Aconteceu terça-feira última, dia 17, nas dependências do auditório da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, da Prefeitura do Assú, um encontro que versou sobre a Base Nacional Comum Curricular – BNCC. O compromisso registrou a presença da presidente da seção estadual da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME/RN, professora Jeane Dantas, que responde também pela função de secretária de Educação em Ipanguaçu. O debate contou com a participação de membros da equipe técnico-pedagógica da pasta municipal em Assú. “Assú se integra à discussão porque a educação é prioridade na gestão Gustavo Soares/Sandra Alves”, disse a secretária Shirley Pinto.
Um dos temas tratou da preparação de um seminário que abrangerá todos os municípios ligados à UNDIME/RN, em ênfase na BNCC como temática central. A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, a Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino dos estados e municípios, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio do País.
Sua participação no momento da alfabetização do seu filho é extremamente importante. Veja como fazer isso da forma correta
A participação dos pais na vida do filho é fundamental, principalmente no início da vida, que é aquele momento em que a criança descobre mais sobre o mundo e aprende coisas novas.
Desde que a criança nasce, o desenvolvimento e a forma como ela descobre cada novidade são passos essenciais para que elas cresçam e se desenvolvam corretamente. Para isso, existem formas e métodos que podem ser usados de acordo com cada etapa da sua vida.
Ao entrar na pré-escola, que é onde a criança vai começar a aprender ainda mais, o papel dos pais em casa tem uma importância fundamental para que esse aprendizado aconteça de uma forma ainda mais natural e simples para a criança.
Porém, é importante que os pais fiquem atentos ao ritmo da escola, para que não atrapalhem o aprendizado e não confundam a cabeça dela. Lembre-se que tudo é muito novo, e se as informações forem passadas da forma errada, os resultados podem ser negativos.
Para que fique mais simples para você que é pai ou mãe, separamos 5 dicas simples e importantes de como colaborar com a alfabetização do seu filho e tornar esse processo ainda mais proveitoso.
1 – Crie o hábito de ler histórias
A leitura para a criança deve ser feita desde muito cedo, até mesmo antes de ela começar a falar.
Quando os pais criam o hábito de ler histórias para seus filhos, a criança começa a perceber desde cedo que os livros fazem parte da sua rotina, e automaticamente crescem com o interesse na leitura.
Para crianças que já estão na fase de alfabetização, os pais podem ajudar através da leitura junto dela. Por exemplo, tenha sempre o costume de sentar ao lado da criança com o livro e deixar que ela acompanhe a leitura com você.
Quando isso é feito, a criança aprende coisas que para nós, adultos, parecem simples, mas que para ela, que ainda não entende sobre o assunto, são novidades.
Ela consegue perceber que a leitura e a escrita são feitas da esquerda para a direita, que as palavras são escritas separadamente e começa a ter um amadurecimento maior como ouvinte e também como leitora.
Ler as mesmas histórias é uma forma de fazer com que a criança amadureça ainda mais a sua competência em prestar atenção. Tente pular alguma parte da história que você vai perceber que ela vai questionar e falar que está errado.
Tenha sempre à disposição livros coloridos, como gibis, de histórias e até mesmo aqueles de atividades divertidas, que ela pode rabiscar, para que a criança também desenvolva o hábito de brincar sozinha.
2 – Aproveite as oportunidades
Quando a criança começa a descobrir quais são as cores, é natural que nós, como adultos, oferecemos todo o incentivo para que ela fale determinada cor através das oportunidades que temos.
Por exemplo, ao estacionar o carro, ela pode ser perguntada sobre qual é a cor do carro que está ao lado. Isso é uma forma de incentivar a criança a pensar e automaticamente entender sobre as cores.
Com a alfabetização, não é nem um pouco diferente, e podemos pegar o mesmo exemplo, mas perguntar quais são as letras que estão na placa do carro da frente, ou até mesmo incentivá-la a ler algum outdoor que está na rua.
Sempre que puder, aproveite o que acontece em sua volta para incentivar a criança a ler algumas palavras.
3 – Seja um bom exemplo
Parece que não, mas as crianças percebem com atenção tudo o que acontece em sua volta, mesmo quando estão distraídas com outras coisas.
Os pais são os maiores exemplos que elas terão no seu dia a dia. Por isso, tenha o hábito de ler e deixar que seu filho perceba isso em você, pois assim ele aprenderá ainda mais que a leitura precisa ser algo constante em sua vida.
Além de deixar a criança entender que você faz suas leituras sozinho, tenha o costume de ler diariamente com ela. Assim, ela terá mais chances de seguir esse mesmo ritmo quando aprender a ler sozinha.
4 – Escreva junto com o seu filho
Tente fazer atividades que demandam a escrita junto com o seu filho. Use revistas que tenham exercícios, como aquelas de letras pontilhadas, por exemplo. Além de ajudar na alfabetização, é importante também para que ela tenha uma caligrafia ainda mais nítida.
Outra forma de incentivar a criança a escrever é sentar com ela para fazer a lista de compras para a casa. Nesse momento, ela poderá escrever vários nomes com a sua ajuda e também pode treinar.
A escrita é uma competência que precisa ser treinada. Faça um caderno com todas as letras de forma e de mão separadamente e também as sílabas, pois assim ela poderá aprender ainda mais.
5 – Use uma lista de telefones
Por mais que essa lista esteja ultrapassada e que quase ninguém use mais, saiba que ela é poderosa para ajudar na alfabetização do seu filho.
Além de ter um monte de nomes escritos, ela tem vários números que você pode aproveitar para ensiná-los para a criança também.
Quando esse processo é feito com uma lista de papel, o aprendizado fica ainda mais prático do que com o celular, além de auxiliar a não criar uma dependência dos dispositivos eletrônicos desde a infância.
Ajudar na alfabetização é mais simples do que parece
Dá para perceber que as dicas que foram citadas aqui são simples e você pode fazer em praticamente qualquer lugar sem nada de extraordinário. Então, não se esqueça que o seu papel é fundamental nesse momento de aprendizado da criança.
Também é importante deixar claro que é preciso respeitar o limite da criança, pois ela já está na escola e aprende com os responsáveis dentro da sala de aula. Por isso, em casa, procure fazer isso de uma forma mais natural e sem pressões.
Apenas com algumas pequenas mudanças de hábitos, já é possível interferir direta e positivamente no ensino da criança.
Quem tem interesse em ajudar ainda mais de perto seus filhos pode procurar por alternativas como estudos específicos para o ensino de crianças. Nesse caso, para não atrapalhar nas tarefas do cotidiano, os cursos online se mostram como a melhor opção.
A Prefeitura Municipal de Caicó – RN torna público Processo Seletivo, destinado a recrutar profissionais da área de educação, sob regime de voluntário. Os candidatos de Nível Superior, selecionados de acordo com a necessidade das 16 escolas contempladas com o Programa Mais Alfabetização no âmbito do município em questão, poderão ser ressarcidos pelas despesas que comprovadamente realizarem no desempenho das atividades voluntárias, com carga horária semanal máxima de 40h.
Interessados em se candidatar a esta oportunidade no cargo de Assistente de Alfabetização podem efetuar inscrição na Secretaria Municipal de Educação – SEMECE, sala 102, 1º andar, a partir de hoje, 18 de abril de 2018, até o dia 20 de abril de 2018, das 8h às 13h. Todos os inscritos nesta seleção serão avaliados por meio de Análise de Currículo, com pontuação de acordo com os critérios estabelecidos no edital.
A ESET América Latina explica como usar os aplicativos de controle parental para cuidar de crianças e discute qual é o limite entre o controle do uso da tecnologia e a invasão de privacidade
Existem muitas maneiras de saber o que uma criança está fazendo online: os aplicativos de geolocalização estão disponíveis como uma ferramenta para cuidar dos pequenos enquanto navegam na internet. Há também aplicativos que regulam o conteúdo que pode ser acessado, outros com acesso ao microfone para ouvir o som de onde estão ou até mesmo gravar tudo o que acontece na tela do aparelho, por meio de captura em vídeo.
Embora essas ferramentas pareçam ser a grande solução para os problemas que todos os pais de um nativo digital podem ter, nem todos os aplicativos de controle parental funcionam da mesma maneira, nem têm as mesmas características. Portanto, a ESET América Latina recomenda analisá-los e utilizá-los de acordo com as necessidades de cada família.
Muitos controles que, a princípio, parecem ser úteis para os pais, acabam sendo invasivos, o que causa uma reação negativa. A criança, em vez de se sentir protegida e feliz, sente-se invadida e procura fugir desses controles.
“A ESET acredita que a chave não está no controle que é implementado, mas no diálogo e no acompanhamento das crianças no mundo digital, assim como faríamos no mundo físico. Trata-se de ensiná-los, por meio do diálogo e com o apoio de ferramentas digitais, quais são os perigos e riscos na internet, quais são suas responsabilidades, o que deve e não deve ser feito e quais são as formas de se proteger “, afirma Cecilia Pastorino, especialista em segurança de TI da ESET América Latina.
As aplicações de controle parental são muito úteis quando as crianças são mais novas, quando começam a utilizar o computador ou têm o primeiro celular. No entanto, ao entrar no início da adolescência, essas ferramentas são cada vez mais difíceis de manter ou implementar. Portanto, a chave é liberar os controles e transferir as responsabilidades lentamente, à medida que crescem e entendem como se comportar online.
O objetivo deve ser que a criança entre na adolescência totalmente capacitada e entenda os riscos que existem na internet e como se proteger e, acima de tudo, com a confiança e tranquilidade de poder falar com seus pais se algo os preocupa ou os incomoda. Para conseguir isso, o diálogo e o acompanhamento devem começar bem antes dessa idade, no momento em que a criança começa a frequentar o ambiente digital.
A chave para tornar o controle parental uma ferramenta útil para pais e filhos é ela ser uma forma de cuidado e não um controle imposto. Uma vez escolhido o aplicativo que atende às necessidades da família, é melhor instalá-lo e configurá-lo junto com a criança. Antes, você deve estabelecer quais são as regras básicas para o ambiente online e quais são as responsabilidades da criança, explicar que a aplicação do controle dos pais é uma forma de cuidado no mundo digital e que eles o instalarão juntos.
Algumas das principais funcionalidades que são muito úteis para o controle parental e que ajudam a proteger as crianças sem invadir sua privacidade são:
Controle de aplicativos: os filtros baseados em idade existem para gerenciar aplicativos que as crianças podem acessar e usar.
Controle de acesso à Web: bloqueia sites inapropriados de acordo com a idade, individualmente ou por categorias.
Limite de tempo para diversão e jogos: define um número máximo de horas para as crianças brincarem com seus dispositivos. Ele também gerencia o tempo de uso, por exemplo, bloqueando o acesso a jogos e aplicativos durante o horário escolar ou na hora de dormir.
Geolocalização: permite verificar a localização atual do dispositivo a qualquer momento.
Relatórios: O objetivo dos relatórios é conhecer o comportamento geral da criança na internet, a fim de encontrar o melhor momento para liberar cada um dos controles. Eles incluem métricas que nos informam sobre o uso que a criança dá ao equipamento, como o tempo que gasta em determinados aplicativos, intervalos de tempo, entre outros.
Por fim, esses relatórios também são muito úteis para saber quais são os aplicativos que a maioria das crianças usa ou que mais gostam. Conhecer seus interesses é um bom ponto de partida para começar a falar sobre o cuidado digital.
É importante entender que talvez as crianças conheçam melhor como um aplicativo funciona ou tenham mais habilidades ao usar o dispositivo móvel, mas são os adultos que mais sabem sobre os riscos e perigos que podem estar à espera deles.
Você também pode acessar conteúdo educativo no portal especializado em educação e segurança digital para pais e crianças da ESET, o Digipais:https://www.digipais.com.br/conteudos-educacionais
Visite-nos em: @eset_brasil /company/eset-brasil
Sobre a ESET
Desde 1987, a ESET® desenvolve soluções de segurança que ajudam mais de 100 milhões de usuários a usar tecnologia com segurança. Seu portfólio de soluções oferece às empresas e aos consumidores em todo o mundo um equilíbrio perfeito de desempenho e proteção proativa. A empresa possui uma rede global de vendas que abrange 180 países e tem escritórios em Bratislava, São Diego, Cingapura, Buenos Aires, Cidade do México e São Paulo. Para mais informações, visite http://www.eset.com.br/ ou nos siga no LinkedIn, Facebook e Twitter.
Desde 2004, a ESET opera na América Latina, onde conta com uma equipe de profissionais capacitados a responder às demandas do mercado local de forma rápida e eficiente, a partir de um Laboratório de Pesquisa focado na investigação e descoberta proativa de várias ameaças virtuais.
Com a criminalidade em crescimento, uma das perguntas mais feitas nos últimos meses e que irá ser tema de grandes debates durante as eleições que se aproximam a passos largos é: como resolver a situação da segurança no Brasil? Apesar de curta, está é uma questão complexa. Não existe só um caminho ou proposta, mas todos eles partem do mês ponto inicial: investir em educação para as nossas crianças. Exatamente o que menos fazemos.
Historicamente, a criminalidade nasce da marginalização. No momento em que o Estado para de prover recursos básicos, principalmente ensino de qualidade, a população mais carente não consegue encontrar oportunidades. Este vazio é ocupado pelo crime que surge como ‘única chance de vida’. Mudar este círculo vicioso com quem já tem ‘sangue nas mãos’ é muito difícil, mas evitar que outros sigam este caminho pode e deve ser a solução. Mas o que estamos fazendo para dar oportunidades aos nossos jovens carentes? Quase Nada.
Segundo o Ministério da Educação, o número de matrículas no Ensino Médio caiu 2,5% em 2017, sendo que 84% são de alunos de escola pública. Atualmente, existem 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola, isso significa 15% da população desta faixa etária.
Falta de escolaridade significa aumento da criminalidade. Isso é estatístico. Dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) mostram que do total de presos no Brasil – mais de 725 mil pessoas – 75% não chegaram ao ensino médio e apenas 1% tem formação universitária. De todos os presidiários, 55% têm entre 18 e 29 anos. E esta parcela deve aumentar ainda mais. O último Atlas da Violência produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que 24.628 adolescentes estão cumprindo medidas socioeducativas. O aumento foi de 82% em 10 anos. A engrenagem para recrutar mais gente para o crime segue seu fluxo sem interrupções.
O investimento em segurança, estrutura e fortalecimento de nossas policias não vai bastar se não dermos oportunidade para quem está a margem da sociedade. Nossas crianças continuarão a migrar para a violência e aumentar cada vez mais a população carcerária ou as estatísticas de homicídios.
É algo que demora a ser sentido, mas precisa ser feito. Colocar um pano para estancar um vazamento, como vem fazendo mais uma vez as nossas autoridades, irá servir por pouco tempo. O crime se atualiza e encontra novos espaços. Logo o pano estará encharcado e água continuará a inundar nosso país.
Educar as crianças é cuidar do nosso futuro e investir em segurança. Enquanto não olharmos para as pesquisas e dados alarmantes com esta visão, tudo não passará de enxugar gelo. Educação é o fator decisivo para crescermos como nação e pararmos de ‘ganhar medalhas’ em rankings de violência.
** Marco Antônio Barbosa é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios.
Sobre a CAME do Brasil
Presente no Brasil desde 2010, com sede em Indaiatuba/SP, a CAME Group é uma empresa de origem italiana com mais de 40 anos no mercado e líder mundial em produtos para automação de acesso, com certificações ISO 9001 e ISO 14001. A empresa dedica-se à excelência em equipamentos e assistência técnica de alta qualidade, inovação e performance no segmento de controle de acesso e automação predial, desenvolvendo projetos customizados para clientes de diferentes segmentos de mercado. Com filiais em 17 países e mais de 350 distribuidores exclusivos no mundo todo, a CAME controla três empresas produtivas (CAME Cancelli Automatici, BPT Sistemas de automação residencial e industrial, e Urbaco), além da CAME Service Itália, especializada em assistência aos clientes. No seu portfólio de produtos, oferece o que há de mais moderno e robusto em cancelas, portas e pilares automáticos, correntes e automatizadores pivotantes ou deslizantes, entre outros. Veja mais em: www.came-brasil.com
Psicopedagoga dá algumas dicas de como trabalhar o tema na semana de comemorações
Nesta quinta-feira, dia 19 de abril, é comemorado no Brasil o Dia do Índio. E como trabalhar essa data com as crianças, contando a história livre dos estereótipos criados ao longo dos anos? Segundo a psicopedagoga especialista em educação especial e gestão escolar Ana Regina Caminha Braga, precisamos entender que hoje o índio vai muito além do arco e flecha.
“Hoje, é possível pensar que os índios nem sempre moram em malocas sem contato com os brancos e incomunicáveis. Muito pelo contrário, eles têm acesso a televisão, rádio, tecnologias, escolas, faculdades e viajam para conhecer outros países e levar sua cultura. Dentro desta perspectiva, a escola precisa mudar sua visão e explorar com os alunos esta nova concepção e evolução indígena”, explica Ana Regina.
A especialista em gestão escolar elencou três opções de atividades que podem ser elaboradas pelos professores com os seus alunos para celebrar a data:
1. Elaborar uma aula sobre a Educação Indígena e buscar a história até os dias atuais juntamente com vídeos que mostram o cotidiano deles, quais são seus trabalhos, o convívio com as pessoas, parte da socialização, alimentos, vestimentas (porque o índio não anda mais nu e nem sempre de cocar), o acesso a Educação, falar da Educação Indígena e desta diversidade, a qual deve ser respeitada e valorizada.
2. Estruturar uma feira cultural para abordar várias culturas como a quilombola, por exemplo. Fazer com os professores de história, geografia, português, inglês, ciências, filosofia possam conversar e assim pensar na diversidade a ser explorada e colocada para os alunos. Seria o momento inclusive de mostrar isto para a família e/ou responsáveis – comunidade.
3. Pesquisar com os alunos na internet como está acontecendo a evolução da comunidade indígena. Hoje temos a possibilidade de algumas escolas trabalharem com a lousa digital com a qual alcançamos vários lugares.
O importante com essas atividades é desmistificar o estereótipo de índio e cocar que muitos ainda têm, trazendo atividades que ajudem as crianças a entender como essas comunidade vivem atualmente. “É preciso dizer que o mais relevante neste momento é desmistificar a questão indígena do arco e flecha, cocar, pessoas nuas, sem informação. Pelo contrário, mostrar que evoluíram e podem contribuir conosco dentro de suas possibilidades culturais e nós devemos respeitar o espaço deles, sua cultura, crença e trabalho”, finaliza a psicopedagoga.
Curso terá duração de 3 anos nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura
Pioneiro no ensino a distância, o Centro Universitário Internacional Uninter se prepara para lançar no dia 19 de abril o primeiro curso de graduação a distância de Psicopedagogia no Brasil. O foco é a formação de profissionais que possam fazer avaliações e intervenções psicopedagógicas que envolvem os processos de aprendizagem e suas dificuldades.
De acordo com a coordenadora do curso, professora Genoveva Ribas Claro, o curso tem uma grade curricular ampla. “Contempla ações na área institucional e clínica, coaching, neurociências, educação especial, instrumentos para diagnósticos e didáticas de ensino”, explica. A graduação terá duração de 3 anos nas modalidades de Bacharelado e Licenciatura.
Dificuldades de aprendizagem
Em 70% das cidades brasileiras ao menos 1 em cada 4 alunos está cursando o 1º ano do ensino médio com atraso. O dado é da análise do Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional) em conjunto com o QEdu, institutos que pesquisam dados educacionais, feitos com base no Censo Escolar 2016.
Isso mostra como as demandas de crianças com dificuldades e distúrbios são altas no país. “Tanto os pais quanto muitos educadores não estão sabendo como lidar com esse problema e a procura por profissionais e consultórios de psicopedagogia tem crescido consideravelmente”, avalia professora Genoveva.
Também estão sendo lançados pelo Centro Universitário os cursos de Bacharelado em Filosofia, Bacharelado em Sociologia, Bacharelado em Artes Visuais e Ciências da Religião.
Serviço
Lançamento do curso de Psicopedagogia Bacharelado e Licenciatura
Durante muitas décadas, o sucesso profissional no Brasil esteve ligado diretamente ao diploma. Um histórico que teve início no século 19, quando as famílias ricas mandavam seus filhos estudar na Europa. De lá, voltavam médicos, engenheiros e advogados. Desde então, mais do que o status social, um curso superior sempre foi considerado uma ferramenta fundamental para uma vida melhor em um país subdesenvolvido. Isso realmente fazia sentido, pois o sonhado diploma abria as portas do mercado de trabalho possibilitando salários melhores, promoções frequentes e, principalmente, estabilidade profissional.
Mas, em pleno ano de 2017, o que tem evoluído nos cursos superiores? Considerando que a maioria das profissões que conhecemos irá desaparecer em menos de uma década, que nesse mesmo tempo mais da metade dos postos de trabalho existentes hoje serão exercidos por máquinas e que todo o conhecimento acadêmico do mundo está online e acessível na palma da mão, como as faculdades estão formando seus alunos?
As universidades, engessadas em modelos tradicionais, serão capazes de se reinventar para formar uma mão de obra ainda inexistente? Nos Estados Unidos e em países europeus e asiáticos, grandes empresas internacionais estão priorizando cada vez mais aqueles com capacidade de encontrar soluções e de se reinventar, que tenham responsabilidade social, talento, criatividade e vontade de empreender, deixando em segundo plano a formação superior.
Desde o início dos anos 1990 a competitividade exige dos profissionais um aprendizado continuado. Somos provocados a mudar de área de atuação para seguir as melhores oportunidades do mercado. Por esse motivo, não é coerente cursar uma nova faculdade sempre que o mercado tomar novos rumos. Há, inclusive, o risco da nova profissão deixar de existir antes da conclusão do curso.
As escolas de formação rápida e prática, com os cursos mais inovadores e que incentivam o aluno a ir além do que já foi feito, escrito, ou descoberto, formam os profissionais capacitados a se adaptarem às mudanças e às instabilidades de um mercado de trabalho em constante transformação. A liberdade didática e conceitual dessas instituições permite que elas se moldem às principais necessidades e tendências, direcionando cursos para atender as mais variadas demandas. Essa dinâmica chegou ao Brasil nas últimas décadas e vai ganhando espaço. A hiperespecialização, que exige conhecimentos aprofundados em áreas bem específicas, tem movido o segmento e exigido muita agilidade.
Você já parou para pensar, por exemplo, quanto tempo uma universidade tradicional demoraria para adaptar o seu programa e adicionar temas do momento, como os tão falados drones? Até o final de 2017 serão comercializados mais de três milhões de drones em todo o mundo, e várias profissões serão impactadas por eles. É um instrumento transformador em logística, mapeamento e topografia, agricultura, meio ambiente, construção civil, mineração, publicidade, eventos e jornalismo. Esse é só um exemplo de uma nova habilidade profissional que não era nem imaginada há poucos anos.
Com a inteligência artificial, que será responsável por uma fase de grandes transformações, as instituições de ensino superior vão precisar atingir um novo patamar e quebrar paradigmas seculares. Os avanços científicos estarão sendo desenvolvidos nos grandes laboratórios e em empresas como Google, Microsoft, Apple, Amazon e Facebook. As áreas que necessitarem de precisão ou de repetição não terão mercado de trabalho em escala. O mercado de trabalho será para pessoas com talentos diferenciados. Exatidão, rotina e previsibilidade serão qualidades para as máquinas. O mercado mais promissor será o da economia criatividade e das várias modalidades de hospitalidade.
Os alunos das instituições de ensino superior e aqueles que se preparam para ingressar nelas, dificilmente terão suas expectativas atendidas. Tudo está mudando rapidamente, mas as faculdades caminham com uma lentidão preocupante. É fundamental percebermos que existem formas muito mais eficientes e dinâmicas para o desenvolvimento de habilidades profissionais. Nos próximos anos, cada ser humano construirá seu caminho profissional extremamente personalizado, passando pelo ensino formal, informal e vivenciando experiências realmente transformadoras.
*Carlos Rodolfo Sandrini é arquiteto e urbanista. No início da década de 1990, fundou o Centro Europeu (www.centroeuropeu.com.br), primeira escola de economia criativa do Brasil.
Nesta quarta-feira (11) será o dia de estudo da Base no município de Caicó. Nesse dia não haverá aula, pois todos os profissionais de educação da rede municipal estarão voltados para a discussão sobre a Base. O estudo será realizado nas escolas municipais. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi homologada no dia 20 de dezembro de 2017. A Base define o que todos os alunos têm o direito de aprender e será referência para a (re)elaboração dos currículos em todas as redes e escolas do país.
Para iniciar a mobilização em torno desse documento histórico, o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) propõem que a discussão sobre a BNCC aconteça em todas as redes e escolas públicas e privadas do país.
A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. A Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil.
Especialista fala sobre as dificuldades e o que deve ser melhorado em relação à deficiência
Dados doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, revelaram que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A pesquisa, divulgada no ano passado, considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. O estudo ainda mostrou que desses 6,2% da população, 1,3% tem algum tipo de deficiência física e quase a metade deste total (46,8%) têm grau intenso ou muito intenso de limitações.
A psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, nascida na cidade de Manaus, no Estado do Amazonas, faz parte dessa estatística. Ana nasceu com a chamada Split Hands and Foot, que afeta os membros superiores e inferiores, por isso foi necessária à realização de uma cirurgia para utilização de uma prótese na perna esquerda.
Na infância e adolescência, Ana revela ter sofrido com os olharesdiferenciados das outras pessoas, tanto na escola como nos demais ambientes sociais, pois segundo a psicopedagoga, a maior dificuldade enfrentada por pessoas com deficiência está no padrão imposto pela sociedade. “As dificuldades pra quem tem alguma especificidade seja ela física, motora, mental ou cognitiva, é em razão da sociedade, por ela ter estereotipado um modelo preciso e correto de beleza”, comenta.
Ao contrário do que muitos possam pensar suas limitações não a impediram de ter uma vida que a sociedade chama de “normal”. Ana completou seus estudos, fez intercâmbio, e hoje é psicopedagoga especialista na área, ajudando alunos, pais e professores a entenderem da maneira mais adequada esse outro universo. “Quando vim estudar em Curitiba, conheci a psicopedagogia, amei poder trabalhar com as dificuldades e de fato indiretamente incentivar esse público e seus familiares”, explica.
Para a especialista, o Brasil deu um pequeno passo com a nova Lei de Inclusão, porém, há muito a ser feito para que todos, assim como ela, tenham a oportunidade de ter uma vida com qualidade e assim alcançar seus objetivos. “A nova Lei de Inclusão, foi um passo relevante, com ela as pessoas com deficiência tem seus direitos garantidos, já que lá estão previstos lazer, saúde, moradia e outras questões para uma melhora qualidade de vida”, comenta.
Para finalizar, Ana comenta que no quesito educação, os pais devem estar sempre atentos, acompanhando e incentivando seus filhos. Quanto ao corpo docente e a escola, ambos devem estar preparados para ajudar o aluno com deficiência nos estudos e no convívio em sociedade, já que essa ainda tem padrões não apenas de beleza, mas de aprendizagem intrínsecos, que precisam ser mudados e trabalhados desde muito cedo com as crianças. “Ainda temos muito a fazer, precisamos que pais e profissionais estejam preparados para lidar com essa situação, para ajudar e incentivar a criança com deficiência”.
O problema atinge até 17% da população mundial, e pode atrapalhar o aprendizado
Segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), a dislexia é um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Atualmente, o distúrbio atinge entre até 17% da população mundial. Indivíduos com dificuldades para ler, escrever ou soletrar devem buscar ajuda de um especialista para diagnosticar o distúrbio.
Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, explica que pessoas com esse problema não podem ser confundidas com pessoas preguiçosas ou desatentas. “O que acontece com a pessoa que tem dislexia é uma desordem das informações recebidas, que acabam inibindo o processo de entendimento das letras e interferindo na escrita e leitura”, detalha.
Segundo a psicopedagoga, os sintomas da dislexia variam de pessoa para pessoa e de acordo com o grau do distúrbio. “A criança com dislexia tem certa dificuldade em decodificar as letras. Os disléxicos não associam com facilidade símbolos gráficos e letras aos sons que representam”, complementa. Outro problema relacionado à dislexia é o seu próprio diagnóstico, já que ele só consegue ser feito após a alfabetização da criança, porém, Ana Regina lembra que a partir dos quatro anos a criança já pode dar alguns indícios de dificuldade.
Para chegar no diagnóstico são descartadas algumas possibilidades como a dificuldade ou deficiência visual e/ou educação inadequada. Após esse levantamento, inicia-se o tratamento, que geralmente acontece com a participação de uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogo, psicólogo e neurologista. Segundo Ana Regina a dislexia pode ser tratada e acompanhada e assim ser controlada de maneira eficaz já na infância, evitando que ela prejudique a vida adulta dos sujeitos em atendimento.
Ana Regina lembra ainda, que o professor também precisa estar atento às atitudes de seus alunos, contribuindo no que for necessário para sua melhora e durante seu tratamento. “O papel do professor é fundamental nesse momento, pois ele precisa estar atento às atitudes dos alunos e ao menor sinal de problema, isso deve ser repassado aos pais/responsáveis, para que essa criança possa ser encaminhada para o tratamento adequado e sem maiores prejuízos”, completa a especialista.
O vereador Andinho Duarte apresentou o projeto de lei 23/2018 para que a Prefeitura de Caicó disponibilize cadeiras de rodas para as escolas do município. De acordo com o projeto cada escola contaria com pelo menos uma cadeira rodas para facilitar a locomoção de alunos portadores de necessidades especiais ou que estejam temporariamente impossibilitados de caminhar, por estarem acometidos de alguma enfermidade.
Caso a lei seja aprovada o Executivo deverá fazer previsão orçamentária para o exercício financeiro seguinte ao do ano da sanção. O executivo poderá formalizar parcerias e convênios com entidades ou empresas privadas para a adoção das cadeiras. O projeto descerá para as Comissões da Casa Legislativa, em seguida voltará para ser votada em plenário, onde com a sua aprovação seguirá para a sanção do Executivo.
É importante destacar que a mobilidade nos dias atuais é algo garantido por lei e principalmente a pessoas portadoras de necessidades especiais. “Em nossas escolas temos um público de crianças e adolescentes que por algum momento podem necessitar temporariamente do uso de cadeiras de rodas, devido a uma ou outra enfermidade”, destacou.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgará amanhã, 3 de abril, entre 10h00 e 10h30, exclusivamente pelo Twitter da CNI (@CNI_br), a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Educação Básica, encomendada pela CNI ao Ibope.
A pesquisa será divulgada por meio de tuítes com as principais informações, infográficos, vídeo e bate-papo entre o diretor de Educação e Tecnologia da CNI e diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, e Priscila Cruz, presidente-executiva do Movimento Todos pela Educação, parceiro da CNI na realização da pesquisa.
Usaremos a hashtag #EducaçãoJá.
A pesquisa levantou a opinião de 2 mil brasileiros sobre: a qualidade da educação básica, tanto de instituições privadas quanto públicas; os efeitos da qualidade da educação para o país; a atuação dos professores e as condições das escolas; as medidas necessárias para melhorar a qualidade da educação básica; entre vários outros pontos.
A partir das 10h30 a pesquisa será publicada no Portal da Indústria e encaminhada por e-mail aos jornalistas cadastrados.
A evasão no ensino superior e as altas taxas de desistência estão entre as maiores preocupações do setor educacional. Esses índices chegam a superar o número de conclusão e de formados e contribuem, diretamente, para a diminuição da lucratividade dos negócios. Logo, se uma instituição consegue formar apenas a metade de alunos inscritos no início de um curso, a conta não fecha e os impactos negativos repercutem a médio e longo prazo.
Entender os motivos dessa evasão é um grande desafio, pois demanda uma análise detalhada em relação aos mais diversos fatores que levam os estudantes a não concluírem o curso, inclusive questões econômicas e sociais, uma vez que o país passa por um momento instável. Diante deste cenário, é fundamental que as instituições de ensino estejam dispostas a romper barreiras e a repensar a sua gestão, com base na adoção de tecnologias, para inaugurar uma nova fase na sua organização.
É preciso considerar novos métodos para compreender as razões pelas quais os alunos cancelam ou abandonam as suas matrículas, trocam de instituição de ensino, de curso ou, até mesmo, tornam-se detratores da marca. E aqui, o uso da Inteligência Artificial (IA) pode ser a saída para minimizar esses problemas.
Aliar a capacidade do motor cognitivo da IA a processos internos estruturados viabiliza o estudo da causa raiz, ajudando na identificação dos fatores que levam o aluno à desistência. É essa análise preditiva que determina a probabilidade de evasão do curso, a partir de um histórico de informações que consideram, inclusive, uma série de fatores sociais. Além disso, a tecnologia é capaz de cruzar os dados individuais de cada perfil, como desempenho acadêmico, tipo de atendimento na secretaria ou pagamentos em atraso e, com isso, gerar importantes parâmetros sobre o seu comportamento.
A partir daí, a Inteligência Artificial estabelece um comparativo, por meio de cálculos estatísticos, entre as informações de cada aluno que está ativo e daqueles que abandonaram ou mudaram o curso. Essa análise permite detectar quais estudantes estão mais propensos a abandonar a sua inscrição e, tendo em mãos os principais indicadores desses motivos, a instituição de ensino tem a possibilidade de criar estratégias para evitar a evasão.
Com isso, entra em cena o lado humano do processo de retenção. Também é possível potencializar este próximo passo por meio de uma consultoria especializada, que pode trazer novas ideias e maior eficiência na execução dos planos de ação junto aos estudantes.
E se isso soa como futuro, ou algo que está longe de ser colocado em prática, podemos citar o exemplo de uma renomeada universidade brasileira que já testou a Inteligência Artificial e obteve resultados reveladores. Os algoritmos de Machine Learningmostraram que um recorte de estudantes que apresentava dificuldade financeira, não reconhecia neste o principal motivo para uma possível evasão, o que foi confirmado em um contato posterior da própria instituição com este grupo. Diante disso, a faculdade pode se preparar para oferecer opções atrativas de permanência a essas pessoas e para outras que possam surgir com o mesmo perfil, se antecipando ao problema.
Ou seja, o diferencial aqui foi a combinação de tecnologia de ponta com processos e pessoas capacitadas para aproveitar todos os benefícios gerados, tanto para a instituição – que ganha mais rentabilidade – quanto para o país – que garante um futuro melhor, com mais educação e qualificação da sua população.
*Marcelo Cosentino é vice-presidente dos segmentos de Professional Services da TOTVS
“Um momento de imensa alegria e realização de um sonho”, descreve Florisa Oliveira do Nascimento Neta sobre a diplomação realizada na última segunda-feira (26) pela Escola Agrícola de Jundiaí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Durante a cerimônia realizada no Auditório da Reitoria da UFRN, 62 novos técnicos foram diplomados.
A jovem técnica em Mecânica destaca que concluir o curso foi sinônimo de muito esforço. “Ao longo desta formação muita coisa aconteceu. O dia-a-dia do curso foi repleto de alegrias, brincadeiras, questionamentos, estudo e dedicação. Todo o esforço plantado durante esses dois anos colhemos nesta cerimônia de diplomação e não poderia estar mais feliz por ter chegado até aqui”, declara Florisa.
Em fala, a Coordenadora Adjunta dos Cursos Técnicos do PRONATEC/EAJ-UFRN, Késia Silva, destacou a satisfação conferir o grau aos jovens beneficiados pelo Programa. “O momento da formatura é a celebração de uma grande conquista, é um momento singular e um dos mais belos que temos no PRONATEC, onde os nossos queridos alunos compartilham a alegria com os seus entes mais queridos, e que expressam o reconhecimento para aqueles que, de alguma forma, contribuíram para essa vitória. Identifico também como um momento de magnitude da Instituição de Ensino, quando dirigentes, professores, funcionários, pais e alunos externam seus sentimentos para provar que a missão de ensinar foi cumprida e o esforço valeu a pena”.
“Enquanto Coordenadora me sinto realizada com este momento de colação de grau, é onde evidencio claramente que através da educação vidas, destinos podem ser construídos, refeitos, onde brota a esperança do novo, de algo que motive para o futuro”, completa a Professora Késia.
A cerimônia contou com a participação do Coordenador Adjunto do PRONATEC/EAJ-UFRN, Paulo Mário Carvalho de Faria, além de professores e familiares. Foram diplomados técnicos em Agronegócio, Edificações, Meio Ambiente, Mecânica através de parceria com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC).
Especialista comenta sobre os cuidados em relação ao tema e como ele pode afetar a educação dos pequenos
Com o avanço tecnológico e o fácil acesso à informação – que vem por meio dos canais de televisão, tablets, computadores e celulares – fica cada vez mais difícil para os pais e responsáveis filtrarem a grande quantidade de conteúdo transmitido à crianças e adolescentes. Mas o que fazer e como lidar com tanta informação sem privar os pequenos dessas tecnologias?
Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, o problema não está na tecnologia em si, mas, sim, nos pais, que muitas vezes usam desses meios como mera distração, sem dar a devida importância ao que a criança está fazendo. “As crianças chegam ao mundo e são apresentadas a uma enxurrada de inversão de valores. Muitos pais e responsáveis acabam deixando os filhos em frente à televisão, tablet, celular, sem se preocupar com o que está sendo transmitido e acabam usando aquele meio apenas como uma distração”, comenta.
O que os pais lutam para construir dentro de casa e na escola, muitas vezes, é destruído em minutos. É importante que as crianças tenham acesso à tecnologia, desde que sejam orientadas para isso. Pais/responsáveis devem esclarecer suas dúvidas e acompanhar esse processo. “O nosso papel em casa e na escola é orientar. Caso os pais/responsáveis não esteja em casa para acompanhar a criança, é importante que haja uma pessoa que possa instruí-la ou dizer, pelo menos, o que é permitido ou não”, complementa a especialista.
A psicopedagoga explica ainda que ao assistir a determinado programa, ou ter acesso a determinado conteúdo, a criança/adolescente reflete sobre o que vê, faz conexões com a sua realidade e extrai os pontos positivos e negativos daquilo que acabou de visualizar. Nesses casos, é importante que haja uma conversa com a criança, explicando o que significa aquele programa ou informação, trazendo-a para a realidade de maneira adequada. Para finalizar, Ana Regina alerta que devemos evitar ao máximo o acesso aos conteúdos inadequados e controlar o que está sendo visto, deixando esse tempo para que a criança tenha oportunidade de desenvolver atividades que ajudem significativamente seu aprendizado e evolução.
A Unicesumar recebeu nesta quarta-feira (21), a edição 2018 do Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE), na categoria Gestão Administrativa. O case premiado foi o Programa de Excelência em Captação (PEC), que, em quatro anos, ampliou em 60% a captação de alunos nos polos de educação a distância.
O PEC foi criado em 2014 com o objetivo de padronizar o atendimento em todos os polos do país, com ferramentas modernas e estratégicas aumentando a captação e consequentemente elevando a conversão de matrículas. “Na época, observamos que algumas unidades apresentavam efetividade de 80% em sua atuação comercial, e outras, apenas 45%, sendo que possuíam o mesmo portfólio e as mesmas condições comerciais. A diferença de performance, manifestava-se claramente nos atendimentos”, explica Hilton Pereira, um dos idealizadores do projeto, e então, diretor Comercial.
“A ideia do PEC é oferecer um atendimento diferenciado com as mesmas informações a qualquer interessado que entre em um polo da Unicesumar, seja em Rio Branco (AC), Barueri (SP) ou em Canoinhas (SC). Dessa forma, o conteúdo é o mesmo, aplicado sempre da melhor forma a atender o candidato e sanar todas suas dúvidas, destacando sempre o foco da instituição na qualidade e proximidade com ele”, comenta José Henrique Saviani, também idealizador do projeto e atual head de Expansão.
Atualmente, o PEC está em sua quinta versão e consiste em quatro passos de venda, passando pela história da Unicesumar, apresentando índices de qualidade, metodologia, vantagens da instituição, até a sondagem do real desejo e necessidade do aluno. A construção desse projeto foi ampla, com grande contribuição de diversos colaboradores. “O PEC se inspira em modelos internacionais de atendimento de excelência, como montadoras de automóveis e grandes redes de franquias, trazendo o que há de mais moderno em atuação comercial”, completa Pereira.
A responsável por inscrever o case da instituição no prêmio foi a coordenadora do polo de Maringá, Isabela Quaglia Marques, que ressalta a importância dessa comunicação. “Nosso objetivo não é apenas vender um curso para o nosso candidato. Queremos que ele conheça a história da Unicesumar e entenda que somos uma instituição séria e consolidada, atuando com qualidade no processo de aprendizagem”, comenta.
O PNGE
O objetivo do prêmio é reconhecer as melhores práticas do mercado educacional e compartilhar ações que geram resultados positivos, inspirando outras organizações a colaborarem com a evolução da educação. O PNGE se tornou a premiação mais importante para a gestão educacional brasileira, sendo consagrado como sinônimo da valorização de excelentes desempenhos. Desde 2008, já premiou mais de 110 cases de sucesso, reconhecendo os trabalhos de instituições de ensino básico e superior do norte ao sul do país.
IMA estimula a capacidade criadora e sensível dos alunos
Berçário no IMA
A escola IMA de Porto Alegre promove os direitos fundamentais da criança desde quando nasce, no berçário, até o Ensino Fundamental II, por meio de práticas que potencializam a capacidade criadora e sensível dos alunos. Especialmente quanto ao berçário, a escola fundamenta a prática educativa em uma abordagem que reconhece a importância das primeiras experiências de vida que ocorrem durante o cuidado cotidiano.
“Somos uma equipe multidisciplinar que trabalha apoiada em princípios que valorizam a atividade autônoma da criança e do adolescente, a relação afetiva privilegiada, a consciência de si mesma e do seu entorno, além de um bom estado de saúde física e de bem-estar corporal da criança”, destaca a diretora Grace Freitas. “Os nossos bebês experimentam cores e formas, exploram seus limites em um mundo de descobertas”, completa.
Os espaços foram estudados e pensados para estimular de forma plena a autonomia da criança, favorecendo a aprendizagem através da ludicidade e da livre exploração. Um dos potenciais desenvolvidos é o musical, pois os bebês nascem com o potencial de desenvolver habilidades musicais. “A educação musical contribui para o desenvolvimento dos bebês e das crianças porque a harmonia dos sons estimula a audição e a fala e também o seu desenvolvimento intelectual, sensorial e motor”, explica Grace.
O berçário do IMA é seguro, divertido, instigante e provocativo, sendo o brincar um importante aliado ao processo de aprendizagem e das relações interpessoais. “É brincando que a criança descobre a sua identidade, diferentes papeis, constrói o seu conhecimento e descobre a si mesma e ao outro. Aqui nós interagimos através do olhar, das ações, canções, conversas e muita afetividade. Incentivando sempre os valores e autonomia da criança”, explica Grace.
O IMA acredita na educação como ação transformadora da sociedade. Inclui a rede salesiana para desenvolver práticas educadoras e inclusivas na maior rede de escolas da América: são 110 escolas, 80 mil alunos e cinco mil educadores.
A senadora Fátima Bezerra repudiou, nesta quarta-feira, a proposta em análise no Conselho Nacional de Educação, que a visa autorizar que 40% da carga horária do ensino médio seja cumprida na modalidade ensino a distância. A discussão está sendo feita no âmbito da regulamentação da reforma do ensino médio. Fátima destacou que entidades respeitadas na área educacional, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE), a Ubes, a UNE, a ANPEd, a Associação Nacional pela Formação dos Professores da Educação (Anfope) já expressaram toda a sua indignação contra a proposta.
“Essa proposta em debate no CNE é um golpe fatal contra o ensino médio, contra a educação básica pública e contra os trabalhadores em educação. Afinal, menos carga horária de ensino presencial significa exatamente o quê? Menos professores. Mas, essa proposta não surgiu do nada. Aqueles que aprovaram a reforma autoritária do ensino médio (MP 746/2016), na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, permitiram que medidas como essa encontrassem respaldo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”, analisou.
Fátima destacou ainda que a reforma do ensino médio não torna obrigatória a oferta das cinco áreas de conhecimento por parte dos sistemas de ensino, deixando a cada escola a decisão sobre qual itinerário formativo oferecerá, de acordo com suas possibilidades. “Outro problema de extrema gravidade, denunciado de forma exaustiva quando da tramitação da reforma autoritária do ensino médio, está inscrito precisamente no § 11, do art. 36 da LDB, que abre uma janela imensa para o processo de desescolarização, precarização e privatização do ensino médio. Processo de desescolarização por quê? Porque permite que a educação a distância, promovida através de convênios com instituições de natureza não especificada, substitua a educação presencial”.
Audiência Pública – Fátima apresentou um requerimento de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, para debater a proposta do CNE e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). “ É importante esse processo de mobilização de estudantes, de trabalhadores em educação, pais e mães de estudantes, gestores, especialistas e movimentos sociais no campo educacional contra esse processo, que nada mais é a tentativa de privatização do ensino médio. Esperamos que nosso requerimento, apresentado esta semana, seja aprovado o quanto antes e que essa audiência também possa ocorrer o mais breve possível”, concluiu.
Os salários oferecidos variam entre R$ 1.000 e R$ 3.000, conforme o desenvolvimento e disponibilidade para as tutorias
A rede de franquia Tutores, especializada em educação multidisciplinar, recebe currículos para aproximadamente 100 vagas de emprego, visando atender a demanda de funcionários motivada pela expansão de seus serviços. As vagas estão direcionadas para várias cidades como: Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió, Natal, São Luís, Teresina, João Pessoa, Jaboatão dos Guararapes, Feira de Santana, Olinda, Campina Grande, entre outras.
Segundo o diretor da rede, Artur Hipólito, as oportunidades de trabalho são para profissionais da educação, com atuação na área de reforço escolar, aula particular e tutoria. Os candidatos devem ter idade acima de 21 anos e formação em psicopedagogia, psicologia, pedagogia ou áreas afins. Além disso, a empresa também solicita que os interessados tenham experiência comprovada na área. Há cargos disponíveis para tutores desde o fundamental l até o ensino médio.
Os salários oferecidos variam entre R$ 1.000,00 e R$ 3.000,00 conforme o desenvolvimento e disponibilidade para as tutorias.
Disponibilidade para início imediato é fundamental, já que a rede vai recrutar os trabalhadores de acordo com sua necessidade. As aulas são realizadas na residência dos próprios alunos ou no ponto comercial dos franqueados. A empresa busca colaboradores disciplinados, responsáveis, com facilidade de comunicação e que gostem de lecionar.
O processo seletivo consiste em análise e triagem de currículos, em que profissionais com perfil desejado serão convocados a próxima etapa, que pode variar entre dinâmica de grupo, testes específicos e/ou entrevistas junto a gestores de recursos humanos ou diretores responsáveis pelo setor da vaga ofertada. Os aprovados poderão escolher entre o período da manhã ou da tarde, sendo o formato de trabalho no sistema hora aula.
Os interessados em concorrer em a uma vaga devem se inscrever no site www.tutores.com.br no link trabalhe conosco.
Sobre
A Tutores pertence ao Grupo Multus e foi fundada em 2007 pelo casal de empreendedores Léa Bueno e Artur Hipólito CEO também do Grupo Zaiom. A marca foi criada com o objetivo de ajudar pais que têm filhos com dificuldades na aprendizagem e não encontravam profissionais capazes de dar o suporte adequado para a complementação escolar sem confundir e sobrecarregá-los. Desta forma, a empresa cresceu e virou uma franquia de sucesso, em 2015, pelo terceiro ano consecutivo foi premiada pela ABF como a maior microfranquia de educação multidisciplinar da América Latina. Além disso, no Anuário da PEGN a marca se mantém entre as melhores franquias para se investir. Mais informações acesse: www.tutores.com.br.