A Matéria Noturna, longa escrito e dirigido por Bernard Lessa, estreia dia 4 de abril nos cinemas brasileiros.
O filme conta a história do encontro entre Jaiane, uma mulher negra de 30 anos, que trabalha como motorista de aplicativo, canta numa roda de samba e Aissa, uma marinheiro moçambicano que precisa ficar alguns dias na cidade de Vitória por causa de um problema técnico em seu navio.
“A Matéria Noturna fala sobretudo sobre relações interpessoais na contemporaneidade. Por isso escolhi trabalhar com noções de aridez e deriva que acompanham a apresentação dos personagens e da cidade de Vitória, palco no qual eles se encontram e tecem suas relações”, explica o diretor.
Todo filmado em Vitória, a capital capixaba tem papel importante no filme “A cidade (e a vida), com toda sua crescente secura, é ainda ainda palco de encontros potencialmente transformadores, mesmo que sejam eles repletos de desencontros”, complementa o diretor.
O longa tem produção da Rede Filmes, Dilúvio Produções, Pique-Bandeira Filmes e Kussa Productions, e é distribuído pela Olhar Filmes.
Ficha Técnica:
2021| Brasil | 89 minutos
Direção e roteiro: Bernard Lessa, Produção: Bernard Lessa, Eduardo Cantarino e Vitor Graize, Montagem: Bernard Lessa, Diretor de Fotografia: Safira Moreira, Elenco: Shirlene Paixão, Welket Bungué, Altamir Furlane, Suely Bispo, Sandra Chagas, Ivna Messinam, Luciene Camargo, André Félix, Melanie de Vales, Luís Gobbi, Produtoras: Rede Filmes, Dilúvio Produções, Pique-Bandeira Filmes e Kussa Production, Distribuidora: Olhar Distribuição.
Sinopse:
Jaiane é uma mulher negra de 30 anos que trabalha como motorista de aplicativo e canta numa roda de samba. Aissa é um marinheiro moçambicano que, devido a um problema técnico em seu navio, permanece em Vitória por alguns dias. Jaiane experimenta um pouco da hostilidade do Brasil contemporâneo, enquanto Aissa se esforça para ter uma experiência real em solo firme. No Bar da Zilda, eles finalmente se encontram. Uma paixão nasce. Se essa paixão, por si, pode não ser suficiente para pôr fim à deriva de ambos, ela pode, ao menos, devolver a eles a sensação de estarem vivos.
Sobre o diretor
Bernard Lessa é produtor e realizador de cinema com base em Vitória, ES. Sócio fundador da Rede Filmes, realizou os curta-metragens Tejo Mar (2013); Sopro, Uivo e Assobio (2015) e A Casa Térrea (2017). A Mulher e o rio (2019), seu primeiro longa-metragem, estreou no 52º Festival de Brasília. A Matéria Noturna (2021), seu segundo longa, foi premiado na Mostra Futuro Brasil, do 52º Festival de Brasília, como melhor filme e tem estreia programada para outubro no Olhar de Cinema. O Deserto de Akin, seu próximo filme, encontra-se em pré-produção.
Sobre a Olhar Filmes
A Olhar Filmes nasceu do desejo de buscar a pluralidade de experiências, de visões de mundo e de mostrar a diversidade que existe no contexto em que vivemos. Cada filme tem um universo próprio, repleto de cores, texturas, sorrisos, dilemas e cultura. O que move a Olhar é transpor as fronteiras que limitam os mundos ficcionais ou reais, levar os filmes a outros olhares, com realidades distintas, a fim de sensibilizar e provocar a reflexão. Com o propósito de promover filmes que dialogam com a contemporaneidade, entendemos que o momento é o de olharmos, também, para a multiplicidade de realidades e narrativas.
“O Menino Monstro”, curta-metragem de animação com roteiro e direção de Guilherme Alvernaz e produção da Pink Flamingo Filmes, está disponível gratuitamente no canal no YouTube. A atriz Luiza Porto empresta sua voz para dar vida à personagem Clarice e André Abujamra dá vida a Nico, além de ser o responsável pela trilha sonora original do filme.
Clarice compartilha com o espectador as esquisitices e aventuras vivenciadas com seu irmão caçula, Nico, um verdadeiro monstrinho. Clarice relata não apenas os momentos de alegria e diversão, mas também suas angústias e os desafios de lidar com um irmão tão diferente. A história aborda o processo de empatia e aceitação de Clarice, que aprende a amar e aceitar as peculiaridades de Nico. Assim como Clarice aprende a amar seu irmão, o público também é convidado a se apaixonar por esse personagem único e cativante.
Com duração de 9 minutos, o curta-metragem acompanha Clarice em sua jornada de aprendizado e aceitação ao seu irmãozinho e busca ser um ponto de diálogo para toda a família ao misturar situações lúdicas, cômicas e dramáticas para ensinar às crianças sobre a aceitação e inclusão de pessoas diferentes, incentivando o debate sobre estes temas.
O projeto foi selecionado pelo Edital de Animação Infantil do programa Petrobras Cultural para Crianças, lançado pela Petrobras Cultural e realizado através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.
Ficha Técnica:
O MENINO MONSTRO
Uma produção Pink Flamingo Filmes, Direção e Roteiro Guilherme Alvernaz, Produzido por Renata Martins Alvarez, COM AS VOZES DE Luiza Porto como Clarice Pelúcio, André Abujamra como Nicolau Pelúcio, Produção Executiva Renata Martins, Música Original André Abujamra.
Sinopse: Já imaginou ter um irmão que é um verdadeiro monstrinho? Em ” O Menino Monstro”, Clarice compartilha exatamente essa experiência única. Através de suas histórias, descobrimos um mundo onde as travessuras e peculiaridades de Nico, seu irmão mais novo, transformam cada dia em uma aventura inesperada.
O documentário “Guerras do Brasil” conta a história de alguns conflitos nacionais. Créditos: divulgação
Lista traz indicações para estudantes que querem aproveitar até horário de lazer para se preparar para exame
À medida que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximam, os estudantes intensificam a rotina de estudos. Mas especialistas orientam que, nesses últimos meses antes da prova, é importante garantir também momentos de descanso e até mesmo de lazer. Isso não significa necessariamente deixar a preparação de lado. É possível relaxar e, ao mesmo tempo, continuar se preparando para o tão esperado exame.
A assessora de História do Sistema Positivo de Ensino, Stephanie Jimenez Tassoulas, dá a dica. “Para obter bom desempenho, principalmente nas provas dos componentes curriculares de Humanas – História, Geografia, Filosofia e Sociologia – e na Redação, o candidato precisa ter bom repertório e dominar assuntos e fatos importantes atuais e do passado. Uma das maneiras de adquirir essa bagagem é assistir a filmes e séries cujos temas vão permitir ao estudante melhorar a visão do mundo em que vive”, explica.
De acordo com a assessora, alguns conteúdos de entretenimento encontrados nas plataformas de streaming podem oferecer aos estudantes referências e contextos que os façam entender melhor sobre diversos temas. “Ao assistir a um filme sobre determinado assunto, o jovem às vezes consegue absorver o conhecimento de forma muito mais natural. E o melhor é que isso acaba acontecendo sem que o candidato pareça estar estudando de fato”, destaca. Ela aponta seis produções disponíveis on-line para aqueles que querem relaxar ao mesmo tempo em que adquirem conhecimento para as provas de 2023.
Que horas ela volta? (Netflix)
Lançada em 2015, essa obra fala muito sobre as relações de classe e divisões regionais da sociedade brasileira, partindo da história da relação entre uma empregada doméstica nordestina e a família paulistana para a qual ela trabalha. É um retrato comovente das muitas desigualdades existentes no país.
Guerras do Brasil (Netflix)
Com cinco episódios, a série fala sobre os muitos conflitos vividos em nosso país ao longo de seus 500 anos, desde a chegada dos portugueses. Do encontro violento com os povos originários, passando pela Guerra do Paraguai, de Palmares e pela Revolução de 1930, até chegar à falência do sistema prisional brasileiro e à questão do tráfico de drogas, o espectador é convidado a conhecer e a refletir sobre as guerras travadas em território nacional.
O Dilema das Redes (Netflix):
O documentário traz um alerta sobre os impactos negativos das redes sociais para a democracia e também para a humanidade, temática em alta para ser abordada nas provas de Ciências Humanas. Por meio de depoimentos, especialistas em tecnologia apontam para os riscos de vício trazidos pelo uso indiscriminado das redes e analisam as responsabilidades éticas e morais das grandes empresas de tecnologia do mundo. O longa ainda retrata de que forma as redes sociais, com a ajuda da inteligência artificial e dos algoritmos, podem contribuir para a disseminação de fake news e, consequentemente, para a manipulação política.
Explicando – A Mente (Netflix)
Série documental que aborda de forma rápida e com explicações muito bem feitas o funcionamento da mente humana. Os episódios de cerca de 20 minutos mostram como o cérebro atua em relação a tópicos como ansiedade, memória, sonhos, meditação, entre outros. Excelente aposta para retomar e reforçar os aprendizados da área de Ciências da Natureza.
Merlí (Netflix)
Essa produção espanhola mostra como a Filosofia pode ser apaixonante e divertida. Os episódios retratam a vida de um professor de Ensino Médio que foge do convencional com seus métodos de ensino. Por meio de situações dramáticas e até bem humoradas, o espectador é convidado a refletir sobre o que defendiam os grandes pensadores e a compreender como a Filosofia se conecta com nossos cotidianos.
Emicida: AmarElo – É tudo pra ontem (Netflix)
No documentário, o músico Emicida apresenta a história por trás de suas músicas e o processo de criação do disco/projeto AmarElo. Ele explica os motivos que o levaram a escolher o Teatro Municipal de São Paulo como palco para o lançamento de seu álbum, uma vez que o local raramente é frequentado por moradores da periferia. Cheia de referências a outros conteúdos, a obra é uma oportunidade rica de conhecer a história da música brasileira e as influências do movimento negro na História do Brasil.
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.
Filme de Eliza Capai fala sobre mulheres que enfrentam o luto gestacional e neonatal. No Brasil, pela primeira vez, STF votará projeto destinado a descriminalizar o aborto
Diretora Eliza Capai [foto] capturava sua primeira gravidez durante a pandemia quando foi detectado que seu feto era incompatível com a vida extra-uterina.
A Academia Brasileira de Cinema divulga amanhã (terça, 12) o longa-metragem que irá representar o país no Oscar 2024 na Categoria de Melhor Filme Internacional. O candidato se junta ao grupo de filmes brasileiros de outras categorias, que já está qualificado para competir por uma indicação. É o caso do longa documentário “Incompatível com a vida”, da diretora Eliza Capai, que concorre na categoria de melhor documentário.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo evento, permite apenas a um grupo seleto de filmes participar da corrida. Na categoria de Melhor Filme Internacional, por exemplo, cada país seleciona o seu candidato. Nas demais categorias, há uma série de regras que tornam a entrada na competição às vezes pouco acessível para produções brasileiras: o filme deve ser exibido publicamente com entrada paga em um cinema comercial em uma das seis áreas metropolitanas dos EUA: Los Angeles, Nova York, São Francisco, Chicago, Miami ou Atlanta por pelo menos sete dias consecutivos com pelo menos uma exibição por dia.
A exceção fica por conta de filmes vencedores de uma lista também seleta de festivais competitivos ao redor do mundo, em uma busca por diversificar e internacionalizar os concorrentes. No Brasil, os festivais que permitem essa qualificação para o Oscar são o festival Internacional É Tudo Verdade nas categorias de Documentário Longa e Curta-Metragem, o festival Anima Mundi nas categorias de Animação, e o Festival Curta Cinema na categoria de Curta-Metragem em Live Action. Filmes brasileiros que venceram festivais qualificáveis fora do país também podem entrar na disputa. A lista com todos os concorrentes deve ser anunciada em novembro.
“Incompatível com a Vida” venceu o prêmio de melhor filme no É Tudo Verdade, em abril deste ano e, com isso, já se qualificou para o Oscar 2024. O filme é o único longa-metragem brasileiro selecionado para o prestigiado FallDocs, série de curadoria da International Documentary Association (IDA) que exibe os 30 melhores filmes do ano que disputam o Oscar. No Brasil, o filme será exibido durante o Festival do Rio, em outubro, e estreia nos cinemas em novembro.
A diretora Eliza Capai, conhecida pelo premiado documentário “Espero tua (re)volta” e a série do Netflix “Elize Matsunaga: Era uma vez um crime”, captura com sensibilidade o luto de um filho que não chegou a nascer. Eliza registra intimimante sua própria jornada ao passar por um procedimento de interrupção médica da gravidez em Portugal, onde o aborto é legal, após o diagnóstico de que seu feto tinha uma malformação incompatível com a vida. Em seguida, ela muda seu foco para o Brasil, onde o aborto é criminalizado, buscando mulheres que a partir do mesmo diagnóstico, tiveram diferentes experiências: metade delas juducializou o pedido de aborto, enquanto a outra metade deu a luz a bebês que morreram no mesmo dia. Todas têm em comum, entretanto, o luto solitário e traumas do sistema de saúde. Através de entrevistas íntimas e poderosas, o filme tece um comovente coro de vozes de mulheres que refletem sobre maternidade, vida e morte.
“Este filme é uma tentativa de oferecer um espelho para as tantas mulheres e casais que enfrentam de forma solitária as profundezas do luto gestacional e neonatal”, diz Eliza. “Ao nos expor e unir nossas histórias, o filme propõe inspirar um diálogo qualificado sobre sistemas de saúde, leis e redes de apoio. Acredito que a arte tem o poder de criar empatia e contribuir para a cura e a transformação das feridas sociais.”
No Brasil, o aborto é considerado crime, passível de prisão para as mulheres. A lei restritiva permite o aborto legal apenas em casos que coloquem em perigo a vida da mãe, resultem de estupro ou no caso de feto ser anencéfalo. Tragicamente, estima-se que meio milhão de abortos clandestinos ocorram no Brasil anualmente, levando a números alarmantes: a cada dois dias, uma dessas mulheres morre de complicações.
Uma década após descriminalizar o aborto de fetos anencéfalos, o Supremo Tribunal Federal pode estar prestes a voltar a analisar o tema. A ADPF 442 pretende descriminalizar o aborto voluntário até o terceiro mês. A ministra Rosa Weber, presidente da Corte e relatora do caso, já manifestou a intenção de pautar o processo antes da aposentadoria, ainda neste ano de 2023.
ELIZA CAPAI (DIRETORA)
Eliza Capai é uma documentarista independente que se dedica a abordar questões sociais. Eliza assinou a direção da primeira série brasileira de true crime da Netflix – “Elize Matsunaga: Era uma vez um crime” – na qual ela entrevista pela primeira vez a ré confessa de um dos crimes mais famosos do Brasil. A série foi lançada em 190 países simultaneamente em julho de 2021. Seu trabalho anterior, “Espero tua (re)volta”, aborda a ocupação de escolas por estudantes em resposta aos cortes no orçamento educacional no Brasil. O filme recebeu o Prêmio Internacional de Anistia e o Prêmio da Paz no 69 Festival de Berlin. Seu segundo filme, “O Jabuti e a Anta” investiga as gigantescas usinas hidrelétricas construídas e planejadas no meio da Floresta Amazônica. Seu primeiro longa, “Tão Longe é Aqui”, é baseado em encontros com mulheres durante uma viagem de sete meses pela África. Capai se formou na USP em jornalismo e foi bolsista do MIT Open Documentary Lab.
MARIANA GENESCÁ – TVA2.DOC (PRODUTORA)
Fundada em 2008 por Mariana Genescá, a tva2.doc é uma produtora de cinema independente especializada em projetos de documentários com temas de relevância social. Seu filme mais recente, “Incompatível com a Vida” (2023), dirigido por Eliza Capai, venceu o festival É Tudo Verdade e segue qualificado para o Oscar 2024. “Espero tua (re)volta” (2019) estreou no Festival de Berlim e foi exibido em outros mais de 110 festivais pelo mundo e recebeu mais de 25 prêmios. Em anos anteriores, “O Estopim” (2014) foi indicado para representar a produção carioca no Emmy Awards e “Cortina de Fumaça” (2010) está na lista internacional dos “10 documentários que podem mudar a sua visão do mundo”, publicada pela Revista Galileu.
SINOPSE
Quais são as consequências quando um país transforma o aborto em crime? A cineasta Eliza Capai expõe corajosamente o impacto emocional após sua gravidez ser considerada “incompatível com a vida”. Através de sua própria jornada de passar por um procedimento de interrupção médica em Portugal, onde o aborto é legal, Capai captura a dor e a vulnerabilidade cruas. Em seguida, ela direciona sua câmera para o Brasil, seu país natal, onde o aborto é criminalizado, buscando mulheres que enfrentaram experiências semelhantes e um trauma inimaginável dentro do sistema de saúde. Através de entrevistas íntimas e narrativas poderosas, o filme tece um comovente coro de vozes que ressoa com a feminilidade em meio à impotência nas escolhas reprodutivas.
GÊNERO | Documentário
PAÍS | Brasil
IDIOMA | Português com legenda em inglês
CLOSED CAPTION | Português e Inglês
DURAÇÃO | 93’51”
ANO DE LANÇAMENTO | 2023
DIRETORA E ROTEIRISTA | Eliza Capai
PRODUTORA | Mariana Genescá, tva2.doc
EDITOR | Daniel Grinspum
DIRETORA DE FOTOGRAFIA | Janice D’avila
TRILHA SONORA | Décio 7 com participação especial de Juçara Marçal
FOMENTO I Fundo Setorial do Audiovisual / BRDE / Ancine – Canal Curta!
Para a educadora Stella Azulay, o conteúdo de humor ácido e irônico com reflexões sobre equidade de gênero no filme são mais bem compreendidos por adultos e deve filme é “obrigatório” para homens
O filme da Barbie – a icônica boneca que se tornou padrão de beleza feminino – não é recomendado para crianças. A afirmação é da educadora parental Stella Azulay. “O motivo é que as personagens abusam do humor ácido e o filme traz reflexões sobre equidade de gênero e patriarcado, tópicos que são mais bem compreendidos por públicos adultos”.
Ela enfatiza: “recomendo para qualquer homem ou marido, para que eles tenham noção da imensa distância que precisamos diminuir em termos de equidade de gênero”.
A educadora levantou 3 questões apontadas pelo filme:
1) Desigualdade de gênero
No filme, a educadora aponta situações em que a mulher ainda é vista como frágil e dependente dos homens. “O filme traz a reflexão sobre o quanto ainda as mulheres são tidas como frágeis, e os homens, como poderosos. O mundo é dos homens”, assinala.
Apesar dos avanços em questões de gênero, ainda há muito a ser feito, argumenta Azulay. “O filme Barbie grita na nossa cara o quanto ainda estamos longe de uma situação de relação igualitária. E isso não tem a ver com feminismo, tem a ver simplesmente com preconceitos enraizados.”
2) Sobrecarga invisível
A educadora chama atenção para um tema que considera bastante sensível, a sobrecarga invisível – as tarefas domésticas e familiares pouco valorizadas que, culturalmente, acabam recaindo sobre as mulheres. “A mulher está cansada e sobrecarregada. O trabalho invisível é dela e ninguém percebe, não existe qualquer tipo de reconhecimento, nem da própria mulher”, argumenta.
A sobrecarga invisível é um dos enredos centrais e, para a educadora, o filme acerta ao trazer a questão para os holofotes. “As mães e mulheres que trabalham fora ou não trabalham fora, acumulam as tarefas domésticas e isso ninguém aplaude. E isso cansa muito, suga as nossas energias”, destaca.
3) Estereótipo feminino
Outra mensagem importante do filme é a criação de expectativas irreais geradas por estereótipos femininos, detalha Azulay. Desde seu lançamento, há décadas, a boneca Barbie possui atributos de beleza considerados inalcançáveis para muitas meninas – loira, olhos azuis e esbelta – e que estão por trás de um sentimento de inadequação.
Para Stella Azulay, tão prejudicial quanto querer corresponder a um estereótipo é se tornar um, mesmo de forma inconsciente. “A Barbie da atriz principal (Margot Robbie) seria a Barbie perfeita, mas foi chamada no filme de estereotipada. E a Barbie estereotipada como perfeita, chora, fica triste, tem pensamentos sobre morte e se culpa por entender que talvez tenha trazido confusão para o universo da Barbielândia. No final das contas, o que ela desejava mesmo era ser comum”, argumenta a educadora.
Sobre Stella Azulay
Stella Azulay é jornalista e educadora parental da Juntos Educação Parental com especialização em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental.
Escritora e palestrante. Analista de perfil formada pela Success Tools; extensão em Neurociência Comportamental pela Faculdade Belas Artes; coach de vida e carreira pela Sociedade Brasileira de Coaching; educadora parental pela Positive Discipline Association. Adotou o tema Educação como missão. É mentora e conselheira de pais e adolescentes. Em 2021 fundou e dirige a JUNTOS Educação Parental. É mãe de quatro filhos. Lançou seu primeiro livro em Junho de 2022: ‘Como educar se não sei me comunicar’ e também seu primeiro livro caixinha ‘Conte sua história para seu filho’. Jornalista pela Fundação Cásper Líbero, trabalhou como repórter em emissoras como SBT e TV Record e foi correspondente em Jerusalém/Israel pelo SBT, onde morou por quatro anos.
Sobre a Juntos Educação Parental
A Juntos Educação Parental nasceu a partir de duas empresas criadas em 2011. O Escritório de Desenvolvimento Humano Stella Azulay sempre atendeu executivos, executivas, mulheres procurando melhorar a carreira, que também são pais e mães, adolescentes do ensino médio na fase de decisão sobre a carreira e empresas. A XD Education é uma empresa de tecnologia em educação que já impactou mais de 400 escolas no Brasil, colocando softwares em 3D em salas de aula. Durante a pandemia, Stella promoveu lives e palestras para as escolas da XD Education, uma das clientes do Escritório de Desenvolvimento Humano. Nesses encontros com pais, jovens e educadores, a educadora parental percebeu uma grande demanda e decidiu criar algo mais robusto para atender esse público. Foi da fusão dessas duas expertises que nasceu a Juntos Educação Parental, criada oficialmente em 2021. A missão da consultoria é oferecer conhecimento e bem-estar, empoderando os pais em suas funções educadoras. A meta é que pais bem preparados possam preparar melhor os filhos para os desafios da vida no século 21.
Entre clássicos romances e histórias realistas, Fernanda Schein revela suas escolhas para a data mais romântica do ano
O Dia dos Namorados está chegando e para os casais que não curtem as filas enormes dos restaurantes no dia mais romântico do ano, a pedida perfeita é um bom filme e um cobertor quentinho com o seu amor. Pensando nisso, a cineasta Fernanda Schein, que vem se destacando na cena internacional, parte do time de edição de grandes projetos da Netflix e super premiada também no cinema independente, listou 5 filmes para ninguém perder horas no menu inicial dos streamings.
Hora de convidar o crush e preparar a pipoca! Confira:
1. “Breve Encontro” – David Lean (1945)
“Para quem gosta de cinema clássico, esse é um dos meus romances preferidos. Dirigido por David Lean, Laura e Alec, dois estranhos, se conhecem acidentalmente em uma estação de trem e logo se sentem atraídos um pelo outro. Apesar de ambos serem casados, eles se encontram regularmente, vivendo um romance secreto e intenso. Contudo, o peso da moralidade e das responsabilidades familiares começa a pesar sobre eles, colocando em cheque seus sentimentos e desafiando a durabilidade de seu amor proibido.
Esse clássico do cinema inglês retrata com sensibilidade os dilemas emocionais e os sacrifícios necessários em nome da felicidade e do dever.”
2. Trilogia “Antes do Amanhecer” – Richard Linklater (1995, 2004, 2013)
“Essa trilogia é perfeita para maratonar na semana dos namorados, especialmente para aqueles casais românticos e realistas, que gostam de filosofar e conversar sobre o amor e suas consequências.
A trilogia “Antes do Amanhecer”, “Antes do Pôr do Sol” e “Antes da Meia-Noite” acompanha o encontro fortuito de Jesse e Celine em três momentos cruciais de suas vidas. No primeiro filme, eles se conhecem em Viena e passam uma noite inesquecível juntos, discutindo sobre a vida e o amor. Nove anos depois, em Paris, os dois se reencontram e refletem sobre suas escolhas, sonhos e decepções. Por fim, em “Antes da Meia-Noite”, Jesse e Celine estão em uma nova fase do relacionamento, enfrentando conflitos e questionando o futuro. Essa trilogia de Richard Linklater é um retrato poético e realista do amor, explorando as complexidades e transformações do sentimento ao longo do tempo.”
3. “Amor” – Michael Haneke (2012)
“Vale lembrar que o amor é atemporal, não é só dos jovens! O cinema às vezes ilustra demais os romances joviais, e falha em criar histórias para acompanhar os romances da velhice e todas suas lindas nuances.
Esse filme é lindo e muito realista: uma espiadinha de uma fase da vida que todos nós um dia vamos passar, mas nem sempre pensamos sobre isso. “Em ‘Amor’, dirigido por Michael Haneke, somos levados à vida de Anne e Georges, um casal de idosos que enfrenta os desafios da velhice juntos.
Quando Anne sofre um derrame que a deixa com um lado do corpo paralisado, Georges assume o papel de cuidador dedicado, enfrentando as dificuldades físicas e emocionais que surgem. O filme retrata com sensibilidade a luta do casal contra a deterioração da saúde, a solidão e o amor inabalável que os mantém unidos. Haneke explora de forma intensa e tocante os temas da morte, do envelhecimento e da compaixão, oferecendo uma visão profunda da complexidade das relações humanas.”
4. Malcom & Marie – Sam Levinson (2021)
“Esse é um daqueles filmes bem polarizados, teve quem amou e quem odiou. Eu achei o filme maravilhoso enquanto produção/história mas foi um pouco difícil pra eu assistir. Sou uma pessoa que não gosta muito de conflito, e assistir uma discussão de duas horas me fez me sentir dentro daquela briga – o que só mostra o quão envolvente o filme é. Esse é para os casais fortes, buscando explorar conflitos.
Em ‘Malcolm & Marie’, acompanhamos a tumultuosa noite de um casal, Malcolm, um cineasta em ascensão, e Marie, sua namorada e atriz. Após a estreia de um filme de Malcolm, os dois retornam para casa e mergulham em uma intensa e complexa discussão sobre seu relacionamento, questões de amor, arte e autenticidade.
O filme, dirigido por Sam Levinson, é um retrato cru e visceral do amor e da vulnerabilidade, explorando as dinâmicas de poder, ressentimentos e conflitos emocionais entre o casal. Por meio de diálogos afiados e atuações poderosas de Zendaya e John David Washington, somos imersos em uma montanha-russa de emoções e reflexões sobre relacionamentos e a natureza da criação artística.”
5. Me Chame Pelo Seu Nome – Luca Guadagnino (2017)
“Tem algo mais romântico que um verão na Itália? Sou completamente apaixonada por tudo nesse filme! As locações, a fotografia, a atuação, a montagem… É intenso, é sexy, é romântico e é uma história linda demais.
Em ‘Me Chame Pelo Seu Nome’, baseado no romance de André Aciman e dirigido por Luca Guadagnino, somos transportados para o verão de 1983, na Itália. Elio, um jovem de 17 anos, passa suas férias em uma vila italiana com sua família. Lá, ele conhece Oliver, um estudante americano que está trabalhando como assistente de pesquisa de seu pai. À medida que os dias ensolarados se desenrolam, Elio e Oliver desenvolvem uma profunda conexão, descobrindo juntos o despertar do desejo e do amor.
O filme retrata com delicadeza e sensibilidade a descoberta da sexualidade, a paixão avassaladora e os desafios emocionais de um romance proibido, capturando a efervescência do primeiro amor e as complexidades da identidade.”
Saiba mais sobre Fernanda Schein:
Do interior do Rio Grande do Sul para Los Angeles, a cineasta e editora Fernanda Schein já atuou” em diversos projetos importantes do cinema e da publicidade.Fez mestrado na New York Film Academy e partir daí, fez parte da produção de projetos como o filme “Forbidden Wish”, melhor longa pelo Santa Monica Film Festival disponível no Prime Video e produções independentes, como “The Boy in The Mirror”, vencedor do prêmio de melhor curta-metragem no California Women’s Film Festival.
Foi editora/montadora principal de projetos dirigidos por Rob Styles, como “A Social(Media) Construct” e “Sleeping Awake”. Agora está brilhando cada vez mais com o recém lançado “I See You” e como parte do dream team da Campfire, importante produtora em Los Angeles, responsável por “Neymar: O Caos Perfeito” .Já prestes a estrear, além de “Envenenados: O Perigo na Nossa Comida”, para a Netflix, também em 2023 terá o longa-metragem “Farewelling”, dirigido por Rodes Phire e o curta “Last Minute”, de Joel Junior.
Com 44% dos votos, o filme venceu a enquete promovida pela Ingresso.com
Estreia está marcada para quinta-feira (04), e o longa trará mais novidades do Universo Marvel
Na última década, os filmes de heróis estão entre os líderes de expectativa de audiência nas salas de cinema – e não seria diferente com Guardiões da Galáxia Vol. 3. A franquia que, desde o seu primeiro filme, em 2014, já faturou mais de US$ 1 bilhão ao redor do mundo, chega ao seu terceiro filme para encerrar a trilogia iniciada por James Gunn. E o público parece ansioso para descobrir como será esse desfecho.
A produção, que estreia na próxima quinta-feira (04), liderou o top 5 dos filmes mais esperados em 2023, de acordo com pesquisa realizada pelo canal do YouTube da Ingresso.com, empresa de tecnologia pioneira no mercado de venda online de ingressos e automação de bilheterias.
Das 60 mil pessoas que participaram da pesquisa, Guardiões da Galáxia 3 recebeu 44% dos votos. Os outros filmes avaliados foram The Flash, Velozes e Furiosos 10, Transformers: O Despertar das Feras e A Pequena Sereia.
A trama trará uma nova aventura baseada no passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper), e Peter Quill (Chris Patt) precisa ajudar sua equipe nessa missão para salvar a vida de Rocket ao mesmo tempo que luta para superar a perda de Gamora (Zoe Saldaña).
Guardiões da Galáxia 3 trará novidades, mas o filme ainda tem como principal objetivo encerrar a trilogia iniciada em 2014, por James Gunn, diretor que também ocupa o cargo de CEO da DC Studios. Além da expectativa normal que cerca as produções de super-herói, o longa ainda vem acompanhado da curiosidade sobre o destino dos membros do grupo titular.
Com mais de 20 anos de atuação, a Ingresso.com é uma empresa de tecnologia pioneira no mercado de venda online de ingressos e automação de bilheterias, que desenvolve soluções com foco principal no cinema e eventos de grande porte. Sua atuação vai desde a gestão das bilheterias e bombonieres, até a venda de ingressos online passando pela produção de conteúdo para as suas plataformas e redes sociais. A qualidade do seu atendimento ao cliente resultou em nove títulos do Prêmio Reclame Aqui, incluindo a edição de 2022. No mesmo ano, a empresa passou a fazer parte do portfólio do UOL Conteúdo e Serviços, maior empresa brasileira de conteúdo, tecnologia e serviços digitais, que conta com mais de mil canais de jornalismo, informação, entretenimento e serviços, tendo a maior audiência entre veículos de comunicação da internet brasileira. Acompanhe todas as novidades do mundo do cinema nos canais da Ingresso.com: Instagram, YouTube, Facebook, Twitter, Telegram e no LinkedIn.
Com direção de Pedro Antônio Paes e produção da Framboesa Filmes, o filme, que terá a icônica música “Evidências” como um dos destaques da história
A Warner Bros. Pictures acaba de anunciar o início das filmagens de Evidências do Amor, uma história emocionante sobre os encontros e desencontros de um casal que tem como trilha sonora uma das músicas mais icônicas do cenário musical brasileiro: “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó.
Estrelado por Fábio Porchat, Sandy, o filme, que começará a ser filmado no início de abril, será dirigido pelo também autor do enredo, o cineasta Pedro Antônio Paes (Tô Ryca! (2016), Um Tio Quase Perfeito (2017) e Altas Expectativas (2017), prometendo entregar aos espectadores uma comédia romântica autêntica, hilária e conectada à realidade de milhares de brasileiros.
“Hoje em dia, encontrar uma ideia boa e original é um enorme desafio. Mas, quando a sinopse de “Evidências do Amor” chegou na Warner Bros., nós acreditamos de cara no potencial do projeto. Afinal, quem nunca quis consertar os erros do passado e ter uma segunda chance no amor?”, afirma Claudia Cortez, Head de Produções Locais da divisão de cinema da Warner Bros. no Brasil. “Com Sandy, Porchat e a música “Evidências”, Pedro Antônio conseguiu criar um filme que comove e ao mesmo tempo diverte. Tenho certeza de que as pessoas vão se conectar com a história. Todos vão sair do cinema cantando e ansiosos para disputar o microfone no próximo karaokê.”
Sempre muito divertido e irreverente, Fábio Porchat comenta sobre o longa. “Às vezes, Saturno se alinha com Mercúrio, colocando na nossa frente um projeto inspirado na música mais incrível do Brasil. E, dentro dessa oportunidade, você tem a chance de ser o par romântico da filha de um dos principais intérpretes da canção, sendo ela simplesmente a Sandy. Então, esse projeto é uma união de forças que tem tudo para dar certo, é a cara do cinema, para todos conferirem nas telonas.”
“Quando recebi o convite para o filme, explicando a sinopse, adorei de cara! Tava morrendo de saudade de atuar e me empolguei com a possibilidade, mesmo sabendo que teria uma agenda intensa para administrar, com meus shows, lançamento de DVD e tudo que envolve meus projetos na música”, afirma Sandy. “Me sinto super feliz, envolvida e a cada dia mais encantada com as trocas que estou tendo com o elenco, direção e todos do filme. Estou muito empolgada que vamos começar a rodar agora e quero me divertir muito com este novo desafio!”
Evidências do Amor narra a história de um casal, Marco Antônio e Laura, que se apaixonam após cantarem juntos a música “Evidências” em um karaokê. Porém, a dupla passa por uma reviravolta, o relacionamento chega ao fim e tudo piora quando, seis meses após o término, Marco Antônio percebe que sempre volta às duras discussões do passado toda vez que ouve a famigerada música que os uniu. Desesperado, ele parte em uma grande aventura para se livrar dessa maldição que a canção traz para sua vida.
Produzido e distribuído pela Warner Bros. Pictures, em associação com a Framboesa Filmes, o longa estreia em 2024 nos cinemas de todo o país e estará disponível posteriormente na HBO Max.
Post de anúncio nas contas do Instagram de Fábio Porchat e Sandy:
A Warner Bros. Pictures Group inclui as marcas Warner Bros. Pictures, New Line Cinema, Warner Animation Group e produção de filmes baseados na DC. Junto com os principais contadores de histórias do mundo cria um entretenimento extraordinário em diversas telas para o público global. Está na vanguarda da indústria cinematográfica desde que foi fundado e se mantém como uma força criativa líder do mercado, produzindo a lista mais ampla de filmes feitos para estrear mundialmente em cinemas.
Sobre a HBO Max
HBO Max™ é uma plataforma de streaming que oferece o melhor entretenimento, com a maior variedade de séries e filmes e de marcas icônicas como HBO, Warner Bros., DC, Max Originals e grandes sucessos do cinema. A plataforma foi lançada nos Estados Unidos, em maio de 2020, e introduziu um nível de preço mais baixo, apoiado pela publicidade, em junho de 2021. Atualmente disponível em 61 países, HBO Max iniciou sua expansão global nos mercados da América Latina e Caribe, seguido por seus primeiros lançamentos nos países Nórdicos e Ibéricos, Países Baixos, além de Centro e Leste Europeu.
Sobre a Framboesa Filmes
Fernanda Mandriola e Nataly Mega lideram a Framboesa Filmes, empresa que produziu os curta metragens “Amenze, entre mundos”, que participou de festivais como o BlackStar Festival na Philadelphia e o Bronze Lens Film, em Atlanta, EUA, e os Festivais FilMets em Barcelona e ZINEBI em Bilbao, Espanha e“A Lunca Nunca Morre”, Festival Miami Film Festival, EUA, NY Latino Film Festival, Oaxaca Film Festival no México e Edmonton International Film Festival (Oscar Qualifying). Produziu em 2022 o longa-metragem “Procura-se”, adaptação do livro de grande sucesso da Carina Rissi “Procura-se um Marido”, protagonizado por Camila Queiroz e Klebber Toledo, lançado pela HBO Max.
Com lançamento marcado para os dias 11 e 25 de março, o filme mergulha na vida e trajetória de NeneSurreal, artista urbana renomada no movimento hip hop
Foto: Daisy Serena
Mulher negra, periférica, mãe, artista plástica e visual, artesã, educadora social, escultura, pintora, avó, lésbica e graffiteira. Essas são algumas formas de se referir a Nene Surreal, representante do grafitti de São Paulo desde os anos 90.
Nascida em Diadema, um dos berços da cultura hip hop, sua fonte de inspiração são as mulheres que sofrem apagamento. É para e por elas, que Nene começou a ocupar as ruas como representante do graffiti nos anos 90. Nos mais de 25 anos de carreira, também levou sua arte para espaços culturais de todo o Brasil, como Centro Cultural Branco do Brasil, Casa do Hip Hop, Festival Arte Negra (BH), entre outros; e internacionais, como o Festival Queer Wien Woch em Viena. Em 2016, venceu o Prêmio Sabotage, em 2018 foi homenageada pela ONG Ação Educativa, no Dia do Graffiti e em 2021, a Pinacoteca Municipal de Mauá adquiriu uma instalação composta por 5 esculturas da artista em seu acervo permanente.
Toda sua trajetória está presente no documentário “Surreal”, idealizado por Ketty Valencio e produzido pela Oxalá Produções, com lançamento gratuito e aberto ao público.
“O filme acompanha o movimento da NeneSurreal, mergulhando em seu cotidiano e em sua arte única e marcante. NeneSurreal se desloca da periferia para o centro, de São Paulo para Viena, da superação de suas dores pessoais para a luta coletiva, da arte para o empreendedorismo, do embate aos afetos; e inspira mulheres e jovens a resistir e realizar seus próprios sonhos”, conta Ketty.
No dia 11 de março, a produção é exibida na Fábrica de Cultura Jd. São Luís e conta com roda de conversa sobre “A Arte de Meninas y Mulheres Coloridas”, com Ordalina Cândido, pintora, educadora e uma das primeiras moradoras do bairro Jardim Inamar, em Diadema; e Auá Mendes, artista indígena Manauara do Povo Mura.
A roda será mediada pela Mestre de Cerimônia Dina Maia, educadora, atriz e bailarina; e, se encerra com apresentação musical da rapper Preta Ary. O evento também marca o lançamento de uma empena gigante feita em parceria com Negana, AZ Brasil, Isa Brisa e Mara Mbhali. O desenho apresentado, tem sete pessoas pretas em uma roda em torno de uma cabaça, que entre tantos significados, aqui o conhecimento, a troca de saberes, a escuta, o momento no qual pessoas pretas repassam segredos e buscam conhecimento.
O segundo encontro acontece no dia 25 de março na Casa de Cultura da Vila Guilherme (Casarão) com roda de conversa, feira de afroempreendedoras e show do grupo Rap Plus Size.
Tanto o documentário, quanto a empena e os eventos de lançamento fazem parte de um projeto multidisciplinar que foi contemplado na II edição do Edital de apoio à cultura Negra realizado pela Secretaria de Cultura de São Paulo.
Serviço
Lançamento do documentário “Surreal” na Fábrica de Cultura Jd. São Luís
Dia 11 de março às 15h
evento gratuito
R. Antônio Ramos Rosa, 651 – Jardim São Luís, São Paulo
Lançamento do documentário “Surreal” no Casarão
Dia 25 de março às 15h
evento gratuito
Praça Oscar da Silva, 110 – Vila Guilherme (São Paulo/ SP)
“Escola de Quebrada”, filme original do Paramount+, foi criado por Kaique Alves, que também dirige o filme ao lado de Thiago Eva
Estreou hoje no Paramount+ o primeiro longa-metragem co-produzido pela KondZilla. O filme Escola de Quebrada é uma parceria com a divisão de estúdios da Paramount e tem criação de Kaique Alves e direção de Alves e Thiago Eva.
Escola de Quebrada é uma comédia juvenil que retrata a poderosa e apaixonante cultura jovem das periferias de São Paulo, onde a presença do funk brasileiro tem uma grande influência no estilo: o jargão, a estética, a roupa, a música e claro, no humor único e original.
O filme conta a história de Luan (Mauricio Sasi), um jovem estudante de escola pública da Zona Leste de São Paulo que, cansado de sempre ser excluído dos grupinhos e, principalmente, ser invisível aos olhos de Camila (Laura Castro), quer ser respeitado e popular. Mas nesse universo, essa missão não parece ser tão simples.
Na tentativa de fazer parte de algum grupo, Luan consegue ter a inimizade de todos e até coloca em risco o amado campeonato de futsal da escola. Para fugir dessa bagunça, ele vai precisar da ajuda de seus amigos Rayane (Bea Oliveira) e David (Lucas Righi). Juntos, eles encontram uma maneira de salvar o campeonato e obter a tão desejada atenção de Camila. Ou pelo menos é o que Luan pensa.
O elenco também conta com: Pathy Dejesus, Rogério Brito, Oscar Filho, Helião, Mawusi Tulani, Jéssica Barbosa, Cleide Queiroz, Aysha Nascimento, Juan Queiroz, Laura Castro, Nina Baiocchi, Hugo Gomes, Felipe Kott, Kekel Souza e Rub Brown.
Divulgação O Trailer da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém traz cenas dignas de uma produção de Hollywood
O filme, gravado com os artistas Klebber Toledo (Jesus), Luíza Tomé (Maria), Eriberto Leão (Pilatos), Nelson Freitas (Herodes) e Duda Reis (Herodíades), traz cenas bem impactantes
O filme traz cenas bem impactantes e transmite grande emoção por meio de diversas passagens nas quais aparecem os principais personagens da história ao lado de dezenas de figurantes, uma verdadeira superprodução.
Com atuações notáveis e trajando belos figurinos e adereços criados pela diretora de arte e figurinista Marina Pacheco, os artistas incorporaram os personagens de forma marcante diante das câmeras e sentiram um pouco da emoção que os aguarda nas apresentações que acontecerão nos palcos da cidade-teatro durante a Semana Santa.
“A gente está mergulhando de cabeça para dar o melhor. Estou de coração aberto para exercer meu ofício, para entregar meu corpo, minha ferramenta de trabalho, para fazer um personagem gigantesco que eu tenho a sorte e a honra de interpretar”, disse Klebber Toledo.
Nos bastidores da produção foi mobilizada uma equipe de cerca de 40 profissionais incluindo maquiadores, câmeras, coordenadores, técnicos de luz e som e assistentes. No palco, além dos artistas convidados, atuaram os atores e atrizes pernambucanos Ricardo Mourão (Caifás), Marina Pacheco (Madalena) e Washington Machado (João), além de dezenas de figurantes.
As gravações tiveram a direção do cineasta Eduardo Morotó e têm a assinatura da produtora Virtual Recife Produções. “Há muito tempo, eu não vejo uma entrega tão competente de uma equipe de audiovisual como vocês”, disse o veterano ator Nelson Freitas, ao final das gravações.
Segundo Eduardo Morotó, os filmes deste ano têm uma pegada mais épica. “Nós focamos na parte dramática, mas também demos destaque às cenas de ação, cenas eletrizantes com muitos figurantes para despertar muitas emoções”, disse o diretor que há oito anos dirige os filmes promocionais da Paixão de Cristo, um espetáculo aclamado por milhões de espectadores, com mais de meio século de história.
ESPETÁCULO GRANDIOSO
A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém é uma atração imperdível durante a Semana Santa. Realizado a mais de meio século, o espetáculo é uma mega encenação teatral ao ar livre que conta momentos marcantes da vida de Jesus em cenas cheias de efeitos especiais que impressionam e emocionam a todos.
A peça é realizada em Nova Jerusalém, o maior teatro ao ar livre do mundo, localizado no município de Brejo da Madre de Deus, a 180 km do Recife. A cidade-teatro é uma estrutura grandiosa construída em uma área de 100 mil metros quadrados cercada por muralhas de pedra de quatro metros e 70 torres de sete metros. Dentro, nove palcos plateia reproduzem a Jerusalém do século I.
Aclamado por milhões de espectadores do Brasil e de vários países, o espetáculo conta com um elenco de mais de 50 atores, além de centenas de figurantes e técnicos, que trabalham para criar uma experiência emocionante e inesquecível para o público
Os ingressos da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, que acontecerá de 1º a 8 de abril de 2023, já estão à venda pelo site oficial https://www.novajerusalem.com.br/. Os valores são de R$ 90,00, meia-entrada, e R$ 180,00 inteira para as apresentações na segunda (3), terça (4) e quarta-feira (5). Nos demais dias: R$ 100,00 meia e R$ 200,00 inteira. As compras podem ser feitas em até 12 X nos cartões.
Elo Company confirma estreia nos cinemas do Nordeste para 4 de novembro de 2021
Arte do cartaz: Adriano Marcusso
A Elo Company divulgou o cartaz e trailers oficiais do filme Frei Damião – O Santo do Nordeste – https://www.youtube.com/watch?v=XI0guRwalWA. O aguardado filme, com première como Hors concours no Cine PE, em 2019, teve também a data de estreia nos cinemas confirmada para 4 de novembro de 2021 – um dia antes do aniversário de Frei Damião. O longa foi produzido pela Fábrica Estúdios, com roteiro de Nadezhda Bezerra e direção da cineasta pernambucana Deby Brennand.
O trailer do filme traz imagens de VHS da época de vida de Frei Damião, trechos em depoimentos de personagens que têm história de vida ligada com o capuchinho, personalidades e religiosos, além de um momento da parte do filme que reencena a realidade. Entre o elenco do longa, está o ator Andrade Junior (in memoriam), brasiliense que interpretou o Frei Damião já idoso, e, infelizmente veio a falecer em maio de 2019. Outro destaque é a atriz pernambucana Nínive Caldas, que vive uma mulher grávida, precisando de ajuda para o parto, quando é surpreendida pela ajuda e presença de Frei Damião.
A arte do cartaz do longa Frei Damião – O Santo do Nordeste, intitulado Hors Concours, foi realizada pelo designer e artista plástico pernambucano Adriano Marcusso. Com referências ao sagrado, a gravação em linóleo buscou representar o imaginário folclórico em torno do frei capuchinho. Um detalhe curioso da obra é que o Frei Damião parece levitar. O fato de ele “andar sem pisar no chão” era um dos dons relatados por diversas pessoas que conviveram com o missionário. Trabalhada em madeira, a obra tem como elemento principal o próprio frei, mas traz também elementos como o sol, o chão seco do sertão, a chuva e as vilas.
As expectativas para a nova fase do filme são excelentes. “Estou muito contente, nosso filme vai finalmente chegar aos cinemas! E estamos chegando numa data super emblemática, que é a semana de aniversário do Frei Damião”, comentou Gerardo Lopes, produtor do filme. O documentário teve patrocínio do Café Santa Clara, da Petrovia, da CHESF, do BNB, da Kicaldo, da Atiaia Energia e da Loja do Condomínio. A Elo Company assina a distribuição, que será em capitais e cidades do interior do Nordeste: Recife (PE), Caruaru (PE), Petrolina (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Guarabira (PB) Natal (RN), Mossoró (RN), Arapiraca (AL) e Maceió (AL). A expectativa é que, em 2022, o filme chegue nas salas de cinema também do Rio de Janeiro e São Paulo.
O objetivo do longa, através das imagens inéditas, entrevistas, depoimentos, testemunhos de milagres e reinterpretação de acontecimentos, é mostrar um ser humano que está acima da religião. Frei Damião ia além. O documentário não foca apenas nos seus adoradores, mas se preocupa em mostrar o legado do capuchinho também para aqueles que não o conhecem e desejam entender o significado dele para uma legião de fiéis.
Festivais
Além de ter sido exibido como Hors Concours no Cine PE, o filme Frei Damião – O Santo do Nordeste vem colecionando prêmios, menções e indicações. Foi super premiado no 14º Comunicurtas, festival de cinema promovido pela Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande. O documentário levou os prêmios de Melhor Fotografia (Breno Cesar), Melhor Som (Pablo Lopes, Paulo Umbelino, Pedrinho Moreira e Moabe Filho) e Melhor Roteiro (Nadezhda Bezerra), dentro da Mostra de Longas-Metragens. O documentário foi ainda selecionado para a mostra competitiva do 14ª Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, também da Paraíba. O longa também foi finalista na categoria melhor filme no festival Mirabile Dictu 2020 (Roma), um dos mais prestigiados festivais de cinema católico do mundo.
Sinopse:
A vida do Frei Damião de Bozzano: sua juventude na Itália, sua participação na primeira guerra mundial, a atuação como missionário no Brasil desde os anos 30 até sua morte em 1997 e os relatos de milagres que o levaram a ser chamado popularmente de o “Santo do Nordeste”.
Elenco principal:
Andrade Júnior – Frei Damião (80 anos)
Carlos Eduardo Ferraz – Frei Damião (25 anos)
Nicolas Baldini – Frei Damião (criança)
Albert Tenório – compadre
Nivaldo Feliciano – caçador de passarinhos
Artur Canavarro – Cícero Silva
Nínive Caldas – mulher grávida
Jacira Gonçalves – Dona Anita
Participações especiais:
Frei Gianfranco Lazzari
Rafaelle Savigni
Frei Antônio Landi
Frei Natale Cocci
Dom Severino Batista de França
Frei Jociel Gomes
Renê Guida da Silva
João Moreno
Padre Evilásio Medeiros
Manoel Antônio Dias
Marieta Dias de Freitas
Padre Rinaldo Pereira
Antônio Neto
Irmã Maria de Lourdes
Francisco de Queiroz
Teresa de Queiroz
Frei Leandro Santos
Monsenhor José Nicodemos
Aerton Alexander
Rosa Maria Telles
Maria Grazia Ricci
Maria Pia Angeli
Filomena Angeli
Sandra Maria da Silva
Damião da Silva
Frei Mauro Costa
Frei Franklin Diniz
Raimundo Fagner
Frei José Nunes
Padre Antônio Maria
Doutor Blancard Torres
Cícero Silva
Ficha técnica:
Direção – Deby Brennand
Consultoria de Conteúdo – Frei Jociel Gomes
Roteiro – Nadezhda Bezerra
Produção – Gerardo Lopes e Pablo Lopes
Distribuidora – Elo Company
Produção Associada – Fátima Cartaxo e Otacílio Cartaxo (in memoriam)
Produção Executiva – Gerardo Lopes, Jairo Chaves e Pablo Lopes
Direção de Produção – Mariana Jacob
Direção de Fotografia – Breno César
Edição de Som e Mixagem – Paulo Umbelino e Pablo Lopes
Montagem – Rodrigo Guilherme
Direção de Arte – Denis Netto
Trilha Sonora Original – Piero Bianchi
Figurinista – Babi Jàcome
Técnico de som – Pedrinho Moreira, Moabe Filho
Consultor de conteúdo – Frei Jociel Gomes
Cenógrafo – Mônica Pantoja
Câmera – Breno César, Carlinhos Albuquerque, Jão Vicente, Rafael Reines
Color Grading – Vinicius Andrade
Sobre Deby Brennand – Diretora
A diretora pernambucana Deby Brennand iniciou a carreira cinematográfica ainda como estudante, em 1998. Dirigiu programas de TV, curtas-metragens como “Duas Luas” e o documentário “Danado de Bom” (2016), sobre o músico pernambucano João Silva, parceiro de Luiz Gonzaga. Seu segundo longa é o filme “Frei Damião – O santo do Nordeste”.
Sobre a Fábrica Estúdios – Produtora
Com vinte anos de mercado, a Fábrica Estúdios, responsável pelo longa Frei Damião – O Santo do Nordeste, começou como um estúdio de música, passando a ser uma produtora audiovisual em 2008. A empresa já produziu dezenas de DVDs, videoclipes, making ofs de gravações, especiais para TV, séries de documentários e programas de TV exibidos em canais como Globo Nordeste, Arte 1, Canal Brasil e TV Pernambuco. A produtora também tem histórico em transmissões ao vivo para TV e internet de eventos tão variados quanto shows, leilões, eventos corporativos e até jogos da Copa das Confederações. Além de uma rica história intimamente ligada ao cinema pernambucano e nacional, com diversas co-produções, gravações de trilhas sonoras, edição e mixagem de filmes emblemáticos e premiados. A Fábrica, que tem sede no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, é uma fornecedora de soluções completas em audiovisual, desde a concepção do projeto até a grande estreia nos cinemas ou na TV.
Sobre a Elo Company – Distribuidora
A Elo Company desenvolve e produz conteúdo de qualidade, histórias únicas e poderosas voltadas para o mercado global. Com atuação no mercado audiovisual internacional desde 2005, dedicou-se à comercialização de mais de 500 filmes e séries brasileiras. Desde 2017 ampliou seu escopo para o desenvolvimento e produção. Em 2019, desenvolveu e produziu o reality show Desafio Impossível em coprodução com a NatGeo; a docussérie Brasil de Imigrantes para o History Channel; e o programa de variedade Trace Trends sobre diversidade e cultura afro urbana, da rede multimídia francesa Trace, veiculado nos canais Rede TV e Trace Brazuca. Em 2020 estreou o documentário A Verdade da Mentira em plataformas de VOD e no History Channel, e desenvolveu uma série documental para o Discovery Channel. Atualmente desenvolve um longa-metragem de ficção com a Warner Bros., outro com a Sony e um terceiro com Telecine, 2 longas-metragens autorais para festivais internacionais e 2 séries ficcionais.
A comédia cearense independente será exibida em sessões de shoppings de Eusébio, Caucaia, Sobral e Mossoró (RN) entre os dias 23 e 29 de setembro
A comédia cearense independente será exibida em sessões dos shoppings do Eusébio, Caucaia, Sobral e Mossoró (RN) entre os dias 23 e 29 de setembro
O cinema nacional ganha mais uma produção de comédia genuinamente cearense e diferente de tudo que vem sendo produzido! Com produção da D1 Realizações de Danilo Carvalho, em parceria com Sinfronio Produções e direção de Dado Fernandes, o filme “O Filho Único do Meu Pai” estreia nesta quinta-feira (23) em sessões distribuídas nos cinemas do Eusébio, Caucaia, Sobral e Mossoró (RN). A película ficará inicialmente em cartaz entre os dias 23 e 29 de setembro nas cidades.
O longa aposta em uma linguagem para além do “cearensês” e enredo bem-humorado sobre as relações afetivas, com muitas situações de fácil identificação do público, desde o ambiente de trabalho até os momentos em família. No enredo, Lucas (Jotapê Lima), filho único e órfão de mãe, tenta refazer sua vida depois de ter flagrado sua noiva, o “amor da sua vida”, com outro. Como se não bastasse a frustração com o fim do relacionamento, ele também sofre na mão de Thompson (Robério Diógenes), seu chefe mandão, e encontra seu pai, Antônio (Hiroldo Serra), um excêntrico ator aposentado, que insiste em se reaproximar após três anos longe de casa.
Para Jotapê, intérprete de Lucas e roteirista do filme, o público poderá se identificar com os personagens da trama, seus dilemas e mensagens. “Com uma linguagem universal e histórias cotidianas, o ‘Filho Único do Meu Pai’ mostra que, apesar das dificuldades que encontramos na vida, o bom humor, o afeto dos amigos e familiares e o valor que damos a nossa cidade natal continuarão fazendo a vida valer muito a pena”, declara o artista, também chargista, roteirista e estreante nas telonas do cinema.
Com elenco totalmente cearense, dividido entre grandes estrelas do teatro a artistas da nova geração, o longa foi filmado inteiramente em Fortaleza, sendo possível reconhecer – entre as mais de 109 cenas gravadas em 18 dias – pontos turísticos históricos como a Ponte dos Ingleses, o Teatro José de Alencar e o Parque do Cocó.
Longa japonês, que conta nos papéis principais com Ryûsei Yokohama e Yuriko Yoshitaka, estreia nos cinemas brasileiros em 14 de outubro
Embalados ao som de “Your Eyes Tell”, do grupo fenômeno BTS, que os personagens de SEUS OLHOS DIZEM se encontram e se apaixonam, numa história de amor jovem e romântica, dirigida por Takahiro Miki (“Sensei!”, “Crianças na Encosta”). Os papéis principais são vividos por Yuriko Yoshitaka e Ryûsei Yokohama, dois dos maiores astros de sua geração atualmente no Japão. O longa estreia no Brasil em 14 de outubro.
No filme, Yuriko interpreta Akari, uma jovem cuja vida é transformada após um acidente, no qual perde os pais e a visão. Enquanto tenta se adaptar à uma nova vida, encontra Rui (Ryûsei), um promissor ex-lutador, que abandonou o mundo do crime, e tenta levar uma vida honesta trabalhando num estacionamento. É lá que ele conhece a moça, que costumava visitar um amigo que trabalhava no local.
“Nós queríamos uma balada romântica emocionante que servisse de emblema para a história de amor do filme“, contam os produtores. E, por isso, pensaram na banda sul-coreana BTS, que é um sucesso mundial. Pouco tempo depois do convite, receberam diversas gravações do grupo, mas foi uma canção original que chamou a atenção.
“É uma música que Jung Kook [um membro da banda] criou depois de ler o roteiro e ver uma primeira versão do filme”, explica Ban Si-Hyuk, produtor da banda. O resultado agradou tanto a equipe do filme, que o diretor resolveu colocar a balada em uma cena, e não apenas nos créditos finais. Assim nasceu “Your Eyes Tell”.
Yuriko, que vive a jovem Akari, define este trabalho como “repleto de desafios empolgantes“. Ela interpreta, pela primeira vez, uma pessoa sem visão, e, para isso, passou bom tempo antes das filmagens fazendo pesquisa e entrevistas. “Ela é uma personagem que, embora tenha muita dor dentro de si, ainda assim, traz um sorriso no rosto.”
O ator Ryûsei, por sua vez, confessa que ficou muito tocado quando leu o roteiro. “Sou jovem, e quando se trata de histórias de amor, há muita coisa que ainda não aprendi ou experimentei, mas o filme me fez pensar sobre o amor incondicional. Acredito que deverá se comunicar também com muitas pessoas“.
Antes de interpretar o ex-lutador em SEUS OLHOS DIZEM, Ryûsei passou dois meses praticando kickboxing com profissionais. “Foi preciso não apenas um treino duro, mas a mudança da minha dieta e musculação para ganhar o corpo ideal para o filme.”
Os produtores confessam que convidaram o diretor Takahiro Miki pois buscavam alguém com senso estético apurado e capaz de contar uma história de amor. Junto com ele, decidiram que seria um romance puro entre um homem e uma mulher. “Acima de tudo, essa é uma história sobre o perdão. É também uma história de amor madura, apesar da juventude dos personagens, e isso foi uma espécie de desafio para mim.”
Baseado em “Always (2011)”, filme coreano de sucesso, SEUS OLHOS DIZEM tem roteiro assinado por Yûichi Toyone, e direção de fotografia de Mitsuru Komiyama (“Eu te dou meu primeiro amor”). O elenco também inclui Kyôsuke Yabe, Jun Fubuki, Hannya e Alexander W. Hunter.
SEUS OLHOS DIZEM será lançado no Brasil pela Sato Company.
Sinopse
Rui é um ex-lutador que ficou preso por se envolver com a YAKUSA – a máfia japonesa. Apos cumprir sua pena na prisão, tentar levar a vida de forma correta. Em seu novo emprego num estacionamento, ele conhece Akari, uma jovem cega, alegre e positiva, que perdeu a visão e os pais em um acidente de carro. Akari tinha o costume de visitar um amigo que trabalhava antes de Rui no estacionamento. Sem saber que o amigo saiu do emprego, acaba conhecendo Rui. As visitas de Akari começam a despertar Rui, dando sentido maior a sua vida. A sintonia dos dois aumenta, mas o estranho destino irá mostrar como seus passados estão profundamente ligados.
Dirigida por Jeferson De, biografia de Luiz Gama ganha nova data de estreia: 05 de agosto
FOTO TIRADA EM PARATY 22/02/2019
César Mello como Luiz Gama – Foto de Pedro Iglesias Amaral
“Em nós, até a cor é defeito. Um vício imperdoável de origem, um estigma de um crime”, é assim que o primeiro trailer de “Doutor Gama” se inicia, com uma impactante frase escrita por Luiz Gama no século XIX. O filme, que chega aos cinemas no dia 05 de agosto, acompanha o ícone abolicionista, responsável por libertar cerca de 500 pessoas escravizadas.
Dirigido por Jeferson De (“M8: Quando a Morte Socorre a Vida”, “Correndo Atrás”, “Bróder”), com coprodução da Globo Filmes e Paranoid, produção associada da Buda Filmes e distribuição Elo Company, o longa acompanha Luiz Gama (César Mello), filho de uma africana livre (Isabél Zuaa) e de um português. Aos 10 anos de idade, Gama é vendido por seu pai para mercadores de pessoas escravizadas e mandado para São Paulo. Conquista sua própria liberdade aos 18 anos e aprende a ler com a ajuda de um estudante de Direito. Este interesse pela leitura abre diversas portas para o desenvolvimento do homem que se tornaria.
Ao longo de sua vida, Luiz alforriou, por vias judiciais, centenas de vítimas da escravidão. Ele fazia uso das leis com conhecimento e precisão. Obteve uma provisão para advogar, pois mesmo sem ter frequentado o ensino superior, provou ter todos os conhecimentos necessários de sobra. Sua missão era libertar e garantir o direito de pessoas em condições de escravidão – seus irmãos desvalidos como costumava dizer -, e exigir que as leis existentes no país fossem aplicadas.
Com roteiro de Luiz Antônio, patrocínio SABESP e apoio Mattos Filho, “Doutor Gama” busca evidenciar a história deste advogado, jornalista, abolicionista e poeta, para um Brasil que ainda tenta apagar os fatos de seu passado. O filme foi feito com recursos geridos pela ANCINE e pelo Fundo Setorial Audiovisual e ainda teve apoio para produção e distribuição da Secretaria da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo, através do Programa de Fomento ao Cinema Paulista – 2016 e da Lei Aldir Blanc.
Em seu elenco, além de César Mello, Teka Romualdo, Johnny Massaro, Mariana Nunes, Romeu Evaristo, Sidney Santiago, Dani Ornellas, Erom Cordeiro, Nelson Baskerville, e participação especial de Zezé Motta.e Isabél Zuaa
Ficha técnica
Diretor: Jeferson De
Produtores: Pedro Betti, Heitor Dhalia, Egisto Betti e Manoel Rangel
Produtores Associados: Carlos Diegues & Cristiane Arenas
Roteiro: Luiz Antônio
Produtora Executiva: Joelma Gonzaga
Diretor de Fotografia: Cris Conceição
Diretor de Arte: Thales Junqueira
Figurinista: Rô Nascimento
Visagista & Caracterizador: Rose Verçosa
Som Direto Marcos Menna e Pedro Moreira
Montador: Jeferson De
Trilha sonora: Tiganá Santana
Elenco:
Luiz Gama (criança) – Pedro Guilherme
Luiz Gama (jovem) – Angelo Fernandes
Luiz Gama (adulto) – César Mello
Luiza Mahin – Isabél Zuaa
Santos – Romeu Evaristo
Ana – Teka Romualdo
António (jovem) – Johnny Massaro
Claudina – Mariana Nunes
Claudina (jovem) – Samira Carvalho
Antonio (adulto) – Higor Campagnaro
Pedro (jovem) – Daniel Rocha
Pedro (adulto) – Erom Cordeiro
Benedito – Agyei Augusto Pereira
Maria Júlia – Dani Ornellas
Francisco – Alan Rocha
José – Sidney Santiago
Francisca – Zezé Motta
Barbara – Noemia Oliveira
Maria – Fernanda Ross
Cardoso – Nelson Baskerville
Laura – Paula Picarelli
Juiz Brito – Joca Andreazza
Juiz Rios – Régius Brandão
Thereza – Clara Choveaux
Sobre
Paranoid
Produtora dos sócios Heitor Dhalia e Egisto Betti desde 2009 no mercado, a Paranoid é reconhecida por grandes projetos audiovisuais. Em 2013 lançou o épico Serra Pelada, dirigido por Heitor Dhalia, que fez carreira em diversos festivais, incluindo o Festival do Rio. Em 2016 apresentou o primeiro longa de Vera Egito, Amores Urbanos, que foi selecionado para mais de 15 festivais, entre eles o Festival Internacional de Miami (estreia mundial) e o Festival de Havana, vencendo três prêmios ao redor do mundo incluindo menção honrosa do Júri no FESTIN 2016 (Portugal).
Em 2017 lançou o primeiro documentário de Heitor Dhalia, Yoga: Arquitetura da Paz, com estreia mundial no Raindance Film Festival. No ano de 2018 lançou Todas as Razōes Para Esquecer, longa de estreia de Pedro Coutinho, que faz parte do catálogo da Netflix e foi selecionado para o Festival de Havana, Mostra Internacional de São Paulo e Festival do Rio. O longa Tungstênio, uma adaptação da premiada história em quadrinhos de Marcello Quintanilha, dirigida por Heitor Dhalia e com Coprodução Globo Filmes, estreou neste mesmo ano nas salas de cinema do Brasil.
Atualmente, a produtora se prepara para lançar o longa-metragem Anna, também dirigido por Dhalia e Doutor Gama, com direção de Jeferson De.
Globo Filmes
A Globo Filmes atua como produtora e coprodutora de filmes brasileiros com foco na qualidade artística e na diversidade de conteúdos que valorizam a nossa cultura, maximizando a audiência no cinema e demais janelas.
Desde 1998, participou de mais de 400 filmes, levando ao público o que há de melhor do cinema brasileiro; comédias, romances, documentários, infantis, dramas e aventuras. Fazem parte de sua filmografia recordistas de bilheteria, como ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores –, sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Aquarius’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘O Palhaço’ e ‘Carandiru’, e longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e ‘Bacurau’, que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes.
Buda filmes
A Buda Filmes é uma produtora independente de audiovisual dirigida pelos roteiristas e diretores: Jeferson De e Cristiane Arenas. Realizadores cujo foco é a produção de obras que se relacionam principalmente com as questões ligadas aos direitos humanos e a diversidade étnica e cultural brasileira. Em suas produções destacam-se curtas metragens e documentários. Seu primeiro longa metragem, foi uma coprodução em 2014 realizada com o patrocínio do Edital de Apoio a Produção de Obras Audiovisuais Cinematográficas, Inéditas de Ficção da SAV de 2011. O longa contou com a distribuição da Paris Filmes/Downtown e apoio dos canais Telecine. Em 2017 foi produtora associada do longa metragem “Correndo Atrás” da Raccord Produções com coprodução da Globo Filmes. Em 2018 foi produtora associada do longa-metragem “M8- Quando a morte socorre a vida” da Produtora Migdal Filmes, que ganhou o prêmio do público de melhor longa-metragem no Festival do Rio em 2019 e melhor filme pela APCA. Atualmente prepara o longa-metragem Narciso Rap.
ELO Company
A ELO Company é uma criadora, produtora e distribuidora de conteúdo audiovisual, que tem a missão de gerar experiências potentes, entreter, emocionar e ampliar a visão de mundo das mais diversas audiências. Há 15 anos no mercado e com mais de 500 títulos lançados, a ELO conta com três unidades de negócio: desenvolvimento e produção de conteúdo; lançamento e programação; licenciamento e video on demand. Durante os últimos anos, a empresa lançou o primeiro Vimeo original LATAM e conteúdos em mais de 40 plataformas em todo o mundo, incluindo estratégias inovadoras como lançamentos de filmes 100% digitais.
Com estreia prevista para 3 de junho de 2021, o longa é uma reimaginação de dois grandes clássicos da literatura: Alice no País das Maravilhas e Peter Pan.
Descubra o que aconteceu antes do País das Maravilhas e da Terra do Nunca em Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos. Estrelado pela vencedora do Oscar® Angelina Jolie, o longa, que traz uma origem inédita dos personagens clássicos da literatura, conta também com outros grandes nomes no elenco, como David Oyelowo (‘O Céu da Meia-Noite’) e Michael Caine (‘Tenet’). Com estreia nacional prevista para 3 de junho de 2021, o primeiro trailer dublado oficial do filme acaba de ser divulgado.
No longa, os irmãos Peter (Jordan A. Nash) e Alice (Keira Chansa) deixam a imaginação correr solta durante um verão repleto de brincadeiras com espadas, chás da tarde e navios piratas. Quando uma tragédia toma conta da família e muda completamente a vida de seus pais, Jack e Rose (David Oyelowo e Angelina Jolie), Peter e Alice embarcam numa aventura fantástica e entendem que crescer pode não ser o maior dos seus problemas. “Peter Pan sempre foi um dos meus [contos] favoritos. Eu era apaixonado pela ideia de permanecer criança para sempre”, revelou o ator David Oyelowo ao Screen Rant. “Esse foi um dos motivos de eu ter ficado tão animado em fazer parte disso, porque, por mais que eu adorasse contos de fadas quando menor, eu nunca imaginei que iria fazer parte de um deles. Muito menos ver alguém parecido comigo ou com os meus filhos interpretando Alice ou Peter. Essa é uma das coisas mais maravilhosas a respeito desse projeto, e eu sei que a Angelina Jolie sentiu a mesma coisa […] eu espero que ter esse conto de fadas contado dessa maneira seja algo que tenha um verdadeiro impacto cultural.”
Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos é o primeiro live-action da diretora Brenda Chapman, conhecida por seus trabalhos em grandes animações de sucesso, como O Rei Leão (1994) e Valente (2012). O elenco do longa conta ainda com Anna Chancellor (‘Pennyworth’), Gugu Mbatha-Raw (‘Uma Dobra no Tempo’), Derek Jacobi (‘Assassinato no Expresso Oriente’), Clarke Peters (‘Jessica Jones’), David Gyasi (‘Troia: A Queda de Uma Cidade’) e Reece Yates (‘Les Miserábles’). A Imagem Filmes é a distribuidora responsável pelo lançamento.
Assista ao Trailer Dublado
Sinopse
Antes do País das Maravilhas e da viagem à Terra do Nunca, os irmãos Peter (Jordan A. Nash) e Alice (Keira Chansa) deixaram a imaginação correr solta durante um verão repleto de brincadeiras com espadas, chás da tarde e navios piratas. Quando uma tragédia toma conta da família e muda completamente a vida de seus pais, Jack (David Oyelowo) e Rose (Angelina Jolie), Peter e Alice embarcam numa aventura fantástica e entendem que crescer pode não ser o maior dos seus problemas.
Premiado em diversos festivais, filme dirigido por Alice Lanari e Pedro Asbeg, estreia em formato streaming no dia 11 de março, e posteriormente, na Globo News em 25 de abril
De uma favela no Rio de Janeiro, a Medellín na Colômbia, e a Michoacán no México, o documentário brasileiro AMÉRICA ARMADAacompanha o trabalho de três ativistas que tiveram a coragem de enfrentar a violência armada. O longa estreia dia 11 de março no NOW, Vivo Play, Oi Play. e posteriormente será exibido na Globo News em 25 abril. A direção é de Pedro Asbeg (Democracia em Preto e Branco e Geraldinos) e Alice Lanari (uma das produtoras associadas de Democracia em Vertigem).
Raull Santiago é um jovem que nasceu e cresceu no Complexo do Alemão. Membro do Coletivo Papo Reto, munido de seu celular e determinação, transmite em lives as ações e abusos da polícia em sua comunidade. A colombiana Teresita Gaviria perdeu seu filho assassinado há dezoito anos, e, desde então, tornou-se militante do grupo Madres de La Candelária, que promove o encontro entre outras mulheres que estão na mesma situação que ela, com os assassinos presos de seus filhos e filhas. O mexicano Heriberto Paredes é um jornalista que, mesmo ameaçado de morte, acompanha a luta de grupos de autodefesa compostos por indígenas que resolveram pegar em armas para defender seus territórios e suas vidas contra o narcotráfico.
Na mesma semana em que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro altera decretos para ampliar o acesso às armas e munições, o filme AMÉRICA ARMADA ganha uma atualidade impensável em 2017, quando foi filmado. Enquanto filmava, o diretor percebeu que a situação do Brasil “tem uma série de semelhanças com países e povos com quem, infelizmente, troca e aprende muito menos do que poderia e deveria. Em relação ao tema central do filme, acredito que a principal descoberta tenha sido a confirmação de que a violência é um fenômeno regional, que afeta todos os países da América Latina, em particular os três em que filmamos: Brasil, Colômbia e México.”, diz o diretor Pedro Asbeg.
O processo de filmagem, nos três países, exigiu a construção de confiança entre a equipe e esse trio de ativistas. Com equipe mínima e uma câmera que observa sem interferir, o documentário registra o trabalho dessas pessoas em campo. “O AMÉRICA ARMADA nos ajudou a compreender o fenômeno que estamos vivendo no Brasil – de militarização da sociedade civil – como algo que vai bem além do nosso país, e que está intrinsecamente ligado ao que vem ocorrendo em outros países da América Latina nos últimos anos“, explica Lanari. E complementa que a estrutura do longa é como uma rede, onde “as diferenças históricas e culturais de cada país estão presentes, mas os processos sociais são vistos como peças de um mesmo jogo, que se repete em distintos tabuleiros.”.
A gênese do documentário se dá em 2014, quando os diretores buscaram entender quais eram as semelhanças e diferenças entre o que estava acontecendo no México, com o surgimento das autodefensas, e no Brasil, com a expansão das milícias no Rio de Janeiro. Mais tarde, a Colômbia entrou no filme como um matiz à situação dos outros dois países. “Foi assustador perceber que aquilo que estava acontecendo no Brasil durante as filmagens, e que só se aprofundou depois disso, tinha e tem muitas semelhanças com o que já aconteceu – com resultados trágicos – em outros países latino-americanos“, conta Lanari.
A pesquisa começou em 2016, quando os documentaristas e o diretor de fotografia, Pablo Baião, viajaram para os países onde AMÉRICA ARMADA seria filmado. Assim, conheceram não apenas o cenário social, mas também começaram a estabelecer uma relação de confiança com aqueles que viriam se ser seus personagens. Ao longo do ano, mergulharam nos processos em que aquelas pessoas estavam vivendo, para em 2017 voltarem com a equipe completa, e registrarem as atividades desses ativistas durante dois meses.
“Nosso primeiro dia era dentro da casa do Raull, mas ele ligou e perguntou se estávamos preparados para acompanha-lo com um morador que havia feito uma denuncia gravíssima. Achávamos que estávamos preparados. E foi um susto! Então o primeiro dia de filmagem já foi cravado pelo inesperado, e foi essa abertura ao inesperado que nos guiou. Hoje sabemos que justo por termos nos aprofundado muito na etapa de desenvolvimento do filme, conseguimos nos equilibrar entre uma atitude de nos deixarmos levar, mas sem perdermos o prumo”, recorda a diretora.
AMÉRICA ARMADA dá oportunidade para o espectador olhar muito de perto para determinadas situações e contextos políticos da América Latina, fazendo conexões que em princípio não estão claras, porque não interessa que elas estejam nos holofotes entre os que lucram com a violência. O filme, porém, não tem a presunção de querer mudar o rumo das coisas, mas de jogar luz a um assunto pouco pautado até então, e mudar a forma de compreender o Brasil, e o jogo de forças que está acontecendo literalmente agora.
Para finalizar, Asbeg ressalta a importância do filme num momento como o presente, pois “levanta um debate sobre a livre circulação de armas, sobre os lucros absurdos da indústria bélica e sobre as conexões feitas pela violência em toda a América Latina, em um momento em que vivemos um processo político e social favorável ao porte e uso de arma por civis.”
O filme teve sua primeira exibição no 51o Festival de Brasília, no qual participou como hors concours, na noite de encerramento, e desde então participou de festivais no México, Cuba, França, Etiópia, entre outros países, e tem colhido críticas positivas. O jornalista Carlos Alberto Mattos aponta que “AMÉRICA ARMADA fornece um instantâneo vívido de três heróis da resistência numa América Latina que parece marcada para morrer.” A Comisión Mexicana de Defensa y Promoción de los Derechos Humanos escreveu em seu site que o documentário “retrata o caminho de três pessoas com lutas que parecem distintas, mas que, no fundo, clamam pelo mesmo: justiça, liberdade, verdade e reparação.”
Sinopse
A violência e a desigualdade social unem a América Latina. O documentário América Armada acompanha três pessoas que vivem no Brasil, Colômbia e México e que, ameaçadas de morte, lutam contra a violência alimentada pelo Estado e pela indústria bélica. Três histórias, três países, a mesma opressão.
Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Alice Lanari & Pedro Asbeg
Produção Executiva: Carolina Dias & Tereza Alvarez
Fotografia e Câmera: Pablo Baião
Som Direto: Marcel Costa
Edição: Pedro Asbeg, edt.
Edição e Mixagem de Som: Damião Lopes
Correção de Cor: Herbert Marmo
Trilha Sonora Original: Ricardo Cotrim
Identidade Visual: Tiago Peregrino
Ano: 2020
Duração: 78 min
Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos
FESTIVAIS
Estreia Nacional em setembro de 2018 na Sessão Hors Concours de Encerramento do 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Estreia Internacional na Seleção Oficial Competitiva “Largometraje Internacional” do 13º DocsMX, Festival Internacional de Cinema Documentário da Cidade do México
IX Festival Internacional Pachamama Cinema de Fronteira
40º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana
42º Festival Guarnicê de Cinema – Prêmio de Melhor Filme Júri Popular e Melhor Roteiro
41º Festival International Film de Femmes – Cretéil / France
23rd Brazilian Film Festival of Miami – EUA
13th Addis International Film Festival – Etiópia
Bajo la piel, 4º Festival Internacional de Cine de Derechos Humanos de Bolívia
Tenemos que ver, Festival Internacional de Cine de Derechos Humanos de Bolívia
8ª Cine FestBrasil de Montevideo
6º Festival de Cine por los derechos humanos – Colombia
Festival de direitos humanos de Barcelona – Espanha
Sobre os diretores:
PEDRO ASBEG
Cineasta formado em Londres pela University of Westminster, trabalha desde 1997 como diretor e editor de documentários para o cinema e a televisão. Entre seus trabalhos de edição, estão os longas “Cidadão Boilesen”, “Vou rifar meu coração” e “Relatos do front”, além de séries para a HBO, ESPN, Multishow e Al Jazeera.
Desde 1997 dirigiu mais de 10 curtas, todos documentários. Em 2011, estreou como diretor de longas-metragens com “Mentiras Sinceras”. Em seguida, lançou “Democracia em Preto e Branco”, “Geraldinos” e “América Armada”. Dirigiu também séries para o GNT, Canal Brasil, Esporte interativo e canais da internet. É diretor do podcast “Encruzilhadas”, com Gabi Moreira e Luiz Antonio Simas.
ALICE LANARI
É mestre em Imagem e Som pela UnB. Seu primeiro longa-metragem, o documentário “América Armada” codirigido com Pedro Asbeg, estreou no 51º Festival de Brasília e desde então circulou em mais de 20 festivais, como o 40º Festival de Havana.
É produtora associada de “Democracia em Vertigem”, dirigido por Petra Costa e indicado pela Academia ao OSCAR de Melhor Documentário em 2020. Seu segundo longa documentário, “Nunca Mais Serei a Mesma”, filmado em Honduras, Argentina, Brasil e México, está em fase de pós-produção.
Conheça o livro da SESI-SP Editora, que como o filme, é considerado a adaptação mais fiel à história original de Carlo Collodi
Nesta quinta-feira, dia 21 de janeiro, a clássica história do boneco de madeira que se transformou em um garoto de verdade chega aos cinemas nacionais em formato live-action, por meio da distribuidora Imagem Filmes e em uma adaptação mais fiel ao personagem original de Carlo Collodi, autor de As aventuras de Pinóquio.
Conhecido em todos os países, o boneco de madeira fez sua primeira aparição em 1881, publicado inicialmente de forma seriada em um jornal italiano. Em 1883, Collodi lançou a aventura em livro.
Para manter a fidelidade do conteúdo, a obra As aventuras de Pinóquio, publicada pela SESI-SP Editora, com tradução do renomado Ivo Barroso, ilustrações de Joana Velozo e posfácio de Italo Calvino, respeita a intenção original do autor e propõe uma pausa na leitura, entre os capítulos 15 e 16, no qual transporta o leitor de hoje a se imaginar contemporâneo a Pinóquio.
TRAMA SOMBRIA
Dirigido por Matteo Garrone (“Gomorra”, “Dogman”), cineasta vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, Pinóquio terá sua estreia nacional.
O filme conta a história de Gepeto (Roberto Benigni), um solitário marceneiro que sonhava em ser pai e deseja que Pinóquio (Federico Ielapi), o boneco que acabou de construir, ganhe vida. Seu pedido é atendido, mas a desobediência de Pinóquio faz com que ele se perca de casa e embarque em uma jornada repleta de mistérios e seres fantásticos, que o levará a conhecer de perto os perigos do mundo.
Afastando-se da versão que se tornou popular com a clássica animação de 1940, o diretor Garrone promete fazer de Pinóquio uma trama mais sombria e ser a melhor adaptação já vista até hoje do personagem.
O diretor afirma que o projeto representou dois sonhos que se tornaram realidade: dirigir uma adaptação de Pinóquio e trabalhar com Benigni, que dá vida a Gepeto no longa. Reconhecido por sua atuação em “A Vida é Bela”, filme no qual conquistou o Oscar de Melhor Ator, Pinóquio marca o retorno de Roberto Benigni aos cinemas após um hiato de oito anos.
COLLODI
Pouco se conhece sobre Carlo Lorenzini, autor de As aventuras de Pinóquio. Collodi, como gostava de assinar suas obras, nasceu na cidade italiana de Florença, em 1826. Comediante, participou das batalhas de 1848-49, pela unificação da Itália, mesma fase em que começa a escrever os primeiros textos. Também é o período em que funda o jornal satírico Il Lampione, fechando rapidamente pela censura. Fica logo conhecido com sua estreia, In vapore (1856), e dá sequência a suas atividades políticas no jornal Il Fanfulla, criando histórias engraçadas e cenas irônicas, como Macchiette (1880), Occhi e nasi (1881) e Storie allegre (1887).
Sua entrada na literatura infantil foi por meio da tradução dos contos de fada de Charles Perrault, Racconti delle fate, em 1875. Porém, sua principal criação seria diferente deste gênero literário. O personagem Pinóquio surge em 1881 junto com o jornal semanal Il Giornale per i Bambini, na história seriada sob o título Storia di un burattino [A história de um boneco]. Neste momento peculiar da Itália, cujo discurso era em prol de uma nação única, Collodi sentia que a individualidade e a liberdade poderiam estar ameaçadas. O autor, então, deu voz a um boneco inconformista, transgressor, mas que paga por seus atos inconsequentes.
A obra As aventuras de Pinóquio publicada pela SESI-SP Editora está disponível nos formatos impresso e e-book, e faz parte do acervo doado pela Cosac Naify.
A SESI-SP Editora tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a Entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-book, audiobook e impresso), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral. Conheça nossas publicações: www.sesispeditora.com.br.
Sem nenhum real vindo da lei de incentivo à cultura o longa inova na forma de fazer a sétima arte
“MOSCOW” é um roteiro original criado e concebido pelo cineasta Mess Santos, que representa uma nova forma de criação cinematográfica para o mercado brasileiro. Todas as cenas foram gravadas em doze dias, pela primeira vez na história do cinema nacional.
Além disso, junto com o produtor executivo do filme, Cláudio Macedo, estruturaram um modelo de negócio, similar aos que existem em Hollywood com fundos de investimento em entretenimento, captando o investimento de investidores privados, sem necessidade de verba de leis como a Rouanet, por exemplo.
“O modelo que criamos só é viável com uma produção extremamente eficiente como a que foi idealizada pelo Mess. A execução rápida com custos bem administrados permitiu uma excelente distribuição de sociedade a um custo relativamente baixo. Estamos muito confiantes que os acionistas do filme terão o seu capital muito bem remunerado independente do modelo de distribuição que seguiremos”, explica Cláudio.
A estruturação societária consiste em uma SPE (sociedade de propósito específico) que é a dona do filme: 50% é da produtora e os outros 50% são de uma SCP (sociedade em conta de participação) onde as ações se distribuem entre sócios investidores e permutantes. Os sócios investidores além de prioridade na recuperação do investimento ainda contam com uma remuneração pelo capital investido.
A produtora por sua vez não recebe nenhum pagamento durante a produção do filme e passa a receber apenas uma vez que todos os sócios tenham seu investimento ressarcido ou sua permuta paga. Esse modelo visa garantir uma maior segurança para os investidores.
“Moscow” cria uma alternativa que pode acelerar ainda mais a produção nacional e trazer essa indústria para perto dos investidores, o diretor Mess Santos comenta:
“O desafio de gravar em 12 dias não é apenas de tempo, mas também de ter uma entrega de qualidade e estética altíssima dentro de um orçamento que funcione para o modelo de negócios. E isso só é possível quando se alia o talento com a expertise de todos envolvidos. Eu vejo como uma mistura perfeita entre negócios e arte onde nenhum deles conflita”.
O filme, gravado na capital paulista em agosto, acontece em um universo atemporal, onde a protagonista Val, gerente do “Moscow Club” é interpretada por Thaila Ayala, além dela o elenco conta com: Werner Schünemann, Jennifer Nascimento, Bruno Fagundes, Micael e a cantora Ludmilla. A produção musical ficou a cargo de FTampa e a trilha sonora original foi interpretada por Jennifer Nascimento.
Amantes da sétima arte poderão conferir a partir desta sexta-feira o filme Santana. Esta é a primeira produção do cinema angolano a fazer parte da plataforma de streaming. A estrela do filme é a atriz Neide Van-Dúnem, de 33 anos de idade e com muita experiência na carreira.
O filme “Santana”, produzido por Maradona Dias dos Santos e Chris Roland, estreou nos cinemas em 2015 e hoje, dia 28 de agosto, ganha visibilidade mundial ao ser incluído no catálogo do Netflix. O filme é a primeira produção de Angola a ser apresentada na plataforma de streaming.
A atriz Neide Van-Dúnem é a estrela principal do filme. Depois do sucesso na peça “Elas não precisam de homens?”, sua participação no filme confirma o seu talento e versatilidade na arte da representação. Formada em Artes Cênicas em Los Angeles (EUA), a jovem de 33 anos iniciou a carreira artística no teatro de Luanda, em 2003, com apenas 17 anos, e teve a sua estreia em televisão na mini-série “Sede de Viver”, um ano mais tarde. Atualmente ela também é CEO da Produtora Mentes Fabulosas, além de ser apresentadora de televisão. Recentemente, participou ainda do filme “A Dívida”.
Baseado em fatos reais, “Santana” é um filme de ação que conta a história de dois irmãos, um é general e o outro agente da divisão de narcóticos, que finalmente descobrem a identidade do traficante de drogas que assassinou os pais deles décadas antes. A obra tem no elenco, dentre outros, os atores angolanos Paulo Americano, Raul Rosário, o nigeriano Hakeem Kae-Kazim e a sul-africana Jenna Upton.