Créditos – Fotos Dani Borges: Divulgação / MF Press Global
Muitas mulheres escutam que “grávidas não podem isso ou aquilo”, mas a verdade é que, com liberação obstétrica, as mamães podem fazer tudo o que uma pessoa não grávida também pode fazer.
A nutricionista e educadora física, Dani Borges, revelou a verdade sobre 5 mitos que são comumente falados para as mulheres que estão grávidas.
1- Grávidas não podem tomar Whey Protein
“Isso não é verdade. A grávida só não pode tomar se tiver alguma alergia ou intolerância. Na verdade, o whey pode beneficiar as mamães que estão tendo dificuldade de comer proteína. Vale ressaltar que um consumo mais alto de proteína pode auxiliar no desenvolvimento e crescimento do bebê, sem contar na própria imunidade do bebê e da mãe”, disse.
2- Grávidas não podem tomar creatina
“Na verdade existem obstetras que são até a favor do uso de creatina, pois acreditam que ela pode favorecer o aumento de peso e crescimento do bebê na barriga da mãe. Além disso, os estudos afirmam que a cetinas não ocasiona qualquer tipo de dano para o bebê ou para a mãe. Mas como sempre falo: todas as decisões a respeito de suplementação e treino devem passar e serem aprovadas pelo médico obstetra”, explicou.
3- Grávidas não podem agachar
“Dentro das limitações, com liberação médica, com pouca carga e execução e respiração correta: pode sim! Só não é aconselhável caso a mamãe sinta desconforto ao realizar o exercício ou caso não haja a liberação médica”, disse.
4- Treinar causa parto prematuro
“Mito total. Na verdade, praticar musculação, por exemplo, pode ajudar a evitar o parto prematuro e se você quiser o parto normal, a atividade física pode beneficiar sua escolha”, sinalizou.
5- Grávidas não podem treinar
“Grávida pode e deve treinar e praticar atividade física, desde que seja liberada pelo obstetra. Não havendo nenhuma contra indicação ou risco para o bebê, ela pode continuar com as atividades físicas com adaptações”, finalizou.
Por fim, a nutricionista relembrou: “procure sempre o médico obstetra para avaliar o que realmente pode e o que não pode, afinal, cada gravidez é única”, finalizou.
Sobre Dani Borges
Dani Borges tem 30 anos e é uma atleta Fitness WBFF PRO, nutricionista, modelo, health coach e educadora física. Como influenciadora digital, tem mais de 418 mil seguidores e posta dicas de motivação, alimentação saudável, receitas e treinos. Como nutricionista, atende em seu consultório no Brasil e online através das plataformas digitais.
Prática que vem se espalhando por grupos de internet expõe a facilidade, mas esconde os perigos de realizar esse procedimento sem o acompanhamento de um especialista
Meios de engravidar com métodos pouco convencionais estão se tornando virais em grupos de redes sociais que contam com centenas de participantes. A prática que vem se espalhando recentemente é a de inseminação artificial caseira, em que as tentantes podem localizar um doador de material genético e, inclusive, comprar online um kit que inclui testes de ovulação e até um cateter ou seringa, para conduzir o esperma até próximo do útero.
O médico especialista em reprodução humana, Marcelo Cavalcante alerta que essa prática é irregular e sem amparo científico. Além disso, ela pode causar prejuízos em vários sentidos para a mulher ou o casal.
“A inseminação caseira é uma forma de engravidar sem sexo ou por ajuda médica. O casal procura um doador clandestino de sêmen, que faz essa coleta do esperma. Esse material, colocado em uma seringa ou até mesmo de um cateter, é injetado diretamente no útero pela mulher que irá engravidar. Só nesse primeiro momento os riscos vão muito além de uma infecção por conta de material impróprio. O contato com o sêmen de uma pessoa desconhecida pode acarretar na transmissão de doenças”, explica o médico.
Várias doenças podem ser transmitidas pelo sêmen. Entre as mais graves estão a infecção pelo HIV e a sífilis, que podem acarretar sérias consequências para a mulher e até para o bebê. Além disso, para fazer o tal procedimento introdutório, o sêmen requer um preparo adequado antes de ser inseminado no organismo da mulher. Sem esse preparo, reações severas podem ocorrer, como um choque anafilático e traumatismos vaginais, devido a manipulação inadequada dos materiais.
Falta de acessibilidade pública
Muitos fatores podem levar um casal a fazer esse tipo de procedimento caseiro. Marcelo explica que, atualmente, não há uma acessibilidade pública que consiga atender aos que estão na espera. Nos grupos, casais homoafetivos formados por mulheres são os que mais procuram o procedimento, principalmente por não ter meios de pagar uma inseminação artificial em clínicas particulares. Em menor número, casais heterossexuais em que o homem possui problemas de fertilidade também procuram a prática caseira.
“Existe a chances de um teste dar positivo depois do procedimento doméstico, porém, devem ser levados em conta todos os riscos à saúde, complicações e estresse que o bebê possa passar, além dos danos psicológicos”, confessa Dr. Marcelo.
Para prevenir e detectar precocemente doenças em gestantes e bebês, o Ministério da Saúde recomenda que as mulheres tenham ao menos seis consultas de pré-natal durante a gravidez. No estado do Rio Grande do Norte, as equipes de Atenção Básica realizaram 4,1 mil atendimentos médicos que englobam essa quantidade mínima, entre janeiro e dezembro de 2021. Em todo Brasil, foram feitas 407,9 mil consultas de pré-natal no recorte de seis ou mais por gestante, no mesmo período. Os dados são do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab).
Ainda que a assistência esteja disponível pelo SUS em todas as regiões do país, o quadro de mortalidade materna e infantil acende o alerta das autoridades de saúde. Isso porque, segundo o Ministério da Saúde, grande parte dos óbitos ocorrem durante a gravidez ou por complicações durante o parto, sendo que 90% das causas, como hipertensão, hemorragia e síndromes infecciosas, são consideradas evitáveis com atenção à saúde precoce e de qualidade.
“O Ministério da Saúde acredita que a mortalidade materna é uma tragédia social sem precedentes. A perda de uma mãe significa a desestruturação total do núcleo familiar. Há uma frase que a gente veicula [em campanhas educativas] que diz o seguinte: ‘A cada mulher que morre, há uma família que sofre, uma comunidade que fica mais fraca e um país que fica mais pobre”, afirma a ginecologista, obstetra e diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES), Lana de Lourdes Aguiar.
Com o propósito de reverter essa situação, o Ministério da Saúde vai investir, em 2022, mais R$ 624 milhões ao financiamento atual de R$ 977 milhões para reestruturar a rede de saúde materno-infantil brasileira. Na avaliação das autoridades de saúde, aprimorar a assistência oferecida da Atenção Primária à Atenção Hospitalar, desde o fortalecimento das maternidades até a criação dos ambulatórios de assistência a gestantes com alto risco para complicações, assegura à mulher o direito ao planejamento familiar, ao parto e ao puerpério e, às crianças, o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Garantir atendimento humanizado e mais próximo possível do cidadão, lembra Lana, é responsabilidade compartilhada pelo governo federal com estados e municípios. “O enfrentamento da mortalidade materna é uma causa dos gestores nas três esferas de governo, bem como de toda a sociedade. Aos estados e municípios cabe a organização da rede de atenção materna e infantil, de modo a atender as necessidades das gestantes e puérperas, ofertar acesso ao pré-natal de qualidade, à atenção ambulatorial e à atenção hospitalar”, ressalta a diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Benefícios do pré-natal
O pré-natal segue um protocolo para monitoramento da saúde da gestante e do bebê. Inclui anamnese (histórico de sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico), exame físico e análise de exames laboratoriais e de imagem. Como o acolhimento é um dos eixos e diretrizes da Política Nacional de Humanização e de Atenção Obstétrica e Neonatal do Ministério da Saúde, os profissionais de saúde preparam as mulheres para a maternidade por meio de orientações sobre hábitos de vida e higiene pré-natal, conversam sobre a importância de manter o estado nutricional apropriado e sobre o uso de medicações que possam afetar o feto ou o parto. As consultas também tratam das manifestações físicas próprias da gravidez, servem de apoio psicológico para as futuras mamães e são um momento importante para a gestante tirar dúvidas e dividir preocupações e experiências.
“Não só financiamos as ações, como também estabelecemos diretrizes e orientações técnicas para o desenvolvimento de todas elas. Um dos nossos indicadores de desempenho é o pré-natal das gestantes. Há instrumentos e material de orientação para que as equipes se organizem e possam oferecer um bom cuidado, desde o necessário do ponto de vista de equipamento até a conduta clínica, ou seja, como tratar as patologias, doenças, como prevenir e reabilitar para esses dois grupos: mulheres e crianças”, detalha a diretora do Departamento de Saúde da Família (DESF), Renata Maria de Oliveira Costa.
“Queremos evitar que crianças fiquem órfãs, quando perdem a mãe na hora do parto, e que mães não percam seus filhos por conta de uma morte infantil que seria evitável se tivesse o cuidado adequado”, completa.
Reeducação alimentar pode ajudar o casal quando estiver se planejando para ter um filho
Créditos: iStock
Cuidar da saúde, do corpo e da mente é essencial para manter uma vida equilibrada. Praticar atividades físicas regularmente auxilia na produção de hormônios que trazem sensação de bem-estar e prazer. Ingerir alimentos ricos em nutrientes, fibras, proteínas e vitaminas é importante para o bom funcionamento do organismo. E em certos momentos da vida, é necessário ter atenção redobrada na hora de montar um prato de comida para atingir os objetivos esperados, como é o caso de quando um casal se planeja para ter um filho.
Acontece que alguns casais que pretendem ser pais um dia podem encontrar dificuldades. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), estima-se que em torno de 8 a 12% dos casais enfrentam esse desafio, um valor que significa, em média, 50 a 80 milhões de pessoas. Os fatores que influenciam nessa dificuldade são diversos, como tabagismo, estresse, hormônios desregulados e também má alimentação.
Para alguns pesquisadores especializados na área, a alimentação é um fator fundamental para que o organismo esteja em bom funcionamento. É importante se atentar em ingerir alimentos ricos em vitamina B12, ácido fólico e ômega 3. Manter-se saudável pode aumentar as chances da gravidez tão desejada.
É importante que o processo de reeducação alimentar seja acompanhado por um profissional capacitado, que poss auxiliar adequadamente o casal no processo. Porém, é possível ir mudando os hábitos alimentares, como ingerir laticínios integrais, que garantem uma menor oscilação de globulina, uma proteína responsável por transportar os hormônios ligados à fertilidade.
O tomate, por exemplo, é fundamental para os ovários manterem um bom funcionamento e equilíbrio. No caso das leguminosas, também são ricas em nutrientes que ajudam na fertilidade, formação e crescimento do feto. Além disso, existem também alguns suplementos, como a maca peruana, que ajuda no equilíbrio hormonal de estrogênio e progesterona, hormônios importantes para quem deseja engravidar. Também melhora a líbido, fortalece os ovários e é uma excelente fonte de vitaminas.
Portanto, manter uma alimentação saudável com um acompanhamento médico é necessário para alcançar os objetivos, evitar alimentos gordurosos, frituras, entre outros que retardam o progresso na reeducação alimentar.
Alexandre Silva e Silva, especialista em ginecologia, comenta sobre fatos desconhecidos sobre os miomas
De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, (Febrasgo), cerca de 80% das mulheres brasileiras em idade fértil apresentam miomas, mesmo que assintomáticos. Ainda hoje, não há uma causa bem estabelecida para a condição, porém, ela ocorre quando as células do tecido muscular que formam o útero se multiplicam de forma desordenada, levando ao aparecimento do tumor.
O que se sabe é que, apesar de serem assintomáticos em boa parte dos casos, os miomas podem levar a problemas como o aborto e a infertilidade, pois, podem dificultar a implantação do embrião por gerarem alterações anatômicas no útero. Porém, de acordo com o médico especialista em ginecologia, Alexandre Silva e Silva, existem inúmeras outras características dos miomas que são pouco discutidas e, até mesmo, desconhecidas por parte da população. “É importante ter informação sobre miomas, pois o diagnóstico precoce é a indicação para o tratamento precoce, o que torna as cirurgias mais simples de realizar e com melhores resultados”, pontua.
Apesar dos problemas causados pela condição, o médico explica que o diagnóstico de um mioma não é uma sentença, pois com tratamento adequado, a qualidade de vida da mulher e os sonhos da maternidade podem ser alcançados. “É possível sim engravidar tendo mioma no útero. O que acontece é que alguns miomas podem causar o abaulamento da cavidade uterina, tornando-a irregular e algumas vezes não favorável ao desenvolvimento de uma gestação. Por este motivo, algumas pacientes precisam ser submetidas à cirurgia para que os miomas sejam retirados e essa cavidade uterina possa retornar a sua forma habitual e preservar sua principal função, que é gestar”, detalha.
Além disso, Alexandre Silva e Silva, afirma que os anticoncepcionais, passados por um médico especializado, não são a primeira opção de tratamento dos miomas. “É importante destacar que nem sempre o anticoncepcional representa sucesso quando a intenção é o desaparecimento dos tumores. O tratamento depende da idade e dos sintomas apresentados pela mulher, do tamanho e do número de nódulos, da sua localização e dos objetivos e desejos de cada mulher. O tratamento medicamentoso é um paliativo e não vai resolver o problema por completo”, declara.
Sobre o Dr. Alexandre Silva e Silva
O Dr. Alexandre Silva e Silva, se formou em 1995 na Faculdade de Ciências Médicas de Santos em medicina. Sua especialização é em Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica. Além disso, possui certificação em cirurgia robótica em 2007 no Hospital Metodista de Houston. Certificação em cirurgia robótica single site em 2016 em Atlanta. É mestre em ciências pela Universidade de São Paulo em 2019 e foi pioneiro em cirurgia minimamente invasiva a partir do ano de 1998, dando aulas de vídeo cirurgia desde então. É referência em videolaparoscopia e cirurgia robótica.
Especialistas explicam os fatores que podem causar essa doença e como identificá-la
Young pregnant lady touching her belly sitting in her bedroom in afternoon. Pregnancy concept.
A gravidez e o pós-parto são o período de maior risco para o surgimento de um quadro de tromboembolismo venoso (TEV) na vida de uma mulher, com taxa cerca de quatro vezes maior que em uma pessoa não gestante da mesma faixa etária. A trombose acontece quando um coágulo de sangue interrompe a circulação de alguma veia ou artéria, comprometendo a irrigação e a função regular daquele órgão ou tecido.
A alta ocorrência de casos entre gestantes se dá, a princípio, por uma maior tendência de hipercoagulabilidade do sangue durante esse período da vida da mulher, algo que pode ser fruto da evolução, como um mecanismo de sobrevivência. “Durante o período de periparto, as gestantes estão mais propensas a sofrer hemorragias. Estudos indicam que essa maior tendência de coagulabilidade do sangue pode ter sido a resposta evolutiva para proteção da mãe e dos bebês”, explica Dr. Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH).
Porém, o mesmo mecanismo de proteção, unido a outros fatores adversos, pode ser o causador de trombos, que podem causar desde tromboses de veias superficiais, à trombose venosa profunda até à embolia pulmonar.
Pacientes que precisam ficar em repouso no leito por mais de quatro dias, e ainda a presença de obesidade, elevam o risco para o desenvolvimento de uma trombose venosa. “Nesses casos, o coágulo pode obstruir o vaso responsável por trazer o sangue que está voltando de um órgão ou de um membro para o coração e pulmão. O mais comum é a trombose das pernas e, nesse caso, pode ocorrer uma inflamação local”, esclarece a Dra. Joyce Annichino, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp, Vice-presidente da SBTH.
Pacientes que apresentaram hemorragia superior a um litro de sangue no período de pós-parto também apresentam risco aumentando de trombose. “Se a paciente tiver a necessidade de realizar uma transfusão, já pode ser um fator de risco para a formação de coágulos” afirma o Dr. Teruchkin.
A idade também é um fator de ameaça para trombose, já que naturalmente o risco de desenvolvimento de um coágulo venoso aumenta com o envelhecimento do corpo. “Gestantes que estejam acima dos 40 anos precisam estar atentas, pois, em muitos casos, com a idade, aparecem outros fatores de risco, como a obesidade e cardiopatias”, completa o cirurgião. “Há ainda fatores, como desidratação, procedimentos cirúrgicos durante a gestação ou puerpério, varizes, diabetes e tabagismo, que completam um quadro de maior predisposição à trombose”.
Sintomas, prevenção e tratamentos
É importante ressaltar que não há motivos para pânico, já que existem medidas eficazes de prevenção e tratamentos. “A gestante e a puérpera devem estar atentas a sintomas como dores em pernas, coxas, braços e abdômen, inchaço, endurecimento, mudança de coloração (azulada ou avermelhada) e calor no local, pois esses podem apontar para uma possível trombose venosa profunda”, ressalta a Dra. Joyce Annichino. “E a dor torácica, falta de ar e elevação da frequência cardíaca e respiratória podem ser sintomas da embolia pulmonar”.
“A prevenção do TEV periparto tem seus pilares no acompanhamento obstétrico regular, controle de peso, prática de atividade física orientada, boa hidratação, uso de meias de compressão e profilaxia medicamentosa em situações específicas. Já a base do tratamento está no uso de anticoagulantes, repouso, meias de compressão e acompanhamento com cirurgião vascular”, salienta Dr. Marcelo Teruchkin.
Prevenção da trombose no pós-parto
Após o nascimento do bebê, existe um aumento de risco de trombose, muitas vezes superior a 30 vezes. “Em geral, é o momento de maior risco de trombose na vida da mulher”, comenta a Dra. Venina Barros, presidente da Comissão Nacional de Tromboembolismo e Hemorragia na Mulher da FEBRASGO, médica da Clínica Obstétrica do Setor de Trombose e Trombofilias na Gravidez do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e membro da SBTH. “Nessa fase, os fatores de risco para trombose precisam ser avaliados em todas as pacientes. Desta forma, as mulheres de alto risco para trombose devem receber, quando necessário, tratamento preventivo com anticoagulantes, ou, quando não for possível, devem ser orientadas para o uso de meias elásticas e a iniciar movimentação o mais precoce possível após o parto”, completa.
O risco de trombose também deve ser avaliado quando a gestante precisa ficar internada no hospital por outro motivo além da concepção, visto que mesmo após o parto normal, o risco de trombose é grande – especialmente se o processo tiver sido muito prolongado ou muito difícil. “A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) publicou neste ano um manual de como prevenir trombose na hospitalização de gestantes e puérperas, que está disponível para todos os ginecologistas. É muito importante que a gestante peça uma avaliação do seu risco de trombose na gravidez e no seu parto para o seu obstetra”, finaliza.
A fase da espera por um filho traz uma série de preocupações e muita ansiedade, porém, um dos pontos sensíveis, durante esse período, é a vaidade feminina. Isso porque, o corpo se transforma e, com ele, algumas estrias podem surgir, bem como celulites, ganho de peso, melasmas, acnes e tantos outros tópicos que podem levar a baixa autoestima e a vontade, de algumas mulheres, de se jogar em tratamentos estéticos.
Ainda que digam ser um dos momentos mais lindos da vida de uma mulher, sabemos que nem todas pensam igual e, justamente, por isso não abrem mão dos procedimentos. Em vista disso, acabam procurando profissionais que possam ajudar a aproveitar a maternidade, sem esquecer de si mesmas. Mas, como usufruir dos cuidados estéticos não prejudiciais ao bebê?
Essa é uma grande dúvida a CEO e fundadora da Cozumel Estética e Bem-Estar, Fulvia Médici ouve em sua clínica. “Pode parecer óbvio para alguns, mas essa fase merece uma atenção redobrada quanto aos tratamentos. Nem tudo é autorizado ou permitido. Por isso, as futuras mamães precisam escolher um profissional de confiança e pesquisar seu trabalho. Além disso, é necessário, antes de tudo, consultar seu médico, a fim de entender quais são os procedimentos permitidos e o que é aconselhável ser feito, conforme suas necessidades”, explica.
Alguns dos tratamentos indicados nesse período são: limpeza e a nutrição da pele, uso direto do protetor solar e a drenagem linfática. Vale ressaltar que gestantes não podem fazer uso de aparelhos, como eletroterapias ou radiofrequência, pois isso pode afetar o bebê.
Sobre a Fúlvia Médici
Fúlvia Médici tem uma larga experiência no mercado de beleza. Técnica em estética, já atuou como professora do curso por quatro anos no Instituto CECA. Em 2013, a executiva tomou a decisão de abrir o próprio negócio e, em 2020, optou por expandir a Cozumel Estética e Beleza pelo sistema de franquias. Hoje, sete anos depois, cursa biomedicina para aumentar seu conhecimento na área, apesar de já ser graduada em fonoaudiologia e ter MBA em gestão de marcas e marketing.
Sobre a Cozumel
A Cozumel Estética e Bem-Estar (https://www.cozumelestetica.com.br/) é uma clínica de estética, com sede em São Paulo, que tem por objetivo promover o bem-estar de pessoas que procuram serviços de massagens, tratamentos corporais, faciais, depilação a laser e cuidados com as mãos e pés. Além disso, a marca também oferece procedimentos com foco na área médica como fios de sustentação, microagulhamento, peeling químico, rinomodelagem e toxina botulínica (botox).
Há sete anos no mercado, a empresa possui 3 unidades e conta com mais de 70 tratamentos estéticos, desenvolvidos pela própria equipe técnica de treinamento. Tudo isso, supervisionado por profissionais qualificados e com um currículo altamente preparado. A ideia é apresentar aos clientes os métodos eficazes que a Cozumel utiliza, atrelados a um atendimento de qualidade e um ambiente acolhedor e convidativo, ou seja, decoração com imagens da ilha caribenha que dá nome à Clínica, e convidam o cliente a relaxar e se entregar aos tratamentos de primeira linha que oferece.
A rede entrou no mercado de franquias em 2019 e possui três opções de investimento. São os modelos Diamond, Fit e Slim.
Mesmo na pandemia, a vacinação no calendário da gestante deve ser prioridade
Dra Flavia Vale, coordenadora da maternidade do Hospital Icaraí Pedro Costa
O número de mulheres grávidas infectadas pelo coronavírus tem aumentado consideravelmente nos últimos meses. Segundo a dra. Flavia Vale, coordenadora da maternidade do Hospital Icaraí, já foi registrado um aumento de 50% no número de internações de gestantes, quando comparado a 2020.
“Acredito que isso se deve em grande parte ao relaxamento das medidas de segurança. No início da pandemia praticamente não víamos grávidas infectadas. Elas estavam temerosas em relação aos efeitos do COVID na gestação e seguiam à risca as recomendações. Chá de bebê, chá revelação, visitas o recém-nascido, etc, enfim, todos os eventos haviam sido suspensos. À medida que o tempo foi passando, não sei se por exaustão das restrições ou se por autoconfiança, as gravidinhas estão se expondo mais. E o resultado disso é o crescente número de grávidas infectadas pelo coronavírus e consequentemente um maior número de grávidas necessitando de hospitalização e até internação em unidades de terapia intensiva em decorrência dos sintomas respiratórios até pela sobrecarga que o corpo sofre durante a gravidez” explica a dra. Flavia.
Os vírus respiratórios são especialmente perigosos para mulheres grávidas. Pesquisas mostram que gestantes com COVID-19 correm maior risco de hospitalização e doenças graves do que mulheres da mesma idade que não estão grávidas.
“Não é surpresa que os vírus respiratórios representem uma ameaça para as gestantes, cujos pulmões já trabalham mais do que o normal. À medida que o útero cresce, ele empurra o diafragma, reduzindo a capacidade pulmonar e sobrecarregando o suprimento de oxigênio dividido entre a mãe e o feto. Além disso, a gravidez desacelera o sistema imunológico para não prejudicar o bebê. Isso torna as mulheres mais suscetíveis a complicações de infecções. Considere a gripe: as mulheres grávidas que a contraem correm maior risco de hospitalização em comparação com as mulheres que não estão grávidas. Mulheres grávidas que contraíram a gripe H1N1 durante a pandemia de 2009–10 correram maior risco de parto prematuro e natimorto”, esclarece Flavia.
Se existe uma boa notícia em meio a isso tudo é que os bebês geralmente são poupados de infecções respiratórias graves e raramente ficam doentes. Até o momento, não houve descrição de malformações fetais, assim como não houveram relatos de anomalias congênitas.
Vacinação no calendário da gestante
Seguindo as normas estabelecidas, as mulheres grávidas não entraram nos estudos sobre as vacinas, portanto, não há evidências suficientes para recomendar o uso rotineiro de vacinas COVID-19 para mulheres grávidas ou amamentando.
Uma vacinação que é muito importante também durante a gestação é a vacina contra gripe. A influenza sazonal traz um risco, elas têm muitas complicações com ela. E mesmo na pandemia, a vacinação deve ser uma prioridade nesse momento. As vacinas inativadas são as que estão recomendadas no calendário da gestante: hepatite B, influenza (gripe), dupla tipo adulto (difteria e tétano) e tríplice acelular do adulto (difteria, tétano e coqueluche).
Uma startup carioca trouxe como solução para um público que ainda está temoroso de se expor aos perigos da patologia um serviço até então inédito no país, um marketplace de vacinas em domicílio usado através do aplicativo Vacine.me. Desenvolvido no Brasil, a ferramenta disponibiliza inúmeros tipos, marcas e preços de vacinas, inclusive testes de Covid-19 e futuramente a(s) vacina(s) para a mesma. As gestantes podem comparar e agendar a aplicação com a clínica que melhor atender seus critérios de decisão, seja ele preço ou marca (os mais comuns), com total segurança e sem taxas no conforto de casa. O app oferece também imunização para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos e pode-se encontrar todas as vacinas existentes.
A FIGO (Federação internacional de Ginecologia e Obstetrícia), portanto, considera que não há riscos – reais ou teóricos – que superem os potenciais benefícios da vacinação para mulheres grávidas. Eles apoiam a oferta de vacinação COVID-19 para mulheres grávidas e lactantes e lhe dão a opção de escolha após serem devidamente informadas sobre o aumento do risco de hospitalização, mortalidade, parto prematuro relacionados a COVID-19. Sendo assim, tudo isso deve ser levado em consideração na decisão.
Portanto, para a dra. Flavia, as grávidas devem continuar seguindo as recomendações para evitar a exposição ao vírus, principalmente no terceiro trimestre da gestação onde há maior risco de complicações: evitar aglomerações, festas, encontros; distanciamento físico de dois metros; uso de máscaras; evitar ambientes fechados, espaços lotados e aglomerados ao ar livre; lavar ou higienizar as mãos com frequência; desinfetar as superfícies tocadas com frequência; evitar o contato próximo com indivíduos doentes.
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Ministério da Saúde recomenda adiar possíveis planos de gestação
O início da pandemia em 2020 interrompeu o planejamento na vida de muitos brasileiros. Grande parte dos casais que gostariam de aumentar a família no ano passado em especial, tiveram que adiar seus planos com a esperança de que o clima de incerteza terminasse com a chegada de 2021. Porém, ele permanece.
Com as novas variantes do coronavírus no Brasil, na última semana o Ministério da Saúde aconselhou a população que, caso pudessem, evitassem uma gestação no momento. “Tanto a gestação, quanto os primeiros meses pós-parto são naturalmente períodos delicados, que podem ter seus riscos agravados pelo vírus”, esclarece Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra especializado em reprodução assistida da Clínica Neo Vita.
O especialista explica que infecções respiratórias podem ser mais sérias a partir do segundo trimestre de gestação, devido à pressão aplicada pelo útero nos pulmões e a mulher também tem o sistema imunológico mais sobrecarregado na gravidez. Além disso, os riscos de trombose, que já são maiores durante a gravidez, duplicam com a doença.
A sobrecarga do sistema de saúde também deve ser considerada. Segundo dados do Observatório Obstétrico da Covid-19, apenas 1 em cada 5 mulheres gestantes com o vírus conseguiu acesso a UTI desde o começo da pandemia no país. Até julho de 2020 o Brasil registrou 77% das mortes de gestantes e puérperas pelo coronavírus no mundo, segundo estudo realizado por instituições públicas e divulgado pelo periódico médico International Journal of Gynecology and Obstetrics.
“O grande problema é a falta de dados que podemos dar aos pacientes. Existem diversos estudos sendo realizados no momento sobre como o vírus se comporta em relação à gestante e ao bebê, mas nada concreto”, complementa o especialista.
De qualquer maneira, com os cuidados e recomendações médicas sendo seguidos à risca, foi possível para muitas mulheres terem seus bebês tranquilamente durante a pandemia. Mas, doutor Fernando Prado acredita que não há nada de errado em não querer correr riscos em um momento como este. “Se você está numa idade fértil, entre os 20 e 35 anos, não é errado esperar que a situação se estabilize. Há opções para adiar a maternidade sem prejudicar as chances futuras”, enfatiza.
Agora, para quem está se aproximando do fim deste período ou não pode esperar, há sempre a possibilidade de congelar os óvulos para pensar numa gravidez futura em um período menos conturbado, sem interferir nos níveis de fertilidade existentes agora. Segundo o IBGE, a procura pelo procedimento vem aumentando até antes da pandemia. Neste último ano, doutor Prado informa que na clínica em que atua houve um aumento de 30% na busca pelo congelamento de óvulos e embriões.
“No final, acredito que o mais importante é estar confortável com a sua decisão. Por isso, converse com seu médico e família para juntos considerarem todas as opções para que a melhor decisão seja tomada”, finaliza.
Fernando Prado – Médico ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana, doutor pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, diretor técnico da Neo Vita e diretor do setor de embriologia do Labforlife.
Um estudo conduzido na Maternidade Escola Januário Cicco, instituição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN) vinculada à Rede Ebserh, pelo profissional de educação física Sávio Camargo, sob orientação do professor Eduardo Caldas, da UFRN, aponta que, entre mulheres com diabetes gestacional, a atividade física de intensidade moderada reduz o risco de parto pré-termo, peso excessivo ao nascimento e hipoglicemia neonatal. Leia mais.
O médico ginecologista da Cínica Origen de Medicina Reprodutiva, dr. Marcos Sampaio, fala sobre as principais causas da infertilidade e os tratamentos
Os motivos que dificultam ou impossibilitam uma gravidez são inúmeros, por isso, um acompanhamento clínico adequado faz toda a diferença na identificação de qualquer complicação. O que talvez nem todos saibam é que a infertilidade não acomete com mais frequência as mulheres do que os homens. Ambos contribuem igualmente para os casos. Em 40% dos casais com este problema, a causa está na mulher. Em outros 40%, no homem. Em 10% dos casos os dois têm algum fator responsável pela infertilidade. Em 10% não se consegue identificar a causa (chamado de infertilidade sem causa aparente).No homem, a causa mais comum é a varicocele- doença que causa a dilatação dos vasos venosos responsáveis por drenar o sangue que chega aos testículos-, enquanto, nas mulheres, doenças nas trompas, endometriose, problemas hormonais e a idade são algumas das principais causas da infertilidade.
O médico da Clínica Origen de Medicina Reprodutiva, dr. Marcos Sampaio, explica que a atitude mais prudente, ao observar dificuldades para engravidar, é procurar um médico especialista, que deverá avaliar o casal. “Quando uma mulher percebe dificuldades em engravidar, deve procurar primeiro um ginecologista. Esse médico investiga a sua situação clínica e solicita exames específicos para identificar possíveis problemas”, esclarece. Ainda segundo Sampaio, alguns problemas são perfeitamente corrigíveis, permitindo que, após o tratamento, a mulher possa engravidar naturalmente. É o caso da anovulação ou SOP.
Em outros casos com obstrução tubárea, idade materna avançada, fator masculino grave, ou falha de tratamentos anteriores, as técnicas de reprodução assistida são indicadas. “O casal pode ser encaminhado para um especialista em reprodução humana, que, na maioria das vezes, também é um ginecologista ou urologista que se especializou em reprodução humana. Dessa forma, ele analisará novamente todo o histórico clínico do casal e seus exames”. De acordo com o médico, tal expertise, associada à estrutura da clínica de reprodução humana, pode ser o diferencial do tratamento.
Independentemente do caminho escolhido, o médico relembra o quanto cuidar da saúde mental é importante para o sucesso de uma gravidez. “Planejar uma gravidez envolve muita expectativa em torno do sucesso de cada tentativa, o que pode acabar gerando sentimentos negativos, como ansiedade e frustração, que muitas vezes refletem na saúde do corpo. Por isso é essencial cuidar da saúde mental, controlar a ansiedade e eliminar as situações de estresse”.
Clínica de Reprodução Humana
Se a escolha do casal for pela reprodução assistida, o atendimento na Clínica se inicia pela investigação detalhada do histórico do casal, tendo o médico especialista, papel fundamental nessa abordagem inicial. Existem diversos tratamentos que, dependendo de cada situação, podem ser oferecidos pela clínica. Os procedimentos podem ser de baixa complexidade, como inseminação artificial e coito programado, ou mais complexos, como a FIV (Fertilização in Vitro). Na inseminação artificial, os médicos estimulam a ovulação na mulher com remédios, o homem colhe o sêmen, os espermatozoides são selecionados e gentilmente colocados no útero. A inseminação é mais simples e que a fertilização in vitro. Os espermatozoides são introduzidos com a ajuda de um cateter.
A Fertilização in Vitro, por sua vez, é um método mais complexo, mas também com maiores taxas de sucesso. Nela, a fecundação é feita em laboratório. Em vez do esperma, é o próprio embrião (muitas vezes, mais de um) que é transferido para o útero. Com isso, uma mulher de 40 anos chega a ter 25% de chances de engravidar (a mesma de uma mulher de 20 anos naturalmente). “Todos os procedimentos devem ser acompanhados e realizados com excelência. Por isso, confiança e segurança são dois fatores essenciais para um tratamento de sucesso. Esclarecer as dúvidas de forma detalhada e estabelecer uma relação de credibilidade com o casal certamente são atitudes que contribuirão significativamente nesse processo”, finaliza Sampaio.
Apesar de aprovadas, especialista alerta que vacinas foram desenvolvidas em estado emergencial sem incluir gestantes nas fases de teste
O início da pandemia em 2020 interrompeu o planejamento na vida de muitos brasileiros. Grande parte dos casais que gostariam de aumentar a família no ano passado em especial, tiveram que adiar seus planos com a esperança de que o clima de incerteza terminasse com a chegada de 2021. Porém, ele ainda permanece.
Apesar de sabermos cada vez mais sobre a covid-19, e duas vacinas terem sido aprovadas para imunização esta semana pela Anvisa, o cenário ainda é complicado para as gestantes. “Como mulheres grávidas não foram incluídas nos testes emergenciais da vacina, ainda não existem resultados conclusivos sobre o efeito em seus organismos”, esclarece Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra especialista em reprodução assistida da Clínica Neo Vita.
Para Doutor Prado, o momento deve ser de cautela. Mesmo que outras vacinas antivirais, como a da gripe por exemplo, não afetem o período de gravidez, a falta de dados concretos é um risco. “A minha recomendação às pacientes é de que não se vacinem enquanto os estudos não demonstrarem segurança para este grupo tão importante, que são as gestantes.” Segundo o Instituto Butantan, as lactantes também devem aguardar para receber a vacina, pelos mesmos motivos.
O especialista acredita que pela familiaridade do coronavírus com outras doenças virais, as vacinas provavelmente não terão um efeito negativo. Mas, por causa da imprevisibilidade da covid-19, por enquanto, o ideal é seguir as normas da OMS e continuar praticando o distanciamento social.
Já quando falamos de casais que pretendem conceber, o conselho é esperar até depois da segunda dose de imunização. “Ainda não sabemos o efeito às células reprodutivas enquanto a vacina está trabalhando no sistema imunológico,” esclarece Doutor Prado. Por isso, o processo de reprodução assistida também deve ser pausado durante o período, já que não se sabe se os gametas recolhidos poderão ser aproveitados.
O obstetra entende que agora que estamos tão perto de controlar a pandemia, e não devemos nos precipitar, principalmente quando se trata de reprodução. “Neste momento emergencial devemos ter paciência e aguardar os resultados para grupos específicos. Com tantas pesquisas trazendo mais e mais informações diariamente, teremos logo uma resposta para todas estas dúvidas,” finaliza.
Fernando Prado – Médico ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana, doutor pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, diretor técnico da Neo Vita e diretor do setor de embriologia do Labforlife.
A gravidez é, sem dúvida, o período de maior mudança para o corpo da mulher. Apesar de cada corpo reagir de uma forma, todas são impactadas pelas alterações hormonais e metabólicas da gestação. Uma dessas alterações é a acne, doença de pele que pode afetar muitas gestantes.
Nos últimos dias, a Youtuber Virginia Fonseca que está no primeiro trimestre da gravidez, postou um vídeo em suas redes sociais dizendo que sua pele está cheia de espinhas. No começo do ano, a cantora Marília Mendonça também dividiu com seus fãs que sofreu muito com espinhas na sua gestação.
“A gravidez é um período que o corpo da mulher sofre um choque de hormônios e mudanças bruscas em pouco tempo. Por isso, algumas doenças surgem nesse período, como é o caso da acne. Os estudos científicos já realizados em gestantes mostram que os principais preditores de acne na gestação podem ser encontrados no histórico médico de cada paciente, sendo que os mais importantes são: história pessoal de acne, aumento de pelos corporais, irregularidade nos ciclos menstruais e calvície feminina, explica a Dermatologista especialista em Estética, Dra. Nádia Bavoso.
Algumas pessoas acreditam que as espinhas podem indicar o sexo do bebê, mas a médica alerta para isso. “Tem alguns estudos que indicam que durante a gravidez de menina, a placenta pode produzir mais um hormônio chamado HCG, que potencializaria os riscos de acne durante a gestação. Mas não podemos generalizar isso pois cada mulher responde de uma forma e tem muitos fatores envolvidos”.
Como os tratamentos durante a gravidez são bem limitados, a Dra. Nádia Bavoso deixa algumas dicas para ajudar a controlar a acne:
lave o rosto apenas com sabonetes próprios para acne, sem ácido salicílico;
esfolie o rosto uma vez por semana com esfoliantes bem suaves;
use cremes antiacne que tenham ácido azeláico, ácido glicólico com concentração até 10% e outros alfahidroxiácidos na sua composição;
faça limpeza de pele regularmente com um profissional experiente e sempre se certifique que ele está usando produtos adequados para esse período;
pode fazer peeling de ácido mandélico. Cuidado: os peelings químicos com ácidos retinoico e salicílico são vetados!
“E, meu último conselho: paciência! Eu sei que a acne causa desconforto na pele e mexe com a autoestima, ainda mais nesse período tão delicado, mas nunca use produtos ou faça procedimentos contraindicados. Não coloque a saúde do bebê em risco, pois isso passa e o mais importante é gerar a vida”, completa a Dermatologista.
Sobre Dra. Nádia Bavoso
Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem mestrado pela mesma instituição e faz parte do corpo docente da UNIFENAS (BH). É sócia da Clínica Eveline Bartels, uma das mais conceituadas em medicina estética de Belo Horizonte.
Dr. Fábio Akiyama e Dr. Rodrigo Ferrarese explicam quais são os exercícios que podem ser feitos durante a gestação e suas vantagens
A gestação é um dos momentos mais especiais na vida de muitas mulheres e também é uma fase de muita preocupação com a saúde, tanto do bebê quanto da gestante. É ideal manter esses cuidados e adaptar algumas das atividades do dia a dia, como por exemplo os exercícios físicos, que podem ser mantidos nesse período.
O fisioterapeuta Fábio Akiyama explica que na verdade se exercitar é ótimo hábito durante a gravidez. “Se movimentar fundamentais para a saúde em qualquer momento da vida. Além de produzir endorfina, o que deixa as pessoas mais felizes, também diminui dores e aumenta a disposição. Ainda assim, é necessário manter um ritmo apropriado durante a gestação, evitando movimentos que podem causar desconforto ou dores”, ele aconselha.
Uma boa ideia é encontrar algum tipo de esporte com que a gestante se identifique e que seja agradável de fazer durante nesse momento especial, já que é importante manter os cuidados. No entanto, também existem casos em que é necessário evitar ao máximo qualquer tipo de atividade, naqueles em que o repouso absoluto é fundamental para a uma gravidez saudável. A consulta com um médico especialista é o que faz toda a diferença.
Para Dr. Fábio Akiyama, algumas modalidades de exercício são ótimas durante esse período, pois além da movimentação, também colabora com a gestação. É o caso do Pilates, que tem como objetivo melhorar dores e a postura também. A vantagem é que ela fortalece a musculatura pélvica e pode ajudar na oxigenação que chega ao bebê, o tranquilizando, bem como alongamentos, que previne lesões e ajudam com prisão de ventre e gases.
Caminhadas também podem ser muito benéficas e podem ser executadas de 3 a 5 vezes por semana, mas é importante se atentar nesses casos para evitar as lesões musculares. O fisioterapeuta ressalta a importância da prática ainda fora do período de gestação. “Mudanças de hábito repentinas não são saudáveis. Tanto uma alimentação saudável quanto as atividades físicas devem ser realizadas com alguma frequência antes, durante e após a gestação, mantendo o bem estar da mãe e do bebê”, Dr. Fabio diz.
Mas é possível tentar coisas novas, como a hidroginástica e danças. A primeira opção combate o inchaço e dores nas pernas, além de promover o relaxamento. Outra prática recomendada por especialistas é a musculação, embora soe controverso: os exercícios ajudam a prevenir as varizes e diabetes gestacional, sem contar que também aumentam a flexibilidade, o que tem importância durante o parto.
O ginecologista Dr. Rodrigo Ferrarese recomenda o acompanhamento de especialistas em qualquer um dos casos. “Toda a atividade deve ser indicada a partir de uma avaliação prévia junto aos médicos que estão assistindo a gestante. Sabemos da importância de manter a movimentação, mas em alguns casos pontuais isso podem colocar a mãe e o bebê em risco”, aconselha.
Como ressalta o médico, a atividade física é ideal em qualquer momento da vida, mas é ainda mais importante ter recomendações médicas para não ter qualquer tipo de complicação. “Estar acompanhada de instrutores durante os exercícios também é essencial, fazê-los sem o conhecimento pode prejudicar áreas que estão mais suscetíveis a lesões, como a região pélvica, o abdômen e as costas”, ele finaliza.
Sobre Fábio Akiyama
Atua na área da saúde desde 2009. É fisioterapeuta e trabalha com a microfisioterapia, terapia que estimula a auto cura através do toque, ou seja, faz com que o corpo reconheça seu agressor e inicie o processo de reprogramação celular. É pós-graduando em técnicas osteopáticas e terapia manual, além da formação em osteopatia visceral, posturologia clínica e equilíbrio neuro muscular. Possui curso na área de tratamento da articulação temporomandibular (ATM) e introdução ao Método Rosen. Em 2014, realizou um curso de especialização em prevenção e tratamento de lesões de membros inferiores e análise biomecânica de corrida, pela The Running Clinic no Canada. Atua desde 2012 também como instrutor de Pilates e treinamento funcional. Em 2015, foi monitor no Instituto Salgado de Saúde Integral no módulo avançado do curso de formação em microfisioterapia. Para saber mais, acesse www.mindtouch.com.br
Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese
Médico formado pela Universidade São Francisco, ele possui especialização em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atualmente atua principalmente nas áreas de ginecologia regenerativa funcional e estética, uroginecologia, cirurgia ginecológica e patologias da vulva e da vagina. Para saber mais acompanhe os canais do Dr.: @dr.rodrigoferrarese ou acesse https://drrodrigoferrarese.com.br/
Apesar de ser essencial para a formação do bebê, consumo exagerado pode ter consequências graves
Toda mulher que pretende engravidar sabe que um corpo saudável é a parte mais importante no processo de gestação. Exercícios físicos e principalmente uma alimentação balanceada, rica em vitaminas, são essenciais para uma gravidez de sucesso. Porém o que muita gente não sabe é que também existem riscos no excesso de suplementos, principalmente no consumo da vitamina A.
Muitas pessoas acreditam que é suficiente apenas tomar os suplementos comprados em farmácia, mas o processo de formação do feto é muito mais complexo. Os níveis de vitamina A, encontrada em alimentos como peixes, carnes, frutas e laticínios, devem ser sempre observados de perto. “Ao mesmo tempo que a vitamina A é muito importante para o desenvolvimento do bebê, o seu excesso ou falta podem causar malformações fetais”, explica Fernando Prado, ginecologista e obstetra de referência internacional, e especialista em reprodução humana da Clínica Neo Vita.
A vitamina A é responsável pela formação dos olhos, pulmões, rins, ossos, além dos sistemas respiratório, circulatório e nervoso. “Logo, sua inconstância pode afetar negativamente qualquer um destes componentes, podendo dificultar também o processo pós-parto para as mães, desacelerando a regeneração dos tecidos comprometidos durante o nascimento”, complementa.
Dito isto, os casos de falta da vitamina são raros, por ser tão comum em alimentos do cotidiano. Mas muitas mulheres que acreditam estar ajudando ao tomarem suplementos vitamínicos por conta própria, sem recomendação médica, acabam excedendo o volume saudável, já que nas pílulas a substância vem em maior concentração.
Para as mulheres que pretendem engravidar ou já estão gestantes, doutor Prado recomenda sempre realizar acompanhamento médico com um profissional de confiança, seguindo as recomendações e conferindo regularmente as perdas e ganhos do organismo. “O obstetra irá monitorar a paciente durante todo o processo e prescrever as vitaminas de acordo. Não se deve esquecer que suplementos são medicamentos, e automedicação é um risco, principalmente quando se fala de gravidez”, finaliza.
Post de Cleber anunciando a gravidez de gêmeos Reprodução do Instagram
Anúncio feito recentemente por cantor sertanejo alerta para os casos da gestação ectópica, quando o embrião é formado fora da cavidade uterina
Recentemente o cantor Cleber, da Dupla Cleber e Cauan anunciou em suas redes sociais a gravidez de gêmeos da esposa Ingrid Mezzon. Por mais de 2 anos, o casal tentou engravidar naturalmente, tiveram uma gestação fora do útero (ectópica), sendo necessário uma cirurgia para tratar o problema. Seguiram para uma nova tentativa mas acabaram tendo um novo episódio de gestação ectópica (fora do útero), sendo necessária uma nova cirurgia. O ginecologista e especialista em reprodução humana, Eduardo de Castro (CRM 11384), explica que um dos principais fatores de risco para a ocorrência da gestação ectópica é a ocorrência de uma gravidez ectópica anterior.
Outras causas principais para o problema podem estar relacionadas a um diagnóstico prévio de endometriose, doença inflamatória pélvica e cirurgias pélvicas prévias que podem evoluir com cicatrizes ou aderências nessa região do corpo. Um estudo feito para a Universidade Federal de Santa Catarina mostrou que a grande maioria das gestações ectópicas são nas trompas (95%), apenas 2% são intersticiais e 3% são abdominais, cervicais ou ovarianas. Este diagnóstico é a principal causa de mortalidade materna no primeiro trimestre da gravidez. Além disso, 60% das mulheres com gestações ectópicas anteriores podem evoluir com infertilidade e ficam mais propensas a um novo episódio de gestação ectópica.
Quando o casal tenta engravidar por mais de um ano sem sucesso, exames de imagem, incluindo uma histerossalpingografia, podem detectar alterações pélvicas e nas trompas que aumentam os riscos de uma gestação ectópica, detalha Eduardo, que atende na Clínica de Reprodução Humana instalada no Órion Complex. “Frente ao diagnóstico de infertilidade e fatores de risco para gravidez ectópica, principalmente acompanhados de um histórico de gestação ectópica anterior, uma excelente conduta pode ser a realização de uma fertilização in vitro que na grande maioria das vezes resolve os problemas de funcionamento das trompas”, explica
Eduardo Castro – Reprodução Humana Òrion Complex Divulgação
O médico alerta também sobre a necessidade de se realizar uma avaliação com um Ginecologista ou um especialista em Reprodução Humana antes de começar as tentativas de engravidar. “Problemas podem ser evitados com uma preparação para a gravidez. Fazer exames antes de começar as tentativas de engravidar e tomar as vitaminas importantes como ácido fólico, por exemplo. Prevenção é sempre o melhor remédio”.
A sífilis congênita é uma epidemia entre as gestantes brasileiras Divulgação
A sífilis pode causar graves problemas neurológicos nas mães e nos bebês
Uma epidemia silenciosa e que cresce em ritmo alarmante atinge milhares de gestantes em todo o país, culminando em uma campanha de conscientização, a Outubro Verde, mês de combate a sífilis congênita. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil teve mais de 158 mil casos de sífilis em 2019, um aumento de 28% em comparação ao ano anterior.
O crescimento dos casos é uma preocupação constante para os especialistas, principalmente pelo preconceito em torno da doença. “A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) o que para muitas pessoas é erroneamente motivo de vergonha. Isso dificulta o tratamento e torna a doença potencialmente mais perigosa, pois o estágio avançado da sífilis pode trazer complicações cardíacas e neurológicas”, explica a doutora Natália Piovani, ginecologista do Plunes Centro Médico, em Curitiba (PR).
Além da transmissão pelo contato sexual, a sífilis pode ser transmitida verticalmente para o feto durante a gestação, com complicações para a mãe e o bebê. A maioria das pessoas com sífilis são assintomáticas, mas nas gestantes o exame de Sorologia não-Treponêmica (VDRL e RPR) realizado durante o primeiro, o segundo e o terceiro trimestre de gestação, pode identificar a doença.
“A infecção pode ocorrer em qualquer fase da gravidez e as consequências podem ser o aborto do feto, natimortalidade, nascimento prematuro e recém-nascidos com complicações da doença, apesar de aparentemente saudáveis”, conta Camilla Pereira, pediatra do Plunes Centro Médico. O tratamento é realizado por meio de doses de penicilina benzatina na mãe e no parceiro durante três semanas e, se necessário, o bebê pode receber penicilina benzatina ou cristalina, dependendo dos exames e tratamento da mãe durante a gestação.
“O Sistema Único de Saúde oferece o tratamento e os exames de diagnóstico. É extremamente importante que as gestantes procurem realizar todos os exames durante a gravidez e em caso de detecção da sífilis iniciem o quanto antes o tratamento. Do contrário, ela, o bebê e até mesmo o parceiro podem sofrer consequências para toda a vida”, alerta doutora Camilla.
Especialista explica quais são os riscos e como mulheres diagnosticadas com câncer, que ainda querem viver a maternidade, podem se programar
Banco de Imagens
Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil deve registrar 625 mil novos casos de câncer por ano até 2022, sendo 316.280 correspondentes às mulheres, entre elas, certamente, há um número expressivo em idade fértil. Além do tratamento adequado para a cura da doença, esse grupo de pacientes precisa ainda se alertar para outra questão importante: a preservação da fertilidade.
A terapia oncológica, seja ela qual for, pode prejudicar a saúde fértil das pacientes, pois além de diminuir a população de óvulos, reduz a sua qualidade. “O nível de comprometimento da fertilidade da paciente, que é submetida a quimioterapia, por exemplo, varia de acordo com o tipo de droga utilizada, podendo chegar em um alto índice de risco de evolução para menopausa, atingindo até 80% dessas mulheres”, explica Dr. Roberto de Azevedo Antunes, Ginecologista e Obstetra especializado em medicina reprodutiva pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).
O trabalho, nesses casos, sempre dever ser multidisciplinar. O oncologista define o tratamento do câncer e na sequência encaminha para o fertileuta definir qual será a melhor estratégia de preservação da fertilidade baseada no tempo em que a paciente possui para iniciar o tratamento oncológico. Em muitos casos, é possível realizar o procedimento para preservar a fertilidade sem comprometer a eficácia do tratamento para o câncer.
“Quando a paciente não precisa iniciar o tratamento imediatamente, ela se torna elegível a preservação, seja em um congelamento de óvulos ou de tecido ovariano. Toda mulher que irá se submeter a algum tipo de radioterapia, quimioterapia ou cirurgia que possa afetar o ovário, em teoria, é uma candidata a realização de algum tipo de técnica de preservação de fertilidade”, complementa o especialista.
O congelamento de óvulos é considerado como uma opção terapêutica formal para pacientes oncológica desde 2013. Atualmente, ele é indicado como primeira opção de preservação de fertilidade. Segundo Dr. Roberto, as taxas de sucesso do procedimento são altas e os protocolos de congelamento de óvulos atuais são muito seguros e eficientes. “No caso de pacientes casadas, elas têm a opção de congelar os embriões, ou seja, os óvulos já fecundados com os espermatozoides dos seus respectivos parceiros. Mas, de um modo geral, recomendamos o congelamento de óvulos, pois preserva a autonomia reprodutiva da paciente, dando a liberdade de escolher o melhor momento para viver a maternidade pós-tratamento”, explica.
Outra opção de preservação de fertilidade para o tratamento de câncer é o congelamento de tecido ovariano, método que já possui mais de 80 nascidos-vivos no mundo. Trata-se da única opção para pacientes pré-púberes (na fase antes da puberdade) e que também pode ser realizado por mulheres quando o tempo para início do tratamento oncológico for curto. Porém, o especialista em reprodução humana ressalta que nem todas as pacientes ficarão inférteis após o tratamento do câncer, podendo ocorrer gravidez de forma natural, apesar das chances serem mais baixas.
“É extremamente importante ter mulheres e médicos conscientes das possibilidades para a preservação da fertilidade. É essencial que mastologistas e oncologistas alertem suas pacientes, mesmo em fase da puberdade, de que há o risco de menopausa precoce, e, o mais importante, que temos meios de preservar a capacidade reprodutiva dessas pacientes.”, finaliza Dr. Roberto.
Sobre o Gravidez na Minha Hora
O Gravidez na Minha Hora é um programa desenvolvido pela Ferring Pharmaceuticals. O objetivo da campanha online é conscientizar as mulheres sobre a sua fertilidade, desmistificar os tabus em relação à saúde da mulher e as possibilidades de preservação dos óvulos, para o planejamento do momento ideal da gravidez. Para conhecer mais sobre o projeto, visite os canais: site www.gravideznaminhahora.com.br e as redes sociais Gravidez na Minha Hora no Facebook e Instagram.
Ser mãe é o sonho de muitas mulheres. Para algumas, o barrigão vem depois de apenas algumas tentativas. Já para outras, demora um pouco mais. E seja como for, aqueles casais que estavam sonhando em aumentar a família este ano precisaram pensar duas vezes e até mesmo adiar esse desejo por causa de todo caos que o mundo está vivenciando neste momento.
Mas assim como 2020 passou voando, 2021 logo logo estará aí e se o seu objetivo é esperar um bebê no próximo ano, uma simpatia para engravidar pode ser o empurrãozinho que estava faltando. Pensando nisso, os especialistas do Astrocentro, maior portal esotérico do Brasil reuniram algumas simpatias para engravidar no próximo ano. Confira!
1) Simpatia para engravidar em 2021
Materiais:
· 2 velas brancas;
· Um pouco de mel;
· 1 fralda de pano (pode ser rosa, azul ou branca);
· Um pires branco nunca usado.
Como fazer:
Esta simpatia deve ser realizada em uma noite de domingo e seu parceiro precisa participar dela. O primeiro passo da simpatia para engravidar em 2021 é untar as duas velas com mel, acendê-la e posicioná-la no pires branco que nunca foi usado.
Em seguida, dobre a fralda de pano para que fique bem lisa e coloque o pires com as velas em cima. Faça isso com bastante cuidado para não derrubar as velas. Agora, faça com muita fé uma oração para o seu Anjo da Guarda e para o de seu companheiro.
Peça que a gravidez aconteça o mais rápido possível e que o bebê nasça com muita saúde. Ao terminar a oração, você pode apagar a vela e jogá-la no lixo. A fralda deve ser guardada embaixo do seu travesseiro. Use-a todos os dias após o banho para secar sua barriga. Faça isso até engravidar.
2) Simpatia para engravidar em 2021 de São Cosme e Damião:
Provavelmente você deve ter percebido que existem diversas simpatias de São Cosme e Damião para engravidar. Além de serem relacionados às crianças, eles são vinculados à maternidade e fertilidade.
Segundo a história dos gêmeos, a mãe deles era uma mulher muito rica que não conseguia ter filhos. Durante um ano, ela subia uma montanha para rezar à Deus em todos os dias pares. Em suas orações, pedia a graça de ter um filho. Seu pedido foi atendido e no dia 27 de setembro, os gêmeos nasceram.
Materiais:
· Refrigerante guaraná;
· 2 chupetas (uma rosa e uma azul);
· 2 fitas (uma rosa e uma azul);
· 2 velas (uma rosa e uma azul);
· Açúcar;
· Mel;
· 7 rosas brancas;
· 1 vidro médio.
Como fazer
Coloque o guaraná até metade do vidro. Acrescente também as duas chupetas, as duas fitas, um punhado de açúcar, mel e algumas pétalas das sete rosas brancas. Pegue as duas velas e as use para mexer a mistura. Depois, coloque também as velas dentro do vidro e o tampe. Deixe esse vidro embaixo de um pé de roseira de rosas brancas.
Em seguida, peça a São Cosme e São Damião que te ajude a engravidar. Em troca, prometa a ele um bolo, um presente ou uma festa. Lembre-se de cumprir a promessa quando seu pedido for atendido, hein.
2) Simpatia para engravidar com sapatinho de lã
Materiais:
· 1 par de sapatinhos de lã (caso queira menina, use sapatinhos rosa; para menino, sapatinhos azul);
· Algodão.
Como fazer:
Encha os sapatinhos com algodão e guarde-os em uma gaveta de roupas. Em seguida, reze para São Cosme e São Damião pedindo para que lhe conceda a graça de engravidar e ter um filho saudável. Deixe os sapatinhos na gaveta até seu filho nascer.
4) Simpatia para engravidar rápido
Materiais:
· Sementes da sua flor preferida;
· 1 vaso de flores médio;
· 2 velas (uma rosa e outra azul);
· Um punhado de terra fértil, adubo;
· Mel;
· Água.
Como fazer
Coloque a terra dentro do vaso e molhe-a com um pouco de água e mel. Em seguida, enterre as sementes da sua flor preferida a uma profundidade de 3 cm, mais ou menos.
Agora, acenda as duas velas e diga em voz alta: “Assim como a semente nesse vaso vai germinar, assim crescerá no meu ventre uma nova vida fruto do amor, que vai dar luz e esperança à minha vida. Que assim seja, amém.”
Espere até que as velas queimem totalmente. Depois, você poderá jogar os restos no lixo. Cuide do vaso para que a sua flor brote e cresça, assim como seu filho no seu ventre.
Quando seu filho ou filha nascer, peça para alguém colher flores – se possível do seu vaso – e colocar junto a você na maternidade.
5) Simpatia de Ano Novo para engravidar em 2021
Materiais:
· Romã;
· Guardanapo branco.
· Como fazer:
Pegue 6 sementes de uma romã e coloque uma de cada vez na sua boca, imaginando que daquelas sementes irão brotar um bebê na sua barriga. Enquanto faz isso, imagine você grávida, com barrigão.
Em seguida, embrulhe essas sementes no guardanapo branco e guarde. Agora só aguardar a gravidez, que deve acontecer até a virada do ano de 2021.
Quando a gravidez for confirmada, jogue as sementes de romã no mar ou em água corrente.
6) Simpatia para engravidar em 2021 de Nossa Senhora Aparecida
Materiais:
· 1 pedaço de papel;
· 1 caneta.
Como fazer:
Escreva no papel o mês que deseja engravidar. Leve-o até uma igreja e coloque-o junto aos pés da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Em seguida, faça uma oração pedindo à santa a bênção de um filho. Pronto! Agora só aguardar a barriga começar a crescer!
ASTROCENTRO:
Considerada a maior comunidade online de esoterismo do Brasil, o Astrocentro foi o primeiro site de relacionamento dedicado a indicar especialistas do meio esotérico de maneira 100% digital. Milhões de internautas navegam pelo portal mensalmente para consumir conteúdos relacionados ao autoconhecimento, força, energia, rituais e simpatias e também para se consultarem com os astrólogos, numerólogos, videntes, cartomantes e tarólogos que realizam atendimento 24h. por dia através do telefone, chat ou e-mail, oferecendo aconselhamentos não somente para assuntos com ligações direta à astrologia, mas também sobre simpatias, signos, compatibilidade, feitiços, numerologia, wicca e questões factuais. www.astrocentro.com.br
Dados do Unicef mostram que cerca de 116 milhões de bebês nascerão este ano em todo o mundo e serão recebidos com rígidas medidas globais de isolamento
O nascimento de uma criança é sempre um momento feliz e recheado de expectativas. O que muda neste novo cenário é um sentimento maior de ansiedade, angústia e dúvidas ocasionadas pela pandemia. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 116 milhões de bebês nascerão este ano em todo o mundo e serão recebidos com rígidas medidas globais de isolamento, escassez de suprimentos, hospitais superlotados e falta de pessoal qualificado para acompanhar os partos.
De acordo com o ginecologista da Clínica de Reprodução Humana Origen, dr. Selmo Geber, é importante lembrar que ainda não se sabe se o vírus pode ser transmitido da mãe para o bebê durante a gravidez. “O vírus da COVID-19 ainda não foi encontrado no fluído vaginal, no sangue do cordão umbilical ou no leite materno. Até à data, a COVID-19 ainda não foi detectada no fluído amniótico ou na placenta”, ressalta Geber. De qualquer maneira, o melhor que se tem a fazer, é tomar todas as precauções necessárias de prevenção contra o coronavírus. Se estiver grávida ou se o bebê tiver acabado de nascer e se sentir doente, a mulher deve procurar assistência médica de imediato e seguir as instruções do seu médico.
Mas o que fazer com o turbilhão de sentimentos e medos que este novo e inédito cenário ocasiona nas mulheres grávidas e nas novas mães? Segundo a psicóloga da Clínica Origen, Laudiane Cruz, geralmente, a gravidez é uma fase de muitas expectativas e muito idealizada pelas mulheres. “Existe uma programação romantizada com a barriga, com o bebê, com o obstetra, com o parto, com as visitas. Com essa invasão da pandemia é como se tudo virasse de cabeça para baixo e todos os planos construídos tomassem novos rumos. Para algumas mulheres pode ser um período de muita angústia”, comenta.
Ela ressalta que entender esse momento como uma fase difícil, talvez seja uma direção importante: seja com dificuldades, com novas mudanças, desconstruindo alguns ideais, mas acreditando que vai passar. “Buscar alternativas que tranquilize nesse momento é fundamental. Ter um plano em mente para o parto pode ajudar a gestante a acalmar os sentimentos de ansiedade ao dar-lhe uma maior sensação de controle. É recomendado que a grávida procure saber quais restrições serão aplicadas no hospital aos acompanhantes e para quem ela deve ligar quando as contrações começarem, por exemplo. Reinventar nessa fase é fundamental. Buscar estratégias que sinta o outro por perto mesmo que não seja fisicamente pode ajudar muito. Por mais que pareça, sentir que não está só é importante. É possível contar com o outro sem ser com a presença física”, enfatiza a psicóloga.
Por fim, é preciso adaptar para que não se embarque em sentimentos de solidão, tristeza e desamparo. É preciso buscar alternativas para que o isolamento social não vire mais uma pressão dentre tantas outras que a fase da gestação causa. Nesse momento, a confiança no médico e os cuidados com a saúde psíquica são cruciais. Se precisar busque ajuda”, finaliza a psicóloga.