Mulheres alérgicas aos absorventes descartáveis internos e externos, agora já podem contar com uma solução para “aqueles dias”.
Os absorventes externos funcionam como um meio de cultura para bactérias e fungos e abafam a região íntima. Já os absorventes internos, acabam sugando, além da menstruação, a umidade natural da vagina, desequilibrando o pH e aumentando o risco de infecção.
O coletor menstrual é uma solução hipoalergênica utilizada por um público cada vez maior, não somente por mulheres que têm alergia, mas também por quem busca economia, praticidade, conforto e alternativas mais ecológicas que reduzam descarte de absorventes no meio ambiente.
“O coletor menstrual é a solução cada vez mais recomendada para esse público, que muitas vezes tinha de recorrer a paninhos ou aguentar a coceira e irritação”, diz Mariana Betioli, obstetriz e fundadora da Inciclo. No entanto, as mulheres alérgicas devem ficar especialmente atentas à escolha do coletor menstrual. “É importante assegurar que o coletor não tenha nenhum tipo de corante, seja produzido 100% em silicone hipoalergênico e aprovado pela Anvisa”, alerta Mariana.
O coletor menstrual se adapta perfeitamente ao corpo oferecendo proteção por até 12 horas. Após esse período é só retirar o coletor, lavar e usar novamente. É indicado a todas as práticas esportivas inclusive yoga, ciclismo, acrobacia, natação, ginástica, corrida e mergulho.
Disponível em três tamanhos, o A é recomendado para mulheres com mais de 30 anos, ou com filhos, o B para mulheres com menos de 30 anos sem filhos e o Teen é para ser usado desde a primeira menstruação até os 19 anos. Os coletores menstruais são populares na Europa e Estados Unidos e as brasileiras começam a aderir à tendência. Segundo pesquisa encomendada pela Inciclo, 95% das usuárias se adaptam bem ao produto.
Sobre a marca:
Desde 2010, a Inciclo trouxe para as mulheres não só produtos para promover mais liberdade no dia a dia, mas também muita informação para quebrar o tabu relacionado a tantos assuntos femininos que deveriam ser tratados com mais naturalidade como a menstruação, autoconhecimento e sexualidade.
Quanta coisa evoluiu nestes 10 anos. Hoje, nós não precisamos mais usar absorventes descartáveis e muito menos deixar de fazer o que queremos por causa dos fluídos do nosso corpo.
Esse é o propósito maior da Inciclo: que as mulheres sejam livres para fazer o que quiserem, quando quiserem, independente dos seus fluídos.
Queloide, cicatriz de cesárea, escurecimento da pele, flacidez e estrias; especialista explica procedimentos para mulheres após gestação
A maternidade muda muita coisa na vida de uma mulher. O momento do parto é especial para todas as mães, o primeiro contato com o bebê é sempre inesquecível, mas para quem opta pela cesárea ou precisa passar por este procedimento, as marcas do pós-parto podem incomodar. Mas com o avanço da tecnologia e tratamentos corretos, existem hoje diversas técnicas para corrigir a cicatriz e melhorar a aparência da pele.
Segundo Aline Caniçais, especialista dermatofuncional da HTM Eletrônica – empresa referência na fabricação de equipamentos estéticos -, o repouso inadequado ou o esforço físico em demasia podem contribuir com o aparecimento das cicatrizes hipertróficas pós-cirúrgicas. “A cicatrização irregular é capaz de gerar aderências que resultam em um aspecto disforme e visualmente indesejável. Hoje os procedimentos estéticos são os salvadores das sequelas pós-cirúrgicas, tratando a área lesionada e contribuindo com a minimização ou exclusão destas cicatrizes”, comenta.
Alta tecnologia no tratamento pós parto
Queloide, cicatriz hipertrófica e escurecimento da pele são algumas das queixas mais comuns em mulheres que passam pela cirurgia cesariana. Com a inclusão dos tratamentos no pós-operatório inicial, os resultados obtidos podem ser significativamente melhores. “Equipamentos de ultrassom que promovem a aceleração do metabolismo celular, melhora os tecidos e a quebra dos nódulos fibróticos. Procedimentos como esses tratam e recuperam os tecidos logo após 48 horas da cirurgia”, afirma.
Ainda de acordo com a especialista, no pós-operatório tardio é possível tratar irregularidades corporais procedentes da cirurgia. “Alguns equipamentos apresentam terapias combinadas com correntes eletroterapêuticas, que contribuem com o alinhamento das fibras de colágeno, restabelecem a bioeletricidade tecidual e ainda atuam na destruição de microrganismos que podem causam infecções no local”, conclui.
Cuidados para flacidez e estrias
Mesmo durante a amamentação é possível realizar alguns procedimentos, mas sempre com consulta ao seu médico. Tratamentos realizados com ondas de choque ajudam na redução de gordura localizada, melhora a flacidez e é indicado, principalmente para celulite. Em média, com oitos sessões, já é possível ver a melhora na firmeza da pele e redução de quase 100% das celulites. É preciso avaliar cada caso, mas geralmente três meses após o parto já é possível iniciar esse tipo de tratamento.
Fatores como envelhecimento, gravidez, obesidade, alimentação e até mesmo o atrito de roupas íntimas, ou muito justas, levam ao escurecimento das partes íntimas. Cuidado também com a depilação, que pode provocar pelos encravados, que inflamam e escurecem o local. E isso é reclamação comum no consultório e isso em nada tem a ver com falta de higiene ou questões relacionadas à vida sexual.
A região vulvar é uma área com tendência à hiperpigmentação por se tratar de um local com um alto número de receptores hormonais. Esses receptores estimulam a produção da melanina (pigmento que dá coloração para a pele). Além disso, existem fatores externos que contribuem para o escurecimento das partes íntimas.
Essa mudança no padrão de pigmentação pode diminuir a qualidade de vida da paciente, que passa a ficar constrangida ao usar roupas de praia e até ficar apenas com roupa íntima. O mais importante é que há maneiras de clarear a região.
O que fazer para clarear a região íntima?
É preciso avaliar detalhadamente o fototipo da pele e o tipo de mancha para indicar qual o melhor tratamento. Em geral, peelings são suficientes para resolver esse escurecimento. Esse procedimento promove a renovação da pele, a redução do processo inflamatório nos folículos pilosos e a redução da hiperpigmentação.
O melhor é que podemos usar esses peelings em outras regiões além da vulvar, como nas axilas, nos mamilos e até mesmo na região anal. Com uma sessão já é possível ver resultados, mas o ideal é realizar aproximadamente de quatro a cinco sessões para o resultado esperado.
Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese
O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu…). Mais informações podem ser obtidas pelo canal no YouTube e também pelo Spotify ou pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/
Se você é daquelas que tem cólica todo mês e tudo que quer é ficar deitada na cama, embaixo do cobertor, você não está sozinha. A maioria das mulheres relata sentir esse desconforto quando começa o sangramento ou logo antes dele. Essa é, inclusive, a principal queixa feminina relacionada à menstruação.
As soluções mais comuns para amenizar a dor são analgésicos, anti-inflamatórios, exercícios físicos (para quem consegue achar um pouco de energia), chás e compressas quentes. Mas o que realmente resolve é ter um orgasmo.
“A cólica acontece quando o útero se contrai para expelir o sangue menstrual e, curiosamente, durante o orgasmo o útero também se contrai, mas depois relaxa totalmente. O que faz melhorar a cólica é esse efeito relaxante do orgasmo somado ao aumento de fluxo sanguíneo na região pélvica e a liberação de hormônios de prazer”, esclarece a obstetriz Mariana Betioli, CEO da Inciclo.
No entanto, nem todas as mulheres se sentem bem em ter relações sexuais ou se masturbarem nessa fase. Em pesquisa realizada pela Inciclo com 16 mil mulheres, apontou que 85,9% relata aumento da libido durante a menstruação, mas somente 49% delas se permite ter experiências sexuais durante essa fase do ciclo. Nessa fase, o clitóris fica mais sensível, há mais lubrificação e os hormônios sexuais estão nas alturas, o que também facilita o orgasmo.
As mulheres que não se animam em transar ou se masturbar durante a menstruação relatam algumas objeções como: o receio de manchar o lençol, preguiça de arrumar tudo depois e também o fato de não se sentirem à vontade com o(a) companheiro(a).
Uma alternativa é usar o Lovin, um disco menstrual feito de silicone que fica em volta do colo do útero coletando o fluxo e deixa o canal vaginal livre para a penetração. “O Lovin fica no fundo da vagina, não vaza durante o sexo, não interfere na lubrificação vaginal e nem a mulher e nem a pessoa com quem ela está se relacionando vão sentir que ela está usando o disco menstrual”, explica Mariana.
O sexo durante a menstruação é um grande tabu, seja porque algumas pessoas ainda têm nojo do sangue, seja porque por muito tempo ouvimos que as mulheres não poderiam transar menstruadas. Isso é um processo de desconstrução e quando entendemos que o sangue que sai do nosso útero é um sangue limpo, puro, sem cheiro, então podemos começar a fazer as pazes com o nosso ciclo, com o nosso corpo e isso só contribui para que possamos viver a nossa sexualidade de forma plena. E mais ainda, diminuir verdadeiramente as cólicas menstruais com os orgasmos.
Sobre a marca:
Desde 2010, a Inciclo trouxe para as mulheres não só produtos para promover mais liberdade no dia a dia, mas também muita informação para quebrar o tabu relacionado a tantos assuntos femininos que deveriam ser tratados com mais naturalidade como a menstruação, autoconhecimento e sexualidade.
Quanta coisa evoluiu nestes 10 anos. Hoje, nós não precisamos mais usar absorventes descartáveis e muito menos deixar de fazer o que queremos por causa dos fluídos do nosso corpo.
Esse é o propósito maior da Inciclo: que as mulheres sejam livres para fazer o que quiserem, quando quiserem, independente dos seus fluídos.
Estou feia. Estou inchada. Estou gorda. Não consigo parar de comer. Ele não me ama mais. Ele me irrita. Só choro. Parece familiar? Sim, é a famosa TPM! Você se identificou com alguma (ou todas) as afirmações? Fique sabendo que não está sozinha!
Esse conflito de pensamentos é muito comum durante a tão conhecida Tensão Pré-Menstrual – a TPM – também chamada de Síndrome Pré-Menstrual.
1 – O que é a TPM
Essa fase conhecida como TPM se mostra por um conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais que acontecem de maneira recorrente de uma a duas semanas antes do início da menstruação e melhora quando ela começa. E aí é aquele alívio que, junto com o sangue, vem o fim dessa desestabilização psíquica. Aproximadamente 80% das mulheres apresentam algum sintoma de TPM, com duração e intensidade variáveis.
Quando os sintomas são tão graves que causam prejuízos para o convívio social, profissional e familiar, chamamos de transtorno disfórico pré-menstrual – TDPM. A disforia é uma dificuldade de euforia, que vem do grego: “eu” = bem e phoros = o que carrega. Usamos euforia para representar um sentimento de alegria e bem-estar. O disfórico está indo ao caminho oposto dessa satisfação. Por sorte, esse transtorno disfórico pré-menstrual é mais raro, acometendo aproximadamente 5% das mulheres.
Ainda não se sabe o motivo da TPM aparecer – claro que há relação com os benditos hormônios femininos e suas oscilações -, mas o mecanismo pelo qual isso acontece ainda é obscuro.
2 – Quais os sintomas da TPM
Os sintomas da TPM vão além do emocional e provocam também queixas físicas. As mais frequentes são maior sensibilidade nas mamas; dor e inchaço nas pernas e, às vezes, no corpo todo. Ganho de peso, cansaço, distensão abdominal, acne, ansiedade, depressão, mudanças de humor, depreciação da auto imagem, alteração do apetite, e irritabilidade sendo esse último sintoma o mais frequente. Quantos desses sintomas você sente?
Tecnicamente, para podermos dizer que você “está de TPM”, basta que vivencie um sintoma que dure cinco dias antes de menstruar. Quando há até três sintomas, considera-se uma TPM leve. Quando há quatro sintomas, a TPM é moderada. Acima de cinco sintomas é necessária uma avaliação para verificar a chance de ser o transtorno disfórico.
Antes de dizer por aí que você está com TPM ou alguém que convive com uma mulher com TPM, dizer por aí “fulana está com TPM”, é importante se atentar para outras causas de quadro semelhante, como ansiedade e depressão.
3 – Quais os tratamentos para a TPM
O tratamento para combater a TPM é muito variado e pode incluir desde mudanças no estilo de vida, e terapias, até a realização de cirurgia para retirar ovários e encerrar problemas menstruais (nos casos mais graves).
Exercícios aeróbicos podem reduzir o número e a intensidade de sintomas. O controle do estresse, com sono adequado, e exercícios de meditação também conseguem melhorar sintomas da TPM.
Sobre a alimentação, de maneira geral, aumentar a ingestão de proteínas e diminuir a de carboidratos traz benefícios para a mulher com TPM. É importante também tentar identificar se algum alimento em específico piora sua TPM, o que pode acontecer com cafeína, por exemplo.
A fitoterapia pode ser uma grande aliada para o alívio da TPM. Opte por vitex, gengibre e camomila. O óleo de prímula ainda não tem sua eficácia comprovada, mas algumas pacientes afirmam que ajuda bastante.
4 – Quando procurar ajuda médica para tratar a TPM
Há medicamentos capazes de resolver sua TPM. Perca o preconceito em relação a tomar remédio. Por vezes, é melhor ter uma qualidade de vida adequada e digna do que ser a durona que não vai tomar remédio. De todas as formas, fale com seu ginecologista. Em relação a cirurgia como tratamento pode ser uma alternativa, mas fica restrita para pacientes com quadro intenso ainda após os 51 anos de idade.
5 – Minha grande dica sobre a TPM é aceitar que ela existe
Quando o problema aparece, é preciso dar as mãos e cuidar desse transtorno. Fingir que ele não existe, só vai te deixar mais exausta. Por esse mesmo motivo, não procure uma válvula de escape, não coma a tigela de macarronada à bolonhesa, a barra de um quilo de chocolate e não se mate de trabalhar. A exaustão e o sentimento de culpa vêm pior depois, alimentando o ciclo vicioso. Evite tomar decisões importantes nessa fase.
Experimente contar para as pessoas de seu convívio que você tem TPM, que sofre com ela e que é passageira. Na correria do dia a dia, as pessoas nem sempre notam o quanto esse período é ruim para você. Dizendo-lhes, a compreensão será maior. Quem sabe você até ganhe mais um chocolate! Aproveite e peça para ser 70% e sem açúcar!
Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese
O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu…). Mais informações podem ser obtidas pelo canal no YouTube e também pelo Spotify –https://linktr.ee/dr.rodrigoferrarese ou pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/
Ainda tido como um tabu, a obstetriz Mariana Betioli esclarece as principais dúvidas sobre o tema
Para muitas mulheres o período da menstruação é a pior fase do mês. Irritabilidade, alterações hormonais e ainda ter que lidar com as trocas constantes de absorventes, com medo do mesmo vazar ou marcar em uma roupa.
É nesse cenário que uma alternativa para higiene íntima está ganhando cada vez mais adeptas – o coletor menstrual.
Entretanto, esse é um tema que gera muita polêmica no mundo feminino, seja por insegurança ou até medo de experimentar novas possibilidades.
Por isso, Mariana Betioli, obstetriz e fundadora da marca Inciclo, esclarece sobre os principais mitos e verdades dos coletores menstruais:
1) Todo mundo que menstrua pode usar – Verdade
Essa talvez seja a melhor notícia para as mulheres, afinal de contas, todas podem usar o coletor menstrual.
A única contra indicação para o uso do coletor menstrual é para mulheres no pós-parto. Durante essas 6 semanas não é recomendado o uso de nenhum produto interno. Para esse momento existem as calcinhas absorventes pós-parto.
2) O coletor menstrual é fácil de usar – Verdade
O coletor, por ser feito de silicone, é maleável, permite que você o dobre para conseguir introduzi-lo mais facilmente em seu canal vaginal.
De acordo com a Betioli, para colocá-lo da maneira correta é simples:
1- Lave bem as mãos;
2- Procure uma posição confortável, pode ser em pé, agachada ou sentada no vaso sanitário. Você vai dobrar e inserir. Existem várias dobras que podem ser feitas, com o tempo cada mulher percebe a que funciona melhor para si;
3 – Com os músculos da vagina relaxados, insira o seu coletor;
4 – Coloque-o na direção horizontal, para trás (na direção do ânus). O coletor fica em posição mais baixa que um absorvente interno, o que facilita a remoção sem bagunça.
3) Ele é tamanho único – Mito
Existem três diferentes tamanhos. A recomendação de tamanho é feita baseada na tonicidade do assoalho pélvico que naturalmente diminui e perde elasticidade com a idade e com o período gestacional. O tamanho A é para quem tem mais de 30 anos ou já teve filhos, o B é para mulheres com menos de 30 e sem filhos e o modelo Teen é recomendado desde a primeira menstruação até os 19 anos.
A intensidade do fluxo não interfere na escolha do tamanho, o que irá impactar é na frequência com que será necessário esvaziar e fazer a higienização, para inserir novamente..
4) Pode cortar o “cabinho” – Verdade
O coletor deve ser colocado o mais perto possível da entrada da vagina, desde que não seja sentido. Nada deve ficar para fora.
Se você vem colocando o mesmo corretamente e ainda assim a haste incomodar, você pode cortá-la com atenção para não furar. A função da haste é auxiliar na colocação e remoção do mesmo, porém algumas mulheres preferem cortá-la.
5) Ele pode ficar preso dentro de mim – Mito
Algumas mulheres acham que o coletor pode sumir ou ficar “navegando” pelo seu corpo, o que não é verdade. Segundo Mariana, é verídico que quando estamos excitadas o canal “aumenta”, ou seja, ele se estende, mas depois de alguns minutos volta ao normal. Em média, o canal vaginal possui entre 7 e 10 cm, quando a mulher não está excitada. Por isso, dá pra alcançar com os dedos qualquer objeto de uso interno.
6) O coletor menstrual machuca – Mito
O coletor não causa nenhum tipo de incômodo. Ele foi desenvolvido para que as mulheres não sintam desconforto algum.
7) Virgens podem usar – Verdade
O conceito de virgindade envolvem muitos aspectos, inclusive culturais. Mulheres que nunca fizeram sexo também se adaptam ao coletor tranquilamente. Porém é importante levar em conta que, assim como qualquer produto de uso interno, ele pode provocar o rompimento do hímen. Então, se isso é uma questão relevante para você, prefira as calcinhas absorventes, que são de uso externo.
8) Posso usar qualquer panela para limpar – Mito
Entre um ciclo e outro, é fundamental esterilizar o coletor. Agora o que você vai usar para esterilizar que é a questão: você vai higienizar um item de higiene pessoal em uma panela que faz arroz? Não é muito recomendado não é mesmo?! Hoje no mercado já existem itens próprios para essa limpeza, como a Panelinha ou copo esterilizador da Inciclo. Você pode ainda optar por panelas de inox, ágata ou vidro, mas é importante que seja destinada exclusivamente para a higienização mensal do coletor.
9) Ele é uma opção mais econômica – Verdade
Além de ser mais sustentável, pois uma mulher usa em média 12 mil absorventes durante sua vida, o que representa cerca de 400kg de lixo, o coletor menstrual também é uma opção bem mais econômica. Veja o comparativo financeiro por ciclo:
10) Posso usar ele por até 12 horas – Verdade
O coletor menstrual pode ser usado por até 12 horas. Entretanto, é preciso reforçar que cada corpo e que cada organismo é único, portanto pode ser que uma mulher com fluxo mais intenso precise esvaziar ele mais vezes durante o dia.
11) Ele ajuda a mulher a compreender melhor o seu ciclo – Verdade
A menstruação é um tabu que acompanha as mulheres desde muito nova, por isso, contar com uma alternativa eficaz, que as ajudem a fazer as pazes com a menstruação, faz com o ciclo menstrual seja muito mais bem recebido e a mulher passe a aceitar melhor essa fase e as mudanças que ela traz em seu corpo.
12) Tanto faz usar coletor transparente ou colorido – Mito
Cores são lindas, mas adicionar corante ao coletor menstrual não é benéfico à saúde íntima da mulher. A mucosa vaginal é muito sensível e absorve muito mais do que a pele por exemplo, por isso não deve ser exposta a químicos e pigmentos coloridos.
O corante pode se desprender do coletor com o tempo e ser absorvido por uma das regiões mais sensíveis e importante do nosso corpo, o que explica porque alguns coletores coloridos vão se desbotando com tempo. Outro fator é a questão higiênica, o fato de o coletor menstrual da Inciclo ser transparente facilita a higiene, já que você conseguirá visualmente analisar se seu coletor menstrual está completamente limpo.
Sobre a marca
Desde 2010, a Inciclo trouxe para as mulheres não só produtos para promover mais liberdade no dia a dia, mas também muita informação para quebrar o tabu relacionado a tantos assuntos femininos que deveriam ser tratados com mais naturalidade como a menstruação, autoconhecimento e sexualidade.
Quanta coisa evoluiu nestes 10 anos. Hoje, nós não precisamos mais usar absorventes descartáveis e muito menos deixar de fazer o que queremos por causa dos fluídos do nosso corpo.
Esse é o propósito maior da Inciclo: que as mulheres sejam livres para fazer o que quiserem, quando quiserem, independente dos seus fluídos.
Item de saúde íntima feminina conquista cada vez mais espaço no mercado, tornando-se uma solução mais saudável e sustentável
Os absorventes descartáveis, comuns na vida da mulher, estão sendo substituídos por alternativas mais saudáveis e sustentáveis. No Brasil, o item de higiene menstrual que ganha cada dia mais força é o coletor menstrual.
Trata-se de um copinho de silicone, que se ajusta à vagina e coleta o sangue ao invés de absorvê-lo, ao contrário dos absorventes descartáveis. O grande diferencial do coletor é que, além de saudável, é super prático e pode ser usado por até 12 horas seguidas e depois é só lavar e colocar outra vez. Um mesmo coletor, de acordo com a ANVISA, pode ser reutilizado por até três anos.
A praticidade, a economia e a sustentabilidade são pontos fortes do produto, pois de acordo com uma pesquisa realizada pela Inciclo, empresa pioneira na produção e comercialização de coletores menstruais no Brasil, 95% das mulheres se adaptam ao coletor e não voltam a usar descartáveis.
Se pararmos para pensar em sustentabilidade, durante a vida, uma mulher usa em média 12 mil absorventes, o que representa cerca de 400kg de lixo. Isso é uma média levando em conta intensidade do fluxo e duração em dias de cada ciclo. São, ao todo, 4 bilhões de absorventes descartados por ano no Brasil.
Preocupada com a saúde da mulher brasileira, a Inciclo chegou para revolucionar o mercado feminino e agora completa uma década de atuação, ganhando cada vez mais espaço e quebrando os tabus da menstruação e do uso do coletor menstrual.
A menstruação até há pouco tempo era tida como tabu e as mulheres tinham vergonha de falar sobre o assunto. Além disso, as opções do mercado eram escassas, limitando suas escolhas. Hoje, com a busca pelo empoderamento feminino, temos mais mulheres interessadas em alternativas mais saudáveis, econômicas e sustentáveis. E esse é o papel da Inciclo: oferecer opções para que as mulheres sintam-se bem consigo mesmas e livres para fazerem o que quiserem mesmo durante a menstruação.
Mariana Betioli, fundadora da marca, afirma que o propósito da Inciclo é o mesmo que há 10 anos: democratizar as questões sobre a anatomia corporal, e fazer com que as mulheres façam as pazes com o próprio corpo e com seus ciclos menstruais.
Atualmente o portfólio da marca foca não só no período menstrual, como em outros ciclos da vida. A gama de produtos é composta por: Coletor Menstrual, Lovin Disco Menstrual, Calcinhas Absorventes, Absorvente Reutilizável, Linha Maternidade (Calcinha pós-parto, Sutiã de amamentação absorvente, absorvente para seios, Colinho Sling da Inciclo), Linha Intera – Incontinência Urinária e Batom vegano.
“Entendemos que assim como a mulher brasileira descobre novas necessidades a todo o instante, a marca também precisa acompanhar essa tendência. Por isso, a Inciclo está sempre se renovando e trazendo novidades para o mercado, contribuindo para essa quebra do paradigma em relação à menstruação feminina” finaliza Mariana.
Sobre a marca
Desde 2010, a Inciclo trouxe para as mulheres não só produtos para que elas tivessem mais liberdade no dia a dia, mas também muita informação para quebrar o tabu relacionado a tantos assuntos femininos que deveriam ser tratados com mais naturalidade como a menstruação, autoconhecimento e sexualidade.
Quanta coisa evoluiu nestes 10 anos. Hoje, nós não precisamos mais usar absorventes descartáveis e muito menos deixar de fazer o que queremos por causa dos fluídos do nosso corpo.
Esse é o propósito maior da Inciclo: que as mulheres sejam livres para fazer o que quiserem, quando quiserem, independente dos seus fluídos.
Na próxima quarta-feira, 10 de junho, às 18 horas, acontece live da Clínica Origen. Para debater o tema “Tratamento Cirúrgico para Infertilidade Feminina”, os médicos Marcos Sampaio e Selmo Geber convidam Rodrigo Hurtado, especialista em Reprodução Humana pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e especialista em Cirurgia Videoendoscópica pela Sobracil. O “encontro” será pelo Instagram da clínica (@clinicaorigenreproducao).
Sobre os participantes:
Dr. Marcos Sampaio: médico pela Universidade Federal da Bahia, diplomado em Fertilização in Vitro e investigação biomédica pela Faculdade de Medicina de Valência, na Espanha. Doutor em Ginecologia e Obstetrícia, pós-doutor em Embriologia e Fertilização In Vitro pela Universidade de Melbourne, na Austrália. Atualmente é Médico e Diretor do Centro de Medicina Reprodutiva – Clínica Origen.
Dr. Selmo Geber: médico da Clínica Origen, professor titular e livre docente do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UFMG. Membro Titular da Academia Mineira de Medicina.
Dr. Rodrigo Hurtado: Formado em Medicina na UFMG. Mestre e Doutor em Saúde da Mulher pela UFMG. Especialista em Reprodução Humana pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida. Especialista em Cirurgia Ginecológica pela Sociedade Brasileira de Videoendoscopia Professor Adjunto de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG.
Pacientes jovens que fizeram a mamoplastia redutora apresentam excelente qualidade de vida relacionada à cirurgia, mesmo décadas após o procedimento
Mulheres submetidas à cirurgia de redução de mama, antes dos 25 anos, continuam relatando benefícios duradouros 10 a 30 anos após o procedimento, aponta um estudo publicado no Plastic and Reconstructive Surgery®, a revista médica oficial da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
“Pacientes jovens que realizaram a mamoplastia redutora experimentam excelente qualidade de vida relacionada à redução das mamas, mesmo décadas após a cirurgia. O estudo constata que alguns resultados, a longo prazo, após a cirurgia de redução de mama – incluindo o bem-estar sexual e a satisfação com as mamas – são ainda maiores do que em mulheres que nunca fizeram a cirurgia de mama”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.
No geral, as participantes demonstraram alta satisfação e bem-estar. O estudo se concentrou em quatro resultados do BREAST Q, todos pontuados na escala de 0 (pior) a 100 (melhor).
Para dois desfechos, os escores foram significativamente maiores para as mulheres que sofreram redução de mama em uma idade jovem, em comparação com um grupo normativo de mulheres que nunca fizeram a cirurgia de mama. A pontuação média de satisfação com as mamas foi de 67 para as mulheres que sofreram redução de mama, em comparação com 57 no grupo normativo. As mulheres que sofreram redução de mama também apresentaram classificações mais altas de bem-estar sexual: 72 versus 55.
As mulheres que sofreram redução de mama também apresentaram boas pontuações em bem-estar psicossocial (76 em 100) e bem-estar físico (81 em 100). Esses escores foram semelhantes ao grupo normativo.
“A redução da mama também demonstrou benefícios na redução de sintomas, como dores nas costas e no pescoço, e na melhoria do bem-estar psicológico, como imagem corporal ruim e baixa autoestima, em mulheres com seios grandes demais”, diz Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Embora pacientes jovens apresentem muitos dos mesmos sintomas que os adultos, existia uma controvérsia em torno da realização de mamoplastia redutora entre mulheres mais jovens. O novo estudo é um dos mais longos de acompanhamento de pacientes jovens que fizeram a mamoplastia redutora e o primeiro a usar o questionário validado BREAST Q.
“Os resultados mostram benefícios duradouros em um grupo de mulheres que sofreram redução de mama antes dos 25 anos. Os benefícios persistiram, embora as mulheres provavelmente tenham sofrido alterações hormonais que afetam a mama, como gravidez, amamentação e menopausa. Assim, evitar ou retardar a mamoplastia redutora em pacientes jovens pode impedi-las de alcançar melhorias duradouras na satisfação e no bem-estar”, diz o cirurgião plástico.
No Dia Internacional da Mulher, descubra um pouco mais sobre a realidade feminina
Não há momento melhor para se falar sobre o feminino do que o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. A tripla jornada que geralmente é feita pelas mulheres não é novidade para ninguém, trabalhar, ser mãe e ainda dona de casa é uma realidade no universo feminino.
Mesmo quando há um companheiro, é corriqueiro que a maior parte da responsabilidade em tarefas domésticas fique por conta da mulher. Existem muitas discussões sobre o assunto e já há progresso por parte dos homens, mas as consequências continuam extensas.
“É muito mais fácil se dedicar ao trabalho quando não existem outras preocupações, que é o caso da maioria dos homens. Muitas mulheres deixam de ascender no mercado pela obrigação com outras questões”, afirma Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário.
Infelizmente, isso significa que é mais difícil se destacar, ter empregos e salários melhores, e muitas vezes, até ser contratada, como é o caso das mulheres que tem filhos, visto que, socialmente, cuidar dos filhos é um papel apenas feminino.
“O problema é quando o divórcio acontece. Geralmente, a mulher fica com os filhos ao se separar do parceiro, e, tendo a condição financeira da família mais apoiada nele, por seu profissional estar sempre em segundo plano, sua situação fica ainda mais comprometida”, conta.
São comuns os casos onde o pai e ex-marido paga pensão apenas para os filhos e não para a mãe, afinal, ela já trabalhava e poderia “se virar”, mas a verdade é que não é tão simples assim.
O padrão de vida, não só dela, mas dos filhos, deixa de existir, e com todo o tempo que a mulher passou já em tripla jornada, com menos oportunidades profissionais, se mostra injusto.
Entre tantos debates sobre a igualdade entre os sexos, a mulher pedir também por pensão após o divórcio pode parecer condenável, mas é preciso olhar para todos os fatores que influenciam o quadro geral.
Serviço: Dra. Sabrina Marcolli Rui
Advogada em direito tributário e imobiliário
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(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 – 20º andar – sala 202, centro – Curitiba.
08 de março é o Dia Internacional da Mulher, uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, marca a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.
Segundo a ONU, o Dia Internacional da Mulher não é um mero dia voltado simplesmente a homenagens triviais às mulheres. O 08 de março é um dia para reflexão a respeito de toda a desigualdade e a violência que as mulheres sofrem no Brasil e no mundo. É um momento para combater o silenciamento que existe e que normaliza a desigualdade e as violências sofridas pelas mulheres, além de ser um momento para repensar atitudes e tentar construir uma sociedade sem desigualdade e preconceito de gênero.
Como ser mulher no contexto atual
“Brene Brown é uma pesquisadora americana que fala sobre tudo o que queremos esconder: imperfeição, vergonha, vulnerabilidade, sensação de não pertencimento. Justamente por ter essa abordagem tão honesta sobre o que, afinal de contas, é ser humano, ela é referência constante em meus grupos e atendimentos, e estou sempre seguindo as descobertas de seus estudos e as teorias que defende em seus livros”, afirma Vivian Wolff, coach especialista em desenvolvimento humano e mindfulness pelo Integrated Coaching Institute (ICI) e formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC.
No livro de Brene, “A coragem de ser imperfeito”, Vivian cita um ponto coerente. “O modelo de vida atual, a quantidade de coisas que a mulher exige dela mesma vai além do que se pode aguentar. E quando ela não dá conta de tudo, se sente frustrada. Acorda no dia seguinte já se programando para fazer ainda mais e melhor. E a simples ideia de uma pausa se torna cada vez mais impensável. Como seria se a mulher se permitisse fazer menos e incluir momentos de descanso em sua jornada? Períodos de desconexão são essenciais para o bem-estar. Esquecer um pouco o check-list, olhar para si mesma e fazer algo que não esteja vinculado a responsabilidades, mas ao prazer, ao conforto que tanto lhe falta”, aponta Vivian Wolff.
Segundo Elaine Di Sarno, psicóloga com especialização em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica, e Terapia Cognitivo Comportamental, ambas pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas – FMUSP; é preciso que a mulher entenda seu espaço no mundo desde pequena. “É fundamental passar valores de mãe para filha, como autoestima, segurança, respeito, confiança e empatia. Valores que ressaltam o feminino e, ao mesmo tempo, formam uma base sólida para que uma menina possa crescer acreditando em si mesma e no poder de suas escolhas. Ao chegar na universidade e nos primeiros postos de trabalho, essas jovens precisam de referências e mentoras, alguém que venceu no meio de um mar de desencorajamento e testosterona, e que pode servir de modelo para as próximas gerações. O poder feminino é transformador e não deve faltar em nenhuma área promissora do futuro”, avalia Elaine Di Sarno.
Por que não a mulher?
Anos atrás, era mais difícil encontrar uma médica que fosse especialista em determinada área. Mais: que fosse especialista e bem qualificada. “A medicina era uma área dominada pelos homens. Talvez culpa da errônea ideia de que os homens eram superiores às mulheres por exercerem essa profissão há muito mais tempo. Não deixa de ser verdade que os homens estão na medicina há muito mais tempo. Mas não tem relação com inferioridade intelectual. Tem a ver com o impedimento feminino, que perdurou por séculos, de estudar, trabalhar fora de casa e de ter voz ativa na sociedade”, frisa Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em endocrinologia ginecológica e reprodução humana pela Santa Casa e especialista em reprodução assistida pela FEBRASGO.
Os primeiros relatos médicos da história da humanidade datam de alguns milênios antes de Cristo, escritos em papiros egípcios. A primeira faculdade de medicina data do século IX, e era frequentada somente por homens. Elizabeth Blackwell, nascida na Inglaterra e radicada nos Estados Unidos, foi a primeira mulher do mundo a ingressar em uma faculdade de medicina. Segundo Karina Tafner, precisou estudar sozinha em casa, com a ajuda de tutor, e foi recusada por nada menos que dez faculdades. “Ela finalmente foi aceita na Universidade de Genova, onde se tornou a primeira mulher a se formar médica, em 1849. Mais tarde, ela também criou uma escola de medicina voltada para as mulheres. Hoje, o número de mulheres que cursam medicina no Brasil é maior do que o de homens, desde 2009, e as mulheres já são maioria entre os profissionais com menos de 29 anos de idade”, comemora Tafner.
A síndrome da Mulher Maravilha
De acordo com a psicóloga Elaine Di Sarno, a busca por uma pseudo perfeição se tornou praticamente uma obrigação para as mulheres. Uma exigência para si mesma e para os outros. Segundo ela, essa idealização já está arraigada na nossa sociedade, como se fosse uma verdade absoluta e não houvesse opção de escolha. A mulher vivencia uma dupla ou tripla jornada (cuidar da casa, do marido, das crianças, do emprego, do curso de especialização, do supermercado e ainda tem que estar impecável na aparência). “Não importa se você seja ocupada demais. As pessoas sempre vão reparar se você engordou, se está com as unhas feitas, o cabelo arrumado ou com a pele bonita”’, diz Elaine.
Diante disso, segundo a psicóloga, vem o stress, a sobrecarga e a ansiedade. “Não à toa, as mulheres são mais predispostas a ter depressão e a desenvolver transtornos de ansiedade. Enquanto cerca de 20% delas apresentam algum episódio depressivo ao longo da vida, apenas 12% dos homens sofrem o mesmo. Claro que há influência de hormônios, especialmente em determinadas fases, como na tensão pré-menstrual, na menopausa ou durante a gestação. Mas os fatores sociais certamente acentuam estes sintomas”, conclui Elaine Di Sarno.
Para a coach Vivian Wolff, o perfeccionismo e a autocrítica geram um círculo vicioso. “Passamos a viver na ansiedade de uma vida e atos perfeitos, tentando nos proteger das situações capazes de expor nossos defeitos ao mundo. Quando entendemos que a perfeição não existe e nos acolhemos exatamente como somos, com o pacote completo, conseguimos nos perdoar, atuar com autocompaixão e pedir ajuda quando precisamos. Neste contexto, além de a mulher construir uma relação mais saudável com ela mesma, passa a enxergar o outro dessa mesma forma, atuando com maior empatia e gerando maior conexão ao seu redor”.
Vivian questiona que se você sente que está presa no piloto automático da rotina e com sintomas da síndrome da Mulher Maravilha, está na hora de avaliar como está lidando com cada um dos pontos da vida. “Quem sabe, com pequenos ajustes, você consiga ser uma mulher mais ponderada, equilibrada, serena e, consequentemente, mais feliz”, finaliza a coach.
” Tratar a mulher como diferente é uma forma de preconceito “
Fabiano de Abreu trabalha com mulheres por 5 anos da sua vida Divulgação
A mulher é um sexo frágil? Não. Apenas há pequenas diferenças entre o sexo masculino e feminino e, segundo ao filósofo, psicanalista e especialista em estudos da mente humana Fabiano de Abreu, a mulher reivindica um passado que já ficou para trás e, se tivermos a consciência disso, deixaremos o preconceito de lado.
“ Gosto sempre de dizer que temos que conhecer o significado das palavras e o motivo para as circunstâncias pois, sem conhecimento, somos meras palavras ao vento. A testosterona é o principal responsável por esta diferenciação entre o homem e a mulher e pelo ‘domínio masculino’ na maior parte da história em algumas sociedades. “
A partir daí, o tema testosterona ter sido o responsável por nossa história humana, Abreu explica com dados científicos sua teoria sobre o medo ser o responsável por todo este cenário.
“ A testosterona, hormônio predominantemente masculino com produção através do testículo age diretamente na produção de novas fibras musculares e na diminuição da gordura corporal fazendo com que o homem seja mais forte em termos de força física e aparência. A mulher produz a testosterona através do ovário e em menor quantidade.
A testosterona também é responsável pelo comportamento mais impulsivo então podemos unir esses dois fatores. O homem através da força criou um mecanismo de domínio e liderança e o tornou cultural para que as mulheres fossem submissas a ele por um simples fator, medo. “
Abreu acredita que o homem utilizou desses artifícios com medo de ser dominado pela mulher já que, ele, o homem, não tem o mesmo domínio emocional que a mulher.
“ No cérebro, o hipocampo, maior nas mulheres, está relacionado com funções como a memória imediata e a amígdala, maior nos homens, com as emoções e a agressividade. A emoção, que está nas amígdalas, é mais ativa nas mulheres e elas processam melhor as emoções e os neurônios relativos a ela. O que pode representar uma inteligência emocional maior na mulher do que no homem.
E como escrevi no meu artigo que fala sobre o QI e tipos de inteligência, a inteligência emocional pode ser crucial para as conquistas da vida, ou seja, a mulher tem uma inteligência emocional maior que o homem por isso, hoje, em países como Portugal por exemplo, elas predominam nos empregos em que é necessário fazer uso da inteligência enquanto os homens estão tendo que submeter-se ao trabalho braçal.”
Fabiano acredita que homens com maior inteligência emocional tendem a preferir amizades femininas e mulheres que preferem amizades masculinas buscam uma predominância.
“ Geralmente os homens mais inteligentes, que tem uma inteligência emocional mais desenvolvida, tendem a ter mais amizades femininas para equiparar o seu raciocínio e vêem os homens como mais imaturos. Eles também tendem a valorizar mais as mulheres. Já mulheres que preferem homens como amigos, é pela superioridade intelectual sobre eles como uma resposta cognitiva, para ter conhecimento do universo masculino como uma figura inteligente faria ou, para fugir da competição feminina por não serem tão competitivas. “
O também escritor e membro da Mensa, disse que os pormenores sobre as nuances humanas nem sempre são aceitas pelos próprios humanos. Mas que a realidade ela pode estar dentro de uma memória primitiva, de um inconsciente que transforma o nosso consciente.
“ Nossas atitudes são impulsionadas por uma memória primitiva genética instalada no nosso inconsciente que, junto a cultura social e criação, implica no resultado dos nossos comportamentos. A insegurança masculina foi determinante no desenvolvimento das características do homem e da mulher, inclusive, no tipo de cérebro, mente e incentivando até mesmo na produção hormonal.
Seguindo a teoria do Fabiano de Abreu, a ciência e seus estudos provam que o homem buscou mecanismos que o fizessem sobressair à mulher.
“ Tem o fator da vida e longevidade também. O segundo cromossomo X e a atuação do estrogênio, um dos hormônios mais proeminentes na mulher é capaz de proteger os vasos sanguíneos e defender o organismo de várias doenças. As mulheres sempre viveram mais que os homens e isso também o incomoda, afinal, quem quer morrer? Todos os outros fatores que encurtam a vida masculina se deram pelo resultado das suas ações impulsivas.
Ao longo da história humana, o homem teve que dedicar-se a agressividade buscando nas guerras e outros meios mais agressivos uma forma não só de domínio, mas também de mostraro que ele acredita ter de superior já que, além do homem ter ciúmes do filho que é gerado na barriga da mulher, também foi na barriga da mulher que ele foi gerado e cuidado ao nascer. A responsabilidade da mulher e todas as suas nuances reprodutivas, a condicionou a ter uma inteligência emocional mais desenvolvida assim como uma multi inteligência que, a meu ver, está relacionado a inteligência emocional. O menor controle emocional do homem, o posicionava vulnerável já que a emoção abalada confunde os sentidos e resulta em transtornos mentais e físicos. Já a mulher dentro da sua condição, teria tudo isso melhor desenvolvido o que a torna até hoje, mentalmente mais organizadas, seletivas, criteriosas e não pensam apenas no imediato mas também no futuro e nas suas consequências. O homem sempre temeu a falta de controle emocional que o magoava por dentro e o tirava da razão enquanto a mulher sabia lidar com isso devido a sua inteligência emocional mais desenvolvida. ”
Fabiano então conclui que a multifunção da mulher resultado de uma herança genética evolutiva e o impulso masculino potencializado ao longo da existência humana e desenvolvido através da testosterona, hoje, deixa de ser uma submissão por parte delas para ser um domínio que mudará o futuro da humanidade.
“ Tratar a mulher como diferente é, uma maneira de assinar um atestado de ignorância em relação a este conceito lógico de que a mulher é superior ao homem e hoje o mercado de trabalho em diversos países está a enxergar isso.
A cultura religiosa de alguns países mais atrasados intelectualmente influenciam para que as mulheres ainda sofram violência e esta submissão prisional arrancando o direito da sua liberdade.
Mas em países em que a consciência social predomina dentro de uma realidade racional, a mulher já alcança um patamar de tal admiração e aprovação que no futuro, o dia do homem será comemorado com a tristeza de um gênero que sofrerá as consequências de todo este apoio e reafirmação de uma realidade feminina e superação. De toda uma campanha para a mulher que a deixará em uma liderança onde o homem perderá o seu posto e não saberá lidar com isso. Milhares de anos de poder, quando fracassado, causam danos e estes danos a reações que esperamos não ser as piores.
Por isso, para finalizar, precisamos sempre buscar o ponto do equilíbrio e a consciência do que é certo ou errado sem julgamentos. O homem e a mulher, unidos, terão um poder de equilíbrio ao completarem-se de forma inteligente e assim alcançar a plenitude, ou seja, uma melhor qualidade de vida. “
Segundo pesquisa o Brasil possui atualmente cerca de 24 milhões de mulheres empreendedoras
O dia 8 de Março é o Dia Internacional da Mulher, um marco importante na história de representatividade e empoderamento feminino.A data foi criada em 1909, mas as lutas e ideias das mulheres não pararam. Cada vez mais encontramos mulheres empoderadas e conquistando o lugar que desejam estar.
Dados da pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, conduzida pelo Sebrae, mostram que o Brasil possui atualmente cerca de 24 milhões de mulheres empreendedoras.
Diante deste cenário, não é estranho ver mulheres tornando-se protagonistas quando o assunto é empreendedorismo.
Como é o caso da Sol Regovich, proprietária da matriz e da marca Esmalteria da Sol. “Sempre tive o sonho de ter um negócio próprio para poder conciliar melhor a vida familiar com o trabalho, mas não sabia ao certo no que investir”, compartilha.
A situação mudou quando Sol foi desligada do banco onde trabalhou por mais de 10 anos. “Aquele momento foi um divisor de águas. Peguei meu acerto e minhas economias, e decidi que investiria esse dinheiro no meu sonho de empreender. Um dia fazendo a unha eu percebi o quanto amava este segmento de beleza e decidi que seria nisso que iria focar”, conta.
Sol se dedicou e, em dois meses, sua unidade piloto já se pagava; e mais do que isso: começava a dar lucro, hoje dois anos e meio depois o faturamento mensal ultrapassa R$ 120 mil. Desde então, todos os meses foram de crescimento: tanto na unidade piloto, como na expansão de franquias.
“Quando abri a esmalteria tinha o grande sonho de crescer em escala, mas não achava que seria em um espaço de tempo tão curto. A minha maior vontade era franquear. Acredito muito que o sucesso das vendas foi uma união de meu próprio trabalho junto com a minha equipe, sempre prestando serviços de alta qualidade”, compartilha a empreendedora.
Outro desafio de grande parte das empreendedoras é conciliar a vida profissional, com a vida de dona de casa, mãe e esposa. “Quando decidi empreender estava buscando maior qualidade de vida para ter sucesso profissional e cuidar do meu filho. Foi um grande desafio no inicio, pois abri minha esmalteria ele tinha 1 ano e 2 meses, mas com muita dedicação consegui tocar meu negócio e ainda amamentar por mais de 2 anos. Uma grande realização pessoal e profissional”, acrescenta Sol.
O próximo passo de Sol é realizar mais um sonho: ultrapassar mais de cem unidades no Brasil e promover muitos empregos. “Quero fazer com que as pessoas possam sonhar e realizar seus objetivos junto comigo!”, diz.
Além de Sol, a rede também conta com outras franqueadas mulheres, como é o caso de Cristiane Garcia Borsato —franqueada de Mirassol, interior de São Paulo — . “Vendo esse mercado de esmalterias express crescer e a necessidade de tempo também, me interessei pelo negócio. Além disso, a qualidade dos serviços da marca e a praticidade de receber sua unidade pronta fizeram a diferença na minha escolha. Tenho filha pequena e ter um negócio próprio ajuda muito”, finaliza.
A Esmalteria da Sol tem como principal objetivo empoderar, oferecer independência e praticidade. O franqueado recebe a loja pronta para inauguração, com móveis e estoque inicial para o primeiro mês de funcionamento.
Entre os serviços principais e diferenciais da marca, estão: manicure, pedicure, depilação e escovaria sem necessidade de agendamento.
Março é o mês de todas as mulheres. Este ser que está fazendo a diferença na vida moderna e atual. A mulher, aos poucos, desde a década de 60, vai se impondo na vida do planeta. Profissionalmente, é muito competente. Em qualquer área, ela se destaca: engenharia, medicina, farmácia, educação, gastronomia, agricultura e política. Entre outras dezenas de profissões.
A mulher trouxe uma aura de encanto e capacidade de ação, com um profissionalismo ímpar, nas funções que desempenha. Já galgou e galgará os postos mais elevados e, sem medo ou timidez, está mostrando uma capacidade de raciocínio lógico e matemático insuperável. Na política, essa área tão fragilizada e necessitada de profissionais com discernimento, ética, moral, caráter e honestidade, ela vai se impondo de maneira altaneira e confiável. Mostrando que é possível fazer política com dignidade e honestidade e que é possível desenvolver planejamentos que visem a melhoria da vida dos habitantes de uma região, bairro, cidade, estado e até do país.
A mulher não tem medo de fazer, de ir “in loco” ver os problemas dos cidadãos, subir na tribuna e soltar o verbo em prol de seus eleitores. Elas são agradecidas àqueles que votaram nela, pois ela é fiel aos seus princípios. Feliz da nação que alça aos postos políticos as mulheres. É uma nação com um futuro maravilhoso, cheia de humanidade, benemerência, direitos humanos e qualidade de vida, principalmente aos idosos e às pessoas de necessidades especiais.
Por isso nós, mulheres, estamos cada vez mais enfronhadas nos caminhos políticos de nossa cidade. Queremos ajudar e temos a certeza de que temos capacidade para alcançar o intento. Não queremos dizer que somos a salvação da “lavoura”, mas somos aquelas que semeiam as melhores sementes numa sociedade, que valoriza a dignidade e a honra dos cidadãos, que ouve seus eleitores, que está sempre de portas abertas em seus gabinetes, pois sabemos que somos “funcionárias públicas eleitas pelos votos daqueles que querem mudar para melhor a cidade em que moramos”.
Não gostamos de prometer, apenas vamos lá e fazemos. Não temos “jeitinho”, temos compromisso com a Lei, não fingimos que “ouvimos” os clamores, sempre ouvimos, pois temos em nós a essência da maternidade e isso faz com que olhemos a todos como filhos que necessitam de nosso amparo. Mês de março é o mês que veio valorizar a nós mulheres, e dizer para a humanidade: a mulher é co-autora das coisas maravilhosas do Universo! Sinto-me honrada em ter nascido mulher.
* Cida Leite é fotógrafa e voluntária, membro do Rotary Club Curitiba Rebouças e da Soroptimist International of The Americas – Região Brasil.
Livro online gratuito será lançado no Dia Internacional da Mulher (8/3). De conteúdo inédito no Brasil, denuncia o descaso no atendimento médico, apesar de mulheres mostrarem evidências e reportarem mais dores do que o sexo masculino
App Alívio Mulher também será lançado em 8/3 no Dia Internacional da Mulher (Divulgação)
A proporção feminina da população impactada pela dor crônica é o dobro da masculina. Geralmente as mulheres informam experimentar uma dor maior recorrente, mais intensa e mais duradoura que os homens. Mesmo assim, estudos comprovam que as mulheres são tratadas menos assertivamente, não recebem da saúde pública e privada o mesmo tratamento dado aos homens e que algumas padecem e até falecem em função disso. O livro online “O Paradoxo de Eva” (disponível gratuitamente para download), de conteúdo inédito no Brasil, com 130 páginas, que será lançado dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher), é um alerta sobre o assunto, uma análise aprofundada baseada em uma série de comprovações científicas internacionais de que a mulher não está sendo tratada à altura de suas dores complexas. A situação já é denunciada e debatida no Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, entre outros. Entretanto, é ignorada no Brasil.
“Em comparação aos homens, as mulheres têm mais dor crônica e são mais diagnosticadas com síndromes de dor crônica. Contudo, se queixam de seus relatos de dor não serem ouvidos devidamente, e sua dor ser rotulada, muitas vezes, de ‘inexplicável’, pelos médicos”, explica Julio Troncoso, autor de ‘O Paradoxo de Eva’, que após sofrer por 25 anos de dor cervical, passou a se dedicar a pesquisa sobre dor crônica, e assim desenvolveu uma estratégia de vida e um tratamento multifatorial capaz de controlá-la. Formado em Economia e Administração de Empresas e PhD em Comportamento pela Cornell University (EUA), Troncoso já lançou 10 livros digitais sobre o tema e o fato de ser um pesquisador profissional e falar quatro idiomas facilitou interpretar, compilar e analisar, ao longo de um ano, as mais diversas pesquisas realizadas no mundo sobre a dor feminina e o viés de gênero na saúde, e trazer como resultado o desafiador ‘O Paradoxo de Eva’.
Juntamente com o livro, chega ao mercado o novo aplicativo gratuito ‘Alívio Mulher’ (link vídeo explicativo https://youtu.be/SwfqTOjNU0E), jogo inédito no mundo e exclusivamente sobre dores femininas – 17 delas apresentadas em mais de 3 mil informações comprovadas sobre dor. “O app é destinado ao paciente para que possa se divertir um pouco enquanto joga. É uma distração, mas existem evidências que a educação em dor ajuda no alívio da mesma, é terapêutica. Quanto mais se joga, mais se aprende”, explica Troncoso também idealizador do jogo e membro da SBED – Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor e da ABCT – Association for Behavioural and Cognitive Therapies, USA e do WIP – World Institute of Pain. Criado em parceria com a empresa Overtime Studios, o novo app permite jogar sozinho ou com um oponente, onde é preciso avaliar se as informações são Verdadeiras ou Falsas, sendo que em cada resposta é possível ser direcionado a novas informações de pesquisas internacionais sobre o tema.
Tanto o livro “O Paradoxo de Eva” quanto o app “Alívio Mulher” podem ser acessados no Dor Crônica – O Blog (https://dorcronica.blog.br), projeto filantrópico de educação em dor no Brasil, que abriga artigos, ebooks, vídeos, questionários, aplicativos, cartuns, lâminas pedagógicas e conteúdos de redes sociais, entre outros. Todo este material é de idealização e autoria de Julio Troncoso, com consultoria de Rosana Pereira, administradora de empresas com pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas. “Este projeto é dedicado a ajudar a construir uma consciência sobre Dor Crônica, uma vez que falta conhecimento do paciente e atualização do profissional de saúde nesta área”, explica Rosana. “As faculdades de medicina e associações médicas não abordam o tema dor; os médicos e outros profissionais da saúde, por sua vez, não costumam educar seus pacientes em dor. Existe, inclusive, uma restrição legal impedindo o Sistema Único de Saúde – SUS de informar pacientes sobre o que não estiver chancelado pela Medicina Baseada em Evidências. Um empecilho que impede levar informação básica sobre dor a milhões de pessoas. Com este projeto pioneiro vamos muito além de apenas informar, nós educamos sobre dor, e, sem dúvida, estamos preenchendo um vazio flagrante”, conclui a consultora.
‘Mulher – a dor está na sua cabeça’ – ‘O Paradoxo de Eva’ mostra que em toda a história não foram poucas as vezes em que as mulheres foram informadas seja por profissionais da saúde, familiares ou pessoas próximas, que sua dor era “psicossomática” ou influenciada por sofrimento emocional. Revisões de estudos mostraram que mulheres com dor podem ser percebidas como histéricas, emocionais, falsificando ou fabricando a dor. São mais de 300 tipos de dores crônicas que acometem, sobretudo as mulheres. Um case que ilustra bem esta situação é o da canadense Lisa Benshabat, que foi repetidamente informada pelos seus médicos que suas dores estavam em sua cabeça, até que ela não aguentou mais e tirou sua vida aos 24 anos de idade (em 2016). “O que ocorreu com Lisa não é incomum”, afirma Troncoso. O relatório do Journal of Law, Medicine and Ethics, datado de 2001, já dava o ‘pontapé inicial’: “as mulheres que procuram ajuda têm menos probabilidade de serem levadas a sério quando relatam dor e são menos propensas a ter sua dor tratada adequadamente, concluem pesquisadores. Esses achados têm se repetido em revistas médicas durante vários anos desde então. E o que tinha Lisa? Uma dor pélvica angustiante. Segundo o pesquisador, na indústria médica há um longo histórico de desconsideração da dor feminina. “É difícil, todavia, precisar se isso se deve ao viés de gênero, à falta de pesquisas médicas sobre as mulheres ou às diferenças reais sobre como os sexos interpretam a dor. O que importa é que este desequilíbrio no atendimento médico oferecido às mulheres está custando saúde e vidas. Permanecer indiferente diante de uma realidade tão terrível quanto essa, isso sim é paradoxal”.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, mais de 30% da população mundial sofre de dor crônica, e 70% dessa população é feminina. Apesar disso, conforme mostra “O Paradoxo de Eva’, as mulheres têm sido mais frequentemente encaminhadas para psicólogos ou psiquiatras, enquanto os homens recebem testes para descartar as condições orgânicas reais. Entre as dezenas de pesquisas do livro está: “das mais de 2.400 mulheres americanas com dor crônica entrevistadas pelo National Pain Report, em 2014, 83% disseram ter se sentido discriminadas pelos médicos por uma questão de gênero” http://nationalpainreport.com/women-in-pain-report-significant-gender-bias-8824696.html.
O Brasil despreza o assunto – Entre os objetivos do projeto Dor Crônica como um todo (blog, livros, ebooks, apps, artigos, entre outros) está o de diminuir o preconceito com relação a dor da mulher. “A diferença de tratamento deste assunto no exterior com relação ao Brasil é gritante. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem muitas organizações de mulheres que produzem livros, vídeos, vão na televisão, se movimentam e denunciam a respeito deste que não é um assunto feminista e sim feminino. No Brasil absolutamente nada existe”, afirma Troncoso. Inclusive, o pesquisador conta que no país foram realizados três grandes congressos sobre Dor, nos últimos dois anos, com aproximadamente 4 mil profissionais de saúde e nenhuma das palestras tratou do tema em questão. “Digamos que, para essa comunidade, dores são dores assexuadas e como tais devem ser tratadas”, presume.
“O Paradoxo de Eva” mostra que seria fundamental ser discutido e investigado no Brasil, por exemplo, que parte da medicação para a dor comercializada funciona menos para as mulheres do que para os homens – um fato cientificamente comprovado https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22337582. Também teria que se investigar se algumas mulheres estão sendo, como o são em outros países, vítimas de diagnósticos equivocados por suas doenças e dores serem complexas, ou porque na faculdade os profissionais da saúde não são treinados em dores femininas. “Nos perguntamos se não é ignorado para não atrair a fúria das entidades médicas”, desafia Troncoso. Com o livro se pretende motivar formadores de opinião a debater o assunto nas suas esferas de atuação, por ser este um tema capaz de agregar cientistas, ativistas, mídias, entidades governamentais e associações profissionais.
Entre as demais abordagens do livro estão as mulheres e as doenças cardíacas; os homens serem mais propensos a receber medicação do que as mulheres quando relatam dor; doenças crônicas que comprovadamente as mulheres estão mais submetidas (como esclerose múltipla, artrite reumatoide, fibromialgia, Síndrome de Sjogren, entre outras); e a demonstração de que o viés de gênero também contamina a pesquisa com animais (80% dos estudos de dor são realizados em roedores machos ou homens humanos). O livro também relata que as consequências da desinformação sobre a dor feminina por parte de pacientes e médicos ocorrem em três planos: 1) diagnósticos equivocados; 2) angústia, ansiedade e depressão nas pacientes e impotência e frustração nos médicos; e 3) carga tributária. Um relatório da Campaign to End Chronic Pain in Women, uma ONG americana, reportava há dez anos que o treinamento médico inadequado em diagnosticar e tratar apenas seis “dores femininas”, incluindo fibromialgia e Síndrome da Fadiga Crônica, acrescentava mais de US$ 80 bilhões por ano à saúde da América. http://www.endwomenspain.org/.
O Blog (filantrópico) – Criado em 2018, Dor Crônica – O Blog, projeto filantrópico inédito de educação em dor no Brasil, engloba centenas de conteúdos, como uma série de artigos com embasamento científico sobre os mais variados aspectos da dor, entre eles: dor crônica em idosos, ansiedade em mulheres, fatos e mitos sobre a fibromialgia. No blog são encontrados outros livros eletrônicos destinados a profissionais da saúde e pacientes, entre as produções estão: Com Humor Dói Menos, volumes 1 e 2; Fibromialgia, vol. 1 e 2; Entenda Porque Dói e Estratégias de Recuperação; Educação em Dor; A Comunicação Centrada no Paciente; A Consulta Centrada no Paciente e Recursos de Comunicação para Profissionais da Saúde, além do mais novo ‘O Paradoxo de Eva’. Os aplicativos, recursos inéditos para se aprender sobre a dor e como controlá-la também estão no blog. Entre os aplicativos já foram lançados: o Jogo Alívio, com 2,5 mil informações sobre dor; e o Pentágono, que ajuda a se livrar do estresse (e o mais novo app Alívio Mulher). Todos os jogos/apps estão disponíveis gratuitamente para sistemas IOS e Android. Estima-se que cerca de 50.000 pessoas já fizeram o download do Alívio. Um irresistível charme do blog são os cartuns com vários temas de dor crônica, com imagens assinadas pelo premiado Sebastião Xavier Lima, que muitas vezes com humor ajudam a absorver conhecimentos. Há, ainda, vídeos que ensinam sobre a prática correta de Pilates, dicas para lidar com a fibromialgia, o tratamento da dor mente e corpo, entre outros. Algumas dessas produções do blog contaram com a colaboração de vários médicos e fisioterapeutas. Muitas informações do blog são baseadas em achados recentes da neurociência, e segundo o idealizador do projeto, incomodam porque postulam que a dor depende também da mente e a mente pode ser controlada não apenas com drogas e existem muitas crenças equivocadas com relação a dor e maneira de tratá-la. “Eis uma mensagem que a classe médica reluta em encarar”. Conforme conta o pesquisador, os relatos dos visitantes do blog deixam evidente que há milhares de pessoas com os mais diversos tipos de dores crônicas absolutamente desinformadas em relação ao que sentem e desesperadas por causa da vida precária que levam.
Mais informações sobre o projeto Dor Crônica: Blog: https://dorcronica.blog.br Facebook: @dorcronicablog Instagram: @blogdorcronica Linkedin: blogdor Canal no Youtube: Blog Dor Crônica
Se elas não estão em casa, no mercado de trabalho ou representadas na publicidade, onde é que as mulheres maduras estão? Quando comecei a trabalhar com longevidade, cinco anos atrás, o envelhecimento da população era uma onda prestes a chegar, mas ainda invisível para marcas, organizações e para a sociedade em geral. Hoje, com mais de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos – 54 milhões, se considerarmos as 50+, de acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, não há mais como negar: o Brasil está envelhecendo.
As mulheres maduras, por exemplo, já representam 13,7% da população, ultrapassando os 29 milhões de pessoas – o equivalente a quase três vezes a população de Portugal.Mas, nós não estamos envelhecendo como antigamente. Definitivamente, não. Na busca por novos paradigmas do que é envelhecer, as mulheres maduras também têm buscado novos lugares sociais. E, aqueles que ocupamos até hoje, estão sendo ressignificados. Mas, se as mulheres maduras já representam um volume tão grande da população, onde estão, afinal?
Elas não estão na publicidade. Repare no anúncio de xampu, na vitrine das lojas e no e-commerce, ou nas campanhas de redes sociais. As mulheres maduras ainda são invisíveis na publicidade. Em Cannes de 2019, mais de 70% das agências de publicidade afirmaram nunca ter recebido um briefing voltado para o público sênior, apesar de serem responsável por 50% do consumo global. E, para piorar, se um departamento de marketing descobre que a média de idade do seu público mudou, isso é motivo de desespero. Afinal, sua marca está envelhecendo.
Essa miopia do mercado torna invisível o potencial de consumo do mercado maduro. Só no Brasil, a população mais velha gera uma receita de R$ 1,6 trilhão por ano. Mas, enquanto todos os olhares se voltam para os Millennials, as marcas não se dão conta de que o Brasil já tem mais avós do que netos. A distorção é gigante. Noventa e dois por cento das mulheres que entrevistamos no Focus Group 2018 para a pesquisa Beleza Pura não se sentem representadas na publicidade. Isso porque, mesmo quando existem modelos maduras em campanhas femininas, elas estão representadas por velhos estereótipos que ainda as colocam de cabelos em coque e xale. O que é sentido na comunicação, também, está refletido nas prateleiras. Mais de 40% das mulheres maduras reclamam da falta de produtos e serviços para suas necessidades, segundo estudo Tsunami60+. Entre a miopia e a invisibilidade, eu faço essa provocação: quando foi a última vez que você viu uma mulher madura bem representada na mídia?
Elas não estão (na proporção em que poderiam) no mercado de trabalho. As maiores companhias do mundo já começam a conversar sobre o efeito da diversidade no ambiente de trabalho. Porém, nessas conversas, a questão geracional ainda é raramente abordada. Em uma pesquisa realizada, nos Estados Unidos, pela The Riveter, mostra que 43% das mulheres acima de 55 anos afirmam que perderam uma promoção na carreira por conta da idade. Para essas mesmas respondentes, a idade (25%) é um fator que afeta mais sua experiência no trabalho do que o gênero (17%). Ou seja, além do desafio de equidade de gênero – que se reflete na diferença de salário e oportunidades –, elas ainda enfrentam vieses relativos à idade. No Brasil, segundo relatório da Maturijobs, 48% das mulheres relatam já ter sofrido discriminação no trabalho por conta da idade.
Na prática, o preconceito com a idade, conhecido como ageísmo, afeta mais as mulheres do que os homens. No Reino Unido, enquanto as mulheres começam a sentir o preconceito no ambiente de trabalho a partir dos 40 anos, os homens só relatam essa discriminação, na mesma proporção, aos 45 anos. Essa diferença está relacionada ao nosso viés cognitivo de beleza e juventude cobrado das mulheres, somado também à ideia de que as pessoas maduras são menos inovadoras, adaptativas e, portanto, menos qualificadas para os desafios mais atuais do trabalho. O resultado é uma taxa de desemprego mais alta entre as mulheres maduras. Segundo o estudo Gendered Ageism do Catalyst, de 2007 a 2013, a taxa de desemprego das mulheres inglesas com mais de 65 anos subiu, nesse período, de 14% para 50%. Nos Estados Unidos, quase 30% da população acima de 50 anos foi afastada de forma involuntária do trabalho. E, na empresa onde você trabalha, qual a representatividade das profissionais acima de 50 anos?
Elas não estão em casa. Procure na cadeira de balanço, na janela ou no sofá. As mulheres maduras não estão mais lá. Com a extensão da vida, o empoderamento feminino e a independência financeira – que marcou a geração 50+ no Brasil –, as mulheres têm buscado realizar seus sonhos, descobrir novos hobbies e se conhecer profundamente com práticas que, até então, nunca experimentaram. Durante a minha jornada nos encontros presenciais e nas interações digitais, conheci várias mulheres maduras que inovaram e se reinventaram durante a maturidade, resgataram sonhos e os transformaram em realidade. Duas delas, as pianistas Ciça Terzini e Cíntia Mottaestarão comigo na abertura do evento Beleza Pura 2020. Elas, recentemente, criaram o Projeto DuoemCi e estão harmonizando jazz e piano popular com propósito e trabalho.
As mulheres maduras estão nas aulas de música e dança, no curso de arte, na universidade, nos cruzeiros, na ioga, no Tinder. Elas estão na arena da vida, inovando, aproveitando, como nunca, a liberdade que vem com a idade. Para muitas, especialmente acima dos 70 anos, a partida do marido trouxe a liberdade de descobrirem os próprios gostos, hobbies e vontades – como a Vó Izaura Demari. Ao lado das amigas, dos parentes, se permitem conhecer pessoas novas – e se autoconhecer por uma nova perspectiva. Com tudo isso acontecendo, não dá nem tempo de ficar em casa.
Elas estão abraçando o risco! Se as mulheres maduras não se veem representadas na publicidade, nem nas prateleiras; não têm espaço no mercado de trabalho e não desejam mais envelhecer em casa, existe um caminho natural que muitas estão adotando: empreender. O Brasil já conta com 23 milhões de empreendedoras, sendo 34% do total de ‘donos de negócio’ do país, segundo o PNAD. Para essas mulheres, empreender pode ser tanto uma resposta a uma oportunidade de mercado ou descoberta pela própria experiência, como uma necessidade de se manter economicamente ativas para dar suporte às outras gerações da família, em um fenômeno conhecido como ‘geração sanduíche’. Do total de empreendedoras no Brasil, 46% têm mais de 45 anos. São mulheres como Helena Schargel que, aos 79 anos, desenvolveu uma coleção de roupas íntimas para 60+. Em parceria com a Recco Lingerie – e depois de 40 anos trabalhando no mercado têxtil –, a empreendedora decidiu transformar as passarelas de moda incluindo as mulheres maduras como modelos.
Enxergar as mulheres ocupando novos espaços de poder e transformação na sociedade é uma das minhas maiores motivações realizando o que faço. Tenho me dedicado nos últimos anos a entender o universo do empreendedorismo feminino maduro e enxergar formas de impulsioná-lo. Assim, essa transformação acontece de forma mais rápida, impactando milhões de mulheres que, nesse mesmo momento, estão buscando por uma alternativa para viver da melhor forma possível a maturidade.
Bete Marin | Cofundadora da consultoria de Marketing Hype60+. Idealizadora do Blog colaborativo Amo Minha Idade e do movimento Beleza Pura Mulheres Maduras. Especialista em planejamento estratégico, comunicação integrada, marketing digital e eventos. Graduada em Marketing, pós-graduada em comunicação pela ESPM; em Gerontologia pelo Albert Einstein; e MBA em Marketing pela FGV.
SOBRE HYPE60+
Consultoria de marketing especializada no consumidor sênior que ajuda empresas, marcas e organizações a criar melhores produtos, serviços e experiências, sempre pelo ponto de vista dos maduros. A trajetória da empresa começou com o Amo Minha Idade, uma comunidade digital com cerca de 9 mil seguidores seniores. Dessa vivência, nasceu o Hype60+, oferecendo serviços que vão da estratégia de comunicação ao desenvolvimento de produtos para empresas que desejam se relacionar melhor com o público sênior. Entre os projetos já realizados estão clientes como o grupo Drogaria São Paulo e Pacheco, Nestlé, Grupo Couromoda, Akousis Aparelhos Auditivos, Sindireceita e Unibes Cultural. Mais informações: http://hype60mais.com.br/.
A humanização significa que a assistência obstétrica respeita o protagonismo da mulher, suas escolhas informadas, com base nas evidências científicas atualizadas, preservando a dignidade e integridade física e emocional do binômio mãe e bebê. Em outras palavras, a prática é assegurar que a mãe não sofra violência obstétrica passe por práticas consideradas invasivas ou indesejáveis de acordo com a opção de cada mãe, como a episiotomia de rotina, soro para acelerar o parto e posições desconfortáveis.
Mas diferentemente do que muitos imaginam ao ouvir o termo, o parto humanizado não é necessariamente aquele feito em banheira, com acompanhamento de doula, ou mesmo fora do hospital. “O termo ‘parto respeitoso’ indica o que precisamos dar assistência à mulher que vai parir. O objetivo é garantir a privacidade dela e respeitar suas vontades para que se sinta acolhida, bem-vinda e confortável”, aponta Alberto Guimarães, mestre em ginecologia e obstetrícia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Parto humanizado: pode ocorrer tanto no procedimento normal quanto na cesária. “Uma cesária não pode ser sinônimo de arrancar o bebê da mãe. Também é possível ter o contato pele a pele após o parto, colocá-lo para mamar na primeira hora… Medidas que contribuem para o acolhimento e conexão entre os dois”, indica o médico.
Parto domiciliar ou no hospital: Assim como a companhia da doula ou o período na banheira são escolhas da mulher independente do local onde esteja, dar à luz em ambiente hospitalar ou domiciliar também pode ser opção da mulher, mas é necessário conhecer os riscos.
“Quando a casa está equipada com tudo que é necessário para a segurança da mãe e do bebê, é possível ter experiências de sucesso. Mas nem sempre esse é o caso. Se há complicações como uma hemorragia na mulher ou um prolapso do cordão umbilical (quando ele sai antes que a criança), é difícil resolver fora do hospital”, explica Guimarães
Dr. Alberto Guimarães: ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo
Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site: https://www.partosemmedo.com.br/
A pesquisa Apoio às Mulheres com Câncer mostra que é necessária maior colaboração entre governos, profissionais de saúde, empregadores e interessados para apoiar as mulheres que vivem com câncer
Resultados sugerem um foco maior para melhorar a compreensão e o reconhecimento dos sinais, sintomas e fatores de risco da doença, particularmente os de alto risco nas mulheres
Outubro, 2019 – A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, divulgou a pesquisa Apoio às Mulheres com Câncer (Supporting Women With Cancer), apresentando as conclusões de um estudo global com 4.585 mulheres em 23 países, incluindo o Brasil. O estudo revelou que apenas uma em cada cinco (20%) mulheres diagnosticadas com câncer acredita que recebe apoio suficiente para gerenciar suas responsabilidades familiares ou adequar o trabalho à nova condição, um recorte no Brasil mostra que apenas 13% acredita receber o apoio suficiente.
Os resultados indicaram que há espaço para melhorias no que diz respeito a promover a conscientização sobre os cânceres, seus fatores de risco e a importância do acesso a programas de rastreamento da doença e serviços de apoio às mulheres. Além disso,
45% estavam cientes dos sinais e sintomas do câncer antes do diagnóstico, e quase metade (47%) nunca havia participado de um programa de rastreamento de câncer.
O recorte do estudo destacou que no Brasil, 20% das mulheres se sentem mais estigmatizadas do que os homens por conta da doença, contra 25% a nível mundial. Além disso, 27% das brasileiras dizem não receber apoio suficiente para se adequarem ao trabalho ou a outros compromissos importantes em relação ao tratamento do câncer.
“Além de tornar acessíveis os medicamentos mais eficazes, mantemos nosso objetivo de acompanhar e apoiar as mulheres com câncer ao longo de sua difícil jornada. Só no Brasil 55% não sabia sobre quaisquer sinais ou sintomas de câncer antes de receber um diagnóstico de um profissional de saúde. Este estudo nos fornece informações em primeira mão sobre os inúmeros aspectos na vida de uma mulher que recebe esse diagnóstico e que precisam ser levados em consideração para melhorar sua saúde e qualidade de vida” disse Luiz André Magno, Diretor Médico da Merck Brasil.
Com contribuições do UICC (União para o Controle Internacional do Câncer), a pesquisa revelou que um terço (34%) das mulheres relatou não ter recebido nenhum apoio do empregador após o diagnóstico da doença. Além disso, menos da metade (45%) das mulheres em idade fértil disseram ter recebido indicações para planejamento familiar dos profissionais de saúde antes de realizar tratamentos que podem impactar a fertilidade, como a quimioterapia.
A pesquisa mostrou ainda a necessidade de maior educação sobre o câncer entre as mulheres, pois muitas subestimaram os fatores de risco associados aos cânceres que não são amplamente considerados ‘câncer de mulher’, como os de pulmão e colorretal. No Brasil, por exemplo, o câncer colorretal é o segundo mais incidente entre mulheres1, ficando atrás apenas do câncer de mama.
Também foi constatado na pesquisa que as mulheres mais velhas e as dos países menos desenvolvidos conheciam menos os sinais e sintomas do câncer antes do diagnóstico, em comparação com as dos países desenvolvidos.
“Precisamos implantar todas as ferramentas que temos em mãos para aumentar a conscientização das mulheres sobre os sintomas do câncer. Não apenas os tipos que são exclusivos para as mulheres, mas também de outros, como câncer de pulmão, colorretal e gástrico. A UICC pede à comunidade mundial para ajudar as mulheres a entender melhor os sinais e sintomas e garantir que elas busquem auxílio médico ao apresentarem os sintomas iniciais, o que pode aumentar suas chances de sobrevivência” explica Cary Adams, CEO da UICC.
O diagnóstico precoce do câncer pode aumentar as chances de sucesso do tratamento e a pesquisa destacou a necessidade de maior conscientização e entendimento dos programas de rastreamento e o papel que eles desempenham. Para as mulheres que não compareceram aos programas de rastreamento do câncer, os três motivos mais significativos são: não levar a sério os sintomas (52%), temer um diagnóstico (38%) e adiar a visita ao profissional de saúde devido ao custo (29%). Mulheres de 18 a 40 anos apresentaram maior probabilidade de sofrer atrasos no diagnóstico (49%) em comparação com outras faixas etárias, principalmente, por não levarem a sério seus sintomas (43%).
A pesquisa Apoio às Mulheres com Câncer foi conduzida em apoio à iniciativa “Mulheres Saudáveis, Economias Saudáveis” (Healthy Women, Healthy Economies), que reúne pacientes, governos, profissionais de saúde, empregadores e outras partes interessadas para ajudar a melhorar a saúde das mulheres. A Merck está comprometida em apoiar as pacientes em todos os aspectos da vida, incluindo pós-diagnóstico e tratamento, além de trabalhar com a comunidade para encontrar soluções para transformar essas ideias em resultados significativos para as mulheres que vivem com câncer. No relatório, constam várias recomendações sobre como isso pode ser alcançado. Para ler o relatório completo, em inglês, de Apoio às Mulheres com Câncer, clique aqui.
Sobre a pesquisa
A pesquisa Apoio às Mulheres com Câncer foi conduzida em 2018 pela Cello Health, uma empresa líder em consultoria de saúde. Foram pesquisadas mulheres em 23 países: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, França, Alemanha, Gana, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Jordânia, Cazaquistão, Quênia, México, Polônia, Espanha, África do Sul, Coréia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. Em toda a pesquisa globalmente, a amostra foi de 4.585 mulheres, com 200 participantes por país, exceto no Cazaquistão (nº de participantes = 201), Jordânia (nº de participantes = 204) e Coréia do Sul (nº de participantes = 180).
As amostras foram selecionadas para se ter dados representativos em cada país e permitir análise e comparação robustas entre os países. Os tamanhos das amostras também foram selecionados para permitir a realização de sub análises, como nível de renda do país, região, idade, nível de educação status dependente e status de atraso no diagnóstico. Todos os participantes da pesquisa eram do sexo feminino e receberam diagnóstico e tratamento para câncer; tinham entre 18 e 80 anos e com uma cota mínima para mulheres que vivem com câncer entre 18 e 40 anos.
Sobre “Mulheres Saudáveis, Economias Saudáveis” (Healthy Women, Healthy Economies)
A pesquisa Apoio às Mulheres com Câncer apoia o movimento global “Mulheres Saudáveis, Economias Saudáveis” (Healthy Women, Healthy Economies), que reúne governos, o setor privado e outras partes interessadas, como organizações não-governamentais (ONGs) e grupos de pacientes, para tratar da saúde das mulheres, para que elas – e, por extensão, suas famílias – possam viver uma vida melhor.
Sobre a Merck
A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia em Saúde, Life Science e Performance Materials. Cerca de 52.000 colaboradores trabalham para fazer uma diferença positiva na vida de milhões de pessoas todos os dias, criando maneiras mais qualitativas e sustentáveis ??de viver. Desde o avanço das tecnologias de edição de genes e descobertas de maneiras inovadoras para tratar as doenças mais desafiadoras até a viabilização do uso da inteligência dos dispositivos, a Merck está presente. Em 2018, a Merck obteve um faturamento de € 14,8 bilhões em 66 países.
A exploração científica e o empreendedorismo responsável foram fundamentais para os avanços da Merck desde a sua origem em 1668. A família fundadora continua sendo a acionista majoritária do grupo de empresas de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca da Merck em todo o mundo, exceto nos Estados Unidos e o Canadá, onde a empresa é conhecida como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials. Para saber mais, acesse www.merck.com.br e siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil) e Instagram (@merckbrasil).
Toda mamãe faz mil pesquisas sobre o que fazer e o que não fazer durante a gravidez, além de dar ouvidos a muitos conselhos de familiares, amigos e conhecidos que sim, são bem-intencionados. Mas, com tanta informação, como saber o que é fato e o que é ficção? O Dr. Alberto Guimarães listou os cinco mitos comuns e o que é real:
1- Comer por dois:
Espere! Antes de se servir de mais porção de torta lembre-se de que você está comendo para as suas necessidades e as do bebê e não por dois adultos.
Embora não haja regras rígidas sobre quanto peso você pode ganhar durante a gravidez, o ideal é ganhar de 11 até 15kgs.Se ganhar muito peso na gestação, o risco de desenvolver pressão alta durante a gestação aumenta. Cuidado com essa crendice popular“do comer por dois” que não trazbenefícios.
2- Não pode comer peixe
O peixe pode ser uma fonte incrível de ômega-3que ajuda nodesenvolvimentosaudável do cérebro do seu bebê. Para obter o máximo benefício dos ácidos graxos ômega-3, as mulheres devem comer pelo menos duas porções de peixe por semana e durante a gravidez ou amamentação.
Você pode comer salmão, pescada e filé de tilápia mas deve evitar peixes com alto teor de mercúrio como o atum, tubarão, peixe-espada, agulha, cavala e robalo chinês. E tudo sempre assado ou cozido, nunca cru.
3- Não pode colorir seu cabelo:
Esta afirmação não é exatamente um mito, já que a maioria dos produtos para colorir os cabelos tem amônia e acetato de chumbo na sua composição, que são substâncias que podem causar danos aos bebês.
Contudo, algumas colorações temporárias não são altamente tóxicas e podem ser usadas durante a gravidez, mas sendo sempre aplicadas longe da raiz.
Se a mamãe não conseguir ficar sem mexer no cabelo durante o período da gestação, prefira o estilo Ombré Hair que ilumina o seu cabelo sem chegar perto do couro cabeludo, mas somente a partir do segundo trimestre da gravidez.
4- Não pode viajar de avião durante a gestação:
As viagens aéreas são consideradas seguras para mulheres que têm uma gravidez saudável, mas é sempre recomendável que você converse com seu médico antes de viajar. Você pode ficar impedida de voar se tiver uma gravidez de alto risco ou se houver uma chance de parto prematuro. Entre a 14ª e a 28ª semanas é o período mais indicado para viagens longas. Após esse período, consulte sempre seu médico antes de reservar o voo.
5- Evitar o sexo durante a gestação:
Ter relações com seu parceiro é seguro para você e para o bebê. O líquido amniótico no útero ajuda a proteger seu bebê durante as relações.
Há momentos, porém, em que você precisa se abster de fazer sexo, como no caso de gravidez múltipla (gêmeos, trigêmeos ou mais); um aborto anterior ou se você corre o risco de ter um agora; ou se você já teve um bebê prematuro antes ou corre o risco de ter um parto prematuro agora. Em condições de gestação saudável, as relações do casal podem continuar normalmente.
Dr. Alberto Guimarães: ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo
Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site: https://www.partosemmedo.com.br/
Por que as mulheres fogem tanto dessa responsabilidade pessoal, social e profissional?
É muito comum observarmos mulheres competentes, empoderadas, inteligentes e, até mesmo, mulheres que já ocupam cargos de poder e que até já exercem uma grande influência na sociedade, fugirem dessa responsabilidade ou alegarem despreparo, nervosismo e ansiedade no ato da fala.
“Existem três elementos cruciais para entender esse fenômeno na vida das mulheres, por onde também poderemos construir as alternativas de superação e de libertação delas”, conta Sirley Maciel, analista comportamental e escritora.
O primeiro está associado a condição da fala feminina, considerada social, cultural e historicamente, como uma fala de segunda ordem. Mesmo ocupando cargos de chefias, de liderança e de destaque na sociedade, as mulheres não consideram esses espaços como seus. Elas alegam se sentirem radiografadas, julgadas, observadas e expostas.
“Esses sentimentos desconfortáveis, geram vários mecanismos de desculpas e de resistência das mulheres para não enfrentar os espaços de fala pública”, relata a especialista. Uma alegação muito comum é de que as mulheres constrangem mais que os homens e que os mecanismos de constrangimentos vindo dos homens são diferentes daqueles vindo de mulheres, sendo esses mais cruéis.
A segunda constatação é de que a fala masculina vem sendo historicamente classificada como a fala normativa, padrão, correta e de poder.
Nesse sentido, as dificuldades das mulheres só se ampliam. “Elas, nos espaços públicos, estão sempre em lugares que não são considerados delas, sendo observadas, como uma voz errada, feia, fina e que não passa segurança, verdade e confiança. Isso porque a voz masculina é considerada, inclusive pelas próprias mulheres, como detentoras de uma voz forte, bonita, imponente e que passa a verdade, segurança e confiança”, explica Sirley.
E a terceira constatação, está nos corpos, gestos e posturas de homens e mulheres. Ao se sentirem inseguros os homens tendem a enfrentar os desafios com uma postura gestual e corporal que representam segurança, confiança e determinação. Isso porque, a oratória é algo que estaria inerente à condição de gênero para os homens.
Assim sendo, eles jamais admitem ou expressam as reais condições e os reais sentimentos nesses momentos de exposição pública. As mulheres tendem a ser mais sinceras e contam ou expressam todo seu desconforto, insegurança e o mau estar que sentem nesses momentos de atuação pública.
O que fazer para tornar esses momentos mais gratificantes, prazerosos e produtivos para as mulheres? A especialista explica:
1) Trabalhar e desenvolver a autoestima nas mulheres;
2) Realizar treinamentos de comunicação e oratória exclusivos para mulheres e, de preferência, por pessoas que tenham pesquisas e compreendam as diferenças e necessidades específicas das mulheres;
3) Desenvolver novas pesquisas para ajustar as necessidades técnicas da oratória às necessidades das mulheres. Reconhecendo em sua comunicação e oratória as qualidades, diferenciais e eficiências que tornam a comunicação feminina uma necessidade para a oratória moderna. Minimizando os efeitos destrutivo das relações machistas, preconceituosas que penduram e das quais as mulheres ainda estão sujeitas.
INTREPEDS – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser