esse evento é contribuir com os debates da reforma da Previdência e reforma Tributária e apontar caminhos para reduzir a grave crise fiscal que paralisa a economia do País. Os debates vão contar com a participação de parlamentares e especialistas em Previdência Social e Administração Tributária.
Mais Simples Mais Justo
A tributação da base de sonegadores, ou da economia subterrânea, no Brasil possibilitaria a arrecadação de mais de R$ 3 trilhões em 10 anos, dinheiro suficiente para reequilibrar a Seguridade Social, garantir as aposentadorias e incentivar a geração de emprego e renda no País. Essa é a ideia central do projeto “Mais Simples Mais Justo”, desenvolvido pelo Grupo de Estudos Tributários do Sindireceita.
O projeto tem como premissas a garantia de recursos suficientes para a manutenção do Estado e, em especial, da Seguridade Social, a redução do esforço tributário do setor produtivo e o incentivo à competitividade econômica com vistas ao reequilíbrio fiscal da União, Estados e Municípios, que têm sido severamente comprometidos por ajustes nas bases da arrecadação.
A proposta dos Analistas-Tributários é também uma alternativa à reforma da Previdência (PEC 06/2019) defendida pelo governo federal, que ignora graves distorções no sistema tributário brasileiro, não prevê novas fontes de financiamento para Seguridade Social e acarretará impactos negativos sobretudo aos trabalhadores de baixa renda no País. Clique aqui e conheça o projeto Mais Simples Mais Justo.
Evento: lançamento do projeto Mais Simples Mais Justo
Local: Auditório Freitas Nobre, Anexo IV, da Câmara dos Deputados
Data: Terça-feira, dia 11 Hora: 17h30
Funcionalidades como Foto 360°, transmissão ao vivo, dicas turísticas e listas de restaurantes ajudam turistas e forrozeiros a aproveitarem ainda mais os 30 dias de festa
Mais uma vez, o LTI da Unifacisa traz ao público do Maior São João do Mundo o aplicativo oficial da festa mais popular de Campina Grande. Neste ano, o aplicativo traz diversas novidades e funcionalidades como listas de pontos turísticos, transportes, restaurantes, hospedagem, entre outras. Coordenador do LTI da Unifacisa, Daniel Abella, diz que o aplicativo foi desenvolvido para facilitar ainda mais o uso entre os participantes da festa.
Divulgação/Unifacisa
“Assim como nos últimos três anos, o LTI da Unifacisa desenvolveu o aplicativo oficial do Maior São João do Mundo. Com uma nova abordagem neste ano, utilizamos o Progressive Web Apps (PWA), que permite utilizar o aplicativo sem a necessidade de instalação pelas lojas tradicionais, como a Apple Store o Google Play”, conta.
Entre as novidades, Daniel destaca algumas das novas funcionalidades do aplicativo. “Teremos neste ano a Foto 360°, que permitirá conferir pontos turísticos da cidade e do palco do Maior São João do mundo em 360 graus, dando ao usuário a sensação de imersão. Além disso, poderão conferir o São João ao vivo direto do aplicativo, bem como conhecer a programação, dicas turísticas e outras funções”, completa.
Para acompanhar todos os detalhes, o aplicativo traz a TV Arretada, transmitindo ao vivo shows e atrações da festa. Já a Foto 360° permite ao usuário ver determinadas localidades, pontos turísticos e o palco do Maior São João do mundo na visão 360 graus. Outra funcionalidade é a Selfie Matuta, que captura fotos e selfies com filtros especiais e temáticos.
Divulgação/Unifacisa
Visando auxiliar os turistas, o aplicativo traz uma listagem de hotéis, pousadas e motéis de Campina Grande, com endereços e telefones para contato. Quem estiver procurando os melhores bares e restaurantes também pode acessar a listagem no aplicativo, com todas as informações sobre os locais.
E a programação do Maior São João do Mundo também não poderia ficar de fora do aplicativo oficial. O usuário tem a opção de listar as atrações por local e dia, com a possibilidade de traçar rotas para facilitar o deslocamento até os palcos e locais com shows e apresentações.
Indivíduos precisarão ser inovadores, criativos e ter boas relações interpessoais
(Crédito: divulgação)
O mercado de trabalho passa por aquilo que os especialistas chamam de quarta revolução industrial. Ela está inserida em um contexto de criação de novas ferramentas e tecnologias capazes de mudar toda a dinâmica de empregos ao redor do mundo. Inteligência artificial (IA) e internet das coisas são alguns dos recursos tecnológicos promissores. Nesse cenário, o profissional do futuro necessitará ter novas habilidades técnicas e também socioemocionais para dar conta da demanda de novos empregos.
De acordo com levantamento feito pelo SENAI (Serviço de Aprendizagem Industrial), oito setores devem sofrer esse impacto do futuro do trabalho com mais intensidade: Automotivo, Alimentos e Bebidas, Máquinas e Ferramentas, Petróleo e Gás, Têxtil e Vestuário, Química e Petroquímica, Tecnologias da Informação e Comunicação e Construção Civil.
Se a tecnologia vai provocar toda essa mudança na dinâmica do mercado de trabalho, é de se imaginar que muitas profissões serão extintas. Por outro lado, outros empregos irão surgir, como engenheiro de cibersegurança, técnico em informação e automação, mecânico de veículos híbridos e projetista para tecnologia 3D. Por este motivo, os profissionais do futuro – e até mesmo do presente – precisam investir em novas habilidades técnicas relacionadas com os novos empregos.
Mas, o mundo do trabalho não sobrevive apenas de habilidades técnicas. O fator humano ainda continua muito importante para os recrutadores, principalmente porque quem treina a inteligência artificial e as novas tecnologias é o próprio ser humano. Segundo levantamento elaborado pela plataforma corporativa LinkedIn, a ascensão das habilidades sociais é uma das tendências do mercado já para 2019.
De acordo com a pesquisa, 92% dos recrutadores entrevistados disseram que os candidatos com fortes habilidades sociais são cada vez mais importantes, sendo que 89% deles consideram que as contratações ruins acontecem por conta de baixos níveis de social skills. “Com os empregadores sendo cobrados em um padrão mais elevado e os funcionários tendo acesso a mais informações sobre os pontos positivos e negativos das empresas, mais conversas de mão dupla estão sendo adotadas – não apenas porque é uma boa, mas porque é uma boa para os negócios”, enfatiza o relatório.
“Quando os robôs tomarem todos os nossos empregos, o que restará a nós, seres humanos? Precisamente isso — a nossa humanidade. A criatividade e as chamadas competências interpessoais estão se tornando cada vez mais importantes para a sua carreira porque isso não pode ser automatizado”, diz trecho de um artigo feito pelo LinkedIN.
Os dados da plataforma social mostra, inclusive, que as maiores lacunas de habilidades – a diferença entre o que os empregadores procuram e o que os trabalhadores possuem – ainda estão relacionadas às habilidades sociais: a comunicação oral está no topo do estudo Emerging Jobs, seguido de perto por gestão de pessoas, gestão do tempo e liderança.
Para preparar os profissionais para esse futuro do trabalho, também é necessário reavaliar os métodos de ensino aplicados nas universidades públicas e privadas ao redor do país. A faculdade de administração, por exemplo, que é uma das graduações mais procuradas do país, já adiciona temas de diferentes tecnologias e empreendedorismo, justamente, para preparar profissionais mais precisos, inovadores e criativos.
Prazo depende do final do número da placa do automóvel e da tabela de cada estado
(Crédito: divulgação)
Todos que desejam circular nas vias públicas com um automóvel precisam realizar obrigatoriamente o licenciamento anual do veículo. Para transitar com segurança e dentro das normas legais, o motorista precisa pagar o imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), o seguro DPVAT e, principalmente, a taxa de licenciamento anual e solicitar a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV), já que sem ele o condutor pode ser autuado.
O prazo depende do final do número da placa do automóvel e da tabela de cada estado. Em São Paulo, quase 3 milhões de veículos realizaram a antecipação da regularização do CRLV entre janeiro e março de 2019. Mas a frota total de veículos é de mais de 30 milhões, o que significa que muitas pessoas ainda precisam fazer a devida regularização. Em Abril, foi o limite para condutores de automóveis com placa final 1 fazerem o licenciamento anual em São Paulo. Essas datas também valeram para os estados de Espírito Santo, Maranhão, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.
Já no Rio de Janeiro o prazo limite foi 31 de maio para os veículos com placa final 0. Como a Tabela de Licenciamento 2019 é diferente para cada estado, é fundamental se informar sobre os procedimentos específicos de cada região. No caso do Detran-SP, a taxa cobrada é de R$ 90,20 pelo licenciamento, mas o valor também varia de acordo com a localidade. No Rio de Janeiro, a taxa aumentou para R$ 202,55.
Circular sem o CRLV incorre em infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira, além de apreensão do veículo. O primeiro passo para licenciar o automóvel é pagar a taxa para o departamento de trânsito do estado. Mas, antes, é necessário quitar todos os débitos e pendências em relação ao automóvel. O pagamento pode ser feito por agências bancárias, caixa eletrônico ou pela internet.
Caso o dono do veículo não pague até o último dia útil do mês limite, haverá a incidência de multa e juros. Depois, é necessário retirar o CRLV no Poupatempo ou no Departamento de Trânsito do Estado no qual o veículo está registrado. O pagamento e a emissão do documento levam alguns dias, portanto, não deixe para a última hora. Você também pode escolher receber o CRLV em casa, mas o serviço dos Correios cobra R$ 11 para essa conveniência.
Circular com os comprovantes de pagamento não é autorizado. Quando o documento chegar, você precisa carregá-lo consigo para não ser multado nem levar pontos na carteira.
Isabelle Arieiv, atriz e modelo mirim, foi hospitalizada e diagnosticada com H1N1
A atriz mirim, Isabelle Arieiv, é mais uma das vítimas da gripe. Ela começou a passar mal na madrugada de terça-feira para quarta-feira, mas como havia tomado a vacina, a mãe, Pedrina Nakazora a medicou com um analgésico, e tocou a vida, como se fosse apenas um mal-estar. No dia seguinte, Isa foi à escola e os sintomas começaram a piorar. Foi então que sua mãe a levou ao hospital e para a surpresa das duas, ela foi diagnosticada com a gripe H1N1.
“Acho importante falarmos para a população o que aconteceu comigo, pois muitos acham que estão imunes porque tomaram a vacina”. Comenta Isabelle. “Estou me sentindo muito mal, parece que “passou um caminhão” em cima de mim”. E finaliza dando um conselho: “Gente, mesmo com a vacina, é bom lavar sempre as mãos e passar álcool gel, tomem cuidado!”
Um recente relatório publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), denominado “Perspectivas do Meio Ambiente Mundial”, apresenta um quadro sombrio sobre as consequências para a sociedade, da degradação da qualidade ambiental planetária. Com relação a água, o relatório mostra que uma em cada três pessoas no mundo, cerca de 2,3 bilhões de habitantes, não tem acesso ao saneamento. Além disso, aponta que, desde o ano de 1990, está sendo observada uma significativa piora da qualidade da água em todo o planeta.
Para facilitar a compreensão da sociedade, geralmente os problemas ambientais têm uma abordagem setorial, contudo há uma relação indissociável entre eles. As alterações na atmosfera, por exemplo, têm uma relação direta com os problemas hídricos, pois ampliam os extremos climáticos. Chuvas mais intensas amplificam os problemas de erosão e ao mesmo tempo geram inundações catastróficas. A proteção de matas ciliares integra a preservação da biodiversidade com a manutenção da qualidade de água.
A qualidade da água depende de como os demais compartimentos ambientais de uma bacia hidrográfica são manejados. Os problemas de segurança hídrica, relacionados com a disponibilidade de água e das cheias, têm causas globais, como as alterações climáticas, e causas locais, como a urbanização em áreas inundáveis e impermeabilização do solo. Consequentemente, o seu gerenciamento necessita ser integrado considerando os diversos fatores para que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (OSDs) sejam efetivamente alcançados.
A gestão de recursos hídricos exige uma nova governança que garanta a eficácia da aplicação de políticas que orientem a sustentabilidade dos processos. A gestão preventiva dos problemas ambientais é muito mais adequada, além de ser mais barata. As medidas mais importantes são aquelas que incorporam a consideração dos impactos ambientais nas decisões econômicas, em direção a uma economia circular, que maximize a otimização dos usos dos recursos e a reciclagem, equilibrando as dimensões ambientais, sociais e econômicas de novos projetos. Esses mecanismos devem ser capazes de inserir nos processos de tomada de decisão o conceito de que o meio ambiente saudável é a base principal da prosperidade econômica e do bem-estar social.
Independentemente de políticas globais, as empresas e as pessoas devem adotar medidas para aumentar a eficiência do uso dos recursos hídricos, para a reciclagem da água (aproveitamento do esgoto tratado), para a utilização de águas pluviais e para a adoção de tecnologias mais avançadas para a melhoria desse bem planetário tão importante. Além disso, os grandes empresários não podem esquecer que o aumento da eficiência no uso da água aumenta a competitividade das empresas e, principalmente, traz muitos benefícios para a sociedade.
*Cleverson V. Andreoli é professor do Mestrado Profissional em Governança e Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios (www.isaebrasil.com.br)
Transtorno já afeta mais de 11 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde
Transtorno cada vez mais comum nos tempos modernos, a depressão é um monstro que assusta tanto quem sente seus efeitos devastadores como quem convive com seus portadores. Em seu novo livro, Depressão não é fraqueza (Editora Alaúde), o neurologista Leandro Teles desvenda inúmeros aspectos do transtorno depressivo.
Ao longo dos capítulos, o autor demonstra a diferença entre tristeza e depressão e ensina o leitor a reconhecer em si e nas pessoas que estão ao seu redor os sintomas da doença, além de mostrar por que essa doença afeta milhares de pessoas no planeta. Baixa autoestima, ansiedade e sentimento de culpa, além de dificuldade de tomar decisões e sentir prazer, são apenas alguns dos indícios de que a doença pode estar presente.
Ao apresentar as variações clínicas do transtorno, dr. Leandro descreve alguns de seus casos mais significativos e surpreendentes, e mostra como é fundamental procurar ajuda especializada para obter uma orientação precisa.
De forma abrangente e acessível, a obra empodera o leitor possibilitando que ele adquira mais conhecimento sobre a doença, combata o preconceito, peça ajuda e encontre o melhor tratamento.
FICHA TÉCNICA
Título: Depressão não é fraqueza
Subtítulo: Como reconhecer, prevenir e enfrentar a doença mais incapacitante do cérebro
Autor: Dr. Leandro Teles
Formato: 14 x 21 cm
Nº de Páginas: 312
Acabamento: brochura, orelhas, miolo P&B
ISBN: 978-85-7881-590-5
Preço: R$ 39,90
Sobre o autor
Leandro Teles é médico neurologista formado pela faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) em 2006. Cursou sua especialização em neurologia clínica no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCMSP), entre 2007 e 2010. Foi preceptor do departamento de neurologia do HCFMUSP entre os anos de 2011 e 2013, tendo ministrado mais de cem aulas para o curso de Medicina da USP, sendo homenageado pelos formandos em 2012. Membro efetivo da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). Ao lado de sua atividade assistencial, prestou consultoria na área de saúde para diversos meios de comunicação, como tevês, jornais, revistas e sites especializados. É colaborador fixo no programa Mulheres da TV Gazeta, no qual aborda temas em neurologia e neuropsiquiatria desde 2012. É autor de Antes que eu me esqueça (2016) e O cérebro ansioso (2018), ambos publicados pela Editora Alaúde.
Sobre a editora
Com mais de dez anos de tradição no mercado editorial, a Alaúde vem desenvolvendo um catálogo sólido e diversificado, com títulos de destaque na área de gastronomia, saúde, filosofia prática, espiritualidade, automobilismo, desenvolvimento pessoal e profissional. Para mais informações, visite o site www.alaude.com.br.
Análise de especialistas relaciona a evasão escolar à perda de bilhões de reais
O Brasil conta com mais de 11 milhões de indivíduos com idade entre 15 e 29 anos fora da escola, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2017. Embora bastante grave, o impacto disso não para por aí. Segundo o economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, Ricardo Paes, a evasão escolar na adolescência faz o país ter uma perda de R$ 151 bilhões por ano.
Uma das maneiras de reverter as estatísticas é investir na trajetória acadêmica desse grupo e o estágio pode ser uma peça indispensável para mudar o cenário. Até porque a prática se mostra uma excelente patrocinadora de carreiras. Entretanto, a porcentagem de estagiários ainda é baixa quando comparada com a de quem está apto a realizar a atividade. Afinal, são mais de 17 milhões de universitários e secundaristas e, desses, apenas 1 milhão estagiam. Portanto, entender os benefícios desse estilo de contratação é essencial.
A proposta foi elaborada exatamente para incentivar os estudos: segundo a lei 11.788, para estagiar, é preciso estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino médio, técnico, superior ou nos dois anos finais do EJA (Ensino de Jovens e Adultos). Desse modo, com o pagamento da bolsa-auxílio, na modalidade não-obrigatória, é possível manter o jovem em sala de aula por mais tempo. Os ganhos são econômicos e sociais.
Além disso, as vantagens não são focadas apenas para o contratado: quem investe nos mais novos também tem grandes resultados. De acordo com o mesmo dispositivo legal, a empresa com as portas abertas a estagiários é isenta das normas aplicadas a funcionários CLT. Assim, FGTS, 13º salário e verbas rescisórias não são obrigatórias para os estudantes. Isso é feito justamente para encorajar os empreendimentos a oferecerem espaço para os menos experientes.
É válido ponderar: aqueles com pouca ou nenhuma vivência podem acrescentar – e muito – no cotidiano organizacional, pois eles têm bastante energia, estão aptos a aprender e podem ser direcionados a uma posição de sucesso com maior facilidade. Por isso, não deixe de acreditar no estágio. Isso será de grande lucro para seu negócio e para todos os brasileiros!
Seme Arone Junior é presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios
Sobre a Abres
A Associação Brasileira de Estágios é a maior entidade de representação de agentes de integração do país, ou seja, empresas responsáveis pela seleção e gerenciamento de vagas de estágio. A instituição tem como objetivo promover e divulgar a modalidade junto às comunidades do Brasil, estimulando a formação profissional de jovens talentos. Também executa ações para fortalecer os agentes de integração e a inserção de estudantes no mercado de trabalho.
A inflamação de uma articulação, a denominada artrite, pode ser ocasionada por diversos fatores. Quem explica é Emílio Weingraber, médico reumatologista que integra o corpo clínico do Hospital Dona Helena, localizado em Joinville (SC). “Entre eles, estão trauma (como bater o joelho em uma queda, por exemplo), infecções por bactérias, vírus e fungos, alguns tipos de câncer e doenças reumatológicas (como artrite reumatoide, artrite psoriática, espondiloartrites, gota, lúpus, entre outras)”, aponta.
Segundo o especialista, em geral, o paciente com artrite sente inchaço, dor e dificuldade para movimentar as articulações acometidas. Dependendo da causa, pode também ocorrer aumento da temperatura e vermelhidão. “Artrites causadas por infecções bacterianas e algumas doenças reumatológicas podem ocasionar deformidades irreversíveis nas articulações acometidas. A maioria das doenças reumatológicas que causa artrite também aumenta o risco de infarto e AVC”, adverte.
Os fatores de riscos também são diversos. “Depende da doença que a estiver causando. Por exemplo, pacientes fumantes e com problemas dentários têm uma chance maior de desenvolver um quadro de artrite reumatoide mais grave”, explica Emílio. A artrite reumatoide é uma doença de origem autoimune marcada pela destruição progressiva de uma membrana que recobre as articulações. Estima-se que 2 milhões de brasileiros sejam afetados por essa condição.
O diagnóstico da artrite é feito somente com o exame físico realizado pelo médico. Para definir a causa, o profissional pode pedir diversos exames de sangue e de imagem. A prevenção e tratamento dependem do que a ocasiona. “Câncer e infecções podem ser prevenidos com hábitos alimentares saudáveis, exercícios, evitar cigarro, bebidas e drogas e uso de preservativo nas relações sexuais”, evidencia o reumatologista. “Já o tratamento para artrite pode variar de antibióticos para infecções bacterianas até medicamentos imunossupressores em doenças reumatológicas. Algumas causas, como as infecções virais, bacterianas e câncer podem ter cura. Nos demais casos, o tratamento tem por objetivo controlar a inflamação e evitar deformidades no futuro.”
É cada vez mais comum ver receitas caseiras sendo divulgados na internet como verdadeiros milagres para tratar as mais diversas doenças em animais. No entanto, sempre que se deparar com uma formulação dessas, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) recomenda a consulta a um médico-veterinário para evitar submeter o animal a um tratamento que pode comprometer ainda mais a saúde dele.
O médico-veterinário e assessor técnico do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Fernando Zacchi, afirma que qualquer tratamento clínico requer comprovação científica. “Métodos não atestados pela ciência e sem conhecimento dos efeitos colaterais e das reações adversas podem colocar a saúde de todos em risco, podendo agravar o quadro clínico do animal, bem como comprometer a saúde do homem e ainda afetar o meio ambiente”, avisa.
De acordo com o assessor, os produtos de uso veterinário dependem de estudos sérios e resultados eficazes, comprovados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Sempre consulte um médico-veterinário, único profissional com conhecimento técnico para identificar a enfermidade e prescrever um tratamento adequado para cada caso”, afirma Zacchi.
Presencial
E nada de consulta a distância, seja por telefone, Whatsapp, e-mail ou qualquer outro formato que não tenha contato direto do profissional com o animal. O código de ética proíbe o médico-veterinário de “receitar sem prévio exame clínico do paciente” (art. 8º, inciso XV).
“E por um motivo muito simples: os animais não falam o que sentem e expressam suas queixas por meio do comportamento, o que só é possível de analisar presencialmente. A ausência de um exame físico minucioso prejudica o diagnóstico e pode induzir ao erro”, explica Zacchi.
Pelo código de ética, o médico-veterinário também não pode “prescrever ou administrar aos animais, drogas que sejam proibidas por lei ou que possam causar danos à saúde animal ou humana” (art. 8º, inciso XXIII).
“Consultar o médico-veterinário é imprescindível também para evitar super dosagens e o uso indiscriminado, evitando, inclusive, a resistência medicamentosa, como vem ocorrendo com os antibióticos, que estão tendo a eficácia reduzida justamente pela utilização descontrolada”, alerta.
Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (05) a nova diretoria do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte (Cosems-RN) esteve com Cipriano Maia, titular da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Em quase duas horas de esclarecimentos e alinhamentos de ideias, a presidente Maria Eliza Garcia, a primeira vice-presidente Dailva Bezerra, a segunda vice-presidente Regina Célia, a secretária geral Maria Emília Pinheiro, o secretário de articulação interinstitucional Jalmir Simões e a diretora financeira Debora Costa, trataram sobre diversos temas com o gestor estadual do SUS (Sistema Único de Saúde).
Neste primeiro encontro entre a nova diretoria executiva do Cosems-RN e o secretário Cipriano Maia, foram discutidas questões em torno do processo de regionalização, papel das Unidades Regionais de Saúde Pública (Ursaps), consórcios públicos, Redes de Atenção à Saúde, abastecimento dos hospitais estaduais, cirurgias ortopédicas, fechamento do Hospital Ruy Pereira e planificação do SUS, entre outros.
Para Cipriano Maia, o ideal é que seja mantida a cooperação entre Sesap e o Conselho de Secretarias. “É interessante que possamos manter estes encontros mensalmente. O diálogo constante entre a gestão estadual e a municipal, através do Cosems, principalmente nos dias que antecedem a reunião da [Comissão Intergestores] Bipartite, será muito benéfico para o SUS em nosso Estado”, disse.
De acordo com a presidente Maria Eliza, esse primeiro encontro serviu para esclarecer alguns pontos. “A nossa bandeira é o SUS, são as pessoas. Precisamos que as coisas aconteçam. Precisamos melhorar nosso Rio Grande do Norte. Sabemos das dificuldades e do sofrimento, e se a gente não se unir será pior”, frisou.
A realização de uma oficina, que será desenvolvida pela Sesap e Cosems, ficou pré-pactuada. A ideia é que uma capacitação seja direcionada aos municípios sobre alimentação de sistemas que compõem o SUS, seguindo a ótica da regionalização no Estado do Rio Grande do Norte.
A senadora Zenaide Maia presidiu, nesta quarta-feira (5), audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, com a presença de especialistas da área médica e ambiental, para debater projeto de lei que visa a preservação de recifes de corais, em risco em todo o mundo.
Zenaide é relatora, na CAS, do Projeto de Lei nº 616, de autoria do senador Lasier Martins, que altera a Lei da Vigilância Sanitária (Lei 9.782, de 1999) para proibir a comercialização de substâncias presentes em protetores solares, apontadas em pesquisas como responsáveis pela morte de corais mundo afora. A audiência pública visa a esclarecer os senadores sobre os riscos de 11 substâncias que, segundo pesquisas científicas, seriam tóxicas a recifes de coral e outros componentes da vida marinha.
A senadora Zenaide, que é médica, fez questão de esclarecer que não questiona a relevância e a eficácia do uso de protetores solares como estratégia para evitar o câncer de pele, mas chamou a atenção sobre a importância de se prevenir danos ambientais e se preservar os recifes de corais. Reiterou que seu foco é contribuir para aprimorar a legislação de forma a diminuir o dano ambiental. Até porque a saúde dos recifes afeta diretamente as pessoas. Segundo os especialistas, há compostos que podem substituir as substâncias tóxicas nos protetores solares;
Os recifes de corais são os ecossistemas mais diversos dos mares por concentrarem, globalmente, a maior densidade de biodiversidade marinha. No Brasil, ocorrem desde o Amapá até o Espírito Santo.
Participaram do debate: Werner Farkatt Tabosa (diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN – Idema), Itamar de Falco Júnior (gerente de Produtos de Higiene, Perfumes, Cosméticos e Saneantes da Anvisa), Jade Cury Martins (coordenador do departamento de Oncologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia), Karla Brandão (diretora de gestão da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e Miguel Mies (pesquisador da Rede de Pesquisas do Coral Vivo e do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo).
Quando Ministro das Cidades, e autoridade nacional de trânsito, responsável pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), acompanhei a elaboração e os resultados de medidas que visavam aumentar a segurança dos usuários de transportes automotivos nas vias e estradas brasileiras.
Peço, portanto, atenção às minhas observações ao projeto de lei 3.267/2019, que altera o Código de Trânsito Brasileiro.
O documento apresentou 17 modificações, 2 inclusões e 8 revogações no texto legal. Algumas pertinentes e necessárias, outras absolutamente equivocadas.
Destaco os pontos críticos do projeto, que exigem de todos e, sobretudo, dos parlamentares, atenção especial e extremo cuidado, por representar retrocesso e ameaça à missão de reduzir o número de mortes no trânsito.
Transporte de crianças (artigo 64)
O texto peca na branda e ineficaz penalidade aplicada ao condutor que não respeitar a exigência de utilização de dispositivos de segurança para o transporte de crianças. Esse motorista, apesar de cometer uma infração extremamente perigosa, receberá apenas uma advertência por escrito e a inserção de pontos na carteira de habilitação, sem multa pecuniária.
Segundo a OMS, o uso da cadeirinha pode reduzir em até 60% a chance de morte de crianças em acidente de trânsito. Não punir adequadamente quem, de forma imprudente, coloca em risco a vida de crianças, futuro de nosso país, é inadmissível. Apenas advertir é, na prática e com cinismo, tornar a infração inimputável.
Suspensão do direito de dirigir (artigo 261)
O artigo aumenta a pontuação necessária para instauração do processo de suspensão, de 20 para 40 pontos, bem como aumenta a pontuação para o curso preventivo de reciclagem, de 14 para 30 pontos. O que parece ser um grande benefício para a sociedade, na verdade vai privilegiar apenas 5% dos condutores habilitados que são infratores contumazes e que expõem suas vidas e a de terceiros a risco, todos os dias.
Os outros 95% de motoristas habilitados, que por seguirem as regras cometem poucas infrações, ficam expostos à imprudência e às ameaças desses que, são poucos, mas extremamente letais.
Revogação do Artigo 148-A que instituiu o exame toxicológico de detecção para os motoristas das categorias profissionais de transporte de carga e passageiros.
Justificativa apresentada de forma simplista e inconclusiva, e nem poderia ser diferente, já que tenta explicar o inexplicável, a medida ignora os expressivos resultados alcançados em quase três anos de vigência do exame toxicológico para motoristas profissionais, primeira medida efetiva de prevenção contra o uso de drogas por motoristas desde que o Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor.
Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal no primeiro ano de vigência da Lei, uma economia de mais de R$ 70 bilhões aos cofres públicos, de acordo com dados da Escola Nacional de Seguros. Entre 2015, quando o exame ainda não era exigido, e 2017, o primeiro ano em que passou a ser exigido na íntegra, o número de acidentes envolvendo caminhões nas rodovias federais caiu 34% e envolvendo ônibus, 45%.
Além disso, o exame toxicológico já afastou das ruas e estradas mais de 2 milhões de motoristas profissionais potenciais usuários regulares de drogas, que não renovaram suas carteiras de habilitação, para fugir do exame toxicológico.
É preciso lembrar também que essa valiosa ferramenta preventiva, que fortalece ainda o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas nas nossas estradas, já vem sendo aplicada há mais de uma década na aviação civil, nas polícias estaduais, na ABIN e até mesmo nas Forças Armadas.
Abrir as nossas estradas para as drogas não é, definitivamente, o caminho que o Brasil precisa seguir rumo a um futuro mais próspero.
Audiência pública proposta pelo deputado debateu a convocação dos aprovados no concurso da Polícia Militar, realizado ano passado
A violência é pauta constante dos noticiários no Rio Grande do Norte e restante do país. Ataques de facções criminosas, assaltos à mão armada, explosão a carros-fortes são alguns dos principais problemas da segurança pública no cenário atual.
Diante do quadro, o deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade) pede urgência na conclusão do concurso da Polícia Militar do Estado, que se apresenta como reforço para enfrentar à criminalidade.
O assunto foi tema de audiência pública realizada nesta quarta-feira (05), pela Assembleia Legislativa, com proposição do parlamentar. Um dos principais pontos cobrados por Allyson durante a audiência foi à apresentação de um cronograma de ações relacionadas ao certame.
O Rio Grande do Norte conta hoje com déficit de mais de 6.000 mil policiais militares – fato que influencia diretamente no desenvolvimento das ações de combate ao crime. “A apresentação de um cronograma para dar encaminhamentos ao concurso é urgente”, disse Allyson.
“Estamos aqui para debater a busca dos direitos dos aprovados no concurso público, que é mais do que legítima. Mas, ressaltamos que essa luta não é só de cada aprovado que está aqui hoje, cada aprovado que aguarda ansiosamente pela convocação, essa luta é de todo o povo do Rio Grande do Norte, e eu entendo que a sociedade deve abraçar essa causa, por isso nosso mandato está aqui e abriu o diálogo para esse assunto que é urgente”, afirmou.
Estiveram presentes na audiência pública o Subsecretário de Administração e Recursos Humanos do RN e presidente da comissão do concurso José Ediran Magalhães; o vice-diretor de Ensino da Polícia Militar do RN Tenente Coronel Arthur; o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (Apram) Cabo Tony Fernandes; o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos do RN Subtenente Eliabe Marques; a procuradora do Estado Eloíza Bezerra Guerreiro; e os representantes da comissão de aprovados no concurso Kaio Reis Nascimento e Cinthia Kalynne Vieira da Silva.