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Blog Anselmo Santana

UFRN

Ceres debate investimentos em educação e participação no PAX

29 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

O Campus da UFRN em Currais Novos no cenário atual: desafios e perspectivas é o tema do debate que acontece nesta quinta-feira, 28, no Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres). O evento terá como debatedores a professora  Ângela Maria de Paiva Cruz e a deputada federal Natália Bonavides, com moderação do vice-diretor do Ceres, Alexandro Teixeira Gomes. O debate será realizado às 19h, no auditório do Bloco A, e é aberto para a comunidade acadêmica e público externo. Leia mais.

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Ceres realiza encontro de mestrados profissionais em Geografia

25 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres) realiza, nos dias 27 e 28 de novembro, em Caicó, o primeiro Encontro Nacional dos Mestrados Profissionais em Geografia (EGEOprof), que terá como tema Avaliação, perspectivas e práticas para inspirar: múltiplos olhares para os Mestrados Profissionais em Geografia. A programação ocorre das 8h às 12h e das 14h às 17h, no auditório da pós-graduação. Mais informações podem ser encontradas no portal do Sigaa ou pelo e-mail tania_cristina2005@yahoo.com.br. Leia mais.

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Rede e-Tec Brasil realiza pesquisa de egressos na UFRN

14 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

A Rede e-Tec Brasil na UFRN está realizando uma pesquisa com alunos egressos de cursos técnicos do programa. Estão sendo chamados a participar pessoas que concluíram um ou mais cursos por intermédio da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), da Escola de Saúde da UFRN (ESUFRN) e do Instituto Metrópole Digital (IMD).

A análise objetiva traçar um perfil detalhado dos egressos mensurando o alcance dos cursos ofertados e a colocação dos ex-alunos no mercado de trabalho. Pretende-se também que os egressos avaliem a qualidade da formação. Com isso, a coordenação da Rede formará um banco de dados dos técnicos formados nos diversos cursos concomitantes e subsequentes e poderá utilizá-lo em parcerias com outras instituições ou iniciativas futuras.

Os interessados em participar da pesquisa devem acessar www.etec.eaj.ufrn.br ou clique aqui (http://bit.ly/etecufrn) e preencher o questionário disponível.

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Fenômeno astronômico é visto na UFRN 

12 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Nesta segunda-feira, um grupo de pesquisadores de Física da UFRN, liderados pelo professor José Dias promoveram a observação de um fenômeno astronômico onde o planeta Mercúrio passa em frente ao sol. O fato é raro e pôde ser observado graças a um telescópio potente. Qualquer pessoa pôde conferir o fenômeno que aconteceu durante a manhã e tarde desta segunda-feira. 

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UFRN recebe reconhecimento nacional 

12 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM), uma das redes de pesquisa mais antigas do país, que acaba de completar 50 anos de atuação, reconheceu a contribuição da UFRN nas áreas de geofísica, geologia e oceanografia. A comenda, entregue ao vice-reitor Henio Ferreira de Miranda, foi recebida pelas pesquisadoras Helenice Vital (Departamento de Geologia), Iracema Miranda (Museu Câmara Cascudo) e Zuleide Carvalho (Departamento de Geografia) durante evento em Porto Alegre (RS), com as presenças da Marinha do Brasil, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), CAPES e CNPq.

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Universitária reúne o melhor do RN no Festival Música Potiguar Brasileira

9 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Texto: José de Paiva Rebouças 
Foto: Anastácia Vaz
tA junção de sons de influências africanas, latinas e nordestinas da banda Skarimbó rompeu o silêncio do palco exatamente às 20h. A música do grupo potiguar representou bem a proposta do Festival Música Potiguar Brasileira (FMPB) de “tocar fora da caixa”. Com transmissão ao vivo da Rádio Universitária, da TV Universitária e das redes sociais da UFRN, os apresentadores Anna Maria Jasiello Dantas e Ednaldo Martins abriram o espetáculo que apresentaria os sete vencedores da nona edição do festival dedicado exclusivamente à música do Rio Grande do Norte.

Idealizado pela Rádio Universitária, o FMPB já é tradição no ciclo artístico-musical do estado. Neste ano, 158 trabalhos foram inscritos, sendo 32 instrumentais e 126 músicas com letras. Desses, 20 foram selecionados pelo júri técnico, mas apenas sete levaram troféus para casa: três em cada categoria e um selecionado pelo júri popular por meio de votação no Facebook. Ao todo, foram distribuídos R$ 12 mil em prêmios.

Com participação de diversos artistas e autoridades universitárias, incluindo o reitor José Daniel Diniz e o superintendente de Comunicação da UFRN, Sebastião Faustino, a festa lançou nova luz sobre a produção musical do RN. Cada vez que os apresentadores anunciavam um vencedor, o público vibrava em apoio e reconhecimento ao trabalho do artista.

Três compositoras levaram o prêmio na categoria Música com Letra, com a música Amada em concreto, interpretada por Angela Castro. Anna Fernandez, Marieta Maia e Andrea Mousinho já tinham ganhado o 3º e 2º lugares e o júri popular em outras edições, mas a sensação de ganhar o 1º lugar foi celebrada com festa. “O primeiro lugar é uma sensação muito boa, porque agradamos não apenas o júri, mas também o voto popular”, afirma Marieta Maia.

Segundo ela, é um imenso prazer participar desse festival porque a Rádio Universitária permite ao compositor local ver sua música veiculada, no momento em que estamos com a cultura tão aquém de nossa realidade. “Não temos como divulgar nossa produção e este festival nos permite mostrar nosso trabalho. Independente de ganharmos ou não, o importante é a divulgação de nossa produção autoral. Somos compositoras há bastante tempo, temos um projeto cultural que reúne vários compositores da terra, que é o RN autoral do samba ao choro, e estamos nesta batalha para divulgar nossa música”, completa Marieta.

O primeiro lugar na categoria Música Instrumental é de Mossoró. Allisson Brazuca é um velho conhecido da música potiguar devido sua qualidade artística. Ele até estava aqui em Natal, mas não foi ao festival porque tinha contrato a cumprir. “Fiquei surpreso, não esperava ganhar”, destaca. Há 25 anos na estrada, foi a primeira vez que Brazuca participou de um festival. “Incentivo importante, principalmente para a música instrumental que tem pouca oportunidade. A vida de músico é muito difícil, por isso ficamos felizes com esse reconhecimento”, completa.

Para Sebastião Faustino, superintendente de Comunicação da UFRN e diretor da Rádio Universitária, o festival é a coroação da música potiguar, que se dá pela Universitária. “Faz com que a música potiguar tenha o seu valor. O festival é o ápice, é o momento de coroação da música potiguar e é uma oportunidade também para o surgimento de novos talentos e formatos”, afirma.

Olavo Luiz, coordenador do FMPB, explica que os vencedores são sempre muito bem escolhidos, pois são analisados pela comissão julgadora que desempenha muito bem esse delicado papel de avaliação. “Legal ver alguns nomes repetidos, uma vez que revela a persistência e envolvimento dos artistas com o nosso festival. Este foi o caso de Ivando Monte, Anna Fernandês, Raphael Almeida, dentre outros. A novidade deste ano foi a compositora Analice, nova no cenário potiguar, que inscreveu uma linda canção e conseguiu levar um dos prêmios. Esperamos que isso influencie cada vez mais novos artistas a participarem do FMPB”, diz.

Olavo destacou ainda o homenageado da noite, o multi-instrumentista Jubileu Filho, uma importante referência e estrela de alguns projetos que marcaram a trajetória musical potiguar. “Jubileu é merecedor de toda essa linda festa, esse festival que mobiliza a UFRN a partir do envolvimento de todos os setores da Comunica, em especial da Rádio Universitária”, completou.

Para Rodrigo Santos, que integrou o júri e a coordenação do evento, o festival vem melhorando muito porque o nível de competitividade aumenta a cada ano. “É um festival que já está estabelecido no cena cultural potiguar e movimenta toda a cadeia produtiva musical local. Acho que este festival vem para celebrar o movimento de produção cultural do estado e o papel da Rádio é divulgar e fomentar a música potiguar e um festival como esse serve mais como uma festa de celebração desse trabalho que fazemos ao longo do ano”, adianta.

Quem acompanhou a preparação deste evento viu que Luciana Salviano não parou um só momento. Segundo ela, o festival nasceu com objetivo de valorizar a música potiguar. “Nós, como uma rádio genuinamente potiguar que tocamos a música potiguar, temos essa obrigação de valorizar esses artistas e trazer, cada vez mais, músicas autorais para cá e fazer com que esses artistas sejam reconhecidos”, destaca.

Uma das preocupações da organização do evento, diz Luciana, é também atrair a atenção do universitário para a FM. “Para ouvir músicas independente, rock, pop e que reconheça a Universitária como uma rádio jovem, do novo, que faz a diferença e toca fora da caixa”, completa Luciana Salviano.

VENCEDORES:

Júri Popular

Teimosia (Sonata em Mi)
Composição: Marzele

 

Instrumental

 

1º lugar – Baião Nogueira
Composição: Alison Brazuka

 

2º lugar – Passando a bola
Composição: Di Stéffano

 

3º lugar – Inconstante
Composição: Raphael Almeida

 

Com Letra

 

1º lugar – Amada em concreto
Composição: Anna Fernandez, Marieta Maia e Andrea Mousinho
Interpretação: Angela Castro

 

2º lugar – Meu Quarto é Musical
Composição: Ivando Monte

 

3º lugar – Dia de sun, noite de moon
Composição: Analice
Composição: Raphael Almeida

Veja mais fotos.

Postado em: Notas Marcação: Música, UFRN

UFRN discute ações de cultura e arte no interior do RN

8 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Hellen Almeida

A cultura e a arte ganharão um maior espaço de divulgação nas cidades de Currais Novos, Santa Cruz e Caicó em 2020. Essa é a proposta a ser discutida no Seminário de Arte e Cultura da UFRN que acontece, na próxima semana, nas três cidades do interior do Rio Grande do Norte (RN). No evento, será feito um diagnóstico e colhidas proposições culturais e artísticas a serem realizadas nessas localidades no próximo ano.

O Seminário acontece nos dias 11, 12 e 13 de novembro, promovido pela UFRN, por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e Núcleo de Arte e Cultura (NAC), e conta com o apoio da Fundação José Augusto (FJA), órgão ligado ao Governo do Estado do RN. Estão envolvidas na ação as Secretarias de Cultura e de Educação do Estado e municípios, fóruns de cultura das regiões visitadas e representantes dos campus do interior (Facisa, Ceres Caicó e Currais Novos).

Para a diretora do Núcleo de Arte e Cultura (NAC), Teodora Alves, a proposta é construir o calendário de ações para o interior com a participação dos agentes culturais, das pessoas envolvidas com arte e cultura no âmbito de cada campus da UFRN e da comunidade externa. “Nesse primeiro momento esperamos que todos participem e contribuam com as ideias, a partir de alguns eixos temáticos definidos, para que a gente possa construir um planejamento para 2020, sempre dialogando com a política de cultura da UFRN”, destaca.

A primeira cidade a receber o Seminário será Santa Cruz, na segunda-feira, 11 de novembro. O encontro acontece no período da manhã, no Complexo Cultural Santá, e à tarde, no auditório da Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa). No dia seguinte, a caravana visitará Currais Novos, com um encontro a ser realizado no Solar das Artes durante todo o dia. No dia 13, será a vez da cidade de Caicó, onde o Seminário acontece no Museu do Seridó, na parte da manhã, e a Casa de Cultura, à tarde.

O Seminário é organizado com debates de dois eixos diferentes, um voltado para as apresentações (espetáculos) e outro focado na formação, como realização de cursos e oficinas, construindo uma programação a curto e médio prazo. “A ideia que a programação seja definida para todo o ano de 2020, mas vai depender dos debates com as pessoas que vivem nas localidades. Elas sabem o que necessitam nas áreas de arte e cultura e as instituições vão verificar as possibilidades institucionais e orçamentárias para implementação das ações”, ressalta Teodora.

Após o Seminário, será organizado um cronograma de ações, que envolverá o NAC, a Proex, outros departamentos da UFRN que lidam com arte e cultura, representantes dos campi e de movimentos culturais de cada lugar visitado e a Fundação José Augusto.

O evento foi proposto em reuniões do Comitê do Plano de Cultura e também do Conselho de Cultura, quando foi discutida a necessidade de realizar esse diagnóstico. Promover ações culturais no interior faz parte da Política de Interiorização da UFRN, que promove diversas ações nos campi e em cidades do RN. “Na atual gestão queremos intensificar essas ações de um modo mais perene, construindo com as pessoas que vivem nas localidades essas programações”, afirma Teodora Alves.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

O menor lagarto da América do Sul e a luta pela conservação da Mata Atlântica

8 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Há pelo menos 30 anos, a pesquisadora Eliza Xavier tem se dedicado a preservar esse bioma. Em sua luta, ela classificou oito novas espécies, sendo uma exclusiva do Rio Grande do Norte

Texto: Enoleide Farias e Marcelha Pereira

O Lagartinho-de-folhiço tem esse nome por seu tamanho e por estar sempre em meio a folhas secas – Fotos cedidas pela professora Eliza Xavier

Considerada uma das cidades mais bonitas do Nordeste, Natal é uma mistura de urbanismo e natureza. Além do mar que margeia parte de seu limite geográfico, uma área imensa de dunas e florestas torna a visão urbana muito mais agradável. Essa porção de Mata Atlântica, que separa as zonas Sul e Leste, onde estão alguns dos bairros mais importantes da capital, se estende por 1.172 hectares e é considerada o segundo maior parque urbano do Brasil, superado apenas pela Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Apesar de estar no coração da cidade, pouca gente sabe que o Parque é um dos habitats de uma espécie de lagarto que só existe aqui no Rio Grande do Norte. O Lagartinho-de-folhiço, um dos menores da América do Sul, da família dos Sphaerodactylidae, é uma espécie endêmica remanescente da Mata Atlântica potiguar. É tão importante que, em 2014, foi instituída, por meio de decreto municipal, como símbolo dos remanescentes florestais das Zonas de Preservação Ambiental (ZPA’s) 1 e 2 da cidade de Natal. Ou seja, esse bichinho só foi encontrado no Parque das Dunas e no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, não existindo em nenhum outro lugar do mundo.

A espécie recebeu o nome científico de Coleodactylus natalensis e foi catalogada em 1999, pela professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Eliza Maria Xavier Freire, referência no estudo da herpetologia no Nordeste e no Brasil. Medindo em média 22 milímetros de comprimento rostro-anal, a ecologia do animal ainda é pouco conhecida. Sabe-se, até agora, que esse animal se alimenta de insetos, geralmente isópodos, possui hábitos diurnos, embora não goste do sol, e põe apenas um ovo por ninhada.

Embora catalogado tão recentemente, o Lagartinho-de-folhiço já era um velho conhecido da professora desde 1984, quando ainda era estudante no Centro de Biociências (CB/UFRN). Na época, Eliza utilizou o espaço do Parque das Dunas como laboratório vivo para estudos com as espécies da herpetofauna (répteis e anfíbios) do local e acabou descobrindo o Lagartinho-de-folhiço.

Como existiam poucos herpetólogos no Brasil, pesquisadores dedicados ao estudo dos répteis e anfíbios, a descrição da espécie acabou atrasando mais do que a pesquisadora esperava. Nesse tempo, no entanto, ela aproveitou para aprofundar suas pesquisas sobre a herpetofauna nordestina, campo em que se destacou e ao longo do tempo, o que lhe permitiu descobrir outras sete novas espécies nordestinas, além do lagartinho.

A professora conta que só muitos anos depois foi possível descrever o Lagartinho-de-folhiço como parte da sua pesquisa de doutorado em Ciências Biológicas/Zoologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com atuação no Museu Nacional. O acesso ao grandioso acervo do Museu permitiu que ela conseguisse comprovar o ineditismo da espécie.

Placa localizada no calçadão da avenida Eng. Roberto Freire. Foto: Anastácia Vaz –

Outras descobertas

Referência em herpetologia no Brasil, Eliza Xavier tem dado importante contribuição para a preservação da Mata Atlântica. Suas descobertas significam muito para a preservação desse bioma ameaçado há gerações. Assim como o lagartinho, ela conseguiu concluir o trabalho de catalogação das outras sete espécies que descobriu. São três tipos de rãs (Phyllodytes gyrinaethes, Chiasmocleis alagoanus, Phyllodytes edelmoi); outro lagarto (Dryadosaura nordestina); duas serpentes (Bothrops muriciensis e Dendrophidium atlantica); e uma cobra (Liotyphlops trefauti).

Esse trabalho da pesquisadora, que em 2002 voltou para a UFRN como professora, fortalece a luta pela preservação ambiental. De acordo com os dados de maio de 2019 do Altas da Mata Atlântica, organizado pela Organização Não-Governamental SOS Mata Atlântica, atualmente restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente. Isso significa que 87,6% de fauna e flora da mata, ou seja, mais de sete vezes o percentual existente, foram aniquilados pelo ser humano.

No Rio Grande do Norte, as duas zonas de preservação ambiental, o Parque da Cidade e o Parque das Dunas, são as remanescentes da floresta. O Parque das Dunas é a maior área de conservação de Natal, com quase dez vezes a área do Parque da Cidade, que conta apenas 136,54 hectares. Eliza Xavier destaca que, embora essas áreas estejam entre as zonas de preservação ambiental de Natal, cuidar da sua manutenção e preservação continua sendo papel de todos, por isso ela trabalha na conscientização das pessoas, inclusive de seus alunos, sobre o cuidado com o meio ambiente. “Sempre falo com meus alunos sobre as questões ambientais. O ambiente é uma corrente, quando se arranca um elo o desequilíbrio começa. O inseto, na natureza, não é praga. Ele é praga quando é retirado do ambiente em que vive”, reforça.

Em julho de 2019, Eliza Xavier foi homenageada e teve seu nome identificado na Sala de Coleção Científica do Museu de História Natural de Alagoas, por ocasião do aniversário de 15 anos da instituição – Foto: Hogla Geovanna.

Reconhecimento e atuação no ICMBio

A consciência é parte do que move a professora Eliza na luta pela conservação e preservação da natureza. O reconhecimento ao seu trabalho de herpetóloga rendeu o convite, em 2011, para fazer parte, como coordenadora-executiva, do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina (PAN). O convite veio do Setor de Répteis e Anfíbios (RAN) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo brasileiro ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

A iniciativa buscava salvar duas espécies de jararaca do Nordeste ameaçadas de extinção, uma que ocorre na Bahia, a Bothrops pirajai, e outra encontrada pela própria pesquisadora em Alagoas, a Bothrops muciriciensis. Em 2011, ao participar de uma oficina no Congresso Latino-Americano de Herpetologia em Curitiba, Eliza propôs ampliar a ação do Plano, de maneira a possibilitar atender outras espécies da herpetofauna ameaçadas do Nordeste, em vez de apenas duas.

Levada para discussão em outros fóruns, a proposta foi aprovada e, em 2013, as reuniões para o PAN da Herpetofauna Nordestina começaram com o primeiro encontro realizado em Natal, com o apoio da UFRN. “Como eu era coordenadora-executiva, incluí a UFRN na organização da primeira oficina de preparação dos pesquisadores, com a participação de ONGs e órgãos públicos de defesa, como o Idema e o Ibama, para planejar em conjunto essas estratégias”, explica a professora.

Na reunião de Natal, foram criados grupos de pesquisa para atuar nos estados nordestinos de Sergipe, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. A partir daí, começou o processo de revisão das espécies ameaçadas de extinção na Mata Atlântica, com reuniões anuais sob a Coordenadoria-Executiva da professora Eliza Xavier, que também participou dos grupos de pesquisa dos estados da Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Desde então, a professora tem trazido mais dados de suas espécies descobertas para a pesquisa, especialmente em relação ao número atual e a localidade de cada espécie. “O Lagartinho-de-folhiço encontrado no Parque das Dunas de Natal, por exemplo, localiza-se em duas áreas restritas da nossa cidade e isso acontece com as outras espécies também”, conta.

Lagartinho-de-folhiço é uma das descobertas mais importantes da professora Eliza

PAN Conservação da Herpetofauna

O Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina foi lançado em 2018 pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do ICMBio. Trata-se de um documento elaborado em forma de e-book que teve a participação de vários pesquisadores, incluindo a professora da UFRN, que assina a autoria de dois capítulos, sobre A Mata Atlântica de Alagoas e sobre a Mata Atlântica da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Ambos integram a parte I do livro, cujo tema é: Herpetofauna Nordestina Ameaçada e Estratégias de Conservação.

A publicação apresenta a Mata Atlântica nordestina como um dos centros de biodiversidade mais ameaçados do mundo, destacando que a área começou a ser suprimida, desde os tempos do Brasil colonial, pela pecuária e monocultura de cana-de-açúcar. Segundo o documento, o bioma encontra-se altamente fragmentado e os poucos remanescentes de vegetação ainda nativa são de grande prioridade para conservação, abrigando alta biodiversidade de anfíbios e répteis, muitos deles endêmicos. É sobre essa diversidade, a herpetofauna, de que trata o estudo: das espécies de anfíbios e répteis ameaçadas de extinção e sobre a adoção de políticas públicas e ações estratégicas voltadas à conservação.

No texto sobre as condições da Mata Atlântica de Alagoas, Eliza Xavier revela que a herpetofauna ameaçada registra, atualmente, 62 espécies de anfíbios (61 de anuros e 1 de cecília) e 89 espécies de répteis (50 de serpentes, 31 de lagartos, 5 de anfisbênias, 2 quelônios e 1 de jacaré). Nessa área, o Agalychnis granulosa é uma das 14 espécies de pererecas do gênero Geotropical Agalychnis Cope, anfíbio que habita a Área de Proteção Ambiental do Catolé e Fernão Velho e a Serra da Saudinha, ambas no município de Maceió, e a Estação Ecológica de Murici, no mesmo município. As espécies de pererecas do gênero Geotropical Agalychnis Cope ocorrem em florestas tropicais da América Central, na região amazônica e ao leste da América do Sul.

Espécies descobertas pela pesquisadora Eliza Xavier – Foto: arquivo do PAN

Sobre os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, a pesquisa realizada pela professora revela que até a década de 70 ainda existiam remanescentes florestais consideráveis e em bom estado de conservação, mas que foram afetados pela degradação ambiental, com o advento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool) e o adensamento urbano, na maioria das vezes desordenado.

A fauna do RN é considerada uma das menos conhecidas da região. Porém, segundo o estudo, “o desconhecimento revela que ainda há muito para se descobrir no seu território em função da variedade de ambientes existentes”. O PAN destaca que, apesar da redução e fragmentação da Mata Atlântica no RN, um estudo realizado em 1996 no Parque das Dunas anotou 17 espécies de lagartos. Os resultados confirmam a existência de um grau de variação na composição da herpetofauna ao longo da Mata Atlântica, o que indica que a herpetofauna desse bioma no nordeste é notadamente diferente daquela do sudeste e sul do Brasil.

Para o domínio da Mata Atlântica paraibana, estão registradas 41 espécies de anfíbios e 63 de répteis. Já para a Mata Atlântica potiguar, 40 espécies de anfíbios e 60 espécies de répteis. Para os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte não existem registros das espécies-alvo do PAN Mata Atlântica Nordestina. Porém, registra o documento, que outras espécies não categorizadas em algum grau de ameaça, mas que necessitam de atenção do ponto de vista conservacionista, estão sendo tratadas como ‘espécies beneficiadas.

Políticas públicas e estratégias para proteção da Mata

Cobra encontrada na Mata dos Saguis, localizada na UFRN – Foto: Cícero Oliveira

No Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina são apontadas diretrizes que podem servir de suporte para tomadas de decisões na criação de políticas públicas e estratégias de proteção das áreas e mesmo na conscientização dos municípios sobre a importância da conservação ambiental.

A adoção de políticas públicas e estratégias de conservação podem representar uma saída para a recuperação dos remanescentes não protegidos, e estes podem servir como habitat seguro para as espécies ameaçadas, a Coleodactylus natalensis, por exemplo. Essa é a menor espécie do gênero Coleodactylus, que é uma das menores espécies de lagartos da América do Sul.

Populações da espécie Coleodactylus natalensis foram registradas em três fragmentos reconhecidos e denominados como Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) na capital do Estado, Natal: ZPA 1 – Parque Municipal Dom Nivaldo Monte; ZPA 2 – Parque Estadual das Dunas de Natal; e ZPA 5 – distrito de Lagoinha. Além desses locais, em fragmentos de áreas verdes no campus da UFRN e áreas dos municípios de Parnamirim e Tibau do Sul.

O estudo considera como áreas potenciais para conservação no município de Natal as dez Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs), as Unidades de Conservação, os remanescentes de dunas e as demais áreas verdes no espaço urbano.

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Ceres Caicó realiza VI Semana da Matemática

8 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

 

O Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres) realiza, no campus Caicó, a VI Semana da Matemática, nos dias 12 a 14 de novembro. As inscrições já estão abertas e vão até amanhã, 7. O evento equivale a uma carga horária de 18 horas complementares, contando com minicursos, oficinas e palestras. Confira a programação completa aqui. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Caicó, UFRN

UFRN Aberta acontece nesta quinta-feira

7 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, recebe os jornalistas do estado nesta quinta-feira, 7, no evento UFRN Aberta, que acontece a partir das 9h, no auditório da Superintendência de Comunicação (Comunica). Na ocasião, Daniel Diniz fará um balanço dos 100 primeiros dias de gestão, apresentará os pontos de destaque da universidade e mostrará as ações planejadas para os próximos anos.

Após o momento de interação com o reitor, os interessados poderão fazer uma visita guiada às instalações da Comunica e do Departamento de Comunicação (Decom). A iniciativa busca reforçar o compromisso com a transparência e a promoção da participação social, oportunidade em que será apresentado um pouco do que a UFRN faz nas diversas áreas de atuação, além de se aproximar mais da imprensa e estreitar os laços com a sociedade.

Os profissionais da comunicação interessados em participar do encontro podem confirmar presença, enviando nome completo do profissional e do veículo de comunicação, além do contato telefônico, para o e-mail confirme@reitoria.ufrn.br.

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Poesia ajuda a relaxar em intervalos das aulas no Ceres Caicó

6 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Que tal no intervalo das aulas relaxar a mente lendo um pouco de poesia? Os alunos do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), em Caicó, estão tendo essa oportunidade com uma iniciativa colocada em prática há um mês, a divulgação de poesias em diversos locais do Centro.

A ação é da diretora do Ceres Caicó, Sandra Kelly de Araújo, que buscou inspiração na ideia da supervisora do PIBID, que atua no curso Pedagogia, Eugênia Kelly de Araújo, que, em 2018, começou a divulgar poesias em envelopes afixados em murais do Ceres. “Eu escrevo e sempre fui apaixonada por poemas. Comecei a divulgar nas escolas em Caicó e depois levei para o Ceres essa ação”, explica Eugênia.

A ideia foi bem aceita entre os alunos, o que levou a Sandra Kelly retomar o projeto este ano. Um dos espaços de divulgação dos poemas é a sala de acolhimento do Ceres Caicó. O local é disponibilizado aos alunos para que possam relaxar um pouco no período entre aulas e conta com poltronas, espreguiçadeiras e área de convivência.

Para Sandra Kelly, a “poesia é sempre tão rica, nos motiva a tanta coisa boa, que pensamos em dar continuidade a essa ideia de levar poesias para diversas partes no Ceres em Caicó”. Atualmente, as poesias são colocadas em oito locais diferentes no Centro, em suportes apropriados.

A maioria das poesias é de autores brasileiros, como Cora Coralina, Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade, além de letras de músicas e poemas de moradores locais, como os de Eugênia Kelly. A diretora do Ceres afirma que os alunos que quiserem divulgar suas poesias também podem colocar os textos nos suportes disponibilizados no Campus.

Além das poesias, a direção do Ceres Caicó já fez outras experiências para promover o bem estar entre a comunidade acadêmica do Centro. “Já deixamos um violão e livros na praça e agora passamos a espalhar poesias”, revela Sandra Kelly.

Postado em: Notas Marcação: Caicó, Poesias, UFRN

PET Comunidade Urbana fará decoração natalina no Ceres Caicó

6 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Foto: cedida pelo PET Comunidade Urbana

Vinte alunos do Programa de Educação Tutorial (PET) Comunidade Urbana Seridó, que fazem parte do projeto Recicla PET, ação de extensão aprovada pela Pró-Reitoria de Extensão da UFRN (Proex), vão produzir, com materiais de reciclagem, a decoração natalina do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), em Caicó.

Nesta segunda-feira, 4 de novembro, será realizada uma reunião com os participantes do PET para tratar sobre a confecção dos ornamentos. O encontro acontece das 15h às 17h, no Laboratório I, localizado no prédio do Bacharelado em Sistemas de Informação.

Na terça-feira, 5, no mesmo horário e local, acontece uma oficina ministrada pelos alunos do PET sobre como construir guirlandas e árvores de Natal com material reciclado. Já na quarta-feira, 6, inicia o processo de produção das guirlandas e árvores natalinas. Nos próximos 15 dias, devem estar concluídas a produção e ornamentação natalina do Ceres de Caicó.

Segundo o professor Almir Miranda Ferreira, tutor do PET, a iniciativa de produzir a ornamentação natalina do Ceres com material reciclado surgiu após uma reunião com os alunos que fazem parte do PET. “Na ocasião, os alunos já começaram a pesquisar quais ornamentos poderiam ser feitos com o material reciclado”, informou. Em seguida, foram instalados pontos de coleta dos reutilizáveis que serão usados no ornamentos. A iniciativa tem apoio da direção do Ceres em Caicó, que já utiliza material reciclado em algumas áreas e atividades no Centro.

Em seguida, foram instalados pontos de coleta dos reutilizáveis que serão usados no ornamentos. A iniciativa tem apoio da direção do Ceres em Caicó, que já utiliza material reciclado em algumas áreas atividades no Centro.

Postado em: Notas Marcação: Caicó, UFRN

Coleta e análise do pescado na costa do RN têm início nesta semana

6 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O grupo de ações integradas para avaliar os impactos do óleo no pescado do Rio Grande do Norte inicia ainda esta semana o trabalho de coleta de material para análise nos laboratórios da UFRN. A equipe está definindo o protocolo de avaliação e também como serão feitas as análises físicas macroscópicas do pescado. A intenção é ter respostas mais concretas a respeito da segurança alimentar da população. A ação integrada reúne representantes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa), Marinha do Brasil, Defesa Civil, Ministério Público do Estado, municípios e Organizações Não-Governamentais (ONG’s) em torno de iniciativas que possam combater ou minimizar os danos provocados pelo óleo.

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Postado em: Notas Marcação: Rio Grande do Norte, UFRN

CERES discute vulnerabilidade socioambiental do NE

1 de novembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Na próxima semana, entre os dias 5 e 8 de novembro, o Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres) receberá o I Simpósio de Redução do Risco de Desastres na Região Nordeste e o II Workshop do Grupo de Pesquisa em Gerenciamento dos Riscos e Desastres Naturais. Os eventos são promovidos pelo Grupo de Pesquisa em Gerenciamento dos Riscos e Desastres Naturais (Genat), acontecem no Ceres campus Caicó e estão com inscrições abertas até o dia do evento. Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

UFRN de Portas Abertas para a Sociedade

25 de outubro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Reforçando seu compromisso com a transparência e a promoção da participação social, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realiza o UFRN Aberta, a partir das 9h do dia 7 de novembro, na Superintendência de Comunicação (Comunica), localizada no Campus Central. O evento tem o objetivo de receber os jornalistas do estado para mostrar as principais ações da instituição de ensino e o planejamento para os próximos anos.

A programação do UFRN Aberta terá início com uma visita ao Departamento de Comunicação (Decom-UFRN) e à Superintendência de Comunicação, onde os jornalistas terão um panorama sobre a comunicação da instituição de ensino. Em seguida, o reitor José Daniel Diniz Melo vai receber os visitantes para apresentar os pontos de destaque da universidade, fazer um balanço dos 100 primeiros dias de gestão, além de mostrar as ações planejadas para os próximos anos.

De acordo com o superintendente de Comunicação da UFRN, Sebastião Faustino, a intenção é mostrar um pouco do que a UFRN faz nas diversas áreas de atuação, além de se aproximar mais da imprensa e estreitar os laços com a sociedade. Nessa perspectiva, como instituição pública de ensino superior, a UFRN tem como compromisso a promoção de ações democráticas que visam a transparência na gestão e a participação da população.

Os profissionais da comunicação interessados em participar do encontro devem confirmar presença, até 1º de novembro, enviando nome completo do profissional e do veículo de comunicação, além do contato telefônico, para o e-mail confirme@reitoria.ufrn.br .

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Ciência potiguar em destaque

25 de outubro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário
UFRN está entre as 15 universidades brasileiras com produções de maior impacto científico, conforme relatório da Clarivate Analytics, que analisa a qualidade das publicações nas principais revistas científicas 
Texto: Marina Gadelha
Foto: Anastácia Vaz
Qualidade das pesquisas desenvolvidas na UFRN atrai interesse da comunidade científica internacional – Foto: Cícero Oliveira
“Não adianta produzir, tem de publicar”. Comum no ambiente acadêmico desde os bancos da graduação, essa frase se torna ainda mais presente nos cursos de pós-graduação das universidades, nos quais as pesquisas geram resultados importantes e que, portanto, merecem ampla divulgação para conhecimento da comunidade. As revistas científicas entram nesse contexto com o papel de compartilhar as produções dos pesquisadores em âmbito nacional e internacional, como forma de contribuir para as cooperações e o aproveitamento dos estudos no desenvolvimento de novas soluções.

Entre as milhares de publicações, algumas se destacam pela repercussão gerada na comunidade científica, que pode ser medida a partir da quantidade de citações em trabalhos de outros pesquisadores. A avaliação se estende às instituições nas quais as pesquisas foram desenvolvidas, de modo a identificar os lugares onde existem as produções de qualidade com maior impacto científico. Nesse quesito, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) assume a 13ª colocação entre as universidades brasileiras, conforme o relatório Research in Brazil: Funding Excellence, elaborado pela empresa Clarivate Analytics, que analisa a qualidade das publicações nas principais revistas científicas do mundo.

O levantamento levou em consideração a produção científica nacional entre 2013 e 2018 e foi realizado a pedido da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC). Em relação à UFRN, a produção está acima da média nacional nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências Agrárias, Engenharias e Ciências Exatas e da Terra, com esta última também destacada nos índices de impacto de citações superiores em 43% à média internacional. De acordo com a pró-reitora de pesquisa da UFRN, Sibele Pergher, o resultado advém do trabalho de grupos de excelência existentes na universidade cujas pesquisas de alta qualidade alcançam relevância internacional.

Aliadas ao ensino e à extensão, pesquisas de diferentes áreas contribuem para desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Norte

“Quando há excelência é mais fácil inovar, ditar caminhos e buscar recursos. Uma das estratégias para elevar esses índices é juntar os grupos de pesquisa em redes, focando em áreas temáticas, para formar outros grupos de excelência e continuar fortificando os que já existem”, afirma a professora, que aponta os laboratórios multiusuário como espaços para interação das diferentes áreas. A pró-reitora adjunta de Pesquisa, Elaine Gavioli, ressalta que a qualidade é mais importante que a quantidade, “pois significa visibilidade, interesse naquela informação produzida para aplicação. Se ela é citada, significa que é vista e compartilhada. É importante porque as pessoas se referenciam dessa informação”.

As publicações científicas estão concentradas principalmente nos programas de pós-graduação da universidade, nos quais grande parte das pesquisas é desenvolvida. Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação da UFRN, Rubens Maribondo, o alto impacto contribui para a cooperação internacional, já que a instituição passa a ser referência em algumas áreas de conhecimento, assim como facilita a aprovação junto a órgãos de fomento nacional e internacional dos projetos de pesquisa nas áreas de destaque. “O resultado é fruto do trabalho de 41 anos na pós-graduação. Ampliamos o número de programas, cursos de doutorado, bolsistas de produtividade, infraestrutura. Vamos chegar além se continuarmos na mesma linha, apoiando ciência de qualidade, não quantidade”, conclui. Atualmente a UFRN dispõe de 93 programas de pós-graduação, que representam 132 cursos. Destes, 42 possuem doutorado.

Para o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, o destaque da universidade reflete o esforço do planejamento institucional e de todas as pessoas envolvidas no apoio às pesquisas, entre estudantes, professores e servidores técnico-administrativos. “Isso tem feito com que a instituição tenha crescido em número de publicações e na qualidade destas, além do fortalecimento da atividade de inovação, que também é marca importante da UFRN em nível nacional”, adiciona. O gestor avalia que o levantamento atesta a relevância social das pesquisas, motivo pelo qual serão mantidas as estratégias para seu fortalecimento.

Pesquisas de qualidade

Entre os grupos de excelência na UFRN está o Laboratório de Propriedades Físicas e Materiais Cerâmicos (LaPFiMC), do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) – único da instituição que possui conceito máximo na avaliação da Capes. Nesse laboratório, são conduzidas pesquisas com materiais cerâmicos tradicionais e avançados, usados como matéria-prima para a criação, por exemplo, de tijolos a partir do resíduo da perfuração de petróleo e de outros resíduos cerâmicos, além de produtos regionais como a xelita e a manipueira – líquido extraído da mandioca. O conforto térmico dos produtos está em fase de testes e patentes nessa área estão em processo de desenvolvimento.

O trabalho do grupo já rendeu a conquista de uma carta-patente neste ano, recebida pelo coordenador do LaPFiMC, professor Wilson Acchar, juntamente com o pesquisador Eduardo Jorge Vidal Dutra, pelo invento de massas cerâmicas para pisos e revestimentos com adição de cinzas da casca do café. Outros pedidos de patentes foram depositados e aguardam a concessão pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), processo que demora uma média de oito anos.

As pesquisas do laboratório incluem a criação de materiais cerâmicos nanoestruturados, para uso industrial no torneamento de outros produtos. A fabricação de fitas cerâmicas, por sua vez, divide-se em uma linha de trabalho voltada ao desenvolvimento de materiais com propriedades elétricas e magnéticas, para aplicação eletroeletrônica, e outra concentrada nos biomateriais, utilizados em dispositivos médicos como enxertos ósseos, curativos e implantes, para interação com os sistemas biológicos. Um dos produtos em desenvolvimento são as fitas com argilas, para a liberação controlada de fármacos na pele. A pesquisa é conduzida pela aluna do PPGCEM, Anna Karla de Carvalho, sob orientação do professor Wilson Acchar.

A estudante está entre os inventores de uma patente depositada no ano passado, como resultado do seu mestrado. Autora de dois artigos já publicados, atualmente escreve um terceiro sobre o atual trabalho em execução no doutorado. “Nós fazemos pesquisa para a sociedade. As publicações são importantes para divulgar o que é feito aqui”, declara a doutoranda, que pretende estudar parte da pós-graduação na Alemanha. “A produção técnica e científica de qualidade é excelente para os alunos”, defende Wilson Acchar, ao citar que os candidatos com publicações são melhor avaliados nos processos seletivos.

Pós-graduação em destaque

A excelência da produção é fator determinante para o conceito dos programas de pós-graduação, conforme ressalta Wilson Acchar. “Temos mantido o nível de qualidade e nossa esperança é de que, na avaliação do ano que vem, o PPGCEM continue com a nota 7 da Capes, que para nós é motivo de satisfação e significa mais recursos, mais bolsas para os alunos e oportunidades de trabalho no exterior. Temos, atualmente, alunos no Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Espanha”, detalha. A internacionalização ainda permite a vinda de professores e universitários de outros países para a UFRN, o que proporciona trocas de conhecimentos e experiências com toda a comunidade acadêmica.

Wilson Acchar acumula 135 artigos publicados em revistas internacionais, 67 alunos de mestrado e doutorado, cinco supervisões de pós-doutorado, sete livros, uma carta-patente e outras depositadas

O mesmo benefício é apresentado pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECOL/UFRN), Adrian Garda, que atribui à repercussão das pesquisas o aumento da rede de colaborações nacionais e internacionais. Outros resultados são o reconhecimento do programa, com conceito 6, além do sucesso alcançado pelos egressos em universidades, agências governamentais e Organizações Não-Governamentais (ONGs) na área de desenvolvimento sustentável. “Os índices de citação dos trabalhos também vêm registrando escalada grande. O corpo docente publica uma média de quatro a cinco artigos por ano, mas a nossa publicação é tendenciosa para os extratos mais altos, em periódicos com mais impacto – A1, A2 e A3 – e muitas dessas publicações são feitas com discentes”, cita.

Com pesquisas focadas em répteis e anfíbios, Adrian Garda realiza estudos há 10 anos sobre espécies da Caatinga. Mais de 20 expedições, cada uma com 30 dias de duração, possibilitaram o descobrimento de questões básicas sobre quais espécies ocorrem e onde se encontram no bioma, até respostas maiores e históricas: como elas vivem, o que aconteceu no passado, qual a diversidade real e como se comportaram ao longo do tempo. “Partimos para a análise da diversidade genética dessas espécies em toda a Caatinga. Além de coletar amostras dos animais, passamos a sequenciar fragmentos do DNA de várias espécies”, explica o professor, que lançou mão de metodologias computacionais para identificar o sinal genético de expansão recente.

Adrian Garda expõe coleção de tecidos do Laboratório de Anfíbios e Répteis da UFRN, que conta com acervo de mais de 10 mil amostras de diferentes espécimes

O estudo genético também levou ao descobrimento de cinco espécies não descritas anteriormente, além de mais dez em andamento. De acordo com Adrian Garda, esse trabalho tem relevância regional e nacional, visto que o planejamento de conservação é voltado apenas às espécies conhecidas. “Durante muito tempo, a gente tinha uma determinada ideia do que seria essa diversidade, em torno de 50 espécies de anfíbios e 60 espécies de lagartos. Em trabalho recente publicado, subimos essa diversidade para 98 anfíbios e quase 80 lagartos na caatinga”, salienta o professor, ao adicionar que aproximadamente 40% dos lagartos e 30% dos anfíbios são encontrados apenas nesse bioma.

Essas e outras descobertas devem ser difundidas, alega o pesquisador. “Temos disciplinas de redação científica para incentivar os alunos a publicar, essa é uma cultura muito importante. Acho isso crítico e fundamental para o programa dar certo. Se fizermos ciência de alta qualidade, gerarmos artigos de boa qualidade e trabalharmos com respeito, a excelência vem como resultado”.

Postado em: Notas Marcação: UFRN

Thaisa Bergmann discute buracos negros supermassivos no IIF/UFRN

14 de outubro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Cyro Lucas – Ascom/IIF 

A astrônoma Thaisa Storchi Bergmann, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), apresentará, no dia 22 de outubro, um colóquio especial no Instituto Internacional de Física (IIF/UFRN) sobre buracos negros supermassivos e o seu papel na evolução do nosso Universo. Ela é presidente da Comissão X1 da União Astronômica Internacional e assessora do Laboratório Nacional de Astrofísica. A professora falará sobre resultados recentemente alcançados por estudos na área de espectroscopia integral de campos, que estuda a composição de corpos celestes através de telescópios de última geração – inclusive em 3D – realizados pelo grupo de pesquisa liderado pela cientista. O evento será aberto para a comunidade científica local, inclusive para participantes de fora da Universidade, com transmissão ao vivo pelo Facebook.

Leia mais.

Postado em: Notas Marcação: Ciências, UFRN

UFRN apresenta pesquisas sobre Desenvolvimento Sustentável 

30 de setembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

Foto: Cícero Oliveira

A UFRN terá nove trabalhos apresentados na Conferência Internacional de Desenvolvimento Sustentável – ICSD, na Universidade de Columbia, em Nova York. O evento discute práticas associadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030. A Conferência acontece nos dias 24 e 25 de setembro, em paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas, que reúne mais de uma centena de chefes de Estado e de governo na mesma cidade durante esta semana.

Leia mais sobre os 17 ODS aqui.

O professor do Departamento de Engenharia de Produção da UFRN, Júlio Francisco Dantas Rezende, fará apresentações sobre a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da UFRN, a Estação de Pesquisa Habitat Marte e sobre projetos de revitalização urbana na cidade, como o bem sucedido Projeto Viva o Centro.

Na apresentação, a Estação de Tratamento de Esgoto da UFRN é indicada como uma prática sustentável que liga água, energia e agricultura e está conectada ao Objetivo 6 dos ODS, que é Água Limpa e Saneamento. A Universidade Federal consegue coletar e tratar todo o esgoto de suas instalações e destinar a água residual à irrigação dos campos de futebol e jardinagem, sem danos ambientais, sendo assim um exemplo de atividade sustentável.

Da Estação de Pesquisa e Simulação Habitat Marte, instalada em Caiçara do Rio dos Ventos, no interior do Rio Grande do Norte, surgiram várias ideias a serem compartilhadas na Conferência, como o Space Aqua, que estuda o Sistema Aquapônico como alternativa para locais com recursos hídricos limitados, pois consome 90% menos água do que outros métodos de cultivo. E o Arid Lab, que opera no Núcleo de Pesquisa em Engenharia, Ciência e Sustentabilidade do Semiárido (Nupecs), utilizando sistema de coleta e armazenamento de água da chuva, sistema de iluminação externa solar, entre outras pesquisas.

Outro trabalho apresentado é o projeto Viva o Centro, desenvolvido em parceria com o professor Álvaro Oliveira e Irani Santos, que relata a recuperação econômica, social e cultural do Centro de Natal, que sofreu uma súbita degradação após a mudança do comércio local para os shoppings. A pesquisa relata a estratégia, o plano de ação e as atividades do movimento, com maior foco no Beco da Lama, que obteve êxito por receber o engajamento de empresários, cidadãos, poder público e outras instituições.

O Viva o Centro está conectado ao Objetivo 11 dos ODS, que é Cidades e Comunidades Sustentáveis, o qual pretende tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, e ao Objetivo 17, que fala sobre Parcerias e Meios de Implementação, com a intenção de fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Agenda 2030 da ONU

Em setembro de 2015, líderes mundiais reuniram-se na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, e decidiram um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual contém o conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Agenda 2030 e os ODS afirmam que, para o mundo entrar em um caminho sustentável, é urgentemente necessário tomar medidas ousadas e transformadoras.

Os ODS constituem uma ambiciosa lista de tarefas para todas as pessoas, em todas as partes, a serem cumpridas até 2030. Segundo a Agenda, se cumprirmos suas metas, seremos a primeira geração a erradicar a pobreza extrema e iremos poupar as gerações futuras dos piores efeitos adversos da mudança do clima. Para saber mais informações, acesse a plataforma da Agenda 2030.

Postado em: Notas Marcação: Sustentabilidade, UFRN

Obra do Restaurante Universitário da UFRN segue dentro do prazo

25 de setembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O Restaurante Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RU) segue em obras, conforme o cronograma estabelecido para adequação da acessibilidade e reestruturação dos espaços de produção. A primeira fase está prevista para ser concluída em 8 de outubro 2019, data que corresponde a 90 dias do início da reforma e, até que as refeições sejam fornecidas pela unidade, os alunos continuarão recebendo auxílio-alimentação.

Com o intuito de melhorar a mobilidade de pessoas com deficiência e os espaços internos de produção das refeições, a obra está prevista para finalizar em um período total de 150 dias, tendo a previsão de entrega da primeira fase em 90 dias. A parte inicial da obra vai permitir o uso da área produtiva do RU, local de preparação das refeições. “Dessa forma, até a conclusão da segunda etapa da reforma, os usuários do restaurante serão servidos no novo refeitório, que fica localizado entre os Setores de Aulas 3 e 4 do Campus Central”, explicou a diretora do RU, Michelle Medeiros.

De acordo com o pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis, José Pereira de Melo, a instituição de ensino se compromete em garantir o auxílio-alimentação dos estudantes até que eles possam utilizar os serviços do RU. “A UFRN não deixará os alunos desamparados. Se houver atraso nas obras, faremos um cadastramento para os auxílios até dezembro, para que ninguém fique sem alimentação”, afirmou o gestor.

Auxílio-Alimentação
Para garantir a formação de qualidade e fomentar a permanência dos alunos em vulnerabilidade socioeconômica, o auxílio-alimentação é concedido a alunos de graduação presencial e de pós-graduação do Campus Central, durante a reforma do Restaurante Universitário, e foi aprovado pelos estudantes em reunião realizada no dia 30 de julho de 2019. Os discentes que utilizam o benefício seguem critérios estabelecidos pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e pelo edital do processo seletivo para bolsas e auxílios de assistência estudantil, seguindo recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU), como estarem regularmente matriculados e terem desempenho acadêmico satisfatório.

—

Texto: Ascom-Reitoria/UFRN
Fotos:Cícero Oliveira
Postado em: Notas Marcação: UFRN

Aluno da UFRN cria ferramenta para monitorar deputados

20 de setembro de 2019 por Anselmo Santana Deixar um comentário

O aluno do curso de Estatística da UFRN, Rayland Matos Magalhães, criou uma ferramenta para auxiliar o cidadão a monitorar os gastos dos deputados de uma forma descomplicada: basta digitar o nome do deputado federal na tela de pesquisa e logo em seguida o sistema vai disponibilizar o total de gastos e reembolsos demandados pelo parlamentar. Além disso, um gráfico apresenta os dez tipos de gastos mais frequentes, em que tipo de empresa o deputado pede mais reembolso, o tipo de serviço contratado e os fornecedores.

Esses e outros dados já são disponibilizados pela Câmara Federal através da Lei de Acesso à Informação, mas nem sempre são compreensíveis para pesquisa ou simples de submeter a análises comparativas. Com a ferramenta desenvolvida no laboratório do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET) e acessível neste link, o eleitor pode facilmente conferir o quanto o seu representante custa mensalmente e até julgar se ele está gastando o dinheiro público de maneira adequada.

A ferramenta traz as cotas parlamentares do ano de 2009 até hoje. São mais de três milhões de registros que podem ser acessados através de computador ou smartphone. Para o inventor da ferramenta, a informação é um poderoso meio de acompanhamento e investigação de possíveis desvios de verba. “Eu, por exemplo, não votaria em um deputado que seguidamente paga milhares de reais em combustíveis e lubrificantes no mesmo posto ou que gasta um percentual exorbitante com divulgação em uma agência de publicidade da família ou de amigos. Isto pode facilmente ser monitorado pela ferramenta”, explica Rayland.

O projeto tem como orientador o professor do curso de Estatística, Marcus Nunes, que utilizou como base um módulo escrito em python (Python Software Foundation, 2017) para criar um pacote em R (R Core Team, 2018) com os dados compactados referentes aos pedidos de reembolsos dos deputados federais, com a intenção de difundir estas informações. O próximo passo da plataforma, que continua em desenvolvimento, é utilizar ferramentas de machine learning para detectar possíveis fraudes nos pedidos de reembolso dos parlamentares.

Reembolso

O Estado do Rio Grande do Norte é representado por oito deputados federais, que de acordo com informações da Câmara Federal gastaram juntos o equivalente a R$ 1.199.939,80, apenas no primeiro semestre de 2019, em dados atualizados até o dia 22 de julho. Em média cada um dos representantes gastou R$ 149.992,48, ou seja, 62% do valor total da cota parlamentar à qual cada um tem direito.

O reembolso de gastos com passagens aéreas, telefonia, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio, alimentação, hospedagem, aluguel de carros, locação ou fretamento de aeronaves e embarcações, serviço de táxi, pedágio e estacionamento, combustíveis e lubrificantes (até o limite mensal de R$ 6 mil), serviços de segurança, contratação de consultorias e trabalhos técnicos, divulgação de atividade parlamentar, participação em cursos, palestras e congressos e complementação de auxílio-moradia, é previsto em lei, desde que aconteça durante o exercício da atividade parlamentar.

Postado em: Notas Marcação: UFRN
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