App Vigo Video abre portas para profissionais autônomos divulgarem seus trabalhos e conquistarem seguidores e clientes
O dito popular “a propaganda é a alma do negócio” ganha ainda mais impulso na era das redes sociais, por meio das quais é possível empreender e construir verdadeiros impérios, como fez a caçula das Kardashians, Kylie Jenner, fundadora e única proprietária da companhia de produtos de maquiagem que leva o seu nome. Uma das personalidades com mais seguidores no Instagram, Jenner foi capa da última edição da Forbes americana e tem patrimônio avaliado em quase US$ 900 milhões aos 21 anos de idade.
Em meio a uma geração de consumidores ávida por imagens e onde a produção audiovisual passa a ser necessidade para as empresas, o aplicativo voltado à produção de vídeos curtos Vigo Video (http://bit.ly/pr_vigovideo) cria uma oportunidade para quem deseja trazer mais identidade à atuação profissional, divulgar o trabalho e se aproximar do público-alvo. Para ter sucesso nessa empreitada, a plataforma dá dicas sobre como abrir novos caminhos:
Identidade
Para atrair visibilidade aos serviços que desempenham, autônomos – como coaches, personal trainers, cozinheiros e maquiadores – precisam mostrar aquilo que há de melhor sobre suas áreas, com trabalhos que demonstrem criatividade e personalidade. O ideal é evidenciar como a técnica utilizada para determinadas atividades é a melhor saída e abordar questões interessantes para os seguidores. Maquiadores, por exemplo, podem trazer reviews de produtos, comparar marcas, falar sobre cuidados de higiene com pincéis e esponjas, além de ensinar truques para makes incríveis.
Proximidade e temas do momento
Essa produção de conteúdo deve ser periódica e variada para manter a atenção e o interesse dos usuários, fortalecer os laços e aproximar-se do público-alvo. A partir do momento em que o profissional se consolida como referência, as pessoas vão buscar sua opinião sobre os assuntos do universo em que atua. É importante estar atento aos acontecimentos da área e aos temas em alta. Suponhamos que um suflê tenha murchado na final de um programa de competição culinária famoso e o candidato favorito acaba ficando em segundo lugar por causa disso. Uma excelente maneira de aproveitar o gancho, para um aspirante a influencer do segmento, é fazer um vídeo com dicas para conseguir cozinhar um suflê perfeito.
Alcance e interação
Ao desenvolver uma identidade de comunicação própria e criar essa proximidade com os usuários por meio de conteúdos relevantes, os seguidores começam a se transformar em fãs e passam a compartilhar o trabalho desta ou daquela pessoa. Tal mudança acarreta em uma ampliação gradual do público à medida que as viralizações acontecem e, com isso, vem a responsabilidade de respaldar o carinho com atenção, interagindo com eles por meio de likes, comentários e flames, no caso do app Vigo.
Parcerias
Uma oportunidade para autônomos por meio de plataformas como o Vigo Video é a prospecção de parcerias. Conforme um usuário se torna autoridade em um segmento, com um número considerável de seguidores, ele passa a ser procurado pelas marcas alinhadas ao seu conteúdo para que divulgue seus produtos, serviços e iniciativas. É nesse momento que o orçamento começa a encorpar para valer.
Feedback e reinvestimento
Outra vantagem de dar um up nas redes sociais é o constante feedback trazido pelos seguidores. Há muitas críticas construtivas e sugestões que podem e devem ser levadas em consideração. Para realizar melhorias no que diz respeito à qualidade de imagem, som e edição, por exemplo, é importante aplicar, progressivamente, parte dos ganhos para que o público se mantenha interessado e o profissional cresça cada vez mais, assim como o sucesso dele.
Sobre o Vigo Video
Rede social voltada exclusivamente à produção de vídeos curtos e originais por meio da qual as pessoas compartilham suas histórias e promovem seus talentos. O Vigo Video capacita usuários com ferramentas de edição fáceis de se utilizar e conecta indivíduos da comunidade com interesses semelhantes. http://bit.ly/pr_vigovideo.
Empresários dão dicas para quem quer abrir seu próprio negócio
A pesquisa “Amway Global Entrepreneurship Report (Ager)”, realizada pela Universidade Técnica de Munique (TUM) e validada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que os brasileiros possuem a maior média global em relação ao desejo de empreender. Do total de entrevistados, 82% querem ter seu próprio negócio nos próximos cinco anos. No mundo, esta média é de 56%.
Essa não é a primeira pesquisa que mostra a intenção da população em empreender. É apenas a mais recente. O brasileiro é um povo empreendedor. Cria, inventa e se reinventa. A paixão pelo negócio é quase discurso unânime entre eles, mas acredite, é preciso mais do que paixão para alcançar o sucesso de um empreendimento. A paixão pode ser a alma do negócio, mas é preciso mais.
Carlos Alexandre Gomes, diretor executivo de algumas franquias brasileiras, entre elas o Banneg – Banco de Negócios, pontua que a iniciativa é a maior das forças para o empreendedor que deseja alcançar sucesso no seu negócio. “Não basta ter boas ideias, bons projetos e capital. O maior peso de tudo isso é a iniciativa de fazer acontecer. Muitas pessoas dispõem de recursos, mas tem muito medo de agir. Ou seja, chega de sonhar. Vá lá e conquiste. E como dizem por aí: ‘Realize seus sonhos antes que alguém o contrate para realizar os dele’”, explica o empreendedor.
Amante dos seus negócios, ele conta: “Se paixão é calor, loucura e um pouco de ações irrefletidas, às vezes ela ajuda no ato do empreender. Mas para que o empreendimento se mantenha, cresça e dê resultados, o mais importante é o amor. Eu diria que a paixão ajuda na arrancada, mas depois é preciso compensar este impulso por um pouco de lucidez, avaliações e planejamento”, explica.
Esforços trazem resultados
Já Henrique Mol, diretor executivo da holding Encontre Sua Franquia, detentora de mais de seis marcas de franquias no mercado (AcquaZero, Encontre Sua Viagem. Bidon, GEmotion e Fórmula Pizzaria) revela seu ponto de vista: “Ter paixão pelo o que faz, nos motiva a dar o melhor nas ações para a conquista de resultados. Mas alguns sacrifícios são inerentes nesse processo”.
Ele conta através de suas experiências que teve até se posicionar como um talentoso empresário, que o esforço é fundamental para que os resultados aconteçam. “Foco, saber exatamente quais são os seus objetivos e caminhar neste sentido. Paciência, aguardar para que os resultados aconteçam. Resiliência, saber lidar com as dificuldades que serão enfrentadas pelo caminho”, explica o empresário.
Segundo Mol, essas foram as suas diretrizes durante os 10 anos que tem no empreendedorismo.
Amadurecer é crescer
Marcelo Salomão, diretor da Gigatron Franchising, Viela Paris e investidor-anjo de diversas startups brasileiras, acredita que quando se gosta do que se faz, há mais empenho, e assim, os resultados são mais certeiro. Entretanto é preciso amadurecer a ideia e buscar embasamento de mercado.
“Começar fazendo aquilo que gosta já é um caminho. O segundo passo é pesquisar, MUITO. Faça uma análise completa exploratória, como pesquisas de mercados. Antes de abrir o empreendimento, entenda qual é o seu mercado, público-alvo, motivo pelo qual as pessoas precisarão do seu produto, diferencial diante da concorrência, possíveis concorrentes, se a ideia é escalável (fácil de replicar e com potencial de crescimento), entre outros. A partir dessas premissas já dá para ter um plano de negócio e uma visibilidade sobre o mercado”, explica.
Seguindo a linha de raciocínio de Marcelo, os empresários são unanimes com alguns cuidados para o negócio dar certo. Confira:
1-Plano de negócio
Talvez essa seja a etapa mais importante para o investidor. Definir os objetivos, o capital de abertura, a análise do mercado e concorrência, e a análise de tudo que a empresa irá oferecer são pontos cruciais para o sucesso de uma ideia e seu funcionamento.
Ao colocar no papel tudo o que foi definido, é possível verificar se a ideia tem potencial de se tornar um negócio ou não.
2- Pesquisa sobre o mercado
Pesquise e descubra se a sua ideia de negócio tem aceitação no mercado, se há uma necessidade real por ele. Desvendar e entender o seu segmento de negócio é a principal dica antes de dar início à abertura. Conhecer mais sobre a concorrência, saber sobre as fraquezas e forças dele, também faz parte desse processo.
3- Planejar os custos de abertura
Abrir uma empresa envolve alguns custos, como emissões de declarações e de documentação. No caso de uma unidade de franquias é necessário avaliar itens como a taxa de instalação e os materiais necessários para iniciar o negócio. Por isso, em vez de começar despreparado a abertura do seu negócio é importante que você levante e planeje quais serão os custos para que sua empresa possa estar regularizada e funcionando sem desfalques.
Apenas 39% do expediente de trabalho é produtivo, aponta estudo realizado pela Workfront, empresa de softwares dos EUA. O número é baixo, mas se torna relevante e bastante preocupante quando paramos para analisar os motivos que o colocam nessa posição. De acordo com o especialista em turnaround Flávio Ítavo o segredo está na definição clara e objetiva das tarefas, comunicação com os colaboradores e na ausência de metas. Confira abaixo alguns erros e dicas que podem ajudar com a improdutividade.
1º Erro – Direcionamento inadequado das tarefas executadas.
De acordo com o especialista, esse é o erro mais comum e que gera o maior impacto na produtividade das equipes. Em sua maioria, as tarefas são realizadas sem estarem alinhadas com os objetivos globais da área/empresa. A solução é analisar detalhadamente a sequência de trabalho de cada um dos colaboradores, alinhando esta carga de trabalho com os objetivos estabelecidos. Você perceberá muitas tarefas duplicadas, algumas sem relevância alguma e outras que são feitas sem haver uma demanda clara dos motivos que a direcionam.
“Em uma empresa que trabalhei, certo dia fiz um levantamento na área de controladoria e reportes, que executava uma média de 200 relatórios mensais. Num determinado mês resolvi interromper a execução de aproximadamente 100 relatórios, e recebemos a reclamação de apenas seis (06) deles. Ou seja, todos os demais não tinham a necessidade de serem produzidos. Com essa ação eliminamos e otimizamos boa parte do processo”, aponta Ítavo que tem passagem por grandes empresas.
2º erro – A carga de trabalho a qual cada um dos funcionários é submetida.
A carga de trabalho a qual os funcionários são submetidos, em grande parte das vezes, é simplesmente desconhecida, o que faz com que em termos gerais, nossa força de trabalho (mão de obra) seja superestimada, enquanto a capacidade de produzir seja bastante subestimada. A solução é analisar a carga de trabalho de cada um dos subordinados. Na maior parte das vezes apenas entrevistar cada um dos postos é suficiente para termos uma boa noção dessa demanda.
3º erro – Ausência de metas e objetivos na produção.
Boa parte das empresas não possuem objetivos de produção estabelecidos para um turno de trabalho. Isso faz com que a produção seja acompanhada de forma mais indolente que o necessário. Corrija estabelecendo metas de trabalho, que possam ser acompanhadas turno a turno, dia após dia. Apresente essas metas em lugares bem visíveis a toda equipe, de maneira que todos possam acompanhar o andamento dos processos de maneira intuitiva.
4º erro – O clima no ambiente de trabalho é ruim.
Esse é um dos pontos cruciais para os quais boa parte dos gestores não costumam investir tempo e atenção. As pessoas passam mais tempo na empresa do em casa, pelo menos no que tange a tempo “acordado”. Não há ser humano que consiga produzir de forma adequada se o ambiente de trabalho não for bom. Acompanhe através de pesquisas e contatos a qualidade do ambiente de trabalho. Se necessário, desenvolva atividades extratrabalho no sentido de aliviar as tensões e direcionar a motivação para que a equipe se concentre em atingir os objetivos almejados. Manter um bom clima de equipe não é uma tarefa fácil, mas com paciência e muita persistência tudo pode ser corrigido e melhorado.
5º erro – As expectativas não estão alinhadas.
Alinhar as expectativas é tão ou mais importante que motivar seus colaboradores. Quando as expectativas são desconhecidas na base da pirâmide hierárquica, fica difícil convencer a todos que seu esforço é de extrema importância. A solução é alinhar as expectativas e deixar todos os colaboradores “na mesma página”. Fazer isto não é uma tarefa fácil e requer muito trabalho. Por outro lado, quando todos estão cientes do que é necessário ser feito, a equipe se estrutura de maneira mais clara e fica mais fácil para todo mundo determinar as prioridades do trabalho.
6º erro – Agir como se fosse um grupo de pessoas, mas não se comprometer como um time.
Equipes são conjuntos de indivíduos. Se cada um deles trabalhar com um objetivo, um ritmo e uma cadência, via de regra teremos um espaço onde se faz muita força para remar e se obtém pouco resultado. A solução é montar um time. Pode ser mais complicado que contratar uma equipe, mas ao mesmo tempo traz muito mais produtividade, prazer e resultado. Times são equipes muito bem coordenadas, bem alinhadas e com fatores motivacionais que permeiam a coletividade daquela equipe. Um time sabe que para vencer, todos devem apresentar sua conta de comprometimento e esforço, em objetivos que nem sempre estão sob a responsabilidade de uma pessoa apenas, mas sim do grupo como um todo.
7º erro – Há muitos ambientes de trabalho que dificultam a execução das tarefas.
Um excelente exemplo disso são os escritórios com amplos espaços abertos e divisórias de vidro. Não há vantagens em colocar, por exemplo, 80 pessoas em uma sala, sem obstáculos para o som ou a visão que cada colaborador terá do coletivo. Escritórios com esse tipo de estrutura, muitas vezes em baias, permitem que os colaboradores sejam constantemente interrompidos por outros colegas, além de participarem de ruídos promovidos por pessoas andando e telefones tocando constantemente. A solução é estudar o ambiente de trabalho e certificar-se que o ambiente não será disruptivo, barulhento e que favoreçam a falta de concentração do colaborador.
Sobre Flávio Ítavo
Executivo com experiência em empresas multinacionais e nacionais de grande porte de diferentes segmentos como Danone, Warner Lambert, Bunge Alimentos, Coty Inc, KPMG, Belsonno, Grupo Canopus e Grupo Niponsul, em posições de Gerência Geral e Diretoria Financeira, de Produção e Vendas, e em Turnaround de empresas como Avis Renta a Car e Cofibam, Flávio Ítavo especializou-se na recuperação de companhias e no redirecionamento para alavancar vendas e resultados. Ao longo de 30 anos, Flávio construiu uma carreira sólida como negociador, na criação de alianças, joint ventures, compra e venda de empresas, desenvolvedor de estratégias e táticas de sucesso, criador e iniciador de novos segmentos, produtos e mercados. Hoje, é um dos maiores especialistas em Turnaround, focando seus esforços na recuperação de grandes empresas e readequação aos novos tempos do mercado.
Sobre Turnaround
O Turnaround ficou conhecido como processo de recuperação ou renovação corporativa. As stratégias de Turnaround visam avaliar todos os setores de uma companhia, incluindo seus valores e sua missão, propor e executar estratégias agressivas para uma reestruturação profunda e uma mudança de rumo que recoloque a empresa no eixo e permita voltar a crescer. Embora muitas companhias ainda tenham dificuldade em admitir a necessidade do Turnaround, o processo já ajudou a recuperação e na volta por cima de muitas marcas no Brasil e no mundo.
O X EGEPE acontece de 04 à 06 de julho na FGV-SP com inscrições até 1 de julho, e terá com uma dos “keynote speaker” uma das pesquisadoras mais renomadas no empreendedorismo, a profa. Dra. Saras D. Sarasvathy, da Universidade de Virgínia- EUA.
O EGEPE é realizado pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (ANEGEPE) que é uma associação sem fins econômicos, que tem como objetivo a promoção do estudo e das melhores práticas de empreendedorismo e de gestão de pequenas empresas (www.anegepe.org.br). E já está em sua 10ª. Edição.
Para o X EGEPE foi escolhida a cidade de São Paulo, “o estado de São Paulo tem alta densidade de pesquisadores, professores, estudantes e de interessados nos temas, sendo que também representa o impulso do empreendedor brasileiro, de todos os portes, a começar dos pequenos, que contribuem para a geração de inovação e de riqueza para o país”, explica Rose Mary Almeida Lopes, Presidente da ANEGEPE. “Tem excelente malhas aéreas, rodoviárias e grande oferta hoteleira que facilitam o acesso e a recepção dos conferencistas”.
A realização será na FGV EAESP – Fundação Getúlio Vargas – Escola de Administração de Empresas do Estado de São Paulo, que integra a prática empresarial com a fronteira de pesquisa no Brasil e no exterior. Possui, desde 2004, um Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGVCenn), que realiza o evento conjuntamente com a ANEGEPE e também com a FCA e LEICI da UNICAMP.
O tema: “Caminhos para o fortalecimento do empreendedorismo: transformando possibilidades em realidades” foi escolhido pela necessidade de se pensar o empreendedorismo da forma mais ampla possível,“de forma inclusiva, e que os diversos agentes da sociedade podem e devem estimular e apoiar os empreendedores no processo de transformação das oportunidades e possibilidades em realidades. Isto é que fortalecerá a ação e impacto dos empreendedores e, consequentemente, o impacto deles nos contextos locais, regionais e nacionais.” Rose Mary Almeida Lopes – ANEGEPE.
O Encontro quer reunir profissionais, professores, estudantes e interessados das áreas de empreendedorismo e gestão de pequenas empresas visando o intercâmbio de estudos, ideias e experiências. O X EGEPE oferece muitos workshops, painéis e encontros temáticos, palestras, apresentação de trabalhos, cobrindo diversos aspectos do empreendedorismo e gestão de pequenas, enfocando: Educação, Casos de Ensino, Estratégia, Redes, Pessoas, Capital Intelectual, Contabilidade, Finanças, Marketing, TI, Questões de família, Questões Sociais e de Sustentabilidade, Questões do empreendedorismo feminino, Internacionalização, Políticas Públicas, além de temas emergentes. Também estão sendo organizadas, para a tarde do dia 06 de Julho, visitas à aceleradora ACE e à incubadora CUBO/ Itaú em São Paulo.
A keynote speaker será uma das pesquisadoras mais renomadas no empreendedorismo, a profa. Dra. Saras D. Sarasvathy, da Universidade de Virgínia nos Estados Unidos. Ela vai falar sobre Aplicando-se a teoria do Effectuation na exploração de novas oportunidades empreendedoras.
A professora Sarasvathy faz parte da área de Estratégia, Empreendedorismo e Ética da Darden School of Business. Ela ministra cursos de doutorado em diversos programas na Europa, Ásia, América Latina e África, além das aulas em Darden. A Dra. recebeu diversos prêmios pelo mundo, em 2007 foi nomeada umas das melhores professoras de empreendedorismo pela revista Fortune Small Business e em 2013 recebeu o doutorado honorário da Babson College pelo impacto do seu trabalho na educação de empreendedorismo.
Outro keynote speaker é o Dr. Hugo Kantis (Universidad Nacional de General Sarmiento, Prodem) que falará sobre as Mudanças nas condições sistêmicas para o empreendedorismo dinâmico na América Latina.
O prof. Hugo apresentará uma forma de monitoramento e avaliação de ecossistema empreendedor, o ICSEd-Prodem (Índice de Condições Sistêmicas para Empreendedorismo Dinâmico), que é o resultado de mais de 10 anos de pesquisas e estudos em cooperação com agências internacionais, governos e instituições importantes da região. Abrange 10 dimensões que refletem os principais fatores sociais, culturais, econômicos e políticos que contribuem para a compreensão o atual cenário dinâmico de empreendedorismo, bem como suas perspectivas futuras. As melhores práticas da OCDE para a construção de índices foram seguidas no desenvolvimento deste índice.
O ICSEd-Prodem permite encontrar as semelhanças e diferenças com outros países da região ou mesmo aqueles que estão na liderança internacionalmente e apontar os fatores mais relevantes que precisam ser aprimorados para reduzir a lacuna existente.
Hugo Kantis (PhD) recebeu em 2016 o “Prêmio Start Up Nations da Entrepreneurship Global Network por seu pensamento inovador em Políticas Públicas, por contribuir para mudar a mentalidade dos governos da região no sentido de uma abordagem sistêmica e do empreendedorismo dinâmico. Diretor de Prodem, um centro de estudos pioneiros e assistência técnica para o desenvolvimento do empreendedorismo e da inovação na América Latina, fundado há 15 anos na Universidade Nacional de General Sarmiento (UNGS). Também dirige o Mestrado em Economia e Desenvolvimento Industrial especializada em PME da mesma universidade, o Seminário Oficina Empreendedor para a América Latina e Ecossistemas Dynamics Entrepreneur, o Boletim de Prodem.
Os trabalhos dos pesquisadores de diversas partes do país já foram submetidos e avaliados por pares, e às cegas, e 215 trabalhos foram aprovados para apresentação. O Comitê Científico já recebeu as indicações dos melhores trabalhos que serão encaminhados para publicação em grandes revistas científicas nacionais.
O X EGEPE está com as inscrições abertas até o dia 01 de julho: http://egepe.org.br/
É um congresso imperdível para todos que se interessam, estudam, pesquisam e atuam com empreendedorismo, empreendedores e pequenas empresas.
Com apenas 21 anos, Gabriel Jesus foi o o capitão da seleção brasileira de futebol no amistoso contra a Croácia. A escolha chamou atenção. Ele é o jogador mais novo do time e também o mais jovem capitão da seleção brasileira. Em pronunciamento, o treinador Tite explicou que Gabriel Jesus teria a grande missão de orientar os jogadores mais velhos e experientes.
Essa mudança de paradigma dentro do ambiente esportivo é encontrada também no mundo corporativo. Cada vez mais as corporações têm contratado líderes jovens, que muitas vezes precisam lidar com profissionais mais maduros e com uma trajetória profissional maior.
A busca por líderes flexíveis a mudanças, criativos, com habilidades sociais e aptidão para lidar com a gestão de pessoas é um dos diferenciais encontrados em muitos gestores jovens. Resultado: nota-se uma redução nos degraus de hierarquia, principalmente nas médias e grandes empresas.
Um estudo realizado pela empresa de pesquisas MindMiners, em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP), mostrou o que os jovens esperam quando o tema éliderança: reconhecimento, desenvolvimento profissional rápido, qualidade de vida e conciliar a vida pessoal com a profissional.
Fonte
Ana Paula Escorsin, Especialista em RH e psicóloga do Centro Universitário Internacional Uninter.
Personagens
– Fernando Franco, gerente Comercial do Centro Universitário Internacional Uninter, 32 anos.
– Funcionários do setor comercial acima de 40 anos
Desdobramentos
– Quais as vantagens encontradas nos líderes jovens?
– Quais os desafios?
– De que forma as empresas e o setor de RH precisam se adaptar a essa mudança de paradigma?
– Em empresas familiares e pequenas, sem um setor de RH consolidado, quais as dicas para que esse processo ocorra de forma natural e sem grandes atritos?
– Dicas para os jovens que querem se tornar líderes.
– Dicas para os mais experientes que trabalham ao lado de líderes jovens.
– Relato dos personagens sobre os desafios, vantagens e caminho percorrido.
Não é à toa que grandes nomes do esporte partiram para o mercado de palestras e estão fazendo sucesso também no mundo corporativo. As experiências dentro do campo renderam mais do que títulos e medalhas, algumas lições ficaram para a vida e agora são passadas de cima do palco.
Confira cinco pontos do futebol que devem ser trabalhados na sua empresa:
– Liderança
Time precisa de técnico e ponto. Seja um time de futebol, de vôlei, de basquete ou o time da sua empresa, um líder é fundamental para a organização e equilíbrio dessa equipe. Em um jogo da Copa do Mundo, o campeonato mais importante do esporte, vale analisar o comportamento dos técnicos. Além da parte técnica, é claro, eles ainda ficam encarregados de motivar e cuidar da harmonia da sua equipe, é isso que o seu time também espera de você!
– Trabalho em equipe
Um jogador sozinho não ganha jogo. Na sua empresa é exatamente assim: é preciso que todos os funcionários trabalhem juntos e tenham o mesmo objetivo. É importante que um jogador saiba a função e o ponto forte do outro, só assim saberá quando e como contar com ele.
– Lidar com frustrações
Não precisava ser um apaixonado por futebol para sentir o peso do 7×1 na última Copa. Não adianta, é do ser humano. Ninguém gosta de perder, mas é preciso estar preparado para as possíveis frustrações e saber como tirar aprendizados e incentivos desses momentos. Sua equipe não irá acertar o tempo todo, e tudo bem, a diferença é o que cada um faz após o erro. É preciso que os jogadores levantem a cabeça, analisem o que erraram, voltei aos treinos e estejam prontos para a próxima disputa.
– Colocar o planejamento em prática
Planejamentos administrativo, financeiro, de comunicação, ou qualquer outro, todos ótimos. Desde que efetuados, certo? Pois bem, assim como no futebol, as vezes a gente cria estratégias que muitas vezes não são colocadas em prática, seja por algum fator externo ou culpa nossa. Assim também são com os jogadores, eles passam meses treinando, estudando os adversários e criando estratégias para vencer o jogo, mas, quando o juiz apita, a história é outra e é preciso ter muito foco e disciplina para manter o planejado.
– Gerenciamento de crise
É necessário sempre avaliar todas as possibilidades negativas que podem ocorrer na trajetória. Exemplos: na Copa de 98, Ronaldo Fenômeno, teve uma convulsão horas antes da final contra os donos da casa, a França. O fato desestabilizou e prejudicou o desempenho todo o time e o resultado todo mundo já sabe: perda do título. Em 2014, Neymar Jr., a principal promessa do futebol recente, sofreu uma fratura na vértebra após receber uma joelhada do jogador colombiano Zúñinga. Assim como em 98, ter o “jogador essencial” machucado fora dos gramados e com a pressão da competição dentro do próprio pais, resultou em um time preocupado e desestruturado. Temos também o exemplo recente de Daniel Alves, um dos atletas que mais conquistou títulos no futebol internacional e estará fora da Copa do Mundo 2018. O lateral direito titular da seleção brasileira, com mais de 10 anos de experiência, sofreu uma lesão faltando mês do início dos jogos mundiais.
Esses fatos nos lembram o quão importante é não ficarmos na mão de um único “jogador” e ter em mente que imprevistos podem acontecer em todos os momentos. Faz parte do planejamento imaginar todos os cenários, sejam positivos ou negativos. O líder deve preparar seu time para os imprevistos, momentos de pressão e manter todos motivados mesmo em situações críticas, para que não seja refletido no rendimento e resultado final.
Sobre a Insperiência
Com o propósito de inspirar pessoas por meio de conhecimento, experiência, humanização, agilidade e customização, a Insperiência chegou ao mercado de educação corporativa há dez anos, com cursos abertos e in company, palestras e treinamentos presenciais e on-line, ministrados por profissionais e especialistas exclusivos como o coach em liderança, Alexandre Prates; o empreendedor e consultor de estratégia digital, Ricardo Cappra; o co-fundador da Azul Linhas Aéreas, Mark Neeleman; o jornalista Felipe Andreoli; a empresária Danieli Scapin e a campeã brasileira de vôlei, Virna Dias.
A pouco mais de 1 hora no trajeto da volta para a casa, você percebe que precisa abastecer o seu carro. Na espera de ser o próximo atendido, bate aquela fome, já que almoçou às 13 horas da tarde. Bem ao seu lado, encontra-se a sessão de conveniência do posto de gasolina, a qual pode lhe ajudar a dispersar a fome até chegar em casa.
Uma atitude tão comum do dia-a-dia esconde o perigo da temida intoxicação alimentar, que muitas vezes é causada pela má preparação e manuseio de mantimentos nos estabelecimentos. Tal ação pode acarretar na contaminação cruzada. Mas, o que é isso? É um contágio que acontece por meio da transferência de microrganismos patogênicos, ou seja, são microrganismo causadores de doenças.
As conveniências são bem procuradas pelos frequentadores dos postos de combustíveis, por isso agrega valor ao estabelecimento e proporciona outras opções aos consumidores. Por estar em um ambiente próximo a substâncias agressivas, é importante que o lugar siga algumas regras estabelecidas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a VISA (Vigilância Sanitária Municipal), assim oferecerá aos clientes um atendimento e alimentação de qualidade.
Segundo as normas baseadas na resolução RDC 216, criada em 15 de setembro de 2004, com objetivo de estabelecer uma condição higiênica na preparação da comida, e em conjunto com o estado e município, as instituições comerciais, do seguimento de alimentação, necessitam cumprir algumas determinações importantes para o seu funcionamento.
A segurança alimentar é uma das principais atividades a serem adotadas. A ação garante qualidade em todos os processos, desde o preparo até a exposição à venda. Para seu uso correto, é necessário obter o manual de boas práticas, o qual é elaborado de forma a auxiliar o estabelecimento, com livre acesso aos funcionários, além de ser atualizado constantemente.
Para manter a qualidade citada acima, é necessário conservar na temperatura e tempo ideal, como por exemplo os produtos refrigerados, que exigem conservação variante entre 0ºC e 4ºC. Já os que precisam ser guardados em ambientes quentes, devem variar entre 60ºC e 80ºC, sem passar de quatro horas em exposição.
É de extrema importância que o funcionário antes de colocar a bebida e alimento à venda, confira as recomendações do fabricante, pois cada um deles têm o acondicionamento correto. Para os congelados recomenda-se que temperaturas mínimas de -20ºC e máxima de -18ºC. Já os secos, como salgadinhos, bolachas e outros, podem ser mantidos em clima ambiente, caso esteja em 10ºC, podendo chegar aos 27. Recomenda-se observar a oscilação durante o dia e controlar por meio de ar-condicionado.
Outra regra aplicada pela norma diz respeito ao manipulador, àquele que retira o produto das caixas e que prepara a comida oferecida. Este é visto como um potencial transmissor, logo a contaminação cruzada pode vir de diversas fontes e para prevenir são necessárias algumas precauções, como: evitar áreas sujas, manter uniformes e mãos sempre limpas, ter álcool em gel exposto e de fácil acesso, uso de toucas para proteger os cabelos, evitar objetos que possam ser transmissores de bactérias, como alianças, anéis e pulseiras. Entre outras referências pontuadas no manual de segurança alimentar.
Além de assegurar seu posto de gasolina dentro dos padrões propostos, as medidas acarretam em uma segurança dos frequentadores, e com isso sempre ter clientes satisfeitos e fiéis, tanto na parte de abastecimento quanto na conveniência.
*José Fernandes é administrador, empresário e presidente da CSMEPS – Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Postos de Serviços e Soluções de Abastecimento
A empresa líder mundial em wellness apoiará o Brasil na preparação para o Mundial da Rússia 2018 com seus produtos inovadores e tecnologias digitais
Da esquerda para a direita: Vitor Aguinaga (diretor de Marketing da Technogym), Ruben Nieto (presidente da Technogym no Brasil)e Rogério Caboclo (Diretor-Executivo da CBF)
A Technogym – empresa líder mundial em produtos wellness e soluções digitais – será a fornecedora oficial de equipamentos de treinamento e soluções digitais para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia. Para apoiar com excelência do futebol brasileiro em seu treinamento, a Technogym fornecerá à seleção os produtos de treinamento mais inovadores e modernos criados graças à longa experiência da empresa em esportes de alto rendimento de nível internacional. A parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai até 2022.
Uma boa preparação física é um requisito essencial que pode realmente fazer a diferença em um evento de alta intensidade de curto prazo, como a Copa do Mundo de Futebol. Os jogadores brasileiros terão um centro de treinamento disponível no CT da Granja Comary, em Teresópolis, Rio de Janeiro, bem como no campo de treinamento durante a Copa do Mundo em Sochi (Rússia), com as soluções mais avançadas para rendimento cardiovascular, força flexibilidade e reabilitação.
“Estamos felizes com a parceria de longa data com a CBF. São dez anos como fornecedores oficiais e agora como parceiros até 2022. Trouxemos para o Centro de Excelência do Futebol Brasileiro o que há de mais moderno em termos de soluções em equipamentos inteligentes. Para a Technogym é um prazer apoiar a Seleção Brasileira, trazendo o nosso DNA, que é treinar os campeões”, comentou Vitor Aguinaga, diretor de Marketing da Technogym no Brasil, durante a apresentação do novo Centro de Excelência nesta sexta-feira, dia 18.
A solução de treinamento personalizada que a Technogym desenvolveu para a Seleção Brasileira inclui a SKILL LINE – a mais recente inovação da Technogym para necessidades específicas de treino desportivo, que conta com a SKILLRUN e SKILLMILL. Trata-se de uma solução única para treinar velocidade e potência ao mesmo tempo. Além disso, o ginásio personalizado incluirá também as linhas XCITE e SELECTION, para treino cardiovascular e de resistência.
Cada equipamento da Technogym será totalmente integrado com ao Mywellness Cloud, o sistema digital da Technogym, que permitirá que os jogadores permaneçam conectados ao seu próprio programa de treinamento pessoal diretamente equipamento e fora da academia por meio de dispositivos móveis.
A parceria com a CBF confirma, mais uma vez, o posicionamento da Technogym como marca de referência para a elite esportiva mundial. A empresa é a fornecedora oficial das sete últimas edições dos Jogos Olímpicos: Sydney 2000, Atenas 2004, Turim 2006, Pequim 2008 Londres 2012, Rio 2016 e PyeongChang 2018, e alguns dos mais prestigiados clubes nacionais e internacionais de futebol, incluindo Juventus, Inter, Milão, Chelsea FC, Paris St. Germain, entre outros.
Sobre a Techogym
Fundada em 1983, a Technogym é a principal fornecedora mundial de produtos e serviços de tecnologia e design orientado no setor de Wellness e Fitness. A Technogym fornece uma gama completa de equipamentos cardio, força e funcional, ao lado de uma plataforma digital baseada na nuvem, permitindo que os consumidores se conectem com sua experiência de bem-estar pessoal em qualquer lugar, tanto no equipamento quanto no celular. Com mais de 2 mil funcionários e 14 agências a nível mundial, a Technogym está presente em mais de 100 países. Mais de 80 mil centros de bem-estar do mundo têm produtos Technogym e 40 milhões de usuários treinam todos os dias em seus equipamentos. A Technogym foi o fornecedor oficial das últimas seis edições dos Jogos Olímpicos: Sydney 2000, Atenas 2004, Turim 2006, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016 e os Jogos de Inverno de PyeongChang, na Coreia do Sul.
Já dizia Winston Churchill, que construir pode ser uma tarefa lenta e difícil de anos, enquanto destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia. São muitas as perguntas sobre o “como” fazer o turnaround, respondo que o mais complexo não é “virar” uma empresa, mas sim realizar a tarefa em si, sem que no caminho a empresa se autodestrua.
O problema está relacionado ao que foi descrito pelo filósofo inglês John Adams com a Lei das consequências não intencionais. A Lei, inicialmente relacionada apenas às questões econômicas, pode ser aplicada a uma grande gama de aspectos da vida. Afirma basicamente que ações e políticas desenvolvidas por pessoas ou organizações têm consequências inesperadas, podendo gerar grandes surpresas e um número enorme de resultados não desejados. Neste sentido, podem ser colhidas muitas frustações, falhas e surpresas.
Resultados inesperados para uma série de decisões e ações não podem ser descartadas, seja lá qual for a questão. Muitas vezes tais resultados podem ter consequências maiores que o problema que se intenciona resolver. A Lei das consequências não intencionais complica a realização de turnarounds, reestruturações e mudanças de rumo na estratégia empresarial. Infelizmente a lei está direta e proporcionalmente em oposição a outra lei que se aplica aos negócios, mudar é preciso!
Não há casos conhecidos de empresas que se mantiveram exatamente iguais ao longo do tempo e entraram para o seleto clube das empresas consideradas de muito sucesso. Toda empresa precisa mudar, na prática o tempo todo, sob o risco de ficar gravemente defasada no meio de um mercado constantemente mutante. Porém empresas em crise, na maior parte das vezes, precisam mudar – e muito -, obviamente aumentando o risco do surgimento de resultados não esperados.
Como fazer para atender a ambas as leis, sem abandonar uma certa dose de cautela, mas ao mesmo tempo prover mudanças que possibilitem a continuidade da empresa? A maneira mais adequada de responder a questão é tentar minimizar os riscos de resultados não esperados, possibilitando mudanças significativas nas empresas, sem destruir seu patrimônio ou cultura/alma. Para que isto seja feito tenho 5 pontos a recomendar:
Tenha em mente que não há uma maneira de melhorar uma empresa sem levar em consideração as pessoas envolvidas. Só se consegue melhorar empresas por meio das das pessoas. Assim quando falamos em mudar ou virar a empresa, em grande parte estamos falando em fazer isto “com” pessoas. Se não estamos preparados para motivar as pessoas a mudar, não estaremos preparados para mudar. Esta motivação é fundamental e deve ser preparada ANTES de iniciarmos as modificações. Ao mesmo tempo lembre-se que pessoas são “peças” complexas e complicadas e não há como lidar com as mesmas “no atacado”. É preciso encontrar maneiras de lidar com cada uma das particularidades dos elementos chave, para que eles se transformem em fontes de solução. Um elemento chave de sua empresa que não esteja motivado e de acordo com as mudanças que precisam ser feitas, pode significar toda a diferença do mundo. Assim chegamos facilmente à conclusão que o líder de seu turnaround deve ser uma pessoa altamente capacitada a trabalhar com gente;
O segundo ponto a termos em vista é que a solução não vem das caixinhas no organograma. Organogramas têm a sua importância, mas nunca são nem causa nem resposta a problemas de grande monta. A maneira como a geração de valor é gerida faz muita diferença, assim como o grau de comprometimento da equipe. Não há caixinha ou linhas que possam substituir um corpo gerencial bem motivado e comprometido. Olhe para sua empresa e veja como os mais comprometidos não se preocupam com as linhas e divisões.
Tenha certeza de que sua equipe é um time, com os componentes certos na proporção correta. Equipes montadas sem capacidades e competências complementares são equipes difíceis de gerenciar. Ao mesmo tempo equipes que não se comportam como um time entrosado estão mais propensas a se desentenderem durante as crises, agravando as mesmas em vez de debelar as situações mais complicadas. Dentro dos conceitos de formação de equipes, não despreze de maneira nenhuma a proporção entre os pensadores/consultores e executores. Todo time precisa de alguns consultores, mas na crise, sua “massa crítica” deve estar focada na execução;
Durante a gestão em condições “normais” é bastante comum a gerência seguir o modelo sequencial de tomada de decisões e implementação de ações. O processo 1 é seguido pelo processo 2, que por sua vez vem na frente do 3. Na crise, assim como em qualquer reestruturação, o turnaround aplica tanto quanto possível uma sequência concorrente de ações, onde 1 e 4 são implementados ao mesmo tempo, passando depois para 2, 3 e simultaneamente o passo 7. É obvio que uma crise não é fácil de ser gerenciada, mas tenha como modelo o navio na tempestade: não é possível começar a direcionar o navio contra as ondas “depois” de amarrar tudo e fechar as portas estanque. Algumas coisas terão que ser feitas ao mesmo tempo ou corremos o risco de colocarmos o turnaround em risco como um todo. Saber quais planos podem ser levados a cabo ao mesmo tempo e quais devem obrigatoriamente ser feitos em sequência é tarefa que exige experiência e muita prática. Não consegui ainda organizar um modelo “one size fits all” que possa ser usado para qualquer empresa em qualquer tipo de crise.
Entretanto seguindo estes pontos, fica mais simples direcionar os esforços de mudança de curso, sem entrar em uma área de alto risco.
Sobre Flávio Ítavo
Executivo com experiência em empresas multinacionais e nacionais de grande porte de diferentes segmentos como Danone, Warner Lambert, Bunge Alimentos, Coty Inc, KPMG, Belsonno, Grupo Canopus e Grupo Niponsul, em posições de Gerência Geral e Diretoria Financeira, de Produção e Vendas, e em Turnaround de empresas como Avis Renta a Car e Cofiban, Flávio Ítavo especializou-se na recuperação de companhias e no redirecionamento para alavancar vendas e resultados. Ao longo de 30 anos, Flávio construiu uma carreira sólida como negociador, na criação de alianças, joint ventures, compra e venda de empresas, desenvolvedor de estratégias e táticas de sucesso, criador e iniciador de novos segmentos, produtos e mercados. Hoje, é um dos maiores especialistas em Turnaround, focando seus esforços na recuperação de grandes empresas e readequação aos novos tempos do mercado.
Em menos de dois meses eu consegui me encontrar através das ferramentas de autoconhecimento”
Nathália Gonçalves hoje é fotógrafa, tem uma carreira prazerosa e que veio ao encontro do seu propósito de vida. A escolha de uma profissão não costuma ser uma tarefa fácil. Contudo, unir remuneração com paixão, na maioria das vezes é um desafio, uma busca que para muitos se traduz em medos, inseguranças e preocupações. Quando frustrada, essa busca comumente gera, com o passar do tempo, forte desconforto e estresse. Por vezes pode gerar doenças físicas ou psíquicas com impactos sociais.
A frustração profissional não é algo raro em todos campos profissionais. Muitos profissionais não encontram prazer na sua atividade profissional. As razões podem ser muitas, como o mercado competitivo, a falta de oportunidades ou de orientação.
Nathália estava nessa situação. A conquista de uma carreira apaixonante só foi possível após muitos momentos de angústia, que cessaram quando mudou o seu mindset e desenvolveu o autoconhecimento através do processo de coaching. Ela conta que após encontrar a metodologia, conseguiu impulsionar a sua vida, sua carreira e seu negócio como fotógrafa.
Em 2017, quando conheceu a Coach Ana Slaviero, palestrante e especialista em transição de carreira, trabalhava com uma linha de cosméticos em empresa de marketing multinível. Naquele momento, entretanto, Nathália não tinha ainda a noção da transformação e do rumo que sua vida tomaria. Inicialmente, pensava que o coaching só iria auxiliá-la a potencializar suas técnicas de vendas. A grande surpresa de Nathália, no entanto, foi quando percebeu as mudanças não apenas no campo profissional, mas na sua forma de ver a vida, que mudaria completamente.
A fotógrafa declara que na primeira sessão sentia-se extremamente desorientada e confusa. Cursando Engenharia Mecânica, vendendo cosméticos e trabalhando como fotógrafa autônoma (mais como hobby do que como profissão), ela ainda não vislumbrava qual segmento deveria seguir. “Mas em menos de dois meses eu consegui me encontrar, por meio das ferramentas do autoconhecimento. Passei a ter definição e clareza daquilo que eu queria, e foquei”, comenta Nathália. Afirma que a maior transformação que o coaching trouxe para sua vida foi a certeza de que está fazendo o que realmente ama. Para ela Ana Slaviero ajudou-a a descobrir, através do processo de autoconhecimento, o seu verdadeiro talento. Auxiliou ainda a potencializar e desenvolver seus pontos fortes e a melhorar os pontos fracos. “Antes de conhecer a Ana, passava dias com pensamentos negativos e isolada de tudo e todos. Hoje eu sei reconhecer quando esses momentos se aproximam e sei exatamente o que fazer para não repetir esse padrão de negatividade”, comenta.
Nathália completa que se sente muito feliz em falar sobre a profissão pela qual se definiu. “A minha escolha foi a fotografia, algo com que sempre sonhei e que faço com todo o amor que existe dentro de mim”, afirma Nathália.
Ana Slaviero explica que o coaching investiga a estrutura do estado atual e define com clareza o estado desejado pelo cliente. A partir disso, traça metas e desenvolve caminhos para que sejam atingidas o mais rapidamente possível. A relação entre a satisfação e uma carreira de sucesso tem como ponto de partida o momento em que se define a escolha de uma profissão. Por isso, a tomada de decisão é muito importante, um processo que deve ser conduzido e analisado com calma e com todas as variáveis possíveis.
Luís Trabuco (Bradesco), Gloria Maria (Tv Globo), Rossieli Soares da Silva (Ministro da Educação) e José Vicente (reitor da Zumbi dos Palmares) – Foto – André Nery (MEC)
A Faculdade Zumbi dos Palmares reuniu mais de 30 empresas na reflexão sobre a abolição dos 130 anos da Lei Áurea, para lançar a segunda fase da Iniciativa Empresarial, um programa para promover oportunidades de empregabilidade e criar ambiente para o empreendedorismo para o contingente de quase 1 milhão de afrodescendentes que se formaram nos últimos anos, com sistema de cotas, nas universidades públicas e privadas.
As empresas Zurich-Santander, Bayer, Natura, IOS-Totvs e Novartis se juntaram às signatárias da Iniciativa Empresarial, se comprometendo a ampliar o quadro de diversidade racial. A empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, se propôs a abrir o setor de serviços para ampliar a atuação da Iniciativa.
“É só dar oportunidade que os jovens se mostram empreendedores. Para o afrodescendente, é tudo que ele precisa: se capacitar, participar de um ambiente mais diverso e aberto às propostas de inovação. A mudança começa na mente, segue com exemplos de líderes e se ampliam com a aceitação da sociedade. Vamos mostrar, com um movimento nacional, que a diversidade é um valor importante para os negócios”, declarou o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, Dr. José Vicente.
A jornalista Gloria Maria aceitou o convite para ser a “madrinha” do Programa Iniciativa Empresarial, o Bradesco divulgou mais vagas de estágio para afrodescendentes, a Natura declarou que ampliará a política de contratação de afro-brasileiros e a OAB-SP anunciou que vai atuar nos direitos de cotas nos poderes públicos e na equidade das empresas privadas. O Instituto J P Morgan e a Febraban vão atuar em cursos de certificação para jovens aprendizes no mercado financeiro.
O primeiro evento oficial do novo Ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, foi promover o Banco de Talentos, uma plataforma digital de currículos de afrodescendentes, numa rede social inclusiva com o maior banco de dados do país para que as empresas contratem profissionais negros.
Também foi divulgada a criação de uma incubadora para startups para afrodescendentes com apoio de parceiros estratégicos e fundos de investimentos. “A Iniciativa Empresarial se torna um marco na ação de inclusão no mundo do empreendedorismo, na diversidade corporativa e nas oportunidades de competitividade para afrodescendentes de todo o país”, comemora José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares.
As comemorações pelos 130 anos da abolição da escravatura na Faculdade Zumbi dos Palmares é um convite à reflexão sobre a liberdade no lançamento de um Programa de empreendedorismo para jovens afrodescendentes.
Empresários, executivos e políticos se reúnem nessa segunda-feira (14 de maio) no Memorial da América Latina, para o anúncio de um conjunto de ações efetivas para empregabilidade e para o empreendedorismo. “Estamos agindo com olhar para o futuro, para gerar oportunidades para a grande massa de negros formados, capacitados e ávidos por uma real oportunidade no mercado”, explica o reitor José Vicente.
As empresas Bayer, Natura, IOS-Totvs, Novartis são as primeiras a assinar a Iniciativa Empresarial e ainda serão anunciadas:
· Em parceria com o Instituto FEBRABAN de Educação e apoio do Instituto J P Morgan, cursos vão certificar jovens negros aprendizes no mercado financeiro;
· Com o Ministério da Educação será firmado um tipo de Linkedin black, uma plataforma digital de currículos desses jovens negros, perfazendo uma rede social inclusiva para profissionais. Será o maior banco de dados do país para que as empresas contratem profissionais negros;
· Criação de uma incubadora para startups para afrodescendentes com apoio de parceiros estratégicos;
· 30 empresas parceiras no Banco de Talentos e Banco de Negócios.
Seis personalidades receberão a Medalha do Mérito Cívico Afrobrasileiro: o Governador Marcio França, o Prefeito Bruno Covas, o Ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, opresidente do Conselho do Bradesco, Luis Trabuco, a empresária Luiza Trajano (Magazine Luiza) e o cantor/escritor Martinho da Vila. A jornalista Glória Maria participa do evento lendo um editorial.
Responsáveis por mais de 40 projetos nos últimos 6 anos, as irmãs Bárbara e Vick Bacchi desenvolvem conceitos e produtos exclusivos para quem quer investir em um empreendimento próprio
CURITIBA, O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo. De acordo com a última pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), realizada pelo Sebrae, em cada dez brasileiros adultos, quatro já possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de uma. O grande problema é que apenas uma pequena parcela desses empreendedores está preparada para um desafio tão grande, o que resulta em um enorme índice de fechamento de empresas no Brasil. Na outra ponta, existe também pessoas com capital para investir, mas que não conseguem desenvolver um projeto por falta de tempo ou conhecimento de mercado.
Analisando todo esse contexto do mercado brasileiro, as irmãs e empresárias paranaenses Barbara (31) e Vick Bacchi (29) fundaram, em 2011, a IMÃ Brands. A empresa, que fatura em média R$ 3 milhões por ano, surgiu como uma grande idealizadora desenvolvedora e incorporadora de marcas e de ideias novas ou já existentes, lançando os conceitos “Business Hunter” e “franchising boutique” no país, com foco em gastronomia, entretenimento e serviços. “A ideia da empresa surgiu quando percebemos que conhecíamos várias pessoas que sonhavam em investir em um negócio próprio, mas acabavam se frustrando por não ter uma ideia interessante de empreendimento ou, até mesmo, por não saber nem por onde começar esse desenvolvimento”, comenta Barbara Bacchi.
Nascidas em uma família de empresários, as irmãs sempre tiveram um contato intenso com o público, e aprenderam a entender o que as pessoas buscavam. Hoje, utilizam essa experiência para criar ideias inovadoras, mas que tenham potencial comercial. “Todo negócio começa de uma demanda e precisa gerar uma experiência única. Ou seja, aprendemos a importância de apostar em conceitos inovadores sem deixar de lado o que realmente importa: o que o público quer consumir. Não adianta nada criarmos algo diferente que não traga resultados financeiros para os nossos clientes”, conta Vick. Em pouco mais de 6 anos de história, a IMÃ Brands já tirou do papel mais de 40 marcas, entre eles bares, casas noturnas, hotéis, shoppings, lojas de moda feminina e restaurantes, movimentando mais de R$ 15 milhões.
Um projeto de grande destaque idealizado pelas irmãs Bacchi foi o FRESH Market, na Praia Brava, em Itajaí (SC). O mercado a céu aberto, que funcionou temporariamente com o conceito “Pop Up Store”, no Verão de 2016, uniu gastronomia, arte, moda e música e contou com parceiros do quilate de Marina de Itajaí, Audi (em apenas dez dias foram vendidos 12 carros no local), Azimuth e Cafe de La Musique. “Foi uma experiência incrível, pois conseguirmos provar para grandes marcar que aquilo era uma tendência do mercado e que tinha um grande potencial. No final, os números alcançados foram incríveis e nos mostraram que estamos no caminho certo ao apostar em conceitos inovadores no Brasil”, explica Vick.
Sem medo de empreender, as antenadas irmãs paranaenses trazem para seus negócios ideias bem contemporâneas como sustentabilidade, foco na experiência, multidisciplinariedade, design think e open franchising. Elas desenvolvem todas as etapas do negócio, passando por conceito, infraestrutura, arquitetura, design visual, merchandising, criação de uniformes, desenvolvimento de tecnologias, parcerias comerciais, desenvolvimento de cardápios, treinamento de equipe e marketing.Além disso, caso seja de interesse do investidor, a IMÃ Brand também administra os empreendimentos após a abertura. “O mais legal de todo esse processo é que tudo é desenvolvido de acordo com o perfil do cliente. Do conceito ao valor que será investido. Dessa maneira, conseguimos humanizar os nossos negócios, diferente do que acontece com uma simples franquia, por exemplo”, detalha Barbara.
Ideias que não acabam
No último mês de março, Barbara e Vick Bacchi inauguraram o FRESH Live Market na cidade de Curitiba, fruto de um investimento de quase R$ 15 milhões, um espaço que reúne gastronomia, música, arte, design e entretenimento em uma estrutura de 3 mil m². São 32 operações no total, praças de alimentação, academia boutique, espaço kids, espaço para cursos em geral e um estacionamento próprio.
Além do desenvolvimento do FRESH Live Market, que conta com investidores paranaenses, as irmãs são responsáveis pela criação de diversas operações do negócio, desenhadas com chefs de várias partes do mundo. “Quando tiramos do papel o projeto do FRESH Live Market na cidade de Curitiba percebemos que cairíamos nas mesmas operações gastronômicas de sempre. Foi então que resolvemos criar operações exclusivas para os nossos clientes, mais uma vez conectando as pessoas por meio de experiências”, conta Vick. Entre os negócios criados pela IMÃ Brand para diferentes clientes estão o Izakaya Kabuki, inspirado nos tradicionais “botecos” japoneses”; o Go Fish, assinado pelo badalado chef Rafael Terrasi, finalista do reality show The Taste Brasil, que serve sanduíches, pratos, ostras (que terão um tanque exclusivo no balcão), petiscos e, até mesmo, shots com frutos do mar; e o Juliette, operação descolada de bistrô francês com escargot, tartare, gallets e cidra orgânica produzida na casa.
“Todos esses negócios refletem muito bem o trabalho da IMÃ. Transformamos oportunidades em ideias e negócios. Cada uma das operações do FRESH Live Market, por exemplo, foi desenhada seguindo o perfil do cliente. Analisamos desde os seus gostos pessoais até, obviamente, o potencial de investimento. Tudo para que no final ele se sinta dono do negócio que irá lhe trazer satisfação pessoas e bons resultados financeiros”, cita Vick. Além do projeto na capital paranaense, nos últimos meses as irmãs estão desenvolvendo novos negócios em diferentes regiões do Brasil, entre eles um hotel design e um salão de beleza digital. “Não conseguimos parar. Enquanto tivermos pessoas sonhando em empreender no Brasil, nós estaremos ao lado delas contribuindo para que eles cumpram esse objetivo””, completa Barbara.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho da IMÃ Brand, acesse o site www.imabrands.com.
Franquias prometem agradar quem sonha em ter o próprio negócio ou precisa se recolocar no mercado de trabalho
Acontece de 17 a 19 de maio, em Belém, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a Feira do Empreendedor. O evento de empreendedorismo reunirá opções de franquias dos mais variados segmentos com oportunidades de negócios cujos investimentos começam com valores bem baixos, menos de R$10 mil e alcançam patamares de quem usufrui de um bom capital para investir.
A Encontre Sua Viagem, rede de franquia com foco em turismo, leva seus modelos de negócios que oferecem praticamente as duas variáveis. Por R$7mil já é possível investir no home office, mas para quem deseja uma estrutura completa, a loja física exige R$40 mil para se tornar um franqueado. Com lucro médio mensal de R$3mil (home office) à R$40 mil (loja física), o prazo de retorno varia de 3 a 12 meses (home office) até 24 meses (loja física).
“O mercado de franquias tem se mostrado como uma ótima alternativa para recolocação no mercado de trabalho e até mesmo para realizar o sonho que muitas pessoas tem de se tornar dona do próprio negócio. Os valores acessíveis incentivam ainda mais esses casos. Acreditamos que na feira não será diferente, o número de pessoas buscando por negócios de valores acessíveis será abundando”, fala Henrique Mol, diretor executivo da marca.
Por esse motivo ele conta que já tem preparada uma equipe para oferecer atendimento personalizado aos visitantes que passarem pelo stand. Principalmente porque a Encontre aproveitará o momento para lançar uma oferta especial: 10% de desconto no investimento do negócio. “Com certeza essa condição potencializará ainda mais a expansão”, conta Mol.
Também nesse universo de preço baixo, encontra-se a Bidon. A corretora de seguros que está há oito anos no mercado e há dois no franchising, desde então vem franqueando seu modelo de negócio por R$ 11.990. Com previsão de R$7.200 de lucro médio mensal, o prazo de retorno é de três a 12 meses.
“O preço baixo chama a atenção do investidor, tanto que o franchising cresce mais a cada dia indo na contramão da economia brasileira. Levaremos nossa marca já acreditando que virão bons resultados. Pretendemos sair de lá com pelo menos cinco contratos assinados”, explica Felipe Wichmann, diretor de operações da rede.
Novidades
A Suav, rede com foco em serviços de beleza, como esmalteria e designer de sobrancelha, criou um modelo de negócio exclusivo de microfranquia. A marca que tem cinco modelos de negócios que vão até R$127.600, apostará novidade que permite o investimento de R$69.900. O lucro líquido corresponde até 30% do faturamento bruto, que oscila de acordo com o modelo de negócio, de R$20 mil a R$70 mil.
“Oferecemos soluções para todos os bolsos. Visualizamos que tratava-se de uma necessidade de mercado, muitos investidores tinham o desejo de investir no segmento de beleza, mas não dispunha de tanto capital. Por esse motivo criamos esse negócio para quem quer entrar nesse mercado que não tem crise. Não para de crescer!”, explicou Diogo Cordeiro de Oliveira, diretor executivo da marca.
Novos expositores
A Doutor Resolve irá estrear sua participação no evento. A empresa que tem sua marca voltada a serviços na área de construção civil, propõe modalidade home office e também loja física. Nessa primeira, o investimento é de R$53 mil, já a segunda R$63 mil. De alta lucratividade, o lucro líquido da marca varia de 18% a 22% e o prazo de retorno é de 12 meses em ambas as modalidades.
“Acredito que a Doutor Resolve tem grande oportunidade de negócios na região, é o momento de fortalecer a marca e buscar novos franqueados. A expectativa é a mais positiva possível, com boas notícias no setor da construção civil, vejo que teremos sucesso na feira”, explica Gustavo Cunha, sócio diretor de novos negócios da franquia.
E falando em região, Pinotti acredita e muito no potencial existente nela. “No Estado do Pará temos cidades de grande importância e oportunidade, além da capital Belém, temos cidades como Paragominas, Marabá, Parauapebas, Altamira e outras. Todas são importantes para a microrregião, gerando consumo de serviços para todos os setores. Olhando para Belém, temos mais de 22% dos domicílios entre a Classe A e B (potenciais clientes da Doutor Resolve). Dos domicílios existentes, 27% tem no máximo dois moradores, o que gera oportunidade para o franqueado em realizar manutenção neste imóvel, uma vez que o morador pode ser idoso, jovem e sem conhecimento para tal serviço. Além de formatar parcerias locais com imobiliárias, já que 16% dos imóveis são destinados para aluguel”, finaliza.
Feira do Empreendedor Belém 2018
De 16 a 19 de maio de 2018
Das 9h às 22h – Capacitações
14h às 22h – Pavilhão de Feiras
Local: Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Av. Dr. Freitas, s/n –Marco. Belém – PA
Dispor de um Certificado Leed devidamente enquadrado e exposto na parede da recepção de sua empresa, independente do ramo de atuação em que ela se encontra, é uma demonstração de que sua companhia está disposta a encarar uma grande e desafiadora jornada para as próximas décadas. Isso, principalmente para toda e qualquer instituição cujo core business não está enquadrado como um grande fornecedor ou consumidor de recursos naturais.
Se inicialmente podemos ter a falsa impressão de que estamos fazendo muito pouco quando aplicamos medidas sustentáveis por meio de soluções voltadas à eficiência energética, redução do consumo de água, gestão de materiais e resíduos, entenda que, na verdade, se trata de um movimento cujos resultados serão alcançados de forma mais rápida, inteligente e eficaz, quando cada um de nós estivermos comprometidos.
É preciso ter a consciência de economizar no presente, para que possamos continuar usufruindo de nossos recursos naturais no futuro e o segredo para isso está em criar um efeito multiplicador, mesmo que uma atitude isolada pareça uma fração insignificante se comparado com a complexidade deste desafio. Seguindo esse raciocínio, quero destacar algumas ações que possibilitam o aumento da eficiência energética e a redução do consumo de energia no ambiente de TI – já que vivemos em um mundo cada vez mais conectado e onde os investimentos em grandes Data Centers são uma constante.
Softwares de gestão de infraestrutura para Data Centers
Contar com um software de gestão em seu Data Center permite que os dados coletados na camada de dispositivos de sua infraestrutura sejam transformados em informação útil, com análises que melhoram o processo de tomada de decisões. Essa forma de gestão possibilita uma arquitetura constituída por três etapas simples e objetivas que visam:
Etapa 1 – Coleta de dados para obter um panorama das condições de operação, medindo o consumo atual de energia do DC.
Etapa 2 – Trata-se da fase de implantação da solução voltada para a eficiência energética, na qual dados são transformados em informação útil para uma eficiente tomada de decisão.
Etapa 3 – É o estágio de apuração dos resultados, em que se mede novamente o consumo de energia, após a implementação da solução que indica o ganho real obtido.
Soluções de climatização de precisão
Diferente das demais aplicações e segmentos de mercado, em ambientes de TI, os sistemas de climatização são desenvolvidos para operar com precisão, em uma escala 24h x 7. Esse tipo de solução aproveita a temperatura ambiente do local em que o Data Center está instalado, transformando-a em ar refrigerado, coletam informações de temperatura e umidade, e geram um mapeamento térmico de influência no ambiente, que controla automaticamente a capacidade de operação com a qual cada uma das unidades de climatização devem trabalhar. Assim, é possível direcionar a refrigeração para os locais que mais precisam de resfriamento – o que impacta consideravelmente a redução do consumo de energia.
UPS
Em relação ao uso de UPS (ou Nobreaks), analise detalhadamente a eficiência da solução. É comum em aplicações de grande porte, na qual utilizam potências superiores a 5MW, que o projeto tenha redundância, aumentando a disponibilidade, em caso de eventuais falhas. Um exemplo clássico disso é a instalação na configuração paralelo/redundante. Neste caso, automaticamente a carga é dividida entre dois UPSs de mesma potência, que passarão a operar com no máximo 50% de sua capacidade individual. Sendo assim, não deixe de verificar a curva de eficiência x nível de carga, para garantir que tenha economia no consumo elétrico. Você constatará que existe muito espaço na busca de eficiência de seu Data Center, que opera 24hx7, durante os 365 dias do ano, consumindo energia por cerca de 15 a 20 anos (tempo estimado da vida útil).
Estamos em um mundo movido pela disponibilidade e digitalização, mas ao mesmo tempo repleto de contrastes. Quando se pensa em direitos básicos como o acesso à energia, por exemplo, ainda hoje, cerca de 1,3 bilhões de pessoas vivem sem esse recurso, como aponta a IEA (International Energy Agency). E se você está se perguntando como contribuir para que esse tipo de cenário seja revertido, a resposta está na sustentabilidade. Optar por um modelo de negócio sustentável não é apenas um modismo, é o caminho para que as futuras gerações e também as atuais possam viver em um mundo melhor.
*Silvio Montilha é gerente comercial de Soluções para Data Center na Schneider Electric.
Público feminino vem ganhando espaço no mercado; mães empreendedoras buscam por negócio com fácil gestão e modelo home office
Batalhadora, dedicada e guerreira, essas são algumas das características que a mulher carrega, principalmente aquelas que lutam dia a dia para conquistar seu espaço e ser reconhecida no empreendedorismo.
Há muito tempo, o mundo dos negócios deixou de ser comandado somente por homens. O público feminino foi ganhando espaço e hoje soma mais da metade dos novos negócios abertos em 2016 no Brasil, segundo pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado em parceria com o Sebrae.
É pensando nelas e o quão representativo elas vem se tornando para os negócios que a rede Bidon Corretora de Seguros tem investido neste público e incentivado a inclusão de mulheres em seus negócios. De acordo com o diretor executivo da rede, Henrique Mol, mais de 60% das franqueadas são mulheres.
“Percebemos que a maioria das mulheres após a maternidade procuram por um horário mais flexível para cuidar dos filhos, o que só acabam percebendo sobre a nova rotina ao retornarem ao trabalho. Preocupadas, muitas largam o emprego como funcionárias, porém investem em um negócio próprio, algo que dê para trabalhar na própria casa e ficar mais perto do filho”, diz.
Segundo dados apontados pela Rede Mulher Empreendedora (RME), 75% dos novos empreendimentos criados por mulheres foram inspirados na maternidade, na qual 55% delas tem filhos. Já o Sebrae afirma que 34% dos novos negócios são criados por mulheres.
Redescobrir no mercado de trabalho
O número de mulheres e mães empreendedoras não para de crescer. Para voltar ao mercado de trabalho e dividir tarefas no cuidado para criação dos filhos o jeito é se reinventar.
Mol afirma que muitas mulheres estão procurando o trabalho home office devido a praticidade que esse modelo de negócio dispõe, além de maior qualidade de vida, já que possibilita trabalhar no conforto da própria casa e criar o seu próprio horário de trabalho.
Por atuar exclusivamente home based, a Bidon Corretora de Seguros tem chamado atenção desse público devido o baixo valor de investimento e fácil gestão. “Optamos por esse modelo, devido a simplicidade do negócio e a necessidade de uma baixa infraestrutura – apenas computador, internet e telefone”, explica o diretor executivo.
Com apenas R$11.990,00 (incluso taxa de franquia + capital de giro) é possível ter um negócio próprio na área de seguros. Outra vantagem que atrai olhares é o faturamento bruto mensal que pode chegar a R$50 mil e com lucro médio mensal de R$7.500,00. Enquanto o prazo de retorno do investimento está estimado entre 3 a 12 meses.
“A mulher é dedicada, comunicativa e oferece um atendimento de excelência, o que consequentemente acaba por criar uma boa reputação da empresa e atrair cada vez mais clientes. Tê-las como franqueadas com certeza é um ganho muito grande para a Bidon”, ressalta Mol.
Setor em alta
Com a retomada da economia, os brasileiros estão sentindo confiança para voltar a investir e adquirir produtos que tinham cortado dos seus gastos tido como extras. É o caso dos seguros residenciais e de veículo, sendo esse último o carro chefe das vendas Bidon, representando 70% das vendas na rede.
“Com o aumento de roubos e assaltos, os brasileiros estão preocupados em relação à segurança dos seus bens, por isso, a necessidade de um seguro específico. Hoje existe disponível no mercado seguros para todos os tipos de carros: desde o mais básico ao executivo, os utilizados para trabalho, mais antigos, entre outros, com opções de serviços inferiores a R$ 1 mil”, ressalta Mol.
O executivo reforça que hoje a oferta até mesmo de seguros apenas para roubo é muito grande. A população está realmente preocupada com a segurança de seu bem em relação ao roubo e não apenas a colisão. Os seguros de roubo de automóvel têm a sua venda em vasto crescimento.
Sobre a Bidon Corretora de Seguros
ABidon Corretora de Seguros surgiu em 2010, em Campo Bom, região metropolitana de Porto Alegre (RS), e entrou para o mercado de franchising em setembro de 2016. Ou seja, é novidade no mercado de franchising, mas com forte atuação e experiência no mercado de seguros. A marca já possui 130 franqueados, pelo sistema home office (modelo de negócio da franquia), e atua comercializando seguros nas áreas de: acidentes pessoais, empresarial, condomínios, responsabilidade civil, risco de engenharia, imobiliário, caminhão, motos, frotas de veículos, e o carro-chefe – seguros de automóveis. Além disso, a Bidon oferece carta verde, consórcios, previdência privada, fiança locatícia, planos odontológicos e de saúde, e seguros de vida (individual e coletivo), residencial e de viagem. E o investimento inicial da Bidon Corretora de Seguros – aproximadamente R$10 mil – é outro grande atrativo da rede.
Flávio Ítavo, especialista em recuperação de empresas e readequação aos novos tempos do Mercado, indica que é preciso calma e coragem para fazer as mudanças necessárias
Mudanças em culturas organizacionais são ao mesmo tempo necessárias e complicadas de serem feitas. As empresas, como um todo, têm que ajustar suas culturas às condições externas do mercado. Neste movimento, estes ajustes são realizados no dia a dia da corporação. As que falham de maneira mais intensa em se ajustar acabam fazendo parte do time das que estão em crise e com dificuldades.
O especialista em recuperação de empresas e readequação aos novos tempos do mercado, Flávio Ítavo, exemplifica: “Um salão de cabeleireiros que se recusa a usar novos produtos para coloração, decidindo de maneira categórica a utilizar somente aqueles que em algum momento foram um diferencial e apresentaram uma boa aceitação. Culturalmente todos os profissionais deste empreendimento estão acostumados a usar tais artigos e não haverá falhas na aplicação destes. Ao mesmo tempo, se não há atualização no roll de itens, não há necessidade de treinar novos procedimentos. Assim, o processo é sempre o mesmo, com os mesmos produtos e resultados”.
A propensão de uma atitude como esta é se transformar num círculo vicioso, onde a cada período sem o uso de novos produtos aumenta a dependência na utilização dos antigos. Há também a dificuldade em se perceber a oportunidade que novos itens podem representar.
Entretanto, nos negócios, seja de qual segmento for, a inovação é um dos pilares na captação de novos serviços e clientes. Ao desconsiderar esta realidade a empresa coloca sua cultura em oposição a uma tendência de mercado. Ao longo do tempo, esta decisão vai obrigatoriamente afunilar a captação de novos clientes e mesmo a manutenção dos antigos ao perfil de quem será tão conservador quanto a cultura da empresa.
Ítavo explica que quando há uma situação na qual a cultura tem que ser modificada para que haja a continuidade da empresa, o caminho invariavelmente passa por 4 pontos. Saiba quais são eles:
Achate sua pirâmide hierárquica. Quanto mais níveis hierárquicos existir em uma organização, menor será o controle, mais tempo será necessário para ajustar os comportamentos e mais difícil será sua tarefa. Uma coisa é treinar dois níveis, outra é treinar cinco ou seis níveis hierárquicos;
Empodere (empowerment) seus trabalhadores. Quanto maior for o nível de capacidade de decisão ao longo de toda a cadeia, mais rápidas serão as respostas e melhor será a adesão a novas culturas. Lembre-se, contudo, que dar poder significa correr maior risco e maior necessidade de treinamento;
Se aproxime dos clientes. Quanto maior a distância da gestão dos clientes, menor será o entendimento das necessidades de ajustes de cultura;
Finalmente, o ápice da questão: treinar, treinar e treinar.
Mudanças de cultura, por mais complexas que sejam, fazem parte do controle de crises, assim como fazem parte da gestão de empresas em geral. É importante manter a calma e ter coragem para fazer as mudanças necessárias. “É melhor controlar o processo que ser controlado pela ausência de coragem em mudar”, finaliza o turnarounder.
Sobre Flávio Ítavo
Executivo com 30 anos de experiência em empresas multinacionais e nacionais de grande porte de diferentes segmentos, atualmente, Flávio Ítavo é um dos maiores especialistas em Turnaround, focando seus esforços na recuperação de empresas e readequação aos novos tempos do mercado. Também tem uma carreira sólida como negociador, na criação de alianças, joint ventures, compra e venda de empresas, desenvolvedor de estratégias e táticas de sucesso, criador e iniciador de novos segmentos, produtos e mercados.
O comércio eletrônico foi um dos poucos setores que se posicionou na contramão da crise econômica. O varejo físico, por exemplo, encolheu mais de 10% e retomou patamares registrados em 2012, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Inúmeros fatores ajudaram o e-commerce a passar pelos períodos mais turbulentos sem sofrer danos expressivos. Em tempos de recessão, o preço mais atrativo, cerca de 10% menor do que o praticado no modelo tradicional, foi uma boa alternativa para o consumidor economizar. Outro destaque está nas datas sazonais, com boa representatividade no total de vendas acumulado – para se ter uma ideia, as vendas das plataformas de e-commerce na Black Friday de 2017 aumentaram 21% em comparação com o mesmo período de 2016. O número de pedidos online atingiu o montante de R$ 886,8 milhões nas 24 horas de quinta-feira – um aumento de 23% na comparação com a pré-Black Friday de 2016.
Para este ano, a Ebit projeta um crescimento de 15% para o segmento de e-commerce no Brasil, chegando a R$ 69 bilhões em faturamento. E, se os números estão bons, o planejamento 360º da sua empresa, e de todos que compõe essa cadeia, é o que garantirá muitos outros anos de sucesso. Reveja o desempenho financeiro, a governança corporativa, as práticas de recursos humanos, a capacidade de inovar, a visão de futuro e até a responsabilidade socioambiental em que está inserido. Porém, além de olhar para dentro de casa, é preciso analisar todo o cenário para entender movimentos, hábitos e a formação de um novo consumidor, que não para de evoluir e se empoderar perante o varejista. Precisamos olhar para este mercado como um ecossistema vivo, em que qualquer ruptura em um dos elos gera um efeito cascata, chegando ao consumidor final e à economia do país. Nesta etapa de maturidade do setor, a lucratividade se mostra um desafio ainda mais complexo a ser vencido.
O estudo Webshoppers 2017 mostrou que, na busca por maior rentabilidade, a principal estratégia das empresas de comércio eletrônico no ano anterior foi acompanhar ainda mais de perto os fatores decisivos no processo de compras do consumidor: preço dos produtos, prazo de entrega e valor do frete. Com maior poder sobre a precificação, a atenção do varejista digital se voltou com bastante cuidado para as questões relacionadas à entrega das mercadorias. Segundo a Forrester Research, 44% dos abandonos de carrinho no e-commerce são devido à insatisfação do cliente com o custo e demora no frete. Isso já demonstra um problema sério quanto à usabilidade da página, que leva o usuário até a última etapa da jornada de compra para, só então, conseguir verificar essas questões. Desses 44%, estimam-se em torno de 60% impulsionados pelo alto custo de frete e 40% pelo prazo de entrega longo. Foi nesse quesito que a Amazon se consolidou e roubou uma fatia enorme do varejo tradicional. Além da experiência, as entregas garantidas no mesmo dia, ou no dia seguinte, e o click and collect se apresentaram como divisores naturais da decisão entre comprar pela internet ou dirigir até o shopping mais próximo.
Além de estar, em muitos pontos, fora do controle do varejista, problemas com a entrega dos produtos lideram as reclamações no Procon, sendo que o cliente atribui todo e qualquer problema de logística de distribuição à empresa de quem comprou a mercadoria – e vale ressaltar que, em tempos de mídias sociais, pode gerar repercussões de marketing negativo sobre a sua marca. Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o frete representa de 5% a 16% dos custos do negócio virtual, mas já há alternativas no mercado nacional para transformar essa realidade e fazer da entrega dos produtos um diferencial positivo para a sua rentabilidade.
Importado do mercado americano, o conceito Buy Online, Pick Up In Store (BOPS), também chamado de Click and Collect, vem firmando território também no Brasil. A modalidade permite que o cliente realize a sua compra pela Internet (celular ou desktop) e retire as mercadorias em pontos de venda físicos, assim, não paga por taxa de entrega e não precisa aguardar prazos longos. Uma excelente alternativa para o consumidor, que quer a praticidade e comodidade do mundo digital, aliada aos benefícios da agilidade e economia no preço final do produto. Outra questão solucionada é que a maioria dos sistemas de transportadoras exige que o cliente esteja presente no momento da entrega, que ocorre em horário comercial, o que é inviável para muitas pessoas.
As estimativas indicam que o varejo eletrônico que adotar essa modalidade consegue aumentar a sua margem de lucro em até 15%. A loja proporciona uma nova experiência para o consumidor, em constante busca por satisfação em todos os seus contatos com as marcas, e, ao mesmo tempo, torna a sua operação mais rentável. A Saraiva é uma das pioneiras neste modelo no Brasil e, com ela, outras empresas também apostam nessa tendência. A Cnova, por exemplo, empresa de e-commerce do GPA, anunciou o salto de 104 lojas, em 2014, para 1.315, em 2015, com o serviço “Retira Fácil”, que possibilita a compra pelos sites Extra.com.br, CasasBahia.com.br, PontoFrio.com e Cdiscount.com.br e retirada gratuita na loja física mais conveniente para o cliente. A Magazine Luiza também mergulhou nas iniciativas digitais e, ano passado, colocou 100% das suas lojas operando com o “Retira na Loja”, que funciona nos mesmos moldes. Vale ressaltar que o crescimento do seu lucro líquido – de R$ 86,6 mi, revertendo um prejuízo de R$ 65,6 mi registrado no ano anterior – é fruto do sucesso do seu novo modelo de negócios, que integra plataformas online e offline.
E se eu não tenho uma loja física, não posso vivenciar essa transformação? Claro que pode. Uma alternativa é viabilizar pontos de retirada físicos em parceria com o comércio local, que passa a atuar como uma pick up store. E, acredite, as vantagens são recíprocas! No funil de vendas do conceito AIDA – Atenção, Intenção, Desejo e Ação, o primeiro ponto é o que apresenta maiores desafios ao lojista, pois envolve, inclusive, estratégias de investimentos financeiros para atrair a atenção à marca. Assim, no momento em que o consumidor vai até a loja retirar um produto adquirido pela Internet, garante-se um fluxo de pessoas naturalmente, o que impulsiona o movimento de clientes potenciais.
Além de diferentes opções de entrega e menores prazos, o ponto de retirada físico, seja em uma loja própria ou não, também ajuda o comércio eletrônico a solucionar outro gargalo, na devolução dos produtos. No geral, o consumidor tem a percepção que terá problemas com a loja nessas situações, o que se resolve quando você proporciona o mesmo canal de retirada para a logística reversa da mercadoria. Comprar online e buscar/trocar na loja é uma tendência que ganha cada vez mais adeptos – aproximadamente 30% dos clientes online já optaram por essa modalidade. Porém, na prática do negócio, o empresário tem alguns desafios de gestão.
Para isso, você precisará contar com uma plataforma de comércio eletrônico que permita o registro de diversos armazéns e o respectivo estoque de cada produto, em cada lugar. É necessário que a tecnologia tenha inteligência para decidir de qual local o item deve ser retirado, baseando-se em configurações por localidade ou comprador e saiba calcular o frete, ou fretes, a partir destes múltiplos CDs. Além disso, quando o pedido for concluído, o sistema tem que dar baixa no armazém correspondente, selecionado no momento da venda. Dessa forma, você estará inserido em uma nova realidade do comércio digital, proporcionando experiências completas de multicanalidade aos seus clientes, além de usufruir dos benefícios da otimização logística para a sua operação, como a entrega ao estilo Amazon – no mesmo dia ou no seguinte -, e ainda ter o controle dos custos tributários que podem variar em cada estado. E, se tudo isso estiver integrado a um software de gestão (ERP) especialista nas atividades de e-commerce, melhor ainda!
Ter a visão 360º da sua empresa independe do seu porte e é imprescindível para quem quer ser financeiramente sustentável hoje, ao mesmo tempo em que coloca em prática as mudanças necessárias para se manter vivo no futuro – em um mercado inquieto e veloz. Não deixe o tempo e a falta de inovação engolirem as boas oportunidades que estão por vir. Prepare-se para vivenciar os benefícios da transformação digital dos seus negócios.
*Maurício Trezub é diretor de e-commerce da TOTVS.
Sobre a TOTVS
Provedora de soluções de negócios para empresas de todos os portes, atua com softwares de gestão, plataformas de produtividade e colaboração, hardware e consultoria, com liderança absoluta no mercado SMB na América Latina. Com mais de 50% de marketshare no Brasil, ocupa a 20ª posição de marca mais valiosa do país no ranking da Interbrand. A TOTVS está presente em 41 países com uma receita líquida de mais de R$ 2 bilhões. No Brasil, conta com 15 filiais, 52 franquias, 5 mil canais de distribuição e 10 centros de desenvolvimento. No exterior, conta com mais 7 filiais e 5 centros de desenvolvimento (Estados Unidos, México, China e Taiwan). Para mais informações, acesse o website www.totvs.com.
O público feminino representa 65% das vendas por impulso na rede Shakerama Shakes e Delícias
Atire a primeira pedra quem nunca comprou algo por impulso. Todo mundo já saiu de casa com a intenção de comprar algo e de repente voltou para a casa cheio de sacolas. Especialistas afirmam que esse comportamento deve ser observado com cuidado quando se torna algo recorrente e começa a comprometer o orçamento.
Luciano Rodrigo de Souza, diretor executivo da rede de franquias Shakerama-Shakes e Delícias, afirma que 30% das vendas observada na empresa são pelo impulso. O diferencial está em transformar essa compra em algo positivo e reverter em uma experiência boa, ao invés do consumidor se sentir culpado por ter feito algo que não estava planejado. “Não basta se preocuparmos em somente aumentar as vendas se o consumidor ficar com o sentimento de culpa assim que sair da loja. Queremos que ele saboreie nosso produto com o intuito de voltar mais vezes, e assim transformar em uma compra positiva”, diz.
Tinha que ser elas
É claro que as mulheres são as responsáveis por mais comprarem por impulso. Conhecidas popularmente por serem as que mais gastam, somente na rede Shakerama o público feminino representa 65% por esse tipo de venda. “Antigamente os homens eram os detentores da decisão de compra, mesmo as de pequeno valor, por serem o “dono do dinheiro”. Com a mudança do comportamento como a liberdade e igualdade que a mulher tem hoje no mercado, são realmente elas que decidem o que comprar e quando comprar”, afirma o empresário.
A ocasião é o principal fator para influenciar na hora de comprar algo, principalmente quando o assunto é sorvete. “Não adianta sentir a vontade de comprar um sorvete, por exemplo, e não encontrar ocasião adequada, mas após surgir a vontade e a ocasião acredito que o produto, o preço e o ambiente são grandes influenciadores na compra por impulso”, observa Luciano.
Dê olho nesse público
Pesquisa realizada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) em maio de 2017, apontou que 37% dos entrevistados compraram algo de que não precisavam no mês anterior, abril. Isso mostra que as compras que não são planejadas ou pensadas podem ser uma boa alternativa para alavancar as vendas.
Luciano enfatiza que compras feitas sob pressão na maioria das vezes causa um desconforto entre o cliente e o estabelecimento, já que ele ficará com um má impressão. Por isso, ele revela que utiliza de estratégias como campanhas publicitárias com imagens de produtos que realmente despertem o desejo de compra nas pessoas, junto com frases persuasivas e de impacto. “Depois é só atender com excelência o cliente, que se gostar do nosso sorvete, com certeza irá voltar para comprar mesmo que a compra tenha sido feita de maneira impulsiva”, garante.
Estratégias para estimular as vendas
Luciano frisa que em todas as três unidades da rede para ter uma abordagem eficaz os franqueados oferecem pequenas porções do sorvete para degustação. “Muitas vezes o cliente vai comprar determinado sabor, mas sai de lá com uma nova sugestão. Muitos consumidores estão em busca de algo novo, então porque não estimular comprar algo que até então para ele é desconhecido, porém com características no sabor e qualidade do mesmo item que estava em busca para compra?!”, frisa.
Dicas valiosas
Para reverter as compras por impulso com uma imagem negativa e se torne algo favorável para que o cliente retorne ao estabelecimento, o diretor executivo revela algumas dicas que podem ser utilizadas no setor de alimentação:
– Se o seu produto é realmente bom, deixe que o cliente o experimente; Quem vende deve conhecer e aprovar o produto que está divulgando; Não perca a oportunidade de deixar uma boa impressão, afinal a primeira impressão é sempre a que fica, por isso, evite de pressionar o cliente; Trabalhe a campanha em vigor, pois se tem ferramentas visuais no ponto de venda para mostrar o produto, consequentemente o cliente irá querer provar algo novo.
Sobre a Shakerama Shakes e Delícias
Fundada em Araxá (SP), a rede Shakerama Shakes e Delícias criada em 2015, entrou para o franchising em abril de 2017 e é comandada pelo empresário Luciano R. de Souza que possui forte expertise no segmento de sorveterias. A marca oferece sorvete tradicional em massa, além de uma linha de deliciosos produtos a base de sorvete soft, com mais de 40 sabores de milk-shakes, petit gateau, açaí, entre outros produtos. A rede atua com loja física e quiosque e possui valor de investimento que varia de R$99 mil a R$230 mil, conforme o modelo de negócio, com expectativa de prazo de retorno do investimento entre 16 a 24 meses. www.shakerama.com.br
Criado pela marca Brilhante em parceria com a Aliança Empreendedora, o concurso que já impactou quase 4 mil mulheres, premiou dez finalistas que receberam capacitação e treinamento, para abrir ou aperfeiçoar seu negócio
O caminho para quem escolhe o empreendedorismo no Brasil não é fácil. Mas, a história de dez empreendedoras ganhou destaque na última semana em São Paulo. Elas foram as selecionadas entre quase 1.500 participantes em todo o Brasil que se inscreveram no Concurso Hora de Brilhar, uma iniciativa da marca Brilhante em parceria com a Aliança Empreendedora, que tem o objetivo de desenvolver e impulsionar os negócios de mulheres brasileiras.
“O brilho no olho de cada uma delas tem propósito e vontade de vencer. Nós aprendemos muito com elas e é muito gratificante ver a diferença que o programa faz em suas vidas e negócios”, explica Luciana Guarnieri, gerente de marketing de Brilhante.
As finalistas, apresentaram seus projetos para uma banca examinadora especial composta por Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora; Viviane Duarte, fundadora do Plano Feminino; Luciana Guernieri; Marina Bolibio e Marina Egg, coordenadoras de projetos da Aliança Empreendedora; Cesar Freire e Fernanda Festucci, gerente e coordenadora de comunicação interna e sustentabilidade na Unilever e Daniela Ryfer da J. Walter Thompson, que escolheram os dois melhores para ganhar investimento financeiro e aperfeiçoarem seus negócios.
Empreendedoras selecionadas
“É superimportante uma marca perceber que sua missão vai além de vender produtos, que é fundamental deixar um legado. Brilhante está estimulando essas mulheres a serem protagonistas de suas próprias histórias e isso faz bem não só para elas, como para toda a sociedade”, destaca Viviane Duarte, fundadora do Plano Feminino.
O encerramento da terceira edição do concurso Hora de Brilhar, foi marcado por muitas histórias inspiradoras e emoção, tanto das empreendedoras como da banca julgadora que acompanhou cada processo de perto.
“Foi um prazer participar da banca examinadora nesse terceiro ano do Ciclo Brilhante. Fiquei muito feliz em ver como elas estão bem preparadas e autoconfiantes. É emocionante ver de perto os desafios, histórias de luta e a sororidade entre elas. E isto, é um dos pontos mais altos do projeto”, destacou Ana Fontes.
Das iniciantes, categoria de empreendedoras que tem uma ideia de negócio mas ainda não o colocou em prática, o destaque foi a Walquiria Letícia da Silva, nascida em Manaus e que atualmente mora em Lorena, no interior de São Paulo. A ideia dela é a Movi[mente], que vai atuar no território do turismo sustentável no Vale do Paraíba. Seu objetivo é capacitar a comunidade e proporcionar experiências ricas tanto para turistas quanto para os locais, favorecendo assim o desenvolvimento humano, comunitário e sustentável. O projeto irá conectar o turista às instituições, comunidades e produtores rurais por meio do voluntarismo, fomentando a capacitação e empoderamento dos mesmos por meio do empreendedorismo. A ideia é pautada nos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, assim como atender aos consumidores do turismo de maneira mais humana, promovendo a geração de renda em locais de extrema vulnerabilidade social.
“A mulher que eu fui ontem me apresentou para a que sou hoje. O que me deixa muito empolgada para conhecer a mulher que me tornarei amanhã”, se emociona Walquiria.
Os destaques Ana Paula e Walquiria
os destaques Ana Paula e Walquíria
Já na categoria de empreendedora atuante, a Anna Paula Sampaio Barbosa, de Vila Velha – Espirito Santo, foi o grande destaque. Seus pais eram catadores de lixo reciclável e a história dela iniciou com o pai a ensinando matemática por meio de jogos lúdicos com tampinhas de garrafa pet.
“Meu pai foi o primeiro game designer que eu conheci na vida, quando eu ainda nem sabia o que era isso”, conta Anna.
Sua empresa é a Ludo Thinking, que estimula o aprendizado através de jogos e atividades lúdicas e proporciona treinamentos para o mundo corporativo de forma criativa e divertida. A metodologia da empresa é seu grande diferencial. Em um mundo em que a tecnologia está cada vez mais presente, a empreendedora propõe gerar experiências inovadoras nos processos de educação corporativa com tecnologia e design de jogos. Sua maior missão é construir na Ludo ferramentas lúdicas e imersivas que promovam e facilitem a gestão do conhecimento nas organizações por meio de jogos analógicos, digitais e aplicativos gameficados.
O Ciclo Brilhante
Iniciado em 2015, o programa é composto por três fases: a Escola de Você, uma plataforma online de cursos sobre empoderamento feminino; a Escola Brilhante, que são cursos online de empreendedorismo para mulheres que querem abrir ou desenvolver o próprio negócio e o Concurso Hora de Brilhar, onde 10 mulheres que passaram pelas aulas da Escola Brilhante são selecionadas para receber treinamento presencial e online, coaching e mentoria.
Sobre Brilhante
A marca Brilhante foi lançada nacionalmente em 1997, cumprindo o desafio de recuperar o branco das roupas sem agredir os tecidos. Ao longo de 20 anos de história, a marca tem acompanhado a evolução da mulher brasileira investindo em novas tecnologias e no conceito de devolver o brilho das roupas brancas e coloridas para que a mulher se sinta confiante para brilhar ainda mais. No portfólio atual, as consumidoras podem encontrar Brilhante Pós nas versões Multitecidos, Toque de Maciez e Antibac. Na versão Líquidos, apenas a versão Multitecidos. Na categoria de Tira Manchas, Brilhante possui as variantes Regular, Floral e Antibac em Pó e Regular em Líquido. A marca também possui a linha para casa que contém o Casa Cozinha Desengordurante, Casa Cozinha Banheiro, Casa Cozinha Vidros e Lavanda & Eucalipto. Para saber mais, acesse: www.brilhante.com.br/ ou https://www.facebook.com/BrilhanteBrasil.