Saúde
Glúten faz mal?
Entenda como e para quem o glúten pode ser prejudicial
Alimentos sem glúten são cada vez mais comuns devido ao aumento de pessoas intolerantes ao componente que é utilizado em alimentos que são produzidos com trigo, cevada e centeio.
O glúten não costuma causar reações maléficas no corpo humano, mas nosso consumo excessivo e novas pesquisas vem indicando o contrário. Para aqueles que têm a doença celíaca, sensibilidade não celíaca ao glúten e alergia ao trigo, os malefícios para a saúde são enormes. Alguns deles muito sérios, como câncer de intestino, infertilidade, anemia profunda, entre outros. O diagnóstico correto e a dieta totalmente isenta de glúten é primordial para a saúde dessas pessoas. “Sem glúten não é mimimi”, conta Débora Trinkaus, diretora comercial da Nutfree Alimentos Saudáveis.
“Quando o consumo de algum ingrediente se torna um problema, é preciso aprender a lidar com isso, nossa relação com a comida é muito emocional e fico muito feliz de ver o mercado de alimentação saudável crescendo e focando naqueles que tem alguma restrição. O ideal é que todos estejamos mais cientes do que acontece em nosso corpo e do que consumimos, não passar a optar por opções mais saudáveis apenas quando há alguma complicação”, explica Débora.
Não tem jeito, é a única saída para manter a saúde em dia e envelhecer com qualidade de vida “Na Nutfree, todos os alimentos são gluten-free, sem corantes, sem lactose, sem caseína e outros aditivos, mas o sabor não se perde, temos opções sem açúcar e veganas, a Nutfree é para todos, finaliza Débora.
Nutfree Alimentos Saudáveis
Débora Trinkaus
Diretora comercial
Tratamento para tipo raro de câncer no sangue é tema de debates em cidades do Brasil
Especialistas fazem alerta para o cenário de diagnóstico tardio da mielofibrose
A mielofibrose é um câncer que afeta as células responsáveis pela produção de sangue na medula óssea, e tem maior incidência em pessoas a partir de 60 anos, é uma doença rara com incidência inferior a 1,5 casos para cada 100.000 pessoas por ano. Como o paciente demora um tempo significativo para ser diagnosticado, isso prejudica muito as alternativas de tratamento e qualidade de vida.
O desenvolvimento lento e a falta de informação contribuem para o diagnóstico tardio; além disso, o fato de os sintomas serem considerados comuns faz com que eles sejam subestimados não só pelo paciente, mas também por profissionais de saúde que não sabem muito sobre a doença.
Entre os principais sintomas estão cansaço sem causa específica, fraqueza, anemia, palidez, suor noturno em excesso, palpitações, falta de ar, emagrecimento, perda de apetite e dor ou desconforto no abdômen1-2.
Com o passar dos anos, os pacientes com mielofibrose podem sofrer com sintomas que os tornam incapazes de seguir com suas rotinas de forma funcional – especialmente se não estiverem sob cuidados e recebendo o tratamento adequado.
O principal objetivo do tratamento desse câncer é reduzir o tamanho do baço, melhorar a qualidade de vida, diminuir os sintomas, melhorar a contagem de células sanguíneas, reduzir os riscos de complicações e evolução da doença para leucemia mieloide aguda (LMA), que pode acontecer entre 5% e 10% dos casos.
O único tratamento curativo é o transplante de medula óssea, porém, considerando que parte considerável dos pacientes não são clinicamente elegíveis para o transplante, outras possibilidades terapêuticas, como a terapia-alvo, são necessárias para melhorar a condição clínica e a vida do paciente.
Os especialistas se reuniram no último mês, buscando aprofundar as discussões sobre o cenário da doença, melhorar a assistência aos pacientes e as perspectivas no tratamento da mielofibrose pelo Brasil. A Dra. Cristiana Solza, médica hematologista e Coordenadora do Serviço de Hematologia e Hemoterapia do Hospital Universitário Pedro Ernesto, com ampla experiência no tratamento da doença, conduziu alguns encontros e revelou os principais desafios dos pacientes brasileiros.
“Primeiramente existe a dificuldade de obter um diagnóstico preciso, já que muitos estados não possuem médicos patologistas treinados para diagnosticar doenças hematológicas e há obstáculos para conseguir realizar exames genéticos necessários para detecção correta da doença. Depois disso, os pacientes ainda enfrentam problemas em ter acesso aos melhores tratamentos. Um exemplo é que, nem o SUS, nem todos os planos de saúde oferecem o medicamento ruxolitinibe, uma terapia-alvo que permite uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes”, pontua Dra. Cristiana.
Considerando essas questões, os debatedores chegaram a um consenso sobre o que poderia melhorar o tratamento da doença. “É necessário pensar em alternativas para redução de custo, como centralizar os atendimentos em centros de referência regionais, que contem com aporte financeiro e com profissionais qualificados, além de lutar para que o SUS e a ANS (responsável pelos planos de saúde) incorporem os exames genéticos necessários para o diagnóstico, assim como os tratamentos mais modernos para garantir o acesso dos pacientes”, finaliza a médica.
Sobre a Novartis
A Novartis está reimaginando a medicina para melhorar e ampliar a vida das pessoas. Como empresa líder global em medicamentos, utilizamos ciência inovadora e tecnologias digitais para criar tratamentos transformadores em áreas de grande necessidade médica. Em nossa busca por novos medicamentos, estamos constantemente classificados entre as principais empresas do mundo que investem em pesquisa e desenvolvimento. Os produtos da Novartis alcançam mais de 750 milhões de pessoas em todo o mundo e estamos encontrando maneiras inovadoras de expandir o acesso aos nossos tratamentos mais recentes. Cerca de 105 mil pessoas de mais de 140 nacionalidades trabalham na Novartis em todo o mundo. Saiba mais em https://www.novartis.com.
Referências:
1. Mayo Clinic. Myelofibrosis. Disponível em: www.mayoclinic.org/diseases-conditions/myelofibrosis/basics/symptoms/con-20027210.
2. Site MedlinePlus. Disponível em: www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000531.htm.
Cirurgia bariátrica: Quando é uma boa opção?
*Por Dr. José Afonso Sallet
De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) realizada pelo Ministério da Saúde, a obesidade voltou a crescer no Brasil a níveis alarmantes. No país, mais da metade da população (55,7%) tem excesso de peso e a prevalência da obesidade ultrapassou os 19%. Entre 2006 e 2018, o índice da obesidade aumentou em 67,8% acarretando, além do sobrepeso, no desenvolvimento de doenças relacionadas a isso, como a diabetes, a hipertensão, o colesterol alto e muitos outros problemas.
A alimentação desequilibrada, com o alto consumo de alimentos ultraprocessados e açucarados junto a vida sedentária contribuem para o agravamento do quadro. Diante da dificuldade em adquirir novos hábitos, muitas pessoas acabam recorrendo a cirurgia bariátrica como única alternativa, quando na verdade ela deve ser uma das opções de tratamento da obesidade, aliada aos hábitos saudáveis. Até porque, caso esses hábitos não sejam adotados, o paciente pode voltar a engordar após certo período de realização da cirurgia.
Seguindo as orientações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com IMC – índice de massa corpórea – igual ou maior a 40 ou IMC entre 35 e 39,9 com no mínimo uma doença associada. Por se tratar de um procedimento complexo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de procedimentos, que podem variar de acordo com a avalição realizada pelo cirurgião e as condições de saúde do paciente.
O Bypass Gástrico é o procedimento mais comum, representando 75% dos casos. Ele reduz em 90% a capacidade do estômago, diminuindo a ingestão de alimentos e desviando-os para a primeira parte do intestino (duodeno) até a porção intermediária (jejuno). Com isso, reduz-se a liberação do hormônio da fome (grelina) e de outros liberados pelo próprio intestino. Além do rápido equilíbrio das complicações da obesidade, a perda de peso é também considerável.
Antes de realizar o procedimento, algumas medidas devem ser adotadas pelo paciente, tais como: alimentação balanceada e sem exageros; quem fuma, deve parar 30 dias antes para evitar complicações pulmonares; é preciso fazer um acompanhamento psicológico antes e depois para dar todo o apoio necessário, identificar possíveis distúrbios alimentares ou relacionados ao consumo de álcool e drogas.
O pós-operatório também requer cuidados e a alimentação deverá ser reintroduzida aos poucos. De sete a dez dias após a cirurgia, os alimentos serão todos líquidos e fracionados, passando, depois, a serem pastosos ou cremosos e somente de 25 a 30 dias após o procedimento é que os alimentos em sua forma sólida serão recolocados na dieta.
Para que se obtenha sucesso ao final desse processo de intervenção cirúrgica, as mudanças alimentares precisam fazer parte dessa nova vida. Não baste reduzir a quantidade e não melhorar a qualidade dos alimentos, é preciso estabelecer uma dieta rica em legumes, verduras, frutas, fibras, proteínas e carboidratos de qualidade. Além disso, a prática de atividades físicas, aeróbicas e de fortalecimento muscular são também fundamentais para chegar ao resultado físico desejado.
*Dr. José Afonso Sallet é médico gastroenterologista do Hospital IGESP.
Como funciona a mudança de crenças limitantes?
Você sabia que a grande maioria das nossas crenças limitantes age de forma silenciosa? Não nos damos conta delas, apenas seguimos algumas “verdades” nas quais acreditamos, sem perceber o quanto elas influenciam nossas vidas. Segundo a fisioterapeuta Frésia Sá, que realiza um trabalho de Saúde Integrativa, é possível saber quais são essas crenças e mudar a chave da nossa mente para melhorar nossas vidas. Saiba como.
Fonte: Biointegral Saúde
“A grande maioria das nossas crenças está gravada em nosso inconsciente. Por isso, costumamos comparar nosso sistema de crenças com um iceberg (assim como nossas memórias) – o que vemos ou percebemos é somente uma parte muito pequena. A maioria das crenças, memórias e traumas está na profundidade, escondida, e, ou a gente faz um trabalho de ir atrás e descobrir quais são, ou seremos guiados por elas a vida toda, sem perceber”, explica a fisioterapeuta Frésia Sá, que realiza um trabalho de Saúde Integrativa, reunindo técnicas que atuam para encontrar as causas primária de dores e doenças.
Segundo Frésia, “é em nossa mente, de forma silenciosa, que nosso sistema de crenças age. Quando percebemos, estamos agindo novamente da mesma maneira, guiados pela nossa forma de ver a vida, na maioria das vezes, inconsciente”. O grande problema, para a especialista, reside na questão da construção dessa mentalidade. Se ela é feita de traumas, inseguranças, preconceitos, vitimismo, são esses conceitos que vão nortear as nossas decisões e ações. Por isso, para Frésia, é tão importante se conhecer, entender que pensamentos ou crenças estão bloqueando nossas vidas e virar a chave.
“Quando você se propõe a reconhecer a sua forma de pensar sobre o mundo e entender se está sendo seu melhor amigo ou seu pior inimigo, pode fazer grandes transformações na sua vida. O que eu quero dizer com isso? Que, dependendo das nossas crenças, jogamos contra ou a favor! Podemos nos boicotar, sem perceber. E é por isso que ressignificar crenças é tão importante”, lembra ela.
Uma das técnicas que a fisioterapeura usa em seus tratamentps é o o PSYCH-K®, um processo que ajuda a melhorar a autoestima, os relacionamentos, o desempenho no trabalho e inclusive a saúde física. Frésia explica: “o processo transcende os métodos padrão de visualização, afirmações, força de vontade e pensamento positivo, facilitando a mudança no nível do subconsciente, no qual opera pelo menos 95% de nossa consciência. É especialmente eficaz nas áreas de mudança de comportamentos e hábitos, conquista de bem-estar e redução do estresse”.
O processo envolve técnicas rápidas, diretas e facilmente verificáveis. A interação mente-corpo é conseguida a partir dos testes musculares da Cinesiologia aplicada, que é usada para a comunicação com a mente subconsciente, acessando-se, assim, programas mentais limitadores. “Também são técnicas de integração dos hemisférios cerebrais direito e esquerdo, por meio de posturas especificas e movimentos do corpo que irão causar mudanças neurofisiológicos que proporcionaram mudanças rápidas e de longa duração em programas subconscientes obsoletos”, finaliza a especialista.
Sobre a Biointegral Saúde
A Biointegral Saúde é uma clínica especializada no tratamento de memórias traumáticas e crenças limitantes, com foco na saúde integrativa e em tratamentos personalizados, que visem eliminar as causas primárias de dores e doenças crônicas. Utilizando técnicas como a Microfisioterapia, o PSYCH-K® e as Barras de Access, entre outros, os fisioterapeutas Frésia Sa e Sergio Bastos Jr buscam a integridade dos potenciais de seus pacientes. Entre aqueles que procuram por mais qualidade de vida e por um dia a dia mais pleno e saudável estão esportistas, influenciadores digitais, celebridades e outras pessoas que são atingidas diariamente por estresse, auto cobrança e síndromes e que retornam ao controle da própria vida e atingem estágios mais amplos da sua saúde física e emocional com o trabalho da Biointegral Saúde.
Glúten faz mal?
Entenda como e para quem o glúten pode ser prejudicial
Alimentos sem glúten são cada vez mais comuns devido ao aumento de pessoas intolerantes ao componente que é utilizado em alimentos que são produzidos com trigo, cevada e centeio.
O glúten não costuma causar reações maléficas no corpo humano, mas nosso consumo excessivo e novas pesquisas vem indicando o contrário. Para aqueles que têm a doença celíaca, sensibilidade não celíaca ao glúten e alergia ao trigo, os malefícios para a saúde são enormes. Alguns deles muito sérios, como câncer de intestino, infertilidade, anemia profunda, entre outros. O diagnóstico correto e a dieta totalmente isenta de glúten é primordial para a saúde dessas pessoas. “Sem glúten não é mimimi”, conta Débora Trinkaus, diretora comercial da Nutfree Alimentos Saudáveis.
“Quando o consumo de algum ingrediente se torna um problema, é preciso aprender a lidar com isso, nossa relação com a comida é muito emocional e fico muito feliz de ver o mercado de alimentação saudável crescendo e focando naqueles que tem alguma restrição. O ideal é que todos estejamos mais cientes do que acontece em nosso corpo e do que consumimos, não passar a optar por opções mais saudáveis apenas quando há alguma complicação”, explica Débora.
Não tem jeito, é a única saída para manter a saúde em dia e envelhecer com qualidade de vida “Na Nutfree, todos os alimentos são gluten-free, sem corantes, sem lactose, sem caseína e outros aditivos, mas o sabor não se perde, temos opções sem açúcar e veganas, a Nutfree é para todos, finaliza Débora.
Dezembro Laranja: Medicina nuclear possibilita chances de cura para o câncer de pele
Com verão chegando, a Campanha Dezembro Laranja alerta sobre a doença que atinge mais de 165 mil brasileiros por ano
O câncer de pele é responsável por 30% de todos os tumores malignos do Brasil e acomete, em média, mais de 165 mil brasileiros todos os ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca); grande parte das pessoas diagnosticadas são homens.
Existem três tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma, este último é o mais conhecido – e também o mais perigoso – que representa 3% dos casos de tumores malignos, pois possui um alto nível de mortalidade e provoca metástase. Nas mulheres, é mais frequente nos membros inferiores. Já nos homens, a predominância é na região do tronco.
No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das enfermidades do aparelho circulatório. Porém, se a doença for diagnosticada em estágios iniciais tem 100% de cura, de acordo com dados do Hospital do Câncer de Barretos.
Medicina nuclear possibilita chances de cura
Para o tratamento, existem métodos utilizados em Medicina Nuclear que detecta lesões do melanoma antes das alterações anatômicas e permitem tratamento mais eficaz da doença. “Poucos sabem, mas a medicina nuclear já é aplicada no Brasil e possui diversos exames”, explica o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, Dr. George Barberio Coura Filho – médico responsável da Dimen SP (www.dimen.com.br).
Atualmente, a Medicina Nuclear conta com dois exames que identificam as metástases provocadas pelo melanoma antes das alterações anatômicas, ou seja, antes que elas estejam visíveis. É a Linfocintilografia para pesquisa de linfonodo sentinela com SPECT/CT e o PET/CT para Melanoma.
Linfocintilografia para pesquisa de linfonodo sentinela com SPECT/CT
A Linfocintilografia é realizada com a injeção de um radiofármaco, para extrair o linfonodo sentinela, que, se estiver acometido pelas células cancerígenas, indica que existem outros gânglios potencialmente comprometidos (micrometástase) e determina a retirada de todos os linfonodos presentes no local por meio de cirurgia. As imagens tomográficas do linfonodo sentinela são captadas pelo equipamento SPECT/CT (Cintilografia Tridimensional e Tomografia Computadorizada), tecnologia de diagnóstico por imagem mais rápida, precisa e com menos radiação.
PET/CT para Melanoma
Neste exame, injeta-se um análogo da glicose na veia do paciente, que se concentra nas lesões tumorais, localizando os focos de metástases. Uma análise do corpo inteiro é realizada com alta precisão graças ao equipamento PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada), tecnologia de diagnóstico por imagem mais sensível, que permite determinar o tratamento mais adequado. “O PET scan permite conhecer a localização exata do câncer e determinar sua extensão, o que possibilita escolher o tratamento correto para o tipo de lesão”, explica George.
Ainda de acordo com o especialista, vale lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano e por isso é preciso ficar ainda mais atento. Qualquer lesão, com cor e formato aparentes, que possa desenvolver coceira ou dor pode ser motivo para procurar um dermatologista. Além disso, é importante evitar o auto-medicamento e consultar um profissional para curtir seu verão com mais tranquilidade.
Sobre a DIMEN
A DIMEN – é referência em medicina nuclear no país, com 38 anos de atuação – possui dez unidades no interior de São Paulo e Minas Gerais. No Brasil, é pioneira no uso de cirurgia radioguiada e na tecnologia PET-CT. A nova unidade na capital paulista está localizada na Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 325, Vila Mariana e agora conta também com uma nova unidade em São José dos Campos, localizada no bairro Aquarius. A DIMEN é a primeira clínica de Medicina Nuclear da América Latina a receber o certificado “QMentum International”, do Conselho Canadense de Acreditação de Serviços de Saúde (Canadian Council on Health Services Accreditation – CCHSA), com critérios internacionais de performance em qualidade e segurança, concedido a todas as unidades no último ano além dos certificado ISO 9001:2015.
Município de Caicó vai receber recursos de emendas parlamentares para o setor da saúde
No programa Município em Ação, na segunda-feira (09), o prefeito de Caicó, Robson de Araújo (Batata) anunciou que recebeu um comunicado do gabinete do senador Styvenson Valentim, que informou que o mesmo destinou 1 milhão de reais para a saúde do Município, através de emenda parlamentar.
Já o deputado federal general Girão destinou 750 mil reais para a saúde de Caicó. Batata também destacou que o ex-deputado Rogério Marinho viabilizou 400 mil reais para a compra de equipamentos.
“Vamos utilizar esses recursos para a folha de pagamento, compra de equipamentos, compra de medicamentos para o Hospital do Seridó, Unidades Básicas de Saúde e o CAPS. Tudo isso é fruto de nossas viagens para Brasília, onde reivindicamos a cada parlamentar vários pleitos para Caicó”, ressaltou Batata.
Surtos de Toxoplasmose: cegueira em bebês podem ser evitadas com Teste Digital do Olhinho
Especialista alerta para a necessidade de complementar o tradicional Teste do Olhinho em bebês com uma versão digital do exame
Neste ano, até o mês de maio, a Secretaria Municipal de Saúde registrou quase 80 casos de toxoplasmose em São Paulo. Outros surtos foram registrados em Campinas e em cidades do Rio Grande do Sul.
A toxoplasmose é uma infecção causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados pelo protozoário Toxoplasma Gondii, que é encontrado nas fezes de gatos e outros felinos. Entre o público de maior risco de contrair a doença estão as pessoas com baixa imunidade, as gestantes e os recém-nascidos.
Com relação aos bebês, eles podem adquirir a doença por meio de uma infecção intraplacentária, caso a mãe tenha sido infectada pelo protozoário Toxoplasma Gondii durante a gestação ou em um curto espaço de tempo antes dela. Nessas situações, entre os diversos riscos à saúde da criança, pode acontecer de ela contrair toxoplasmose ocular, doença congênita bastante grave.
O cenário de risco aos pequenos é um motivo a mais para que responsáveis pela saúde e bem-estar das crianças deem a devida atenção à realização do Teste do Reflexo Vermelho (TRV) no momento do nascimento do bebê. O TRV é um exame ocular de triagem bastante importante. Porém, trata-se de uma triagem para um exame mais abrangente o Brasil conta com tecnologia para o Teste Digital do Olhinho, que além de rastrear 130 graus do globo ainda detecta doenças genéticas, incluindo as síndromes congênitas.
Teste Digital do Olhinho – Minimamente invasivo e indolor, o Teste Digital do Olhinho é realizado por meio do aparelho Retcam, que faz registros fotográficos digitais em alta resolução do olho do bebê. Antes do procedimento, a pupila da criança é dilatada por meio do uso de um gel anestésico. Só então uma sonda é encostada na retina da criança para que as fotografias sejam feitas. “O exame é simples, rápido e preciso. Além disso, o aparelho permite que as imagens sejam armazenadas, gravadas, impressas ou enviadas eletronicamente a profissionais que acompanhem a saúde da criança”, detalha o médico.
Preocupação chega a Roraima – Preocupado com a saúde ocular das crianças de Roraima e com os casos de Toxoplasmose registrados em diferentes regiões do Brasil, o oftalmologista e Deputado Federal Hiran Gonçalves foi um dos grandes incentivadores da campanha Juntos Pela Visão Infantil, realizada no mês de outubro no Estado. A ação, que tem caráter nacional, visa conscientizar toda a sociedade, incluindo profissionais de saúde, responsáveis por crianças e ONGs, sobre a importância de um diagnóstico ocular completo e precoce no recém-nascido.
“Existem algumas patologias que se não forem diagnosticadas precocemente podem causar lesões irreversíveis no olho de uma criança. Um exemplo é a retinopatia da prematuridade, bastante comum em pacientes que ficam em incubadoras. Há ainda as lesões graves causadas pela Toxoplasmose, pela rubéola ou pelo glaucoma congênito. A detecção precoce dessas e de outras doenças oculares diminuem muito o sofrimento das crianças e aumentam as chances de controle, tratamento ou cura”, explica o oftalmologista e deputado Hiran Gonçalves.
“Infelizmente, ainda vejo crianças, adolescentes e jovens que não têm o hábito de fazer exames oftalmológicos periódicos e, por isso, demoram muito a detectar doenças oculares. Por isso decidi liderar esse movimento de desenvolvimento da oftalmologia em Roraima, que por meio da aquisição de aparelhos de Retcam para o Sistema Único de Saúde, vai possibilitar que a população tenha garantia de triagem e diagnóstico da saúde ocular de uma maneira mais ampliadas”, finaliza Dr. Gonçalves.
Sobre a Advance Vision
A Advance Vision é um segmento da empresa Medsystems especializada em produtos oftalmológicos, pertencentes ao Grupo JL Health, a empresa é focada no mercado da saúde desde 2002. Com forte know how e expertise de importação e distribuição exclusiva de equipamentos e tecnologias voltada para atender médicos especializados, a Advance Vision representa marcas internacionais como a Natus, fabricante do RetCam, cujos pontos fortes se traduzem em alta tecnologia, qualidade superior e segurança. Confira:https://advancevision.com.br/teste-do-olhinho/
Como manter a saúde quando a temperatura muda bruscamente
Massagem facial proporciona alívio nasal, melhorando o quadro dos que têm problemas respiratórios
Sair de casa vestindo casaco, mas voltar com ele dentro da mochila ou preso na cintura já virou rotina durante estações intermediárias como a primavera. A “culpa” está na alta oscilação de temperatura, que acaba castigando principalmente os que têm algum tipo de doença respiratória.
Isso acontece porque, quando o clima muda bruscamente, a imunidade do corpo é reduzida em função do estresse súbito causado em um curto intervalo de tempo. Para manter o corpo aquecido, o organismo gasta mais energia, mas quando a temperatura sofre uma grande alteração, o corpo se desgasta para resfriar. Com a capacidade de defesa do organismo em baixa, o caminho fica livre para o surgimento de problemas comuns como alergia, asma, bronquite, sinusite e rinite.
Tomar água e reforçar a alimentação são dicas importantes, mas há outros caminhos igualmente eficazes na prevenção de doenças respiratórias, e a massagem é uma delas. Segundo o médico otorrinolaringologista Salomão Carui, “a prática é uma grande aliada de quem sente dor nos ossos da face ou está com muita obstrução nasal”, por exemplo. E ele explica: “Os epitélios internos [tecidos faciais] funcionam como um carpete e, quando há secreção presa, o organismo cansa de tentar expelir. A massagem entra para favorecer essa drenagem”.
A massoterapeuta Renata França também destaca os benefícios da massagem ao afirmar que sessões regulares fortalecem o sistema imunológico do paciente. “Se os hormônios estão regulados e o estresse em baixa, o organismo tem o cenário ideal para se proteger de ataques de vírus e bactérias”, destaca ela que é a criadora da Mircale Face, versão facial da famosa massagem corporal Miracle Touch.
E é por essas razões que a massagem facial do Método Renata França é indicada para pessoas que sofrem desses males, pois conta com manobras de drenagem linfática que permitem ao paciente a sensação de alívio nasal no pós-procedimento. Além disso, a massagem também possibilita um rosto desinchado e com traços mais acentuados, destacando o contorno do maxilar. “A Miracle Face ainda estimula a produção de colágeno”, completa Renata. A massagem dura cerca de 30 minutos e tem efeito de lifting imediato.
É importante ressaltar, entretanto, que pacientes com quadro de doença respiratória atacada não devem receber a massagem. Por essa razão, o médico deve sempre ser consultado.
O Método Renata França é composto por seis protocolos de massagem – o mais recente deles é a Babymoon, desenvolvida por Renata para ajudar mulheres com dificuldade em engravidar. O procedimento tem a chancela do obstetra e ginecologista José Bento e deve ser complementar ao tratamento de fertilidade.
Serviço
Pupilas e pupilos – como são chamados os profissionais habilitados no Método – atendem em praticamente todos os estados brasileiros e também fora do País. Eles podem ser encontrados pelo site www.sparenatafranca.com na área “Encontre sua Terapeuta”. No Instagram, depoimentos e resultados das massagens podem ser vistos pela #metodorenatafranca.
No caso da Miracle Face, o preço sugerido para a sessão avulsa da massagem é de R$ 290. Para mais informações, acesse o site: www.sparenatafranca.com ou entre em contato pelo número: 11 – 99131-1007.
O que são Dores de Crescimento?
Segundo dados da Scielo, a dor de crescimento é a entidade clínica responsável por 20% das dores nas crianças em fase de desenvolvimento
A fase de crescimento de uma criança é o momento do desenvolvimento físico, formação corporal e evolução mental. As mudanças são perceptíveis com o aumento dos músculos, fortalecimento dos ossos, crescimento de pelos e amadurecimento facial. O problema é quando este avanço começa a afetar partes específicas do corpo, causando dores nas regiões das pernas, coxas, panturrilhas e atrás dos joelhos durante a noite, as chamadas “Dores De Crescimento”.
As dores podem percorrer todo o período de crescimento até os 18 anos, porém ocorre frequentemente na faixa dos 5 e 10 anos. Nos dias que a criança pratica mais exercícios ou passa muito tempo brincando, os incômodos podem aparecer na hora de dormir ou no meio da noite, causando até perda de sono por conta da dor intensa.
Claudia Goldenstein Schainberg, médica especialista em reumatologia e tratamento de doenças que afetam o tecido conjuntivo e o sistema musculoso esquelético, incluindo articulações, ossos, tendões e ligamentos explica mais sobre este fenômeno, seus sintomas, tratamentos e prevenções.
“Apesar de não haver uma causa que seja comprovada cientificamente para o aparecimento das dores, existem várias teorias, como, a de que os ossos cresceram mais rápido do que os músculos e tendões, causando uma sobrecarga. Outra hipótese é que seria provocada pelo excesso de atividade física e, que pode ser um problema hereditário, também, porém sem confirmações para ambas as causas”, explica a especialista
Segundo a médica, a origem do desconforto pode ser predominantemente biomecânica, infecciosa, inflamatória ou autoimune, o que mobilizará específicas áreas médicas que seu reumatologista saberá exatamente qual te direcionar. “Normalmente os sintomas deste âmbito se baseiam em dores nas articulações, cansaço e dificuldades para se movimentar.”
Não há prevenção para este incomodo e segundo a especialista, para amenizar o problema, é necessário um tratamento afetivo com as crianças, ou seja, permanecer ao seu lado e lhe prestar atenção quando estiverem com dor. “Massagens, bolsa de água quente, alongamentos, hidratação e analgésicos podem amenizar o desconforto”, reforça Claudia.
“As dores não geram doenças mais graves, pois fazem parte do processo natural do crescimento humano, de modo que no dia seguinte do ocorrido, normalmente a criança tem disposição para brincar, correr e andar normalmente. O melhor a se fazer é passar por um pediatra e reumatologistas para conferir todas as possibilidades de haver condições mais graves”, conclui a reumatologista
Psicóloga alerta que racismo provoca adoecimento e afetaautoestima
Recentes casos de racismo traz pro centro das discussões o seguinte questionamento: Como a sociedade brasileira lida com esse problema?
A psicóloga do Hapvida, Mariana Oliveira, ressalta que a sociedade ainda enfrenta muitos desafios na superação desse problema social, e, isso se deve a uma não reflexão do racismo enquanto um problema estrutural.
“A sociedade não lida como deveria. O racismo no Brasil é uma questão estrutural desde o processo de colonização. Assim, é importante reconhecer que existe o movimento de negação, de desconhecimento sobre história. Existe um movimento de negação que afasta até mesmo a identificação de que existe o problema. A juventude negra é a que mais ocupa as prisões, os sub empregos e as taxas de homicídios. E muitas vezes esses dados ainda são tratados como se fosse uma infeliz coincidência”, assevera.
Ainda segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo sobre o racismo no Brasil, apesar dos 87% dos entrevistados acreditarem que há racismo no Brasil, apenas 4% destes se reconhecem como racistas. Isso ainda aponta um dos principais obstáculos para a superação do preconceito racial. Dados estarrecedores da Cartilha de Óbitos por suicídio entre Adolescentes e Jovens Negros, lançada pelo Ministério da Saúde (MS), aponta que a cada 10 suicídios de jovens, 6 são negros. Segundo uma das especialistas responsável pela cartilha, esse dado é resultado do racismo estrutural que tem provocado sofrimento e adoecimento aos jovens e crianças negras.
“O racismo causa impactos danosos no ponto de vista psicológico e social de crianças e adolescentes. É nessa fase que o caráter vai sendo construído e as referências e juízo de valor são registrados no nosso consciente e no inconsciente. A criança aprende observando os adultos ao seu redor, ela pode aprender a discriminar e reproduzir no ambiente escolar entre outras crianças. A prática do racismo e da discriminação racial é uma violação de direitos e é um crime inafiançável, previsto em lei”, ressalta Mariana.
Para a superação desse problema, é fundamental trabalhar a autoestima entre as crianças e adolescentes, promover momentos de afeto, além da importância do resgate da história afro-brasileira.
Pediatras têm papel importante no combate à ingestão de bebidas açucaradas
O consumo excessivo de açúcares adicionados, especialmente de bebidas açucaradas, representa uma grave ameaça à saúde de crianças e adolescentes, afetando desproporcionalmente crianças de baixa renda
Os pediatras têm um papel fundamental a desempenhar: incentivar crianças e adolescentes a reduzirem o consumo de bebidas açucaradas, de acordo com uma declaração de política pública, publicada recentemente no Pediatrics.
Observando que crianças e adolescentes norte-americanos relatam consumir 17% de suas calorias a partir de açúcares adicionados, e que quase a metade vem de bebidas açucaradas, os pediatras americanos publicaram sugestões de ações para reduzir o consumo das bebidas açucaradas. Dentre essas, destacamos as seguintes:
- Os autores observam que as políticas locais, estaduais e / ou nacionais destinadas a reduzir o consumo de açúcares adicionados devem incluir considerações sobre abordagens que aumentem o preço de bebidas açucaradas, como impostos especiais de consumo;
- O aumento dos impostos deve ser acompanhado pela educação de todas as partes interessadas sobre a justificativa e os benefícios dessa prática;
- Os esforços para reduzir o marketing das bebidas açucaradas para crianças e adolescentes devem ser apoiados pelos governos federal e estaduais;
- Os programas de assistência federal devem ter como objetivo garantir o acesso a alimentos e bebidas saudáveis;
- O acesso a informações nutricionais confiáveis deve estar disponível para crianças, adolescentes e suas famílias;
- Políticas que tornam as bebidas saudáveis um padrão alimentar devem ser amplamente adotadas e seguidas;
- Por fim, os hospitais devem implementar políticas para limitar ou desencorajar a compra de bebidas açucaradas.
“A declaração de políticas públicas defende que os pediatras devem adaptar suas abordagens sobre o tema para levar à diminuição do acesso e do consumo de bebidas açucaradas pelas crianças e famílias. Precisamos refletir sobre o assunto e adotar providências no Brasil também”, informa o pediatra homeopata, Moises Chencinski.
Em clima de greve, servidores da saúde de Natal paralisam unidades
Nesta sexta, categoria movimento grevista estará na UPA Potengi
Os servidores da saúde de Natal já entraram no clima de greve e estão realizando diversas paralisações nas unidades de saúde. O movimento grevista fez ato no maior serviço de 24h de Natal, o Hospital Municipal, nesta quarta e hoje, na UPA de Pajuçara. Amanhã, será a vez da UPA de Potengi, na Zona Norte de Natal, às 9h.
Os servidores que iniciaram as mobilizações na segunda (02), com um ato na UPA da Cidade da Esperança fortalecem a construção de uma greve unificada que oficialmente começa nesta quinta (5).
Durante todo o ano, o prefeito que foi apelidado de “fujão” se esconde das investidas da categoria e até agora não deu nenhuma sinalização sobre as reivindicações da saúde. Os servidores cobram as gratificações, a aplicação da lei da Data-Base, a implantação da mudança de nível e quinquênio. Sem contar das condições de trabalho, a falta de segurança e o assédio moral das gestões e chefias, pela qual os servidores são submetidos.
Confira o calendário da greve na próxima semana:
10/12 – 8h | Acampamento em frente à Prefeitura do Natal
11/12 – 9h30 | Assembleia unificada no Auditório do Sinsenat.
Dezembro vermelho: Museu da Diversidade oferece programação gratuita com foco na conscientização e combate à Aids
Nos dias 04/12 e 05/12, o MDS exibe o Curta-metragem “DIA 1” e conta com sessões de bate-papo com membros da UNAIDS e autores de obras literárias que abordam o convívio com o HIV.
O mês de dezembro é marcado pela luta contra a Aids no mundo. O período foi escolhido em razão do Dia Mundial contra a Aids, que é celebrado no mundo inteiro em 1º de dezembro. O objetivo da campanha é estimular o debate sobre a prevenção, tratamento e necessidade de acabar com a discriminação e desinformação. E para ampliar o debate sobre um assunto da tamanha importância, o Museu de Diversidade Sexual de São Paulo oferece uma programação gratuita com foco na conscientização e combate à Aids.
Na quarta-feira, 04/12, às 19h, o MDS exibe o Curta-metragem “DIA 1”. A produção aborda a história de Luan, autor do livro “Uma Vida Positiva”, que durante uma entrevista, recorda-se do ano de 2009, momento em que recebeu seu diagnóstico positivo para HIV. O curta mostra as decisões importantes que levaram Luan a seguir em frente e conta com duração de 13 minutos. Após a exibição, será realizada um bate-papo com Rafael Bolacha e Silvia Almeida, ambos representando a UNAIDS, programa das Nações Unidas que ajuda nações no combate à Aids, sobre a descoberta do diagnóstico e apresentação do projeto “Deu positivo, e agora?”.
Já na quinta-feira, 05/12, às 19h, o espaço conta com o bate-papo Vidas Positivas – Relatos na Literatura. A mesa de conversa conta com diversos autores que produziram obras sobre o tema para compartilhar informações de suas experiências. A conversa será mediada pelo professor João Nemi Neto, da Universidade de Columbia, e conta com as presenças de Rafael Bolacha, autor do Livro “Uma Vida Positiva”, Thais Renovatto, autora do Livro “5 Anos Comigo”, Alan Leite e Filipe Trindade participantes do livro “Manual de SobrevHIVência” e integrantes da Sociedade Civil Anima e Ricardo Sobhie Diaz, Médico Infectologista.
SERVIÇO
Curta-metragem “DIA 1” e bate-papo com com Rafael Bolacha e Silvia Almeida da UNAIDS
Local: Museu da Diversidade Sexual
Dia e horário: 04/12, quarta-feira, às 19h
Entrada Gratuita
Sinopse: Após o lançamento do livro “Uma Vida Positiva”, Luan, durante uma entrevista, recorda-se do ano de 2009, momento em que recebeu seu diagnóstico positivo para HIV. O andamento daquele dia inflado de medos, aflições e questionamentos tendo como suporte os dois amigos Natália e Leonardo. Decisões importantes que o levaram a seguir em frente. Baseado em uma história real. Duração: 13 minutos.
Bate-papo Vidas Positivas – Relatos na Literatura
Local: Museu da Diversidade Sexual
Dia e horário: 05/12, quinta-feira, às 19h
Entrada Gratuita
Informações sobre os participantes:
Rafael Bolacha – Autor do livro “Uma Vida Positiva”
Lançado em 30 de novembro de 2012 pela Editora Cidade Viva, o livro passou por eventos na Livraria da Travessa do Rio, FNAC Pinheiros em São Paulo e Paraler Megastore em Ribeirão Preto-SP. Com uma boa repercussão que garantiu entrevistas em mídias como Rádio, TV, Revistas e Jornais, o livro foi conquistando espaço pelo seu tema e proposta onde busca, a partir de relatos pessoais, humanizar o contexto do HIV no Brasil.
Thais Renovatto – Autora do Livro “5 Anos Comigo”
Em 5 anos comigo, Thais Renovatto passa a limpo sua impressionante história, mantendo sempre um tom irreverente e agradável. Do assustador momento do diagnóstico do HIV à euforia ao perceber que aquilo não a impediria de ter uma vida saudável e feliz, Thais faz um relato ímpar e corajoso sobre um assunto que ainda é tabu para muitas pessoas, e apresenta nestas páginas um verdadeiro manifesto contra o medo e o preconceito.
Sociedade Civil Anima – Alan Leite e Filipe Trindade participantes do livro “Manual de SobrevHIVência”
O Livro nasceu na Associação Civil Anima, uma ONG/Aids educacional, da cidade de São Paulo. Nesta segunda publicação realizada pela ONG Anima, um grupo de 13 jovens aceitou o desafio de escrever sobre uma doença que atinge milhões de pessoas em todo mundo, a Aids. A proposta da publicação deste “Manual” é levar informação, reflexão, conhecimento. Os próprios jovens pesquisaram e elaboraram todo o conteúdo: as ilustrações, as pesquisas, os questionários, os depoimentos, as dicas.
Ricardo Sobhie Diaz – Médico Infectologista e Autor do Livro
O livro conta a história de algumas pessoas infectadas pelo HIV, dentre elas as primeiras a viver com o vírus no Brasil e no mundo. Fala sobre a origem do vírus e alguns bastidores da ciência que investiga a epidemia, o ego dos cientistas e autoridades envolvidas nessa luta. Aborda a interação íntima entre o vírus e o hospedeiro humano. Uma forma de entender o passado para construir o futuro.
João Nemi Neto – Professor na Universidade de Columbia
João possui doutorado em Estudos Hispânicos e Luso-Brasileiros pelo Graduate Center, CUNY. Dá aulas de língua-portuguesa e suas literaturas na Columbia University em Nova York. É membro/pesquisador dão GELiDis – Linguagens e Discursos nos Meios de Comunicação – USP. Sua escrita e performance aparecem como João Maria Cícero em algumas obras entre elas: Corpo(s), integrou o coletivo de escritores latino-americanos para o livro The US without us e Tente Entender o que tento dizer. Poesia HIV/AIDS organizado pelo poeta Ramon Nunes Melo.
Sobre o Museu da Diversidade Sexual
O Museu da Diversidade Sexual tem como objetivo garantir a preservação do patrimônio cultural da comunidade LGBTQI+. Primeiro museu da América Latina relacionado à temática, o MDS foi criado por meio do Decreto 58.075, de 25 de maio de 2012, vinculado à Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. O MDS, que conta com um acervo de 7 mil itens físicos e 70 mil materiais digitalizados, valoriza a importância da diversidade sexual na construção social, econômica e cultural do Estado de São Paulo e do Brasil. A Amigos da Arte faz a concepção, gestão e manutenção do espaço que está localizado na estação República do Metrô.
Saiba mais em: (http://www.mds.org.br/)
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Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte é uma Organização Social (OS) de Cultura que trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da OS, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos como o Teatro Sérgio Cardoso e o Museu da Diversidade Sexual, ambos na capital de São Paulo, e o Teatro Estadual de Araras.
Saiba mais em: amigosdaarte.org.br
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Por que estudar, se eu estou com câncer?
Sandra Fernandes da Costa
Coordenadora Pedagógica
Casa Durval Paiva
O diagnóstico de câncer impõe forte impacto na vida de crianças e adolescentes. O que faz com que eles mereçam atenção não só às necessidades físicas, mas principalmente psicológicas e sociais. Mudanças de hábitos, imposição de restrições, isolamento de parentes e amigos, além do medo e preocupação com o tratamento, faz com que a adaptação à nova rotina cause demasiada insegurança e inquietação, o que exige do profissional de educação hospitalar, acolher e acompanhar esse aluno, ofertando uma prática de ensino flexível e também adaptada para atender a demanda apresentada por eles.
Em se tratando do adoecer, o medo, às incertezas são ainda mais evidentes com as mudanças ocasionadas pelo diagnóstico de câncer e tratamento ao qual eles são submetidos. E restabelecer uma rotina de estudos é algo que causa resistência e inúmeros questionamentos por parte deles.
A Constituição Federal (88) nos diz que “a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família”, e dar continuidade ao processo de escolarização ao aluno hospitalizado é um direito garantido pela Lei 13.716/18 que “altera a Lei nº 9.394/96, para assegurar atendimento educacional ao aluno da educação básica internado para tratamento de saúde, em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado”. Para garantia desse direito, foram criadas as classes hospitalar e domiciliar que funcionam dentro do hospital e na Casa de Apoio, respectivamente.
A Casa Durval Paiva é contemplada com as duas modalidades de classe, oferecendo um serviço escolar de acompanhamento individualizado às crianças e adolescentes afastados da escola em função do tratamento médico, com professoras vinculadas a rede estadual de ensino em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do RN. Através delas, possibilita o acompanhamento escolar dos pacientes, com a importante participação da escola regular, quando envia material (conteúdos e avaliações) visando estabelecer uma rotina de estudos, determinante para manter o processo de aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos, estimulando-os a não desistir.
Diante do serviço educacional desenvolvido, é possível promover uma transformação significativa na vida de todos os sujeitos assistidos, pois observa-se em cada aluno, um cidadão que tem direitos e deveres a serem assegurados. Nesse sentido, dar continuidade ao processo educacional das crianças e, principalmente, dos adolescentes, favorece a inclusão deles através da retomada de uma rotina em que possam se desenvolver cognitivamente e socialmente.
Mau hálito: Problema no estômago ou higiene incorreta?
O mau hálito atinge milhares de pessoas todos os dias, trazendo incômodo e mal-estar nas relações. Por isso, é importante detectar sua origem para realizar o tratamento da maneira correta.
Muitas pessoas já sofreram com mau hálito e sabem da vergonha que ele causa no dia a dia. Na verdade, esse problema ainda gera muitos problemas nas relações, inclusive o afastamento de colegas e amigos.
No entanto, a halitose, nome correto para essa disfunção, pode ser revertida com certa facilidade, desde que sua origem seja corretamente detectada e o tratamento recomendado, seja realizado. Independentemente da origem, por higiene bucal incorreta ou problemas estomacais, é importante saber que essa situação tem cura.
Quer saber mais? Confira mais informações sobre o assunto para acabar, de uma vez por todas, com esse problema.
O que é o mau hálito?
A halitose é a geração de odores ruins dentro da boca e que costuma afetar bastante as relações sociais. Seja por higiene incorreta ou por problemas estomacais, é certo que o mau hálito ainda afeta muitas pessoas no país.
Segundo especialistas da área, cerca de 40% da população brasileira sofre diariamente com essa questão e, geralmente, não procuram resolver o problema da forma adequada, que envolve a ida até o dentista para receber orientações do tratamento ideal.
Como o mau hálito pode surgir?
Popularmente, o odor ruim gerado na boca é amplamente atribuído às questões estomacais e doenças no sistema digestivo. Apesar desses casos realmente existirem, o que é conhecida como halitose crônica, cerca de 95% das disfunções são causadas pela higiene bucal incorreta.
No entanto, nem sempre a falta de escovação é o problema. Algumas pessoas até escovam os dentes após as refeições, utilizam o fio dental corretamente e complementam o processo de limpeza com enxaguantes bucais, mas o problema ainda surge, de forma persistente.
Nesses casos, sempre é necessário realizar uma análise mais profunda. Assim o especialista poderá identificar se gengivites, periodontites, placas bacterianas, cáries dentárias ou a própria língua são as origens dos fortes odores. Mas, na grande maioria dos casos, a principal fonte do mau hálito é a própria língua.
A língua e sua influência na halitose
Na grande maioria dos casos onde o mau hálito é originado na boca, temos a língua como principal vilão do problema. E isso acontece por falta do procedimento correto de limpeza bucal, que é desconhecido pela população em geral.
Para que a língua seja limpa corretamente, existem raspadores específicos para essa higienização. Com eles, os restos de comida podem ser totalmente removidos para atingir uma limpeza mais profunda, o que não é possível realizar apenas com as escovas de dente, mesmo aquelas que prometem milagres.
Além disso, é recomendada a escovação após cada refeição, com passagem de fio dental para complemento da limpeza e, ainda, o uso de enxaguantes bucais para o máximo combate dos persistentes resíduos de alimentos na boca.
Por último, alguns comportamentos podem ser adotados para minimizar as situações de mau hálito:
Ingerir fibras constantemente, que ajudam na limpeza do dorso da língua e no processo de salivação;
Consumir chicletes sem açúcar para também melhorar o processo de salivação;
Realizar consultas periódicas, pelo menos a cada 6 meses, para avaliação de um dentista e limpeza especializada da boca.
Se esses procedimentos não melhorarem a situação de halitose, a recomendação é procurar um especialista para verificar condições estomacais que podem ser a origem do odor.
Halitose a partir de problemas estomacais
Em situações mais raras e específicas, o mau hálito pode ser originado a partir de doenças estomacais. Apesar de serem menos comuns, somente médicos e dentistas poderão identificar e tratar essas causas.
Refluxo
Você já sentiu uma ardência no peito e na garganta, como se um líquido estivesse retornando do estômago? Bem, nesse caso, você pode ter sofrido um refluxo gastroesofágico, cuja origem pode ser ocasionada por vários motivos.
A questão é que esse líquido pode facilitar o aparecimento e crescimento de bactérias da halitose na boca. Então, se você sofre de refluxo, poderá ter que tratá-lo para eliminar – de uma vez por todas – os persistentes odores bucais.
Úlcera
Após inúmeros estudos, algumas bactérias periodontais foram apontadas como “culpadas” pelo mau hálito em pacientes. No entanto, esse problema é relativamente fácil de ser resolvido, bastando que o tratamento seja realizado com antibióticos específicos para o combate da úlcera, após a devida recomendação médica.
Uma vez que as bactérias sejam eliminadas, o problema da halitose causado por elas irá desaparecer.
Halitose tem cura
Apesar do transtorno social e da vergonha pelo problema de mau hálito, é importante saber que essa situação tem cura. No entanto, é preciso acompanhamento profissional para identificar o que está causando os odores indesejados na boca.
Os problemas estomacais, mais raros na questão da halitose, podem ser identificados por médicos e dentistas especializados, com o tratamento correto sendo oferecido pelos mesmos. É importante consultar os especialistas para uma identificação precisa.
Já para os problemas de mau hálito causados por higiene incorreta, o tratamento é infinitamente mais simples, bastando que o paciente faça os procedimentos de limpeza em seu dentista de confiança – que precisa dispor de um kit odontológico eficiente para isso – e siga as recomendações para a correta higiene bucal, resultando na solução definitiva do mau hálito.
Conheça nove ferramentas para combater o stress
* Bia Nóbrega
O stress é um grande inimigo no dia a dia de milhares de pessoas no mundo todo . Por conta de uma vida agitada e trabalhos que exigem muito, pode ser complicado manter a cabeça longe de preocupações e problemas. Mas é possível adquirir hábitos que permitem evitar reações intensas ao cotidiano e, conseqüentemente, de diminuir o impacto causado por essas frustrações. Conheça algumas atitudes e atividades que podem ajudar nesse processo.
Conecte-se com os outros
É importante fortalecer as conexões que você já tem e sempre estabelecer novas conexões. O objetivo é ter um círculo de pessoas com quem você realmente possa contar, abrir o seu coração e principalmente ter certeza de que quando você precisar, essa pessoa vai te ajudar também.
Mantenha a positividade
Ser otimista não significa ignorar as tristezas e as dificuldades da vida, mas sim focar no positivo. Com a prática é possível criar uma facilidade nesse hábito e também ajudar as pessoas em volta a ter um dia melhor. Enquanto a negatividade é algo contagiante, ser positivo permite manter as pessoas em volta motivadas.
Fique fisicamente ativo
A história não é nova: as atividades físicas ajudam a manter o nível de endorfina equilibrados e diminuem o stress no dia a dia. Não é preciso se prolongar muito no assunto, muitos médicos indicam atividades físicas para pessoas estressadas ou ansiosas e ajudam até mesmo pessoas em quadros de depressão.
Ajude outras pessoas
Pesquisas mostram que pessoas que consistentemente ajudam outras pessoas têm menos depressão, tem uma saúde melhor, menos dores, sentem-se mais felizes e até vivem mais. Não significa que é necessário dedicar muito tempo a isso: sorrir para um estranho na rua, ligar para aquele amigo, oferecer ajuda à alguém, são coisas tão fáceis e tão rápidas. Não há razões para não fazer.
Durma o suficiente
Caso você esteja se sentindo cansado, acordando no meio das noites ou tendo grande dificuldade para dormir, é essencial cuidar disso. Dormir o suficiente é muito importante para a qualidade de vida e também para a redução do stress.
Promova alegria em sua vida
As atividades de lazer oferecem não apenas distrações dos problemas, mas também senso de competência e outros benefícios. Muitas pesquisas comprovam que de fato, rir é o melhor remédio. Além de reduzir ansiedade e dores, aumenta a saúde dos pulmões e também do coração.
O ideal é identificar quais são as atividades que fazem com que você perca noção do tempo, e se sinta num fluxo mais agradável. A partir disso, basta praticá-las.
Coma bem
Comer bem significa fazer refeições com uma boa quantidade de vitaminas e proteínas que trazem benefícios para o nosso organismo e, por consequência, nos ajudam a reduzir o nível de stress. Comida de verdade também pode ser comida gostosa. Alimentos processados, embalados e com muita química são prejudiciais para o corpo e para a mente também.
Cuide do seu espírito
Espiritualidade vai muito além de religião. Trata-se de se conectar com aquilo que é sagrado para si mesmo. Para alguns é Deus, para outros é a natureza, a arte, entre outras coisas. De forma geral, é preciso enxergar o que é importante e que tenha uma ligação profunda com o seu próprio ser.
Obtenha ajuda profissional se for necessário
Seres humanos não são super heróis e muitas vezes é necessário buscar ajuda profissional e existem diversos métodos que podem contribuir para a melhora.
Sobre Bia Nóbrega
É coach, mentora, palestrante, conselheira e executiva há mais de 21 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores. Graduada em Psicologia pela USP, pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV-SP, pós-MBA em Conselho pela Saint Paul Escola de Negócios e ESMT – European School of Management and Technology, possui diversos cursos de formação, certificação e atualização. É afiliada à International Coach Federation (ICF), Associação Brasileira de Coaches (ABRACOACHES), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Women Corporate Directors (WCD), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD). É coautora do livro “Mapa da Vida” – Editora Ser Mais. Possui mais de 800 horas de atendimento em coaching executivo, carreira e vida e desde 2015 propaga o Autocoaching como A Melhor Ferramenta de Autodesenvolvimento e um Estilo de Vida.
Para saber mais, acesse:
Site: www.bianobrega.com.br
YouTube: https://www.youtube.com/autocoaching
Dia Mundial do Diabetes: conheça 10 cuidados na hora da alimentação
O Dia Mundial do Diabetes, celebrado no último dia 14 de novembro, fez um alerta: de acordo com a última pesquisa do Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, no período de 2008 a 2018 o diagnóstico da doença cresceu 24% entre os brasileiros de 18 anos ou mais. Segundo levantamento da IDF (International Diabetes Federation), o Brasil tem cerca de 14 milhões de diabéticos, ficando em 4º lugar no mundo em números de portadores.
O naturopata Daniel Alan Costa, professor de fitoterapia na USP e coordenador do curso de pós-graduação em Naturopatia na UNIP, explica que mudanças dos hábitos alimentares são fundamentais para reduzir os sintomas e controlar a doença. “O nosso pâncreas é a glândula que produz a insulina, hormônio que permite a entrada da glicose vinda dos alimentos e que se transforma em energia para nosso organismo. Além da qualidade dos alimentos, devemos estar especialmente atentos aos hábitos alimentares”, explica.
O professor indica 10 cuidados e alimentos importantes para reduzir os sintomas da doença:
- Estudos mostram que adotar uma rotina alimentar com horários regrados é um dos principais benefícios para amenizar os sintomas da doença.
- No caso de diabetes infantil os mesmos cuidados devem ser tomados. A mudança de hábitos deve incluir toda a família, pois as crianças se espelham nos adultos.
- O ponto mais delicado quando falamos de diabetes é sem dúvida a ingestão de açúcar que deve ser moderada. Prefira sempre açúcar de malte, açúcar mascavo, alcaçuz, anis, malte de cevada ou mel. Refrigerantes e bebidas industrializadas que possuem grandes quantidades de açúcar devem ser evitados.
- Diabéticos devem restringir o consumo de carboidratos de cadeia simples, como arroz branco, macarrão, pão branco e substituir por exemplo por arroz, macarrão e pão integrais.
- Batata baroa, batata doce e Inhame são fontes de carboidratos mais complexos e que ajudam a controlar os níveis glicêmico, retardando a absorção da glicose.
- Proteínas e gorduras não podem faltar, assim como alimentos ricos em fibras.
- Abacate, farinhas funcionais (banana verde, berinjela, linhaça e chia), alimentos ricos em ômega 3 como o salmão, sardinha, atum e anchova, além de leguminosas são importantes aliados da alimentação.
- Outra alternativa são os alimentos funcionais. Um exemplo é o gengibre, que fortalece o sistema digestório e é um poderoso anti-inflamatório.
- O Blueberry ou mirtilo como é mais conhecido aqui, é um excelente alimento por conter taninos, além de ser antioxidante e proteger os capilares sanguíneos e a visão, e é indicado para prevenir as complicações do diabetes em especial as oculares. Na falta do mirtilo é possível substituir pelo consumo da amora ou pitanga.
- Maxixe, vagem, tanchagem e berinjela fortalecem a energia do elemento Terra da Medicina Chinesa, elemento este que quando em desequilíbrio pode levar a essa enfermidade.
“O acompanhamento médico é fundamental para monitorar toda a evolução do tratamento. Mas vale ressaltar que as práticas integrativas como acupuntura, fitoterapia, aromaterapia e meditação têm trazido excelentes resultados no controle desta enfermidade”, finaliza Alan.
O futuro dos antibióticos depende de todos nós
Esse é o tema da campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2019, que, de 18 a 24 de novembro, promove a Semana Mundial de Conscientização sobre Antibióticos (conteúdo em inglês). O objetivo é promover a conscientização global sobre a resistência a antibióticos e incentivar as melhores práticas entre o público em geral, os profissionais de saúde e os formuladores de políticas para evitar o surgimento e a disseminação adicionais da resistência a antibióticos.
Os agentes antimicrobianos são medicamentos usados para tratar infecções, principalmente aquelas de origem bacteriana. São medicamentos essenciais para proteger a saúde humana e animal, mas o uso excessivo ou inadequado tem levado ao surgimento de bactérias resistentes que não respondem mais ao tratamento com antibióticos. Esse fenômeno, chamado de resistência antimicrobiana, representa uma ameaça ao controle de doenças em todo o mundo e requer a atenção dos profissionais de saúde, incluindo os médicos-veterinários.
A contribuição da Medicina Veterinária
Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), é garantindo o uso responsável e prudente desses medicamentos em animais, de acordo com os padrões intergovernamentais que assegurem sua eficácia.
O médico-veterinário é o profissional responsável pela sanidade dos rebanhos econômicos de produção de proteína animal, como bovinos, suínos e aves, criados para alimentação humana. Por isso, devem ser profissionais bem orientados e supervisionados para que desempenhem de forma correta seu papel na luta contra a resistência antimicrobiana, protegendo a eficácia desses tratamentos vitais à saúde dos animais consumidos pelo homem.
Com esse caráter orientativo, no início de novembro a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a OMS, em parceria com a OIE, lançaram um Relatório Conjunto de Especialistas sobre Resistência Antimicrobiana Transmitida por Alimentos: Papel do Meio Ambiente, Culturas e Biocidas. (conteúdo em inglês)
Onde entra o CFMV
Para combater o uso indiscriminado de antibióticos, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) participa das ações do Plano Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da Agropecuária (PANBRAGRO), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O objetivo é conscientizar os médicos-veterinários; auxiliar na regulamentação do setor, especialmente do comércio de antibióticos, em parceria com as indústrias de medicamentos; e de sensibilizar as entidades sobre a necessidade de elaborarem guias para o uso responsável de antimicrobianos.
“Vários países têm planos nesse sentido, que são iniciativas governamentais para tentar minimizar a resistência antimicrobiana em seus territórios”, explica o assessor da presidência do CFMV, o médico-veterinário Fernando Zacchi.
De olho nessa missão, nos dias 30 e 31 de outubro, o CFMV participou de oficina do Mapa para alinhar diretrizes visando a elaboração de protocolos de uso racional de antimicrobianos em animais.
“Foi uma oficina para estimular as entidades a criarem os seus guias”, diz Zacchi.
Entre as entidades presentes estavam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), a Associação de Médicos Veterinários Especialistas em Suínos (Abraves), a Associação Brasileira de Médicos Veterinários de Equídeos (Abraveq), a Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários (ABHV), a Academia Brasileira de Medicina Veterinária Intensiva e o Grupo Aliança, que reúne grandes associações e sindicatos de produção animal, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), entre outras entidades.
Em parceria com os especialistas que prescrevem e administram os medicamentos, espera-se, por exemplo, saber o que a Anclivepa recomenda de procedimentos para controle e uso racional de antibióticos dentro da clínica.
“Um guia para orientar o médico-veterinário a não prescrever sem a real necessidade, que defina qual o primeiro medicamento de eleição para iniciar tratamento, evitando prescrever logo um antibiótico de lançamento para infecções que podem ser sanadas com medicamentos mais antigos”, exemplifica Zacchi.
Os guias também devem recomendar que não usem antibióticos para humanos na produção animal, evitando que a população indiretamente faça a ingestão por meio do frango, do suíno ou do leite que consomem, criando a resistência humana.
“Cabe ao médico-veterinário orientar sobre os cuidados naturais, respeitar o período de carência e evitar o uso indiscriminado em animais, principalmente os que vão para alimentação humana”, esclareceu.
O CFMV se comprometeu em enviar até meados de dezembro uma proposta de roteiro para os guias com um rol mínimo de informações que devem constar, baseado nas recomendações da OIE e dos protocolos internacionais de outras organizações de referência.
“No início do ano que vem haverá uma outra reunião com esses mesmos atores e ficamos de monitorar o andamento de construção desses guias”, afirmou.
Assessoria de Comunicação do CFMV, com informações da OMS e da OIE