Especialista em preparação física dá dicas para se manter ativo na quarentena sem comprometer a saúde
A adesão ao isolamento social por conta do enfrentamento da pandemia da COVID-19 mudou a rotina de muitas pessoas que, para se manterem ativas, passaram a praticar exercícios em casa. O hábito é uma excelente opção tanto para manter a saúde física, mas especialmente para a saúde mental em tempos desafiadores. No entanto, alguns cuidados precisam ser observados quando a prática é feita fora do ambiente convencional e longe do acompanhamento de um profissional. Pérsio Schiapim, profissional de educação física especializado em preparação física da Scelta Academia, parceira ClassPass, reuniu algumas recomendações importantes para quem quer se exercitar no conforto do lar, mas sem comprometer a saúde:
1- O profissional explica que é importante manter um espaço de treino livre e limpo para realização dos exercícios. “Lembre-se de afastar móveis e qualquer utensílio que estiver ao seu redor”, orienta. Também é preciso avaliar se os exercícios propostos precisam ser adaptados ao seu ambiente residencial. “Talvez espaço físico ou o piso de sua residência podem não ser apropriados para determinados movimentos e seja necessário fazer ajustes”, completou.
2- Outra recomendação é seguir a orientação de um profissional especialista e que seja de sua confiança. Em momentos de isolamento, as redes sociais ou plataformas de empresas sérias do setor podem ser uma boa opção para ter acesso a bons profissionais. ClassPass, rede mais flexível do mundo de experiências de fitness e bem-estar, por exemplo, disponibiliza mais de duas mil horas de vídeo aulas gratuitamente por meio do ClassPass Live. Além disso, permitiu que seus parceiros ofereçam aulas transmitidas ao vivo por meio do aplicativo e site da plataforma.
3- Muitos treinos online estão disponíveis agora. Antes de começar, no entanto, Schiapim reforça que é preciso entender se o treino proposto é adequado para o seu nível e condicionamento físico atual. “Escolha treinos de acordo com seu perfil”, orienta.
4- Cuidado com a qualidade dos acessórios que utilizará. Muitas pessoas correram para comprar acessórios sem testar ou aproveitam para usar equipamentos que estavam estocados em casa por muito tempo e que podem não estar próprios para uso. Schiapim também recomenda não adaptar muitos recursos como meio de sobrecarga no exercício. “Lembre que uma cadeira, por exemplo, pode não ter uma boa base para suportar a carga para determinados movimentos”, esclarece.
5- Não se esqueça de se aquecer sempre antes de iniciar qualquer atividade.Fique atento a postura durante o movimento e respeite as orientações recomendadas pelo profissional ou aplicativo escolhido.
6- Por último, o preparador alerta para os cuidados com o volume de treino. Respeitar intervalos de 24h ou 48h de recuperação entre as sessões é fundamental. “Não se esqueça de se hidratar e se alimentar adequadamente durante o dia. A falta de nutrientes pode causar mal-estar”, acrescenta.
Sobre ClassPass
Fundada em 2013, ClassPass é a rede mais flexível do mundo de experiências de fitness e bem-estar. Os membros obtêm acesso instantâneo a mais de 30.000 estúdios de ginástica pré-examinados, que oferecem diversas opções de condicionamento físico, incluindo Yoga, ciclismo, Pilates, treinamento de força, boxe e muito mais. Além dos exercícios, os membros podem reservar instantaneamente experiências inspiradoras de bem-estar e tratamentos de beleza que vão além do condicionamento físico, como massagens, acupuntura, tratamentos de spa, hidroterapia e sessões pós-treino. ClassPass simplifica o processo de descoberta, usando o aprendizado de máquina para fornecer recomendações atendidas a cada membro com base em seus objetivos e preferências. Basta procurar uma aula ou experiência, reservar seu lugar e partir.
A amputação é o termo utilizado para definir a retirada total ou parcial de um membro, sendo este um método de tratamento em casos de traumas e para diversas doenças, dentre elas os tumores ósseos. A cirurgia de amputação é uma parte do tratamento que também inclui quimioterapia e, em alguns casos, a radioterapia.
A reabilitação deve ser realizada por uma equipe multiprofissional, com o objetivo de garantir uma atenção integral ao paciente. A atuação da fisioterapia inicia cedo, desde o momento do diagnóstico. Nessa fase, o paciente e seus familiares são orientados quanto aos cuidados gerais, principalmente com o membro acometido, pois não deve realizar descarga de peso, ou seja, não pode andar colocando o pé no chão. Para isso, é iniciado treino de marcha com muletas ou ainda o uso de cadeira de rodas. São discutidos também os objetivos da reabilitação a curto, médio e longo prazo.
Um programa de exercícios terapêuticos deve ser elaborado de forma individualizada para prevenir encurtamentos musculares e deformidades, manter ou aumentar a forma muscular dos membros superiores e do membro não acometido, manter ou aumentar a mobilidade, bem como melhorar o condicionamento físico e o equilíbrio. Isso é fundamental para permitir ao paciente realizar as atividades de vida diária.
Após o procedimento cirúrgico, o paciente deve ser orientado para realizar as transferências de postura e iniciar o quanto antes o treino de marcha, que pode progredir da seguinte forma: barras paralelas, andador e muletas. É importante que sejam utilizados no setor de fisioterapia, obstáculos, escadas, rampas e diferentes superfícies visando capacitar o paciente para andar de forma segura e independente no ambiente externo.
O enfaixamento compressivo do coto, com faixas elásticas, deve ser realizado para evitar edema, melhorar a circulação e modelar o coto para o uso de prótese. Técnicas para dessensibilizar o coto também devem ser ensinadas aos pacientes, como massagens, estimulação sensorial com diferentes texturas e contrações musculares.
Um dos objetivos do tratamento de reabilitação de um paciente amputado é promover a independência funcional através do uso de prótese (dispositivo que substitui o membro ou parte dele). Dessa forma, o paciente deve ser orientado a fazer o uso correto da prótese, treinar para colocar e retirar a mesma, realizar transferência de peso para o membro protetizado, subir e descer escadas e rampas, sentar e levantar, desviar de obstáculos e andar em terrenos irregulares.
A fisioterapia proporciona a manutenção da saúde física, o desenvolvimento da autonomia, independência e inclusão social do paciente amputado, mas é fundamental que ele também tenha esses fatores como meta para desfrutar de uma vida plena.
O Governo do RN vem a público esclarecer que não haverá redução do número de leitos previstos para a cidade de Mossoró, conforme anunciado pela governadora Fátima Bezerra no dia 30 de março, após realização de videoconferência com a prefeita Rosalba Ciarlini. Inicialmente, a rede hospitalar pública e credenciada do município terá o incremento de 170 leitos, entre Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Unidade de Cuidados Intermediários (UCIs) e enfermarias. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) segue trabalhando para aumentar esse número, em face ao avanço da Covid-19 nas regiões Oeste e Alto Oeste Potiguar.
Desse total, 70 leitos são exclusivamente de UTIs e UCIs, que deverão ser utilizadas por pacientes em estado grave e semi-intensivo, dos quais 10 já foram concluídos no Hospital Regional Tarcísio Maia e outros 10 estão sendo finalizados. “O número total de leitos é muito maior. Não houve nem haverá redução. A maior preocupação do Estado no momento é com os leitos críticos, para pacientes em situação grave”, alegou o secretário adjunto, Petrônio Spinelli.
A construção desses números foi feita mediante parceria e diálogo direto entre Governo do RN e Prefeitura Municipal de Mossoró. O Comitê Gestor de Enfrentamento ao Coronavirus no Rio Grande do Norte segue trabalhando tanto para ampliação de leitos totais quanto os de UTI.
Na reunião com a prefeita Rosalba, a governadora Fátima e o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, também trataram das ações de isolamento social, que é uma das principais medidas de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19), e do fornecimento de materiais de insumos, equipamentos e contratação de pessoal para atender à demanda extraordinária.
Na ocasião, o secretário informou que a Sesap está atuando em conjunto com os municípios no sentido de montar um plano de ação para cada região, além de procurar solucionar a escassez de materiais, como os respiradores e equipamentos de proteção individual (EPIs). “Também estamos trabalhando para recuperar os equipamentos que temos e melhorar a oferta de serviço de forma racional”, acrescentou.
O Estado também está trabalhando para atender à solicitação da prefeita de Mossoró, que solicitou apoio para aquisição de material hospitalar para montar uma ala de 20 leitos na Unidade de Pronto Atendimento Raimundo Benjamim Franco, também conhecida como UPA do BH. O espaço deverá ser destinado em princípio aos pacientes que precisam ficar em observação, mas que ainda não necessitam estar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
NOVOS LEITOS EM MOSSORÓ – Total – 174
Hospital Regional da Polícia Militar – 25 leitos de enfermaria e 4 de UCI
Hospital Regional Tarcísio Maia – 20 leitos de UTI e 7 de UCI
Hospital São Luiz – 20 leitos de enfermarias e 20 de UTI
Hospital Rafael Fernandes – 18 leitos de UCI
Casa de Saúde Dix Sept Rosado – 10 leitos de UTI e 40 de UCI
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) – 10 leitos de enfermarias
O que mais se encontra na internet e em revistas são dicas de como cuidar fisicamente do seu corpo e manter um estilo de vida saudável. Mas já leu algo sobre cuidados com a voz? Muitas vezes, a devida atenção que ela merece fica em segundo plano.
Por isso, em comemoração ao Dia Mundial da Voz (16 de abril), o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia lança um guia sobre o tema para conscientizar o público sobre a importância dos cuidados com a voz.
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.
Ainda não há medicamentos ou vacinas para conter o avanço do coronavírus. Um exemplo uso da cloroquina que ainda está em fase de testes e estudos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso da cloroquina combinado com o antibiótico azitromicina é uma das quatro medicações de medicamentos que estão sendo testados em 74 países. Ainda segundo a OMS, nenhum produto farmacêutico se mostrou seguro e eficaz para tratar o Covid-19.
“E diante desse quadro de incertezas, muitas pessoas podem se automedicar”. O alerta é do o membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e médico do Departamento de cardiologia da Rede Mater Dei e do Hospital Belo Horizonte, dr. Augusto Vilela.
Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) revelou que quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês. O estudo revelou também que a automedicação é um ato comum para 77% dos brasileiros.
Dr. Augusto Vilela explica que aí está o problema. “Não se sabe os efeitos das medicações contra o Covid-19, já que estamos diante de um vírus novo. E isso pode causar mais danos à saúde”, afirma. Para o médico cardiologista o ideal é seguir as recomendações da OMS, seguir o isolamento social, e evitar a infecção pelo vírus. “Não sabemos se haverá remédio para o coronavírus. O certo é evitar a contaminação”, enfatiza.
Atualmente se fala de duas medicações para se tratar COVID 19 (cloroquina e azitromicina) que são usadas em casos restritos, individualizados, e em pacientes internados. Dr. Augusto Vilela explica que o medicamento não deve ser usado fora do ambiente hospitalar: “não é seguro”.
Cloroquina / hidroxicloroquina
Importante destacar que essas medicações não previnem contra a infecção pelo coronavírus e seu uso está restrito a tratamento de pacientes internados com a doença, individualizados caso a caso. As pessoas que tomarem esse remédio sem indicação ou supervisão médica precisam ficar atentas, pois tem o risco de cegueira, de lesão na retina, de problemas hepáticos, de anemia e, mais importante ainda, podem apresentar arritmias potencialmente graves e até fatais.
Azitromicina
Pode selecionar bactérias mais resistentes a antibióticos quando usado inadvertidamente, causar dores abdominais, diarreia, náuseas, vômitos, disfunção auditiva incluindo risco de surdez, convulsão e arritmias cardíacas graves.
A abertura de novos leitos de UTI no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, finalmente virou realidade. A boa notícia surge em um momento crucial no controle da pandemia do coronavírus. Os novos leitos fazem parte da Ação Civil Pública, movida pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN, que se encontra em fase de execução.
Segundo o Governo do Estado, já estão em funcionamento dez leitos, dos 20 construídos no hospital e que estavam previstos para serem abertos desde 2018. Ainda de acordo com a Sesap, os outros dez leitos de UTI devem ser inaugurados nos próximo 20 dias.
A Ação Civil Pública movida na Justiça Federal pelo Cremern para que o Governo do Estado crie novos leitos de UTI acontece desde 2013. As tratativas entre o Cremern e o Governo do Estado na Justiça vem acontecendo através de audiências desde então. Em 2017, depois de mais uma audiência, foi feito um acordo entre o Conselho e a Sesap para contratação dos dez leitos, em Mossoró, junto ao Hospital Wilson Rosado.
“Importante conquista judicial dos médicos e da população do Rio Grande do Norte, coincidindo com um momento de pandemia e extrema necessidade por leitos de UTI”, declarou o presidente do CREMERN, Marcos Lima de Freitas.
O Cremern também gostaria de agradecer a sociedade civil organizada de Mossoró nesse final para que os leitos de UTIs do Hospital Regional Tarcísio Maia fossem abertos.
O deputado federal João Maia usou suas mídias sociais, nesta sexta-feira (10) da Paixão, para desejar uma Feliz Páscoa para seus seguidores e aproveitou para agradecer ao Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pelos recursos destinados para o combate ao coronavírus no Rio Grande do Norte.
O Ministro da Saúde fez a liberação de R$ 58.595.675,17, sendo R$ 19.615.144,83 para o Governo do Estado e o restante R$ 38.980.530,34 para os municípios do RN, tudo para o atendimento durante a pandemia.
João Maia também fez questão de parabenizar o Congresso Nacional pela aprovação de auxílio financeiro para as unidades filantrópicas de saúde, na ordem de R$ 2 bilhões, que será destinado para entidades como: Hospital Almeida Castro (Mossoró), Hospital Carlindo Dantas (Caicó), Liga Norte Rio-grandense Contra do Câncer, Maternidade Guiomar Fernandes (Alexandria), Hospital Varela Santiago (Natal), entre outros.
A tricologista Viviane Coutinho elenca medidas para remediar a situação
De repente, ficamos sem poder sair de casa, ter encontros sociais e cumprir atividades rotineiras devido à pandemia da COVID-19. Uma experiência sem precedentes na história recente da humanidade. Segundo especialistas, tudo isso, somado a diversos outros medos causados pela doença, pode causar estresse e aumentar a ansiedade.
E as manifestações físicas podem acontecer até no couro cabeludo. Segundo a tricologista Viviane Coutinho, o estresse pode agravar casos de caspa.
“O estresse acaba debilitado às defesas naturais do corpo , impedindo que ele combata o excesso de fungos e bactérias, ocasionando o mau funcionamento do sistema capilar. O que gera inflamações, menor aporte sanguíneo, menor oxigenação e com isso menos chegada de nutrientes, ocorrendo um desequilíbrio na microbiota do couro cabeludo, instalando caspas, descamações, inflamações, levando a quadros de aumento de queda”, explica a profissional.
Além disso, o estresse e a ansiedade podem levar a um quadro de queda do cabelo.
“O estresse e a ansiedade são fatores que influenciam diretamente o desenvolvimento do nosso ciclo capilar, alterando a chegada de nutrientes, a circulação sanguínea, aumentando processos inflamatórios e ocasionando quedas maiores. Sabendo disso, já podemos imaginar o quanto os nossos cabelos irão se apresentar após esse período todo que estamos vivendo”, esclarece a tricologista.
Viviane elenca medidas para combater a queda dos fios e quadros de caspa, causadas por fatores emocionais.
“Para diminuir esse possível quadro é muito importante mantermos nossos cabelos higienizados com frequência, escolhermos cosméticos específicos para equilibrar nosso sistema capilar, massagens de couro cabeludo para relaxar toda tensão, fazer uma alimentação bem balanceada para repor nutrientes, fazer exercícios físicos para melhorar oxigenação e manter mente saudável .Em caso de dúvidas o ideal é procurar ajuda profissional”, fundamenta Viviane.
Oncologista aponta que a utilização de máscaras nas ruas pode ajudar a minimizar a dispersão do coronavirus, mas não previne o contágio se utilizada incorretamente
A medida que o coronavírus (causador da COVID-19) avança, novos conhecimentos sobre a pandemia e algumas estratégias de combate ao vírus vão ganhando força e sendo implementadas. A primeira delas foi o isolamento social que ficou bem claro que os países que conseguiram isolar as pessoas dentro de suas casas mais cedo, estão tendo resultados melhores, como uma velocidade de disseminação menor e menos colapso no sistema de saúde. Outra estratégia que vem ganhando força no mundo inteiro é o uso de máscaras por para quem sai de casa. Inicialmente a recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde era que apenas as pessoas sintomáticas e profissionais de saúde usassem a proteção, mas recentemente passou a indicar que todas as pessoas, mesmo sem sintomas, usem máscaras ao saírem às ruas, embora o ideal seja manter o isolamento e permanecer em casa. De acordo com o oncologista Vinícius Corrêa da Conceição, do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, ainda há muitas dúvidas sobre a eficácia dessa utilização disseminada e as respostas nem sempre são dotadas de certeza aritmética.
“As máscaras não protegem 100% contra a disseminação do vírus. Por isso, devemos continuar sempre com as demais medidas de proteção, como lavar as mãos com água e sabão e usar o álcool 70%, manter isolamento social e distância de dois metros de outras pessoas. De todo modo, as máscaras podem ajudar a minimizar a dispersão do vírus sim. Uma coisa é fato: se todas as pessoas usarem máscaras industrializadas (essas que são usadas em hospitais), faltarão equipamentos de proteção para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, que estão mais expostos ao contágio e na linha de frente de combate ao vírus”, aponta.
Segundo o médico, um estudo recente chinês mostrou que muitas pessoas se infectaram a partir de outras que não tinham nenhum sintoma e saíam às ruas. Essas pessoas, ao falarem, dispersavam gotículas contaminadas pelo vírus e assim outros se infectavam. As máscaras funcionam como barreiras físicas para essas gotículas maiores. “Outros estudos no Japão mostraram que o uso de proteção por toda população foi decisivo para desacelerar o número de novos casos da doença. Mas o ideal é que as pessoas usem máscaras caseiras, feitas de algum tecido mais grosso, que sirva como barreira física. Essas máscaras devem ser usadas ao sair de casa para ir ao mercado ou à farmácia e devem sempre ser lavadas ao retornar para casa. Sempre que for sair, deve-se colocar uma máscara limpa e lavada”, explica Dr. Vinicius.
Muita gente tem confeccionado máscaras com outros materiais, como lenços de pano Perflex, que são usados para limpeza de cozinhas e eletrodomésticos. “Essas devem ser descartadas após cada saída de casa e nunca reutilizadas. Os tecidos usados em casa, não têm a trama tão fechada e, por isso, sua proteção não será de 100%, principalmente contra partículas pequenas, mas pode proteger contra as partículas maiores, mas podem ser importantes na diminuição da transmissão do vírus. Mais do que proteger aqueles que não têm a doença, talvez a maior função seja evitar que aqueles doentes que não sabem que estão doentes (são justamente os que saem de casa), possam espalhar o vírus pelo ar, próximos de outros”, aponta o médico.
E como as máscaras devem ser colocadas? O médico explica que se deve sempre lavar as mãos com água e sabão antes de colocá-las. “Ela deve cobrir a boca e o nariz e não se deve colocar a mão na parte da frente ou interna da máscara. Quando for retirar, a parte de traz, onde é amarrada, deve ser o único local tocado. Sempre que a máscara estiver úmida ou suja deve ser trocada ou a cada duas horas. Assim que chegar em casa, ela deve ser colocada para lavar se for de pano ou descartada se for de outro material, de preferência em um lixo separado dos demais. Deve-se evitar ao máximo colocar as mãos no rosto e ficar tentando ajustar a máscara toda hora e sempre deverá lavar as mãos após a retirada”, esclarece.
Segundo Dr. Vinicius, além das máscaras caseiras, existem as industrializadas que basicamente são de dois tipos: as máscaras cirúrgicas convencionais, feitas de material não tecido e são até encontradas em farmácias e a máscara N95 conhecida popularmente como bico de pato, pelo seu formato e é equivalente à máscara PFF2. “Essa máscara protege contra partículas pequenas e aerossóis e é a mais indicada para profissionais de saúde que lidam diretamente com casos suspeitos ou confirmados da doença. São as que mais protegem porque têm capacidade de filtração de cerca de 95%, maior que a máscara cirúrgica convencional. Mas também precisam ser manipuladas de forma adequada porque a parte externa pode ficar contaminada pelo vírus e se for manuseada de forma errada pode não impedir a infecção. Ser ‘mascarado’, nesse momento, pode ajudar a salvar vidas, sim. Além disso, as outras medidas como isolamento social, lavar bem as mãos e manter a distância de dois metros de outras pessoas continuam sendo as mais importantes”, finaliza o médico.
*Vinícius Correa da Conceição é médico oncologista com residência médica em oncologia pela Unicamp, graduação e residência médica em clínica médica também pela Unicamp. Tem título de especialista em cancerologia e oncologia clínica pela Sociedade Brasileira de Oncologia, foi visiting fellow no serviço de oncologia do Instituto Português de Oncologia (IPO), no Porto. Membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) ,da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO), da International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM), e da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas(SMCC), Vinícius é sócio do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, e atua na oncologia do Instituto do Radium, do Hospital Madre Theodora, do Hospital Santa Tereza e da Santa Casa de Valinhos.
Sobre o Grupo SOnHe
O Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, é formado por oncologistas e hematologista que fazem o atendimento oncológico humanizado e multidisciplinar no Hospital Santa Tereza, Instituto do Radium, Madre Theodora, três importantes centros de tratamento de câncer em Campinas. E no Hospital Santa Casa, em Valinhos. A equipe oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado pelos oncologistas: André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinicius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Rafael Luís, Susana Ramalho, Leonardo Roberto da Silva e Higor Montovani. Saiba mais: no portal www.sonhe.med.br e nas Redes Sociais @gruposonhe
Plataforma já tem cadastradas todas as unidades de saúde que vão atender casos de Coronavírus e permite cenário atualizado da ocupação de unidades e priorização de exames para pacientes em estado grave
O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) desenvolveu uma plataforma voltada para o gerenciamento inteligente de leitos na rede de saúde pública e privada, com o objetivo de ajudar a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) no combate ao novo Coronavírus (Covid-19).
A ferramenta digital vem sendo usada pela Sesap desde sexta-feira (3) e permite que os gestores em saúde tenham informações, em tempo real, de quantos leitos as unidades de saúde possuem para atender casos de Covid-19, além de quantos deles são para pacientes com suspeita da doença, quantos para casos confirmados, quantos de UTI, e como está a ocupação de cada um deles.
A plataforma, que tem usabilidade fácil e até intuitiva, é alimentada por pessoas destacadas para isso em cada unidade de saúde. Dentre outras vantagens, seu uso permite a alocação e realocação de doentes de maneira mais rápida, de acordo com protocolos de pessoas com suspeita da doença ou com a infecção confirmada, casos graves ou com sintomatologia mais leve.
Unidades cadastradas
O coordenador de fluxos assistenciais da Sesap, o médico Giordano Bruno dos Santos, informa que todas as 56 unidades de saúde referenciadas para o atendimento de casos de Covid-19 já estão cadastradas na plataforma. Isso tanto na rede pública como na rede privada, o que permite o gerenciamento, até o momento, de 367 leitos.
“Com a plataforma, nós conseguimos ter um cenário atualizado de pacientes internados, que são os mais graves, em todo o estado, por região e por unidade de saúde. Outra grande utilidade é conseguir priorizar a oferta de exames para o Covid-19 para os pacientes considerados mais graves”, explica Giordano dos Santos.
Outro benefício que o sistema vai proporcionar é uma rápida visualização de unidades que estejam no seu limite em termos do número de vagas em relação à demanda de doentes. Isso permitirá à Sesap atuar para reorganizar a destinação dos pacientes de acordo com a capacidade de cada hospital ou UPA, por exemplo.
O coordenador de fluxos assistenciais da Sesap conta que, antes da ferramenta, o gerenciamento de leitos era realizado por meio de planilhas de Excell. “Era apenas quantitativo. Não conseguíamos ter um cenário mais fidedigno dos casos mais graves e individuais”, diz ele.
Para o diretor de Tecnologia da Informação do IMD, o professor Itamir Barroca Filho, “a ferramenta tem um potencial muito grande de combate ao Covid-19 e temos recebido um feedback muito positivo, porque está ajudando as unidades no recebimento de pacientes”.
Itamir Barroca também é coordenador do Projeto SigSaúde, no âmbito do qual foi desenvolvida a plataforma de gerenciamento de leitos para a Sesap. Ao todo, sete pessoas da equipe desse projeto do IMD, entre professores e estudantes bolsistas, atuaram em regime intensivo para desenvolver a ferramenta, que teve sua primeira versão pronta em apenas três dias. O modelo que a Sesap começou a empregar na sexta-feira passada já se trata de uma versão melhorada e atualizada.
“Ficamos orgulhosos em ajudar, de ter o IMD contribuindo para o combate ao Coronavírus com uma ferramenta efetiva e de uso estratégico para as autoridades de saúde”, afirma Itamir Barroca. Segundo ele, nada impede que secretarias de saúde de outros estados também usem a plataforma, caso desejem, o que poderia ser feito mediante convênio com a UFRN.
Realizado no âmbito do IMD, o Projeto Sigsaúde tem como objetivo principal desenvolver uma plataforma computacional de dados clínicos voltada para otimização dos fluxos de trabalhos e integração de informações nos serviços de saúde da UFRN. Atualmente, a plataforma já possui várias funcionalidades implementadas e em uso.
Especialista fala sobre o procedimento, cuidados e benefícios para quem sofre com esse problema
Estrias nada mais são que lesões causadas na nossa pele quando as fibras elásticas sofrem um rompimento. De acordo com a esteticista Ângela Coelho, elas podem surgir por diversos fatores, como o ganho e perda de peso, de massa muscular, gravidez, crescimento, genética, medicamentos, entre outros. Existem dois tipos de estrias: as avermelhadas, que romperam recentemente e estão no meio do processo inflamatório, e as brancas (nacaradas), que são estrias mais antigas, já cicatrizadas, que já não apresentam reação inflamatória.
Atualmente existe uma infinidade de tratamentos no combate ao problema, mas a novidade desenvolvida pela fisioterapeuta Bárbara Aguiar e aplicada por Ângela, promete ajudar a atenuar bastante os problemas com as estrias. “A maior vantagem desse tratamento é que ele trata as estrias de maneira individual, uma a uma. É feita uma pequena lesão, para que após a regeneração tecidual a pele fique mais sadia, mais harmoniosa e com a cor mais natural”, explica a especialista.
O processo é manual e minucioso, e o tratamento vai variar de caso para caso. São feitas no mínimo três sessões. É indolor e utiliza compostos ativos cosméticos, no consultório e também em casa. “É sempre bom lembrar que os resultados vão depender de cada pessoa, da pele, do nível das lesões. A primeira coisa a ser feita é uma avaliação, para depois adequar os procedimentos à pessoa”. Para finalizar, Ângela lembra que não existem milagres, mas, sim, métodos eficazes aliados aos bons hábitos alimentares e a uma rotina de exercícios físicos, que fazem a diferença em todo o processo.
Nutricionista dá dicas para manter uma boa rotina alimentar no período
O atual cenário de quarentena e isolamento social, que acontece não somente no Brasil mas também ao longo do mundo, pode gerar diversas mudanças de comportamento. Romper com a rotina e estar mais tempo em casa pode gerar diversos sentimentos, como ansiedade, e até mesmo influenciar no padrão alimentar de cada um. Manter o corpo saudável, diante deste contexto, pode ser um desafio, uma vez que todos os hábitos alimentares e exercícios físicos deverão ser ajustados. Para ajudar nesta adaptação, conversamos com a nutricionista e consultora da New Millen, Karla Maciel. Confira:
A nutricionista explica que o aumento do consumo alimentar está diretamente associado ao nível de estresse e de ansiedade implicados por este novo contexto. “Quando estamos estressados, a elevação da liberação de cortisol induz a uma redução das respostas imunológicas, além de inibir vias associadas à queima de gordura corporal. Tanto a imunidade, como o metabolismo em si serão afetados”, comenta.
Por isso, é essencial usar estratégias que contribuam com a amenização do estresse. Tais ações auxiliam no equilíbrio da saúde e colaboram com a melhora do sistema imunológico, além de contribuir no controle do peso e melhorar o desempenho dos treinos feitos em casa. “A primeira coisa a ser planejada é a rotina de refeições, assim como é feito no dia a dia normalmente. Estipular os horários para café da manhã, almoço e jantar, e as pausas para o lanche, associadamente ao planejamento do treino, é o primeiro passo”, esclarece a nutricionista.
O café da manhã deve ser composto por alimentos com alta densidade de nutrientes e que promova energia suficiente para começar as tarefas do dia em casa, e também para aqueles que organizaram seu treino no período da manhã. “Ovos mexidos no pão integral e frutas salpicadas com aveia e outras sementes são opções interessantes com carboidratos e proteínas de alta qualidade e que contribuem para a saciedade. Antes de iniciar esta refeição, uma dica é consumir um shot de especiarias antioxidantes, para começar o dia com reforço da imunidade. A New Millen traz o Imuno Resist, combinação prática de cúrcuma, gengibre, pimenta preta e limão em pó, em sachês individuais para consumo rápido”, indica.
Já no almoço em casa, a nutricionista recomenda variar a escolha dos legumes e verduras, que são importantes fontes de vitaminas e minerais e, principalmente, de fibras associadas a carboidratos de qualidade, por meio de tubérculos (mandioca, batata doce), cereais integrais (arroz integral, quinoa); e de proteínas, encontradas nos peixes, carnes magras e leguminosas (feijão, ervilha). “Se a pessoa estiver ansiosa e com muita vontade de consumir algum doce, o chocolate com alto teor de cacau ou uma receita caseira de doces usando suplementos proteicos também é uma boa estratégia”, destaca a especialista.
A nutricionista explica que as dicas do almoço também valem para o jantar. No entanto, é importante reduzir a quantidade de carboidratos, já que o gasto calórico neste período é menor.
Outra dica da Karla é para amenizar o estresse e o ganho de peso nos dias em casa através da suplementação com produtos de qualidade. “Levando em consideração as receitas que podem ser incluídas na rotina, uma opção é enriquecê-las com suplementos proteicos em diferentes sabores. A New Millen conta com várias fórmulas de proteínas nobres, como: Protein Black 4W, Protein Complex, Whey Protein 100%, Isolate Protein, entre outros”.
Além disso, o aporte nutricional para a imunidade deve ser priorizado nesse momento, junto aos demais cuidados. “Alguns suplementos específicos da New Millen também dão esse reforço extra: cápsulas de Vitamina D, nutriente com alta capacidade imunomoduladora; Energy C, que apresenta vitamina C, essencial para as células de defesas corporais; Ômega 3 com vitamina E, capaz de modular o sistema imunológico e reduzir processos inflamatórios”, finaliza a nutricionista.
Sobre a New Millen
A New Millen é uma empresa 100% nacional e com padrão internacional de qualidade e segurança na industrialização, atuando há mais de 30 anos no mercado, fornece alimentos saudáveis de elevada tecnologia e engenharia nutricional, além de trabalhar com marcas próprias.
Com uma planta industrial moderna, de mais de 7.000m², localizada em Cajamar (SP), a New Millen possui maquinários de última geração e um laboratório totalmente equipado para realização de testes.
Qualidade, responsabilidade social e performance são alguns dos pilares valorizados pela marca. E esses princípios se refletem nos atletas patrocinados, que se orgulham e, literalmente, vestem a camisa da empresa.
Com o intuito de conquistar a confiança de seus clientes por meio de bons resultados, a New Millen oferece produtos saudáveis, seguros e que melhoram o desempenho físico e mental de seus consumidores.
Em meio à pandemia e tantas recomendações sobre como se manter seguro o médico traz a importância de uma boa alimentação para a saúde imunológica.
Foto: Divulgação – Dr. Paulo Amazonas
São Paulo, abril de 2020 – A Covid-19 chegou no país há cerca de mais de um mês e deixou a todos preocupados em como se proteger durante a pandemia. O médico Dr.Paulo Amazonas reforça que além de todas as medidas já orientadas sobre higiene é importante manter uma boa alimentação com suporte nutricional adequado para que o sistema imunológico esteja funcionando de forma eficiente.
Já dizia o pai da medicina Hipócrates, “que seu alimento seja seu remédio, e que seu remédio seja seu alimento”. O aporte adequado de vitaminas e minerais obtidos, principalmente, através de uma alimentação equilibrada e nutritiva é um dos pontos chaves na prevenção de doenças crônicas e na resposta imunológica a invasores microscópicos como vírus e bactérias.
É pela ingestão, digestão e absorção eficiente de alimentos ricos em nutrientes que conseguimos fortalecer e treinar um complexo exército de soldados, chamado de sistema imunológico, que estão distribuídos em todo o corpo, patrulhando e controlando a entrada de agentes invasores. Somente um exército bem treinado e bem armado é capaz de me proteger de maneira eficiente e rápida contra um possível agente infeccioso.
Um dos principais locais de treinamento desses soldados ocorre no intestino, tido como um grande campo de batalhas, já que o maior número de agentes invasores é obtido pela alimentação. “Além disso o intestino é o local onde também ocorre absorção dos nutrientes extraídos dos alimentos à partir da digestão. São quase 8 metros de extensão e 400m2 de área de absorção intestinal. A saúde começa pelo intestino!” ressalta Dr.Paulo Amazonas.
As vitaminas são aliadas indispensáveis para tornar o sistema de defesa imunológica mais eficaz, tais como a vitamina D, vitamina C, vitamina A, vitamina E, Zinco, Selênio, Magnésio e vitamina B6, além de manter uma flora intestinal saudável que auxilia no amadurecimento desses soldados. A OMS recomenda uma ingestão diária de 5 porções de frutas e já que esse grupo de alimentos dispõe de uma enorme oferta das vitaminas e minerais além dos anti-inflamatórios e antioxidantes.
Dr. Paulo Amazonas, médico que atua na medicina preventiva através da nutrologia, medicina ortomolecular e longevidade com foco na alimentação equilibrada e modulação intestinal, preparou uma lista de superalimentos importantes em uma dieta rica que contribuem para uma imunidade e nutrição eficiente. Confira quais são esses alimentos:
Foto: Divulgação
ABACATE: rico em gorduras boas além de vitaminas A, C,E, K, complexo B, cálcio, manganês, ferro e zinco, além de ser de aliado ao combate ao câncer de mama, próstata além de doenças cardiovasculares. Sugere-se o consumo meio abacate (ou aproximadamente 100g) como lanche da manhã ou tarde.
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AVEIA:
É um superalimento é a aveia, rica em fibras, fundamental para alimentar as bactérias intestinais e com isso fortalecer a imunidade, além de controlar os níveis de açúcar no sangue. Comer de 2-3 colheres de sopa de aveia por dia misturada com sua fruta favorita pode também ajudar no controle da fome e aumentar a saciedade.
Foto: Divulgação – Suco e frutas vermelhas
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FRUTAS VERMELHAS:
São incríveis para melhorar o sistema antioxidante e neutralizar a ação dos radicais livres, ajudando o sistema imune e ainda na prevenção de doenças cardiovasculares e infecções fúngicas e do trato urinário. Podem ser consumidas diariamente misturando morangos, mirtilos, cranberry em um delicioso suco ou in natura.
Foto: Divulgação
QUINOA:
Completando esse time de superalimentos, podemos incluir a quinoa, considerada um dos vegetais mais completos e com proteínas de alta qualidade, substituindo com equivalência a carne animal na dieta dos vegetarianos rica em fósforo, cálcio, potássio e magnésio também possui uma grande quantidade de fibras. O consumo diário de 50-100g de nas principais refeições, garante um suporte intestinal e contribui para a melhora da resposta imunológica.
Com o objetivo de frear o contágio entre populações e territórios mais expostos à contaminação, Fundação lança ‘Chamada Pública para Apoio a Ações Emergenciais junto a Populações Vulneráveis’ e a campanha ‘Se Liga no Corona!’
A chamada pública irá financiar projetos em todo território nacional que contribuam para prevenir o contágio entre esses grupos sociais ou garantir condições mínimas de sobrevivência a famílias impactadas economicamente pelas medidas de isolamento social em vigência. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no Portal Fiocruz até o dia 17 de abril e o resultado final será divulgado no dia primeiro de maio.
As propostas poderão se encaixar em três faixas: com orçamento até R$10.000; até R$25.000; até R$50.000 e se vincular a uma (ou mais) das cinco áreas de interesse: Segurança Alimentar; Comunicação; Saúde mental; Assistência específica a grupos de risco; e Ações que facilitem o cumprimento das medidas de afastamento social e higiene pessoal e coletiva anunciadas pelas autoridades públicas.
Ao todo, estão disponíveis R$ 600.000,00 recebidos de doadores e destinados à Fiocruz para investimento em ações emergenciais de enfrentamento à pandemia de Covid-19. Podem se candidatar as organizações da sociedade civil sem fins lucrativos com histórico comprovado de atuação junto a populações vulneráveis e também os coletivos sem personalidade jurídica atuantes em territórios socialmente vulneráveis, desde que os projetos sejam apresentados por instituição parceira legalmente constituída.
“Em um país com enormes desigualdades como o Brasil, precisamos olhar para as realidades sociais de cada território. A epidemia não chega da mesma forma para todos e as estratégias de contenção precisam ser diferentes. A chamada pública vai destinar os recursos recebidos por doações para organizar uma resposta emergencial para populações mais vulneráveis. Com isto, a Fiocruz espera cumprir o papel que vem desempenhando há 120 anos de promover saúde pública para toda população”, afirmou Nísia Trindade Lima, presidente da instituição.
Campanha Se liga no Corona!
Junto a isso, a Fiocruz, a Redes da Maré e as organizações de Manguinhos lançam (9/4) campanha multimídia de prevenção ao Covid-19 nas favelas. A iniciativa vai difundir informações confiáveis adaptadas ao contexto das periferias em diversos formatos, como rádionovelas, spots para carros de som, peças e vídeos para mídias sociais e cartazes. O conteúdo produzido pela campanha ficará disponível para download no Portal Fiocruz e no Maré Online para uso e livre distribuição por parte de coletivos, organizações e indivíduos. Nas comunidades de Maré e Manguinhos, os materiais serão difundidos em rádios comunitárias, estabelecimentos comerciais, pontos de ônibus e moto-táxi, nas associações de moradores e em outras áreas de grande circulação.
“Até o momento as orientações de prevenção têm se dirigido ao público de classe média: medidas de isolamento em quartos individuais, evitar aglomerações, álcool em gel e outros exemplos. Mas nós sabemos que não é essa realidade da maioria da população. A campanha surge como um dos esforços da instituição, conjugado aos de nossos parceiros nas comunidades, para enfrentarmos juntos esse desafio”, pontuou Nísia.
Entre os materiais, constam protocolos de higiene para entrega e recepção de cestas básicas; cartazes com orientações sobre distância mínima entre pessoas em locais públicos; vídeos de perguntas e respostas com especialistas; além de tema para foto de perfil no Facebook, peças adaptadas para stories e feed do Instagram, capa para Facebook e Twitter, entre outros.
Selo Fiocruz Tá Junto
A campanha Se Liga no Corona! lança também um selo de validação de materiais de comunicação produzidos por organizações comunitárias parceiras. As peças enviadas pelas organizações à equipe da campanha terão seu conteúdo submetido a especialistas da Fundação Oswaldo Cruz e, se procedentes, receberão o selo Fiocruz Tá Junto, oferecendo ao material uma chancela científica.
A campanha Se Liga no Corona! é fruto da articulação entre a Fiocruz, a Redes da Maré, o Conselho Comunitário de Manguinhos, o Conselho Gestor Intersetorial (CGI-Teias Manguinhos), a Comissão de Agentes Comunitários de Saúde de Manguinhos (Comacs), o Coletivo Favelas Contra o Coronavírus, o Jornal Fala Manguinhos! e o sindicato dos trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN).
Serviço: Chamada Pública para Apoio a Ações Emergenciais junto a Populações Vulneráveis
Inscrições: de 9 a 17 de abril
Mais informações aqui.
Campanha Se liga no Corona!
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Índice de assaltos nas ruas cai durante a quarentena, mas pode ser transferido para as residências
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(Crédito: Divulgação)
Depois que a quarentena foi colocada em prática, o índice de roubos em vias públicas despencou, e, apenas na cidade de São Paulo, o número de casos caiu 56% depois da adoção do isolamento social. Mesmo assim, é preciso ficar atento às medidas de segurança residenciais, já que, possivelmente, os assaltos às casas e aos comércios vão aumentar neste mesmo período.
Entre 2014 e 2018, foram registrados, em média, 12 mil casos por ano no estado paulista. Destes, 7.883 registros foram feitos na capital, e, ao longo do mesmo período, os números permaneceram estáveis, com exceção de 2018, quando obteve uma queda significativa ao registrar 4.729 casos. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública e foram disponibilizados ao portal de notícias G1, por meio da Lei de Acesso à Informação.
Ainda assim, os números podem voltar a crescer com a situação atual. Isso porque as pessoas estão ficando mais tempo em casa, devido às recomendações do Ministério da Saúde. Deste modo, o ideal é que as medidas de segurança sejam redobradas, tanto em casa, quanto nos estabelecimentos.
Veja alguns cuidados para cada tipo de imóvel:
Casa
É importante deixar portas e portões trancados, mesmo que esteja em casa e durante o dia.
Mantenha a área externa iluminada.
Antes de abrir a porta para alguém, tente visualizar a pessoa que está na porta, assim não haverá chances de que estejam simulando a presença de um conhecido e você poderá ter certeza sobre os objetos que a pessoa carrega.
Grandes valores em dinheiro não devem ser guardados em casa.
Mesmo assim, ter um seguro residencial é interessante. Isso porque ele irá cobrir, entre diversas outras questões, os roubos que podem ocorrer no imóvel.
Comércio
Da mesma forma que nas residências, deixar as portas trancadas é importante, ainda mais em época de quarentena, em que muitas cidades estão com os comércios fechados, para evitar a aglomeração de pessoas.
Instalar câmeras de segurança e sistemas de alarmes pode ajudar no combate ao crime.
Grandes quantias não devem ser deixadas no caixa.
Mesmo que o estabelecimento esteja fechado na quarentena, é interessante saber o que está acontecendo no local e como está a movimentação no entorno. Esse passo pode ser feito através das câmeras instaladas e apontadas para a calçada do local.
Medida tem o objetivo de proteger beneficiários e rede prestadora. Operadoras deverão garantir contrapartidas
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu novas medidas para mitigar os impactos da pandemia de Coronavírus no setor de planos de saúde. Em reunião nesta quarta-feira (08/04), a Diretoria Colegiada da reguladora decidiu ampliar a flexibilização de normas prudenciais, permitindo autonomia na gestão dos recursos garantidores das provisões técnicas e equalizando a exigência de capital regulatório para as operadoras que já constituíam 100% do capital exigido, para uso em ações de combate à Covid-19. Para isso, contudo, a ANS estabeleceu contrapartidas que as empresas precisarão cumprir, mediante assinatura de termo de compromisso, para proteger os beneficiários de planos de saúde e a rede de prestadores de serviços. Considerando as medidas aprovadas hoje e as deliberadas em 31/03/2020, no total, o montante de capital e recursos financeiros disponibilizado soma, aproximadamente, R$ 15 bilhões.
Concessão de incentivos regulatórios a operadoras em situação regular junto à ANS
• Retirada de exigência de ativos garantidores de Provisão de Eventos/Sinistros a Liquidar (PESL-SUS): A operadora fica desobrigada de manter ativos garantidores relativos aos valores devidos a título de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (PESL SUS) no período que vai da data de assinatura do termo de compromisso até 31/12/2020. A medida visa ampliar a liquidez das operadoras, liberando recursos financeiros que poderão ser utilizados para fazer frente a eventual aumento da demanda por atendimento médico ou índices de inadimplência. Com essa medida, há a previsão de redução imediata de R$ 1,4 bilhão de exigências de ativos para as operadoras que atuam no setor.
• Possibilidade de movimentar os ativos garantidores em montante equivalente à Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA): Será retirada a exigência de vinculação dos ativos garantidores na proporção equivalente à PEONA contabilizada, o que permitirá às operadoras uma gestão mais proativa dos seus ativos financeiros. Assim, será possível à operadora adequar o fluxo de pagamento à sua rede prestadora médica e hospitalar em um cenário de eventual queda da liquidez. Conforme previsto na legislação do setor, as operadoras devem manter ativos garantidores registrados junto à ANS na proporção de um para um em relação as provisões técnicas, vinculando-os conforme previsto no art. 3º da referida RN. Neste sentido, estima-se um impacto de R$ 10,5 bilhões em PEONA.
• Redução da exigência da Margem de Solvência para 75% também para as seguradoras especializadas em saúde e operadoras que não estão em fase de escalonamento: Essa medida permite uma resposta mais rápida às necessidades financeiras dessas empresas, oportunizando equiparação das regras com os demais agentes do setor. Dessa forma, há a previsão de redução imediata de aproximadamente R$ 2,7 bilhões para as nove seguradoras que atuam no setor com alto nível de capitalização e que concentram uma parcela expressiva de beneficiários no setor, além de outros R$ 0,2 bilhão para as demais operadoras contempladas.
Em reunião realizada no dia 31/03/2020, a ANS já havia deliberado sobre a antecipação do congelamento de exigências de capital (Margem de Solvência) para as operadoras que manifestem a opção pela adoção antecipada do capital baseado em riscos (CBR). Assim, para as operadoras que se encontram em constituição escalonada (exigência crescente a cada mês), a margem de solvência será estabilizada e em percentual fixo de 75%. Para as operadoras que manifestarem essa opção até 30/05/2020, os efeitos do congelamento da margem de solvência serão retroativos a 31/03/2020. O objetivo da medida é conceder liquidez ao setor, tendo em vista o congelamento de percentual de exigência que crescia mensalmente. Estudos técnicos apontam uma redução de aproximadamente R$ 1 bilhão da quantia exigida para todo o setor, utilizando como referência as projeções para o mês de dezembro/2019.
Contrapartidas exigidas
Como forma de proteger os beneficiários e os prestadores de serviços de saúde que fazem parte de da rede credenciada, a ANS exigirá contrapartidas das operadoras que aderirem às medidas. Para isso, assinarão termo de compromisso se comprometendo a:
• Renegociação de contratos: a operadora deverá oferecer a renegociação dos contratos, comprometendo-se a preservar a assistência aos beneficiários dos contratos individuais e familiares, coletivos por adesão e coletivos com menos de 30 (trinta) beneficiários, no período compreendido entre a data da assinatura do termo de compromisso com a ANS e o dia 30 de junho de 2020.
• Pagamento regular aos prestadores: a operadora deverá se comprometer a pagar regularmente, na forma prevista nos contratos com sua rede prestadora de serviços de saúde, os valores devidos pela realização de procedimentos e/ou serviços que tenham sido realizados entre 4 de março de 2020 e 30 de junho de 2020. A medida deve atingir todos os prestadores de serviços de saúde integrantes de sua rede assistencial, independentemente de sua qualificação como contratados, referenciados ou credenciados.
As medidas contribuem para que o setor possa enfrentar a tendência de diminuição da solvência e da liquidez das operadoras, reflexo do cenário de retração econômica deflagrado pela pandemia, evitando que a assistência à saúde dos beneficiários seja colocada em risco. A preocupação da ANS frente aos impactos econômico-financeiros no setor decorrentes do surto de Coronavírus vem sendo discutidas amplamente pela reguladora. As medidas mais recentes nesse sentido foram tomadas na semana passada, com a antecipação do congelamento de exigências de capital (Margem de Solvência) e o adiamento de novas exigências de provisões de passivo. Com isso, a ANS visa conferir às operadoras de planos de saúde maior flexibilidade de recursos para que respondam de maneira mais efetiva às prioridades assistenciais deflagradas pela Covid-19.
Agência Nacional de Saúde Suplementar revogou norma que impedia procedimentos até 31 de maio
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgou hoje nota autorizando a retomada das cirurgias eletivas com caráter de urgência.
Segundo a AMB (Associação Médica Brasileira) está autorizado a realização de procedimentos que estejam atrelados a um grau de necessidade e urgência que deve ser justificado pelo médico.
“A revisão da instrução normativa publicada até então pela ANS é importante para muitos pacientes em situações delicadas e que estavam aguardando a possibilidade de uma cirurgia em caráter de urgência, como as reparadoras”, afirma o cirurgião plástico Dr. Pedro Lozano.
Vale ressaltar que todos os protocolos de segurança destinados aos pacientes e agentes de saúde serão realizados para isentar e proteger a todos da disseminação da covid-19 no ambiente hospitalar.
“Há casos de pacientes que estão na quarentena aguardando procedimentos cirúrgicos diagnósticos, remoção de tumores, reparadoras para correção de ferimentos, mastectomia e reconstrução mamária, por exemplo”, complementa.
Nos casos de queimaduras o cirurgião plástico também exerce papel fundamental por ficar responsável pela remoção do tecido desvitalizado, além de realizar cirurgias reparadoras a fim promover o mínimo de sequelas estéticas e possibilitar o retorno das funções da área atingida.
“A possibilidade de retomar esses procedimentos reforça o senso de responsabilidade e cidadania aos pacientes que mesmo durante a pandemia estão sofrendo com outras doenças”, finaliza o especialista.
Profissionais que utilizam a fala como instrumento de trabalho devem redobrar a atenção
Maçã é boa para a voz – mito ou verdade?
O Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril, tem o compromisso de chamar a atenção para a saúde da voz, um dos principais instrumentos de interação entre as pessoas. A data é importante para salientar a relevância da fala no nosso dia a dia, pois sabemos que a grande maioria das profissões depende da voz para ser exercida. Com isso, qualquer alteração, como a rouquidão, por exemplo, deve ser investigada, já que pode ser indício de que algo não está bem. Especialista do Hospital Paulista explica ainda como a maçã pode ser uma aliada para a voz.
“São vários os fatores que afetam a voz. Entre eles, estão os processos inflamatórios decorrentes de infecções das vias aéreas superiores, lesões fonotraumáticas (como nódulos e pólipos), alterações estruturais mínimas, que podem estar presentes desde o nascimento, alterações de origem neurológica, autoimune, ou mesmo sem causas aparentes”, destaca o Dr. Alexandre Enoki, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.
Entretanto, o principal sintoma que sugere um problema nas cordas vocais é a rouquidão, que pode se manifestar desde uma alteração leve e intermitente, após um uso intenso da voz, até alterações importantes e contínuas.
O especialista alerta ainda que a rouquidão não seja vista, simplesmente, como algo normal ou mesmo charmoso. “A rouquidão é um sinal que precisa ser investigado. Isso se deve ao fato de que, entre os vários diagnósticos a serem identificados, está até mesmo o câncer de laringe. Portanto, quando persistente por mais de duas semanas, é fundamental passar por uma avaliação médica”, alerta o especialista do Hospital Paulista.
Como manter a saúde da voz?
Cuidados gerais, como boa hidratação, alimentação equilibrada e qualidade de sono são importantes não somente para voz, mas para o organismo como um todo. “É importante ressaltar dois grandes vilões – o tabagismo, responsável pela grande maioria dos casos de câncer de laringe, e o uso abusivo da voz”, explica o médico.
Para os profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho, como jornalistas, cantores, atores e professores, a atenção deve ser ainda maior. Nestes casos, os cuidados para preservar a voz são fundamentais para evitar alterações, que podem ser tratadas com fonoterapia ou até procedimentos cirúrgicos.
Maçã para limpar as cordas vocais – mito ou verdade?
A maçã não pode ser vista como um medicamento para tratar uma alteração da voz. Entretanto, acredita-se que a fruta tenha uma ação adstringente, ajudando a limpar secreções espessas na boca e faringe, mas não nas cordas vocais. “Além disso, durante a mastigação da maçã, trabalhamos músculos importantes para a articulação da fala”, finaliza o Dr. Alexandre Enoki.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.
Registro em microscopia eletrônica de transmissão, inédito no Brasil, foi produzido durante estudo sobre replicação viral
Imagens de microscopia eletrônica de transmissão produzidas pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostram, em detalhe, o momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Para o registro da imagem, foi usada a infecção em células de linhagem Vero, frequentemente utilizada para ensaios in vitro.
Em outro registro, é possível identificar diversas partículas do novo coronavírus tentando infectar o citoplasma da célula, onde pode ser visualizado o núcleo, responsável por guardar o material genético da célula. Em uma terceira imagem, partículas virais podem ser observadas dentro do interior da célula.
O registro, inédito no Brasil, foi obtido durante estudo que investiga a replicação viral do SARS-CoV-2, conduzido pelos pesquisadores Débora Barreto e Marcos Alexandre Silva, do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, e Fernando Mota, Cristiana Garcia, Milene Miranda e Aline Matos, do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo.
Na entrevista coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 07, para atualização de ações do Governo do RN em combate ao Covid-19, o secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, apresentou relatório com projeções feitas pela Imperial College London, instituição britânica com um foco em ciência, engenharia e medicina, que subsidiou o documento emitido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UERN).
“O que fizemos já evitou, com certeza, a aceleração da transmissão e, consequentemente, o número de mortes. Mas quando olhamos os números e as tendências constatamos a importância de manter as medidas e intensificá-las. O ideal seria a supressão total da circulação de pessoas, mantendo apenas as exceções estritamente necessárias, como alguns países europeus fizeram já depois de a crise instalada. Somente com medidas mais rígidas de isolamento social poderemos reduzir o contágio e retardar o esgotamento do sistema de saúde, anunciado para o final de abril ou início de maio”, afirmou Cipriano Correia.
Sobre a gravidade da situação, Cipriano alertou que “Não precisamos esperar para crer. Muitas pessoas não têm sintomas. Outras podem ter sintomas gripais, mas 15% podem ter quadros graves e 5% críticos de índice de mortalidade, o que não é desprezível. Então as pessoas precisam despertar para a realidade do quadro. Evitar qualquer tipo de contato, de aproximação, de cumprimentos e manter o distanciamento é a regra básica que o mundo tem seguido que a Organização Mundial de Saúde tem recomendado para que evitemos o crescimento acelerado e a sobrecarga do sistema de saúde com desassistência e morte sem assistência, que é o que poderá ocorrer nos próximos dias no Rio Grande do Norte e como ocorre em vários países do mundo”.
O secretário de Saúde informou que o Governo do RN está intensificando as ações através de todos os seus órgãos, inclusive do sistema de segurança para ampliar o isolamento social. O Poder Executivo Estadual também está atuando junto às prefeituras para o cumprimento das normas emitidas por decreto que contribuem para aumentar o distanciamento social.
Cipriano também defendeu como medida ideal a decretação de quarentena pelo Governo Federal. “Inclusive mobilizando as Forças Armadas para fazer valer toque de recolher, pois não queremos chegar ao estágio que a Itália vivenciou há algumas semanas”.
HOSPITAL DE CAMPANHA
Sobre a instalação do Hospital de Campanha para ampliar o serviço público de saúde no atendimento aos infectados pelo Covid-19, o secretário explicou que serão feitas mudanças no edital em função da falta de oferta de serviços nos termos que o primeiro edital exigia com equipamentos, pessoal, insumos. “Houve dificuldades para ofertar os serviços, principalmente o equipamento mais crítico, os respiradores. Então vamos remodelar, inclusive em relação a mão de obra médica, e relançar o edital.
AQUISIÇÕES
Secretário de Gestão de Projetos, Fernando Mineiro ressaltou o grande esforço que a administração estadual vem fazendo para levar proteção à população e a quem está na linha de frente como os profissionais das áreas da saúde e da segurança. “Nós já compramos R$ 7 milhões em equipamentos, via programa Governo Cidadão que utiliza recursos do empréstimo ao Banco Mundial, para somar e ajudar nesse esforço geral. Estamos destinando agora cerca de R$ 5 milhões para a compra de EPI’s, mas precisamos encontrar fornecedores. Tudo isso o Governo está fazendo para proteger os profissionais para que eles possam acolher e proteger a população”.
Mineiro alertou ainda que “a população precisa se envolver e se isolar, não dá para pagar para ver. Não podemos deixar uma tragédia maior acontecer. Temos a necessidade do isolamento. As pessoas precisam se conscientizar”, concluiu.