O bate-papo interativo e com linguagem acessível ao público será transmitido via Facebook, com moderação da jornalista Katy Navarro e do ator Rodrigo Fagundes
Como forma de contribuir com o controle e prevenção da doença, a Fundação da Câncer promoverá uma transmissão ao vivo (live) em seu Facebook em 4 de fevereiro, o Dia Mundial do Câncer. A partir das 14h, a Instituição contará com seu time de especialistas para abordar questões relacionadas ao câncer. A live será moderada pela jornalista Katy Navarro e o ator Rodrigo Fagundes. Os dois se revezarão ao longo dos blocos temáticos, conduzindo o bate-papo interativo e em linguagem acessível ao grande público.
Entre os temas a serem abordados estão dicas de promoção da saúde e formas de prevenção; os principais tratamentos para o câncer; aspectos emocionais da doença; direitos dos pacientes oncológicos e questões sobre o controle do tabagismo, incluindo esclarecimentos sobre os cigarros eletrônicos. Os especialistas da Fundação também vão esclarecer dúvidas enviadas pelo público sobre os diferentes tipos de câncer, isso tudo em tempo real.
O Dia Mundial do Câncer, realizado todo dia 4 de fevereiro, é uma iniciativa da União Internacional de Controle do Câncer (UICC), maior organização mundial de luta contra o câncer. No Brasil, a Fundação do Câncer, membro do UICC há mais de uma década, realiza, todos os anos, ações promocionais com o objetivo de disseminação de informação sobre a doença e conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para o controle do câncer.
Neste ano, instituições de diversos países se mobilizam em torno do tema “Eu sou e eu vou”, criado pela UICC para incentivar o público a se comprometer com atitudes que poderão prevenir o desenvolvimento da doença. Seguindo essa proposta, pelo segundo ano consecutivo, a Fundação do Câncer, a pedido do grande público, repete o sucesso de sua live do Dia Mundial do Câncer. Nos intervalos, a Fundação divulgará vídeos de depoimentos de anônimos e de pessoas conhecidas do grande público, das mais diferentes áreas, que assumiram o compromisso de adotar novos hábitos saudáveis. A partir do dia 28 de janeiro, esses vídeos serão publicados e estarão disponíveis nas páginas da Fundação do Câncer nas redes sociais (Facebook e Instagram).
Da esquerda para a direita, Dr. Carlos Frederico Lima e Dr. Frederico Muller com a apresentadora Katy Navarro, na live realizada pela Fundação do Câncer no Dia Mundial do Câncer do ano passado.
Estatísticas da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) apontam que, em 2018, ocorreram 18,1 milhões de novos casos de câncer em todo o mundo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, em 2019, irão ocorrer cerca de 600 mil casos novos de câncer.
De acordo com Luiz Augusto Maltoni Jr., diretor-executivo da Fundação do Câncer, a disseminação de conhecimento sobre a doença é fundamental para conter seu avanço. “Muita gente considera o câncer um tabu. Tem até quem acredite que trazer o tema para as discussões cotidianas atrai a doença. Mas é preciso desmitificar essa crença. Basta lembrar que todos temos pelo menos um amigo ou parente que passou por isso. Alguns de nós, inclusive, já o enfrentamos. Ou seja, essa deve ser uma questão de interesse geral. E a melhor forma de combater o câncer é, antes de tudo, disseminar informação. Por isso, é tão importante participarmos de iniciativas globais como o Dia Mundial do Câncer”, explica Maltoni, completando que “essa é uma forma potente de conscientizar o público sobre a importância não só da prevenção, mas também da detecção precoce, que em boa parte dos casos dá maiores possibilidades de cura ao paciente”.
Sobre a Fundação do Câncer
A Fundação do Câncer é uma Instituição privada e sem fins lucrativos que há 28 anos atua na pesquisa, prevenção e controle da doença. Algumas das principais iniciativas da Fundação são o desenvolvimento do Programa Nacional de Formação em Radioterapia, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Instituto Nacional de Câncer (Inca); o apoio ao Programa de Oncobiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a gestão operacional do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde em 2017, os casos de Hepatite A quase que dobraram em comparação ao ano anterior, com um aumento expressivo na região Sudeste do país. Um dos motivos para o aumento dos casos da doença foi o avanço do contato sexual desprotegido. Apesar de a Hepatite A não ser uma infecção sexualmente transmissível, só o contato com a região perianal ou com material fecal pode gerar contaminação. Causada por um vírus que inflama o fígado, a Hepatite A é transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados com dejetos. Locais onde o saneamento básico é precário, como praias em que o esgoto é despejado diretamente no mar, oferecem o risco à saúde.
É preciso ficar atento aos sintomas que aparecem entre duas a quatro semanas após o contágio, como: dores nas articulações, no abdômen ou nos músculos, fadiga, febre baixa, perda de apetite, vômitos, náuseas, diarreia e em alguns casos, coceira, pele e olhos amarelados, perda de peso e urina escura. Porém, nem todo indivíduo apresenta os sintomas, daí a importância de sempre realizar exames periódicos para detecção da Hepatite A. Em casos muito raros, ela pode levar a óbito, o que chamamos de hepatite fulminante ou aguda grave.
Como forma de detecção e confirmação da doença, os especialistas solicitam exames de sangue que, junto com a avalição dos sintomas, podem apresentar um diagnóstico. Não existe um tratamento específico para a Hepatite A, pois ele é feito por meio de cuidados individuais e medidas preventivas. Na maioria dos casos, o próprio fígado se cura, porém, como forma de agilizar, é possível adotar algumas medidas como evitar o consumo de álcool, e medicamentos que possam agravar o quadro, descanso, fazer pequenos lanches ao longo do dia, além de tomar bastante água.
O tempo de recuperação da doença fica em torno de três meses e o vírus não permanece no organismo. Porém, a melhor forma de evitar a Hepatite A é a prevenção por meio de vacina e cuidados com a alimentação. Não ingerir carnes ou peixes crus, lavar sempre as frutas com água corrente e sabão, não ingerir água que não esteja filtrada ou fervida, tomar cuidado com praias poluídas, principalmente no verão, onde existe uma aglomeração maior de pessoas no mar. Todo cuidado é pouco. Fique atento à sua saúde!
*Dr. Hesio Vicente Juliano, Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital IGESP.
Você sabia que, antes de aproveitar as férias, é importante colocar a caderneta de vacinação em dia? Nesse período, é muito comum frequentar lugares com muitas pessoas, o que pode aumentar a disseminação de doenças infecciosas.1 Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação é uma das melhores formas de proteção contra diversas doenças sérias, como a meningite meningocócica.3
Essa doença é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal causada pela bactéria Neisseria meningitidis, podendo deixar sequelas e até mesmo levar a óbito.4 Estima-se a ocorrência de pelo menos 1.2 milhões de casos da doença por ano no mundo, com cerca de 135 mil óbitos.2
Confira seis informações importantes sobre a meningite meningocócica para ajudar você e sua família a ficarem mais protegidos nessas férias.
Por que as pessoas devem se vacinar antes das férias?
Certas atividades realizadas durante as férias, como viajar, participar de eventos e ir a locais com muita gente, podem aumentar a disseminação de doenças infecciosas. Por isso, é importante reservar um tempo durante a preparação das férias para colocar em dia o cartão de vacinação.1
O que é a meningite meningocócica?
Trata-se de uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito.4 Ela é causada pela bactéria Neisseria meningitidis que possui 12 tipos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).4,6
Como a meningite meningocócica é transmitida?
O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.4
Importante ressaltar que a meningite meningocócica não é uma doença só de criança. Cerca de 10% dos adolescentes e adultos são portadores da bactéria e podem transmití-la mesmo sem adoecer – chamados de portadores assintomáticos.5
Quais são os principais sinais e sintomas?
Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito7 — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas.5,7
Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.5,7
Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.5,7
Quais são as possíveis complicações da meningite meningocócica?
Mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos pacientes vão a óbito, geralmente dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.4
Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.4
Como se prevenir contra a doença?
A vacinação é uma das melhores formas de prevenção contra a doença.13 Outras formas para a prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.8
Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos 5 sorogrupos mais comuns no Brasil, a vacina contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e a vacina contra os tipos A, C, W e Y.6,9,10 A vacina para a prevenção do meningococo B está indicada a partir dos 2 meses de idade até os 50 anos, somente disponível na rede privada.9,11
A vacina para a prevenção da doença meningocócica causada pelos tipos A, C, W e Y é recomendada na rede privada a partir dos 3 meses de idade.9,10 Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.9,12
Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.
Sobre a GSK
Uma das indústrias farmacêuticas líderes no mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade de vida humana permitindo que as pessoas façam mais, sintam-se melhor e vivam mais. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em:<http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em: 18 dez. 2018.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2018/2019 [atualizado até 26/08/2018]. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2018.
Os cuidados paliativos são os cuidados oferecidos aos pacientes em estágio terminal ou a pacientes que não estão mais reagindo às intervenções terapêuticas, e passam a ser tratados para uma melhor qualidade de vida. Esses cuidados vão para além da vida, e são oferecidos não só ao paciente, como também aos seus familiares.
A finalidade é tratar as pessoas e não a doença. Os cuidados paliativos são dedicados as emoções, a proporcionar o bem-estar ao paciente e seus familiares para que consigam lidar da melhor forma com a aproximação da morte. Não há apenas uma área de atuação profissional ligada a esse tratamento, é essencial que haja uma equipe interdisciplinar que possa atuar nesse momento, que possa acolher, humanizar e dar dignidade a vida dos pacientes e seus familiares.
A arte entra como forma de minimizar esse momento tão difícil na vida dos familiares. Inicialmente, as mães e acompanhantes dos pacientes oncológicos e hematológicos, não sente-se a vontade, afinal, tudo é novo, a doença, o local, as pessoas, a nova rotina, são muitas mudanças repentinas, mas logo percebem que os profissionais estão a postos para ajudar, acolher, ensinar e minimizar os sofrimentos.
A sala de artes é um espaço de aprendizagem para as acompanhantes, onde elas aprendem técnicas de artesanato, o que possibilita o desenvolvimento de atividades arte-terapêuticas, oportunizando o extravasar das emoções. O espaço facilita a externalização de sentimentos, pois possibilita a socialização com as outras mães, o que as incentiva a falarem sobre seus medos, inseguranças, desejos, como também, proporciona empatia de todo o grupo, pois as acompanhantes acabam lembrando-se da jornada a qual passaram, de como o início foi difícil e das incertezas que ainda as cercam, porém isso não as limita, mesmo na dor, elas passam força para quem está iniciando.
Assim, os cuidados paliativos promovem um ambiente ameno, diverso e acolhedor, onde as acompanhantes sentem-se confortáveis para expressar suas emoções, o que auxilia na sua melhora e perspectiva de vida, trazendo mais serenidade para esta situação tão difícil e dá a elas a oportunidade e vontade de aproveitar o momento presente com seus filhos, o que faz com que não antecipem sua morte, mas que os apreciem em vida.
O tratamento da criança e adolescente com câncer visa fundamentalmente buscar a cura e diminuir as sequelas. Com esse objetivo se faz necessário o apoio psicossocial para que a criança/adolescente possa viver e conviver normalmente junto a sociedade. O serviço social, dentro da equipe multidisciplinar, contribui como facilitador das relações entre paciente, família e rede de assistência.
A partir do conhecimento de seus valores e necessidades, o assistente social desenvolve e amplia a possibilidade da criança e seus familiares viabilizarem soluções para seus problemas sociais, proporcionando uma relação de confiança, que é fundamental para minimizar os conflitos e perdas, que normalmente ocorrem durante o tratamento do câncer infantojuvenil.
Através de situações culturais, ambientais, pessoais e financeiras são identificados os problemas que possam interferir no tratamento. Assim, é possível desenvolver um processo constante de assistência durante o mesmo, visando maior conforto emocional e físico, bem como, à vida social e ocupacional o mais próximo da normalidade, dadas as condições impostas pela doença.
É necessário tratar o paciente oncológico como uma pessoa comum, e não como alguém a ser temido ou evitado, procurando ouvi-lo, envolvendo-o no processo de tomada de decisão. Só assim, ele se sentirá mais forte para vivenciar todo esse processo de mudança. Acreditamos que, para o profissional e paciente atingirem seus objetivos, é necessário um amplo conhecimento de ambas as partes. E é através da comunicação, do diálogo, da troca de informação, que se pode instaurar uma relação verdadeira, adquirindo-se conhecimento, confiança, respeito mútuo, evitando-se assim distorção no que se deseja comunicar.
É fundamental que o assistente social estabeleça com o paciente um bom relacionamento, a fim de que possa conhecê-lo em sua totalidade. É preciso também estar presente como uma pessoa total, ampliando a capacidade para compreender, responder e se relacionar. Quando assim acontece com o profissional e paciente, a relação que se estabelece é, antes de tudo, uma relação de ajuda, um encontro de pessoas, uma relação orientada por exigências precisas, existentes antes do próprio encontro.
Esta é uma relação que deve envolver toda a personalidade do profissional a nível consciente, inclusive do paciente, um relacionamento que não deve se realizar apenas a nível intelectual, mas também, no afetivo; isso é empático. É importante tanto o profissional, como o paciente, apresentar-se o mais espontaneamente possível, respondendo, ambos, as suas necessidades recíprocas, com todos os aspectos de sua própria natureza, como mente, intuição, sabedoria, sentimento e compaixão, utilizando todos os recursos humanos para atender e favorecer o processo de cura. É importante também conhecer o potencial e limitação de cada um, para favorecer a mediação das relações e melhor atender as demandas e suas peculiaridades.
Ser assistente social na Casa de Apoio à Criança com Câncer é antes de tudo lutar por uma causa apaixonante. É ver o quanto nossos pacientes, crianças e adolescentes, são fortes, como tem garra para enfrentar todo o tratamento. É criar laços, amizade, respeito e carinho mútuo. É lidar, em alguns momentos, com perdas, mas, acima de tudo, é sentir e perceber que a cura é possível.
O combate ao câncer da pele é um movimento que precisa do apoio de muita gente, especialmente na disseminação das principais dicas para prevenir a doença. Um dos motivos da relevância do assunto são os dados registrados no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer da pele. Para o biênio 2018/2019, a estimativa é de 165.580 mil novos casos de câncer da pele não melanoma. Um dado novo desse período é que, em relação à última estimativa do Inca (2016/2017), a doença acometerá mais homens (85.170 mil) do que mulheres (80.410 mil).
Este ano, o tema da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele é “Se exponha, mas não se queime”. A ação faz parte do movimento Dezembro Laranja, que começou em 2014 por iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), e tem o objetivo de divulgar as formas de prevenção com a adoção de medidas fotoprotetoras, e também orientar os pacientes a procurarem um médico especializado para diagnóstico e tratamento, quando necessário.
A iniciativa da SBD conta com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB). Em 2018, o tema da campanha tem como meta atrair as pessoas ao fazer um trocadilho entre a exposição solar e a exposição nas redes sociais.
A primeira ação do movimento foi realizada no dia 1º de dezembro, quando cerca de quatro mil médicos dermatologistas e voluntários prestaram atendimento e esclareceram as pessoas quanto à importância de adotar medidas preventivas. As consultas foram realizadas gratuitamente em 132 postos de atendimento em diversos estados. Desde 1999, o mutirão já beneficiou mais de 594 mil brasileiros.
As recomendações da SBD incluem a adoção de medidas fotoprotetoras, como evitar os horários de maior incidência solar (das 10h às 16h); utilizar chapéus de abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo; procurar locais de sombra, bem como manter uma boa hidratação corporal. A sociedade médica também orienta para o uso diário de protetor solar com fator de proteção de no mínimo 30, que deve ser reaplicado a intervalos de duas a três horas, ou após longos períodos de imersão na água.
Convido você a compartilhar nas redes sociais uma foto vestindo uma peça de roupa laranja, publicando-a com a hashtag #dezembrolaranja. Participe!
Você recebeu a notícia devastadora de que possui um câncer.
Considerar as melhores opções de tratamento atualmente disponíveis é o próximo passo a ser dado. É muito provável que, se o câncer for diagnosticado precocemente, possa ser tratado de forma não agressiva, com a medicina nuclear.
Como funciona a medicina nuclear e por que pode ser uma boa opção?
A medicina nuclear é um tipo de radiação. Neste tratamento, os radiofármacos (pequenas quantidades de material radioativo) são administrados ao paciente de três maneiras. Eles são administrados por pílula, injeção ou inalação. Com o tempo, o material radioativo se acumula em um órgão do corpo. Uma vez acumulado, começa a emitir energia conhecida como raios gama.
Uma câmera especial é usada para detectar onde a energia se acumulou. A informação é usada para fornecer detalhes sobre a função de um órgão, tecidos ou ossos no corpo.
Isso permitirá que os médicos encontrem anormalidades e saibam quais áreas precisam ser especificamente tratadas.
Uma vez que uma área tenha sido indicada, uma das opções para o tratamento é a terapia com radioisótopos. Neste tratamento, uma droga radioativa procura e destrói as células cancerígenas. A terapia de radioisótopo traz grandes benefícios em razão de poupar as células saudáveis e só destruir as células cancerosas.
Também é capaz de ser adaptado para cada paciente, dependendo de suas características biológicas individuais.
Este tipo de tratamento é feito como um serviço ambulatorial. Este é um ótimo benefício. Muitos tratamentos contra o câncer levam tempo longe da vida e da família. No entanto, este tipo permite que você saia após o tratamento e continue com a sua rotina do dia a dia.
Como todos sabemos, os efeitos colaterais de muitos tratamentos contra o câncer podem ser bastante severos. Eles geralmente afetam o estilo de vida do paciente. Com a terapia radioisotópica, os efeitos colaterais são muito menores.
Até agora, estudos mostram que os pacientes estão reagindo bem a essa terapia. As percentagens de resultados positivos são superiores às de outras opções de tratamento.
Como a medicina moderna e as terapias surgiram, a taxa de sucesso é muito maior do que há alguns anos. Isso fornece uma grande esperança para aqueles que receberam um diagnóstico de câncer. Com qualquer opção de tratamento, é importante ter uma boa equipe de médicos que esteja disposta a ouvi-lo e decidir como você deseja fazer seu próprio tratamento. Há muitas opções para pesar e descobrir o que será melhor para você e sua situação.
A vontade de vencer o seu diagnóstico de câncer tem que ser forte e isso vai ajudá-lo a vencer qualquer coisa que tenha que enfrentar.. Existem muitas histórias de sucesso sobre os planos de tratamento.
Ao receber seu diagnóstico, é importante não apenas manter a calma e sentar com sua equipe de médicos para discutir suas opções, mas é igualmente importante sentar-se com seus entes queridos e discutir essas opções. Um diagnóstico como o câncer afeta não apenas você como paciente, mas também aqueles que te amam e se importam com você avisa Dr. Renan Batista Silva da clinica de medicina nuclear cdmcdm.com.br. A jornada não será fácil, mas você pode ser vitorioso.
O tratamento da criança e adolescente com câncer visa fundamentalmente buscar a cura e diminuir as sequelas. Com esse objetivo se faz necessário o apoio psicossocial para que a criança/adolescente possa viver e conviver normalmente junto a sociedade. O serviço social, dentro da equipe multidisciplinar, contribui como facilitador das relações entre paciente, família e rede de assistência.
A partir do conhecimento de seus valores e necessidades, o assistente social desenvolve e amplia a possibilidade da criança e seus familiares viabilizarem soluções para seus problemas sociais, proporcionando uma relação de confiança, que é fundamental para minimizar os conflitos e perdas, que normalmente ocorrem durante o tratamento do câncer infantojuvenil.
Através de situações culturais, ambientais, pessoais e financeiras são identificados os problemas que possam interferir no tratamento. Assim, é possível desenvolver um processo constante de assistência durante o mesmo, visando maior conforto emocional e físico, bem como, à vida social e ocupacional o mais próximo da normalidade, dadas as condições impostas pela doença.
É necessário tratar o paciente oncológico como uma pessoa comum, e não como alguém a ser temido ou evitado, procurando ouvi-lo, envolvendo-o no processo de tomada de decisão. Só assim, ele se sentirá mais forte para vivenciar todo esse processo de mudança. Acreditamos que, para o profissional e paciente atingirem seus objetivos, é necessário um amplo conhecimento de ambas as partes. E é através da comunicação, do diálogo, da troca de informação, que se pode instaurar uma relação verdadeira, adquirindo-se conhecimento, confiança, respeito mútuo, evitando-se assim distorção no que se deseja comunicar.
É fundamental que o assistente social estabeleça com o paciente um bom relacionamento, a fim de que possa conhecê-lo em sua totalidade. É preciso também estar presente como uma pessoa total, ampliando a capacidade para compreender, responder e se relacionar. Quando assim acontece com o profissional e paciente, a relação que se estabelece é, antes de tudo, uma relação de ajuda, um encontro de pessoas, uma relação orientada por exigências precisas, existentes antes do próprio encontro.
Esta é uma relação que deve envolver toda a personalidade do profissional a nível consciente, inclusive do paciente, um relacionamento que não deve se realizar apenas a nível intelectual, mas também, no afetivo; isso é empático. É importante tanto o profissional, como o paciente, apresentar-se o mais espontaneamente possível, respondendo, ambos, as suas necessidades recíprocas, com todos os aspectos de sua própria natureza, como mente, intuição, sabedoria, sentimento e compaixão, utilizando todos os recursos humanos para atender e favorecer o processo de cura. É importante também conhecer o potencial e limitação de cada um, para favorecer a mediação das relações e melhor atender as demandas e suas peculiaridades.
Ser assistente social na Casa de Apoio à Criança com Câncer é antes de tudo lutar por uma causa apaixonante. É ver o quanto nossos pacientes, crianças e adolescentes, são fortes, como tem garra para enfrentar todo o tratamento. É criar laços, amizade, respeito e carinho mútuo. É lidar, em alguns momentos, com perdas, mas, acima de tudo, é sentir e perceber que a cura é possível.
Method of dermatoscopy of skin lesions and moles. Preventing Melanoma and Skin Cancer
*Por Dra. Elisa Campos Adolfo Queiroz
O câncer de pele é o tumor que atinge a pele, sendo um dos mais frequente no Brasil e no mundo. Ele ocorre quando as células da pele se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: melanoma, que tem origem nas células produtoras de melanina que determina a cor da pele, e o não melanoma, que é o mais frequente no Brasil, responsável por 33% de todos os casos de tumores malignos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele no país anualmente, sendo que a maioria deles ocorrem em homens.
O câncer de pele não melanoma por sua vez apresenta tumores de diferentes tipos. Sendo os mais frequentes: carcinomas basocelulares (CBC) e os carcinomas espinocelulares (CEC). Apesar de muito frequente, ambos têm baixa mortalidade. Já o melanoma é um dos mais agressivos, raros e fatais tipos de cânceres de pele.
A identificação de um câncer de pele só poderá ser realizada por um médico dermatologista por meio de exame clinico. Em determinadas situações é possível que o profissional de saúde utilize o exame conhecido como “Dermatoscopia”, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais especificas ainda é necessário fazer a biopsia.
Entretanto é de extrema importância que o indivíduo conheça sua pele e as regiões onde possui pintas. Deve-se ficar atento aos seguintes sintomas: manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas que não cicatrizam em um período de quatro semanas.
Quase 100% dos cânceres de pele podem ser tratados e curados, desde que sejam identificados precocemente. A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele. Em estágios iniciais, a retirada da lesão pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação). Já para casos mais avançados como o melanoma, o tratamento varia de acordo com o avanço do tumor, onde pode ser indicado, além da cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso.
A melhor maneira de se proteger contra o câncer de pele é evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h). O principal grupo de risco são as pessoas com pele bem clara, com muitas sardas e pintas em excesso, além daqueles que contam com um histórico familiar da doença. Porém, algumas medidas de proteção devem sempre ser seguidas:
· Adquira o hábito de usar filtro solar todos os dias, mesmo com o tempo nublado. Independente da intensidade do sol, 60% da radiação emitida pelo astro atravessa as nuvens e deixa passar os raios ultravioletas A e B, que são nocivos à pele;
· Evite exposição solar prolongada. Caso não seja possível, use sempre óculos escuro, camiseta e chapéu;
· Nas atividades de lazer ao ar livre, é necessário reaplicar o protetor solar a cada duas horas. O fator de proteção deve ser no mínimo, 30.
O importante é que ao identificar o menor sinal de anormalidade na pele e em pintas, procure imediatamente um médico. Além disso, visite um dermatologista pelo menos uma vez ao ano. Afinal, o melhor remédio é a prevenção!
*Dra. Elisa Campos Adolfo Queiroz, é médica dermatologista que atende pelo Trasmontano Saúde
Saiba como portar o vírus pode afetar a saúde respiratória das pessoas!
Quem é portador do vírus HIV não necessariamente tem a doença desenvolvida, ou seja, não tem Aids, mas continua tendo que tomar inúmeras medidas para cuidar melhor da saúde. Como você sabe, o HIV é quem causa a Aids, também conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
A grande questão em torno da Aids, ainda sem cura, é como ela age no corpo humano. Contraído pelo contato sexual sem proteção correta ou com sangue contaminado, o vírus HIV ataca as nossas células imunológicas.
Mais especificamente, o vírus consegue se transportar até os nódulos linfáticos, que é onde são produzidas e armazenadas em nossas células de defesa. Aquelas que são responsáveis por proteger o nosso corpo quando algum invasor entra no organismo com a finalidade de causar algum dano.
O vírus passa a agir rapidamente, usando as células saudáveis (que ele precisa usar como hospedeiras) para produzir enzimas com o intuito de se duplicar. Ao longo do tempo, as nossas células de defesa vão perdendo a habilidade de combater outras doenças, e é por isso que pessoas infectadas são tão suscetíveis a doenças “banais”.
O nosso organismo se torna vulnerável a infecções oportunistas, o que pode ser um sério problema nos casos de doenças respiratórias, como pneumonias e até gripes. Por mais que possa parecer algo inofensivo para um não portador da Aids, pode ser fatal para um soropositivo.
As doenças mais comuns que costumam acometer os pacientes soropositivos são nos pulmões, no trato intestinal, no cérebro e nos olhos. Os medicamentos usados no tratamento atuam no sistema imunológico, porque bloqueiam o HIV nas diferentes fases do seu ciclo, reduzindo a quantidade do vírus no corpo.
Doenças Respiratórias
Quem sofre de alergias respiratórias vai entender do que estamos falando: uma simples exposição a um alérgeno pode desencadear crises de asma, rinite, sinusite, entre outras alergias. E isso pode acontecer com o seu sistema imunológico funcionando perfeitamente.
Em um paciente soropositivo, uma simples gripe pode se transformar em uma tuberculose, por exemplo. Você já deve ter ouvido falar que ninguém vai à óbito tendo como motivo principal a Aids. Mas, sim, em decorrência.
O nosso sistema respiratório está em constante exposição porque precisamos respirar para viver, e nem sempre podemos controlar o que está no ar ao nosso redor. Um soropositivo que fuma, por exemplo, tem muito mais chances de sofrer um infarto do miocárdio ou até de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Entre os principais sintomas da DPOC estão falta de ar e tosse com produção de expectoração. Ela é uma doença progressiva, o que, basicamente, quer dizer que se agrava com o tempo.
Quem sofre deste mal pode ter muitas dificuldades de realizar atividades simples do dia a dia, como subir escadas, por exemplo. A nossa capacidade de aplicar qualquer esforço físico fica extremamente comprometida uma vez que nossa respiração é afetada.
Você pode nunca ter ouvido antes falar de DPOC, mas com certeza já ouviu nomes como bronquite crônica e enfisema pulmonar. Esses são apenas termos diferentes para se referir à DPOC.
Como se proteger?
Ter um purificador de ar em casa pode ser uma das principais proteções para um portador da Aids, que além da ajuda dos remédios para o bom funcionamento do seu sistema imunológico, vai poder diminuir consideravelmente a sua exposição a microrganismos.
Essa “purificação” do ar vai evitar o contato com poeira, poluição, fungos, ácaros, vírus e bactérias que podem pairar no ar.
E aí, curtiu entender um pouco melhor sobre como o vírus HIV pode afetar na saúde do sistema respiratório das pessoas?
O tratamento oncológico em crianças vem evoluindo, onde a quimioterapia ainda é o método mais responsivo no câncer infantil. Para tratamento do câncer infantil está em primeira escolha a quimioterapia que através dos medicamentos vão atuar impedindo que as células malignas chamadas de células cancerosas se multipliquem ou se espalhem.
Embora tenha um efeito eficaz e seguro no organismo o medicamento quimioterápico ainda não consegue diferenciar a célula boa (sadia) da célula doente (maligna) ocasionando efeitos adversos nas crianças em tratamento. Esses efeitos, se não tratados, levam o paciente a não adesão farmacoterapêutica ou a desistência do tratamento. E quando afetadas pode haver até a interrupção por alguns dias do tratamento da quimioterapia, devido a essa intercorrência.
Alguns tipos de tumores infantis necessitam de altas doses de quimioterapia e, embora seja segura, acarreta efeitos colaterais nos pacientes, cujos sintomas devem ser tratados. Isso ocorre pelo fato de durante o processo de quimioterapia as células saudáveis também serem atingidas.
Para tratar esses efeitos da quimioterapia se faz necessário o uso dos medicamentos adjuvantes que desempenham um papel importante para a continuidade do tratamento pois, dessa maneira, o paciente poderá dar continuidade a terapêutica sem maiores dificuldades.
A finalidade dos medicamentos adjuvantes durante o processo de quimioterapia é tratar os efeitos colaterais que aparecem em decorrência do processo como, por exemplo, vômito, queda de cabelo, dentre outros, variando a intensidade de acordo com o tipo de tumor e do estágio da doença, precisando ser tratados para evitar que o tratamento seja interrompido.
As orientações e recomendações necessárias ao uso dos medicamentos são dadas pelo farmacêutico a esses pacientes que estão lutando contra o câncer infantil. A medicação adjuvante utilizada no tratamento é importante para tratar e curar o paciente. Essa medicação é disponibilizada na Casa Durval Paiva pela falta de acesso na rede pública que permite ao paciente dar continuidade ao tratamento, reduzindo as intercorrências ou agravamentos.
O tratamento do câncer infantil é longo e durante esse período as crianças em tratamento e os seus familiares são assistidos por uma equipe multidisciplinar na Casa de Apoio, no intuito de sanar as necessidades e dificuldades durante esse processo, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
São muitas as repercussões que envolvem o câncer e de uma de forma significativa tanto na vida da pessoa que adoece quanto no contexto familiar, que participa e acompanha todo o processo do diagnóstico, perpassando pelo tratamento até a recuperação, juntamente a uma equipe multiprofissional de saúde, oferecendo o suporte necessário ao paciente. A cada ano, o número de casos novos de câncer aumenta de forma desproporcional, sendo, atualmente, a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes e os impactos causados pelo câncer, abrangem muitos aspectos da vida, desde os físicos, psicossociais e até financeiros, envolvendo o paciente e sua família.
De acordo com os casos que recebemos na Casa de Apoio Durval Paiva, geralmente, a mãe é quem acompanha o processo de hospitalização da criança e, consequentemente, é quem passa por mudanças na vida, que se apresenta como o eixo da estrutura familiar. A administração da casa fica por sua conta, assim como, a educação dos filhos.
Segundo relatos de J.C, mãe da paciente E.K.C, assim que soube do diagnóstico da filha, teve o primeiro impacto, em seguida vieram as inúmeras mudanças: precisou renunciar ao trabalho para acompanhar o processo de tratamento da filha, abdicou de seu convívio social, de suas atividades de rotina, da sua vaidade. Ela descreve ainda que esse momento veio acompanhado de sentimentos incontroláveis, muitos medos, incertezas, uma ansiedade que incomoda e reflete em todos os outros contextos, com os outros filhos como também no seu relacionamento conjugal. Por vezes, J.C. se vê sozinha, pois durante este período, existe o abandono do companheiro. Essa vivência é compartilhada durante o acompanhamento terapêutico ocupacional, mediante uma atuação profissional que transcende o exercício profissional, por meio de abordagens para uma condução significativa e sensível no cuidado. J.C menciona a importância do acolhimento e da competência dos profissionais envolvidos, tanto no hospital quanto na Casa de Apoio.
Estes fatores somados ao cuidado a mãe promovem a construção de relações terapêuticas que amenizam tantas mudanças, proporcionando o conforto necessário em diversas fases do tratamento. Na literatura, é evidenciado que a experiência de tornar-se mãe de uma criança com câncer envolve muitos significados quanto ao desempenho do papel materno durante o processo de adoecimento, já que precisa se desdobrar como acompanhante do filho e ainda ser mãe, o que acarreta sentimentos desconcertantes, expectativas diante do que pode acontecer frente à doença. Essas questões precisam ser consideradas diante da prática clínica, cabendo à equipe que compõe à assistência ressignificar as diversas expressões humanas e buscar aliar o tratamento convencional, favorecendo os cuidados com a saúde integral e holística.
No setor de terapia ocupacional, J.C relata que as vezes que se sentiu amparada e acolhida, teve mais coragem para lidar com o processo de adoecimento do filho e preparada para elaborar táticas de enfrentamento. Partilha ainda que tem sido fundamental ter disponível o serviço de terapia ocupacional onde tem o apoio, uma escuta ativa, através da comunicação terapêutica, por se tratar de lugar onde é possível abrir espaço para a expressão das emoções humanas, e estabelecimento de vínculos, pois se sente cuidada diante do impacto físico e emocional que vive durante a fase de tratamento.
A doença afeta 8,9% da população. Especialista analisa os principais fatores de risco
A diabetes é uma doença metabólica que ocorre a partir do momento em que o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou quando o hormônio não age de maneira adequada.Segundo dados do Ministério da Saúde, por meio da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), hoje 8,9% da população vive com a enfermidade. Considerando que, de acordo com o IBGE, o Brasil tem 208 milhões de habitantes, a doença afeta aproximadamente 18 milhões de brasileiros. A má notícia é que esse número não para de crescer, nos últimos dez anos a taxa subiu 61,8%, colocando o Brasil em 4º lugar no ranking mundial de países com maior incidência da doença.
De acordo com o médico endocrinologista da Docway, Dr. Áureo Chaves, “a diabetes é uma doença crônica, em que há deficiência de produção e/ou ação da insulina”. Para entender melhor a patologia, o especialista explica que insulina é o hormônio responsável pelo controle de glicose (açúcar) no sangue. O corpo precisa da insulina para a utilização da glicose obtida por meio dos alimentos como fonte de energia.
Quando a pessoa tem diabetes, esse trabalho é afetado. Com o nível de glicose no sangue elevado (hiperglicemia) por longos períodos, podem haver danos mais graves em órgãos, vasos e nervos. Segundo o médico, muitos brasileiros têm a doença e não sabem. “Uma boa parte da população convive com esse problema e não sabe. Por esse motivo, é importante entender seus fatores de risco e tratamentos. Quando controlada, ela não oferece maiores riscos a nossa saúde”. E, agora você deve estar se perguntando: Posso ter diabetes? Segundo o Dr. Áureo Chaves existem dois tipos principais e seus fatores de risco, aos quais devemos ficar atentos.
A diabetes mellitus tipo 1,que concentra entre 5% e 10% do total de pessoas afetadas, aparece geralmente na infância ou na adolescência, podendo ser diagnosticada também em adultos. Esse tipo é uma doença autoimune, isto é, ocorre devido a produção equivocada de anticorpos contra as nossas próprias células, neste caso específico, contra as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo da pessoa, com isso a glicose fica no sangue, em vez de ser usada nas células como fonte de energia.
“Não sabemos exatamente o que desencadeia esta produção equivocada de auto anticorpos, mas sabe-se que há um fator genético importante. Todavia, só a genética não explica tudo, já que existem irmãos gêmeos idênticos em que apenas um deles apresenta diabetes tipo 1. Imagina-se que algum fator ambiental seja necessário para o início da doença. Entre os possíveis culpados podem estar infecções virais, contato com substâncias tóxicas, carência de vitamina D, e até exposição ao leite de vaca ou glúten nos primeiros meses de vida. O fato é que em alguns indivíduos, o sistema imunológico de uma hora para outra começa a atacar o pâncreas, destruindo-o progressivamente”, explica o endocrinologista.
Já a diabetes mellitus tipo 2 é uma doença que também apresenta algum grau de diminuição na produção de insulina, mas o principal problema é uma resistência do organismo à insulina produzida, fazendo com que as células não consigam captar a glicose circulante no sangue. Ela ocorre em cerca de 90% dos casos, é o tipo mais comum. A diferença aqui, é que ela se manifesta com mais frequência em adultos, mas crianças com problemas de obesidade, sedentários e com histórico familiar, também podem desenvolver, mas o excesso de peso continua sendo o principal fator de risco para o tipo 2.
O modo como o corpo armazena gordura também é relevante. Pessoas com acúmulo de gordura predominantemente na região abdominal apresentam maior risco de desenvolver a enfermidade. “A diabetes tipo 2 vem muitas vezes acompanhada por outras condições, incluindo hipertensão arterial e colesterol alto. Esta constelação de condições clínicas (hiperglicemia, obesidade, hipertensão e colesterol alto) é referida como síndrome metabólica, sendo um grande fator de risco para doenças cardiovasculares”, detalha.
Além da obesidade e do sedentarismo, há outros fatores de risco para a diabetes tipo 2: idade acima de 45 anos, histórico familiar, hipertensão arterial, história previa de diabetes gestacional, ovário policístico, tabagismo, dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos e pobre em vegetais e frutas. Se você se enquadra em algum desses casos, o Dr. Áureo Chaves recomenda a busca imediata por um médico endocrinologista, “quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais rápido será o início do tratamento e melhor qualidade de vida terá o paciente”, explica. O diagnóstico é simples, um exame de sangue pode dizer se você tem ou não. Com uma gota de sangue já é possível saber se há alteração no nível de glicemia, caso ela seja considerável, outros exames confirmariam o diagnóstico. A glicemia normal, estando em jejum, não deve ultrapassar 99mg/L e duas horas após uma refeição até 140mg/L.
Após o diagnóstico positivo, é importante controlar o nível de glicose no sangue do paciente para evitar complicações. Além dos medicamentos, que ajudam nesse controle, existem outras atitudes que podem ser tomadas para uma melhor qualidade de vida e controle da doença. Alimentação saudável é fundamental, regular a quantidade de doces usando de preferência os dietéticos, gorduras mono e poli-insaturadas e carboidratos complexos integrais ingeridos ao longo do dia, ajudam nesse controle. Exercícios físicos regulares ajudam a baixar essas taxas de glicose no sangue, e eles não precisam ser feitos na academia, caminhadas e bicicleta são boas opções.
Se você tem diabetes e fuma, o médico aconselha a tentar parar, pois esse hábito acelera os problemas relacionados a disfunção, porque diminui não só o fluxo sanguíneo como o oxigênio das células. Em alguns casos já com a doença avançada, além da dieta, atividade física e antidiabéticos orais, será necessário uso de injeções de insulina para melhor controle, mas tudo isso é recomendado por um especialista e cada caso será analisado individualmente. “Atualmente graças aos avanços no campo da ciência, conseguimos tratar cada caso de maneira eficiente, mas é claro que precisamos da ajuda do paciente. Mudar para um estilo de vida saudável é importantíssimo para que você possa conviver melhor com a doença e sem grandes riscos”, finaliza o especialista.
Esta sexta-feira, 23 de novembro, marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A data serve de alerta sobre esse problema silencioso que representa a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).
A temática é debatida ao longo do ano pela Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR), que reforça a importância de tocar nesse assunto com base nas estimativas do INCA, que preveem o surgimento de 12.500 novos casos de câncer infantil para este ano.
Mas o câncer infantil pode ser vencido e o diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento. “O câncer infantojuvenil, assim como o da fase adulta, se diagnosticado precocemente, a chance de cura é altíssima. Portanto, se faz importante o diagnóstico precoce para aumentar a probabilidade de curar o paciente”, explica a oncologista da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Viviane Ribeiro.
A médica menciona que os sinais e sintomas da doença variam de acordo com o tipo de câncer. “Mas quase todos os pacientes irão apresentar fraqueza, apatia, anemia, dispnéia (falta de ar), febre e infecção de repetição. Outros sinais e sintomas são nódulos no abdômen, linfonodo (íngua) no pescoço, axilas e/ou virilhas, manchas vermelhas pelo corpo, alteração do olho em fotografia com flash (o olho fica branco)”, detalha a oncologista.
Viviane Ribeiro explica ainda que existem três formas de tratamento do câncer e o procedimento adotado para cada paciente, assim como a duração do tratamento, varia a de acordo com cada caso. “O tratamento é realizado por cirurgia, quimioterapia e radioterapia, podendo ser somente uma modalidade ou as três associadas. O tempo pode variar de seis meses até dois anos ou mais, de acordo como esteja a doença e com o tipo de câncer”, complementa.
O tratamento oncológico em crianças vem evoluindo, onde a quimioterapia ainda é o método mais responsivo no câncer infantil. Para tratamento do câncer infantil está em primeira escolha a quimioterapia que através dos medicamentos vão atuar impedindo que as células malignas chamadas de células cancerosas se multipliquem ou se espalhem.
Embora tenha um efeito eficaz e seguro no organismo o medicamento quimioterápico ainda não consegue diferenciar a célula boa (sadia) da célula doente (maligna) ocasionando efeitos adversos nas crianças em tratamento. Esses efeitos, se não tratados, levam o paciente a não adesão farmacoterapêutica ou a desistência do tratamento. E quando afetadas pode haver até a interrupção por alguns dias do tratamento da quimioterapia, devido a essa intercorrência.
Alguns tipos de tumores infantis necessitam de altas doses de quimioterapia e, embora seja segura, acarreta efeitos colaterais nos pacientes, cujos sintomas devem ser tratados. Isso ocorre pelo fato de durante o processo de quimioterapia as células saudáveis também serem atingidas.
Para tratar esses efeitos da quimioterapia se faz necessário o uso dos medicamentos adjuvantes que desempenham um papel importante para a continuidade do tratamento pois, dessa maneira, o paciente poderá dar continuidade a terapêutica sem maiores dificuldades.
A finalidade dos medicamentos adjuvantes durante o processo de quimioterapia é tratar os efeitos colaterais que aparecem em decorrência do processo como, por exemplo, vômito, queda de cabelo, dentre outros, variando a intensidade de acordo com o tipo de tumor e do estágio da doença, precisando ser tratados para evitar que o tratamento seja interrompido.
As orientações e recomendações necessárias ao uso dos medicamentos são dadas pelo farmacêutico a esses pacientes que estão lutando contra o câncer infantil. A medicação adjuvante utilizada no tratamento é importante para tratar e curar o paciente. Essa medicação é disponibilizada na Casa Durval Paiva pela falta de acesso na rede pública que permite ao paciente dar continuidade ao tratamento, reduzindo as intercorrências ou agravamentos.
O tratamento do câncer infantil é longo e durante esse período as crianças em tratamento e os seus familiares são assistidos por uma equipe multidisciplinar na Casa de Apoio, no intuito de sanar as necessidades e dificuldades durante esse processo, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
São muitas as repercussões que envolvem o câncer e de uma de forma significativa tanto na vida da pessoa que adoece quanto no contexto familiar, que participa e acompanha todo o processo do diagnóstico, perpassando pelo tratamento até a recuperação, juntamente a uma equipe multiprofissional de saúde, oferecendo o suporte necessário ao paciente. A cada ano, o número de casos novos de câncer aumenta de forma desproporcional, sendo, atualmente, a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes e os impactos causados pelo câncer, abrangem muitos aspectos da vida, desde os físicos, psicossociais e até financeiros, envolvendo o paciente e sua família.
De acordo com os casos que recebemos na Casa de Apoio Durval Paiva, geralmente, a mãe é quem acompanha o processo de hospitalização da criança e, consequentemente, é quem passa por mudanças na vida, que se apresenta como o eixo da estrutura familiar. A administração da casa fica por sua conta, assim como, a educação dos filhos.
Segundo relatos de J.C, mãe da paciente E.K.C, assim que soube do diagnóstico da filha, teve o primeiro impacto, em seguida vieram as inúmeras mudanças: precisou renunciar ao trabalho para acompanhar o processo de tratamento da filha, abdicou de seu convívio social, de suas atividades de rotina, da sua vaidade. Ela descreve ainda que esse momento veio acompanhado de sentimentos incontroláveis, muitos medos, incertezas, uma ansiedade que incomoda e reflete em todos os outros contextos, com os outros filhos como também no seu relacionamento conjugal. Por vezes, J.C. se vê sozinha, pois durante este período, existe o abandono do companheiro. Essa vivência é compartilhada durante o acompanhamento terapêutico ocupacional, mediante uma atuação profissional que transcende o exercício profissional, por meio de abordagens para uma condução significativa e sensível no cuidado. J.C menciona a importância do acolhimento e da competência dos profissionais envolvidos, tanto no hospital quanto na Casa de Apoio.
Estes fatores somados ao cuidado a mãe promovem a construção de relações terapêuticas que amenizam tantas mudanças, proporcionando o conforto necessário em diversas fases do tratamento. Na literatura, é evidenciado que a experiência de tornar-se mãe de uma criança com câncer envolve muitos significados quanto ao desempenho do papel materno durante o processo de adoecimento, já que precisa se desdobrar como acompanhante do filho e ainda ser mãe, o que acarreta sentimentos desconcertantes, expectativas diante do que pode acontecer frente à doença. Essas questões precisam ser consideradas diante da prática clínica, cabendo à equipe que compõe à assistência ressignificar as diversas expressões humanas e buscar aliar o tratamento convencional, favorecendo os cuidados com a saúde integral e holística.
No setor de terapia ocupacional, J.C relata que as vezes que se sentiu amparada e acolhida, teve mais coragem para lidar com o processo de adoecimento do filho e preparada para elaborar táticas de enfrentamento. Partilha ainda que tem sido fundamental ter disponível o serviço de terapia ocupacional onde tem o apoio, uma escuta ativa, através da comunicação terapêutica, por se tratar de lugar onde é possível abrir espaço para a expressão das emoções humanas, e estabelecimento de vínculos, pois se sente cuidada diante do impacto físico e emocional que vive durante a fase de tratamento.
Atualmente, o Diabetes é a mais comum das doenças não transmissíveis com elevada prevalência e incidência crescente. Atinge já cerca de 415 milhões de pessoas em todo o mundo e continua a aumentar em todos os países, estimando-se que em 2040 haja um aumento para 642 milhões de pessoas atingidas pela doença. O número de brasileiros diagnosticados com Diabetes cresceu 61.8% nos últimos 10 anos e atinge atualmente quase 13 milhões de brasileiros. Segundo dados de pesquisas, a população com a doença passou de 5.5% para 8.9%. As mulheres apresentam maior índice comparado aos homens (5,4 milhões para 3,6 milhões). A maior incidência é na faixa etária entre 65 e 74 anos (19,9%) e a menor, na idade entre 18 a 29 anos (0,6%). Mas, para os que têm mais de 75 anos, o percentual também é alto: 19,6% de prevalência da doença.
Para conscientizar cada vez mais as pessoas sobre importância da prevenção da doença, a Organização Mundial da Saúde criou o Dia Mundial da Diabetes, desde 1991. A data, 14 de novembro, foi escolhida por ser o aniversário de Frederick Banting, o médico Canadiano que juntamente com o seu colega, Charles Best, conduziu as experiências que levaram à descoberta da Insulina em 1921.
Este ano, a Nutriport, empresa que representa a Ascensia Diabetes Care no País, busca mostrar a importância de fazer uso dos cuidados para que a doença não se manifeste descontroladamente. “os sintomas podem aparecer apenas em estágios mais avançados, como por exemplo, por meio de complicações, principalmente cardiovasculares”, declara Fernanda Makuda, farmacêutica responsável da Nutriport.
Desde o diagnóstico, a mudança no estilo de vida e a disciplina são necessárias. “A primeira intervenção é a mudança no estilo de vida com a prática de exercícios e alimentação saudável. Geralmente também é prescrito um anti-hiperglicemiante oral, como a Metformina, e em casos mais graves a insulina. O tratamento varia de acordo com a gravidade e o tipo do diabetes”, comenta Fernanda.
Um fator bastante importante para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Diabetes é um medidor de glicose preciso. Tanto que em maio, a ANVISA publicou uma instrução normativa (IN24) tornando obrigatório o cumprimento da ISO 15.197/2013, que determina que 95% dos testes realizados nos glicosímetros vendidos no Brasil não podem ter variação maior que 15% quando comparados ao teste laboratorial. Essa também é a recomendação da Associação Americana de Diabetes (ADA).
O Contour Plus, fabricado pela Ascensia Diabetes Care, comprovou em estudos ter uma precisão superior aos critérios da ISO 15197:2013 e apresentou resultados mais precisos aos das principais marcas vendidas no país. Assim, o Contour Plus apresentou 98% dos resultados com variações inferiores a 10% quando comparado ao teste laboratorial. Esse bom índice permite ao paciente tomar decisões com mais confiança e acuracidade. Além disso, outro benefício do produto é a diminuição do desperdício de tiras reagentes. Em até 30 segundos, o usuário pode aplicar uma segunda gota de sangue caso a primeira amostra tenha sido insuficiente; e mesmo assim, a precisão dos resultados não é alterada.
“O tema da Federação Internacional de Diabetes (IDF) para 2018-2019 é a Família, que tem um papel importante no cuidar e apoiar a pessoa com diabetes, por este motivo queremos mostrar o quanto é importante o cuidado com a doença”. comenta Samuel Briones, diretor executivo da Nutriport. E complementa: “O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família. Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento do diabetes: medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. Como as consequências do tratamento são baseadas nas decisões tomadas, é de extrema importância que as pessoas com diabetes recebam educação de qualidade, ajustada às necessidades e fornecidas por profissionais de saúde qualificados”, finaliza.
Sobre a Nutriport
A Nutriport atua no mercado de saúde há 18 anos, atendendo os segmentos: de nutrição interal e parenteral , fórmulas infantis, curativos e bolsas de ostomia. Desde o início deste ano entrou no mercado de diabetes com a representação dos produtos da linha Contour™, da Ascensia Diabetes Care. Possui programas inovadores na prestação de serviços como o Nutriport com você: trata-se de uma assistência aos pacientes tanto presencial, quanto remota no uso de qualquer produto ou serviço representado pela empresa.
A Nutriport tem a sua matriz localizada em São Paulo e conta com 3 filiais: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Possui mais de 200 funcionários e conta com atuação nacional. Mais informações pelo site: https://www.nutriport.com.br/
Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) atinge cerca de 14 milhões de brasileiros, considerada a doença mais comum da próstata e merece atenção; existem modernos tratamentos disponíveis no país
Até o final deste ano, o câncer de próstata – segundo tipo mais comum entre os homens – deve atingir 68 mil brasileiros, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Já a Hiperplasia Benigna da próstata (HBP) – doença mais comum do órgão que não tem relação com o câncer – pode atingir cerca de 2 milhões de homens anualmente no Brasil, de acordo com informações do Hospital Israelita A. Einstein. Nesse sentido, a campanha do Novembro Azul alerta a sociedade sobre a importância da prevenção e do tratamento das doenças masculinas.
De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, muitos homens não vão ao urologista por preconceito. Segundo o levantamento, 48% dos entrevistados alegaram não ir ao médico por machismo, pois 21% deles acham que o exame “não é coisa de homem”. Dentro do grupo de risco (homens acima de 60 anos), 38% não consideram relevante fazer o exame preventivo. Já entre os homens de 50 a 59 anos, 35% nunca fizeram o exame de toque retal.
“Como o câncer de próstata não apresenta nenhum sintoma característico, muitos pacientes descobrem que têm a doença quando o tumor já está em estágio avançado. É importante que o homem se informe sobre os benefícios do exame para que não deixe o preconceito ou o medo prejudicar a prevenção e o diagnóstico do câncer”, explica Fernando Leão, urologista e cirurgião robótico.
Prevenção
Os exames de toque retal e o PSA – marcador dosado no sangue que ajuda a avaliar se há alguma alteração na próstata – são as principais maneiras de se rastrear o câncer de próstata. Fernando Leão afirma que, além da prevenção, quanto mais cedo o diagnóstico da doença for feito, maiores são as chances de sucesso no tratamento.
“A recomendação é que os homens comecem a frequentar o urologista aos 50 anos, uma vez por ano. Caso tenham histórico de parentes com câncer ou sejam negros – grupo que, de acordo com estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol, tem três vezes mais riscos de apresentar a condição -, o ideal é começar a se consultar aos 45 anos”, finaliza o especialista.
Evolução no tratamento
O tratamento cirúrgico para o Câncer de Próstata consiste na retirada total do órgão. Existem três formas para a realização da prostatectomia: cirurgia convencional aberta, ou por laparoscopia, ou com o uso de um robô (método mais avançado).
Sobre a cirurgia robótica, o médico afirma: “Foi um grande avanço para o tratamento cirúrgico do câncer de próstata, promovendo redução dos efeitos colaterais como disfunção erétil, incontinência urinária, infecção cirúrgica e transfusão sanguínea”. A técnica reduz, ainda, o tempo de internação hospitalar e o tempo de uso de sonda na bexiga no pós-operatório. No entanto, o médico alerta que a chance de cura está diretamente ligada ao momento em que foi feito o diagnóstico.
A doença mais comum da próstata não é o câncer. Conheça aHiperplasia Benigna de Próstata (HPB)
A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) atinge cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos (aproximadamente 14 milhões de brasileiros) e éresponsável pela perda da qualidade de vida em homens acima dos 60 anos. Apesar de ser uma doença benigna, a HBP pode causar transtornos no padrão miccional, com sintomas como jato urinário fraco, ardência para urinar, esvaziamento vesical incompleto, sangue na urina, incontinência urinária e até mesmo retenção urinária.
Atualmente, é possível tratar a doença de forma minimamente invasiva, utilizando terapia com laser verde para diminuir o tamanho da próstata. O procedimento de Fotovaporização Seletiva da Próstata (PVP) é mais efetivo e apresenta menos sangramento e riscos ao paciente, reduzindo o tempo de recuperação e internação quando comparado à cirurgia tradicional. “Com o laser verde conseguimos operar pacientes de altíssimo risco Cardiológico e pacientes anticoagulados com a máxima segurança.
Dia 12 de novembro é o Dia Mundial contra a Pneumonia. A doença é uma infecção respiratória grave, caracterizada por tosse, febre e secreção. Ela é uma das principais causas de hospitalização no Brasil e no mundo, sendo que cerca de 1,2 milhão de crianças morrem anualmente em decorrência desta enfermidade.1 A forma mais eficiente de prevenção contra a doença é a vacinação.2
Atualmente, a cobertura vacinal para a prevenção da pneumonia, causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae ou pneumococo, está abaixo do recomendado no país, apesar da vacina ser gratuita nos postos de saúde para crianças menores de cinco anos.3,4,5,6,7 Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), atualizado em agosto de 2018, apontam que a cobertura vacinal do esquema primário chegou a 86% em 2017 e da vacinação de reforço, a apenas 74%.3,4Comparando com 2016, houve uma queda de 10 pontos percentuais no país, quando a cobertura era de 95% para a primeira dose e 84,10% para o reforço.3,4
Em 2016, a pneumonia foi a maior causa de mortalidade infantil por doenças infecciosas no mundo. Essa informação foi observada ao analisar crianças menores de 5 anos.10
Causas e transmissão
A pneumonia é causada por diversos agentes infecciosos, incluindo vírus, bactérias e fungos, e pode ser transmitida de algumas maneiras.2 Os vírus e bactérias que são encontrados no nariz ou na garganta de uma criança podem infectar os pulmões se forem inalados. Além disso, os vírus e as bactérias também podem se espalhar através de uma tosse ou espirro, e até mesmo pelo sangue, especialmente durante e logo após o nascimento.2
Sintomas
Os principais sintomas de uma pneumonia aguda são tosse constante, febre, gemidos por causa de problemas respiratórios, dificuldade para se alimentar, apatia, prostração, e aumento da frequência respiratória. As crianças que manifestarem esses sinais devem ser levadas para atendimento médico imediato para tratamento adequado.8
Doença Pneumocócica
A bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a principal causa de pneumonia e de doença invasiva em crianças com menos de cinco anos, por doenças preveníveis através da vacinação.11
O pneumococo causa doenças que atingem o sistema respiratório, a corrente sanguínea e o cérebro. São classificadas em dois tipos: Doença Pneumocócica Invasiva (DPI) – meningite, sepse e alguns tipos de pneumonia, – e Doenças Não Invasivas, consideradas de menor gravidade, que incluem outros tipos de pneumonia e otite média.9
Prevenção
A forma mais eficiente de prevenir a doença pneumocócica e, consequentemente, prevenir a principal causa de pneumonia em crianças, é a vacinação.2,9 O Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a administração de duas doses da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) idealmente aos 2 meses e aos 4 meses de idade e vacinação de reforço aos 12 meses.6
A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) está disponível gratuitamente nos postos de saúde para crianças menores de cinco anos.6,7
Além da vacinação, outras formas de prevenção da doença em crianças são: lavar as mãos regularmente, garantir uma nutrição saudável, não compartilhar mamadeiras, copos e utensílios de cozinha, e beber água potável.12,13
*Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.
Sobre a GSK
Uma das indústrias farmacêuticas líderes no mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade da vida humana permitindo que pessoas façam mais, vivam melhor e por mais tempo. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
3 – Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO” para Linha, “ANO” para Coluna, “COBERTURAS VACINAIS” para Conteúdo, “2010 a 2017” para Períodos Disponíveis, “PNEUMOCÓCICA” para Etiologia e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?pni/cnv/cpniuf.def>. Acesso em 18 out. 2018.
4 – Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO” para Linha, “ANO” para Coluna, “COBERTURAS VACINAIS” para Conteúdo, “2010 a 2017” para Períodos Disponíveis, “PNEUMOCÓCICA (1º REF)” para Etiologia e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?pni/cnv/cpniuf.def>. Acesso em 18 out. 2018.
5 – MORAES, JC. et al. Qual é a cobertura vacinal real? Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(3): 147-53, 2003.
11 – ANDRADE, A.L. et al. Bacteriology of Community-acquired Invasive Disease Found in a Multicountry Prospective, Population-based, Epidemiological Surveillance for Pneumococcus in Children in Latin America. The Pediatric Infectious Disease Journal. 31(12):1312–1314, 2012.
Dia 12 de novembro é o Dia Mundial contra a Pneumonia. A doença é uma infecção respiratória grave, caracterizada por tosse, febre e secreção. Ela é uma das principais causas de hospitalização no Brasil e no mundo, sendo que cerca de 1,2 milhão de crianças morrem anualmente em decorrência desta enfermidade.1 A forma mais eficiente de prevenção contra a doença é a vacinação.2
Atualmente, a cobertura vacinal para a prevenção da pneumonia, causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae ou pneumococo, está abaixo do recomendado no país, apesar da vacina ser gratuita nos postos de saúde para crianças menores de cinco anos.3,4,5,6,7 Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), atualizado em agosto de 2018, apontam que a cobertura vacinal do esquema primário chegou a 86% em 2017 e da vacinação de reforço, a apenas 74%.3,4Comparando com 2016, houve uma queda de 10 pontos percentuais no país, quando a cobertura era de 95% para a primeira dose e 84,10% para o reforço.3,4
Em 2016, a pneumonia foi a maior causa de mortalidade infantil por doenças infecciosas no mundo. Essa informação foi observada ao analisar crianças menores de 5 anos.10
Causas e transmissão
A pneumonia é causada por diversos agentes infecciosos, incluindo vírus, bactérias e fungos, e pode ser transmitida de algumas maneiras.2 Os vírus e bactérias que são encontrados no nariz ou na garganta de uma criança podem infectar os pulmões se forem inalados. Além disso, os vírus e as bactérias também podem se espalhar através de uma tosse ou espirro, e até mesmo pelo sangue, especialmente durante e logo após o nascimento.2
Sintomas
Os principais sintomas de uma pneumonia aguda são tosse constante, febre, gemidos por causa de problemas respiratórios, dificuldade para se alimentar, apatia, prostração, e aumento da frequência respiratória. As crianças que manifestarem esses sinais devem ser levadas para atendimento médico imediato para tratamento adequado.8
Doença Pneumocócica
A bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a principal causa de pneumonia e de doença invasiva em crianças com menos de cinco anos, por doenças preveníveis através da vacinação.11
O pneumococo causa doenças que atingem o sistema respiratório, a corrente sanguínea e o cérebro. São classificadas em dois tipos: Doença Pneumocócica Invasiva (DPI) – meningite, sepse e alguns tipos de pneumonia, – e Doenças Não Invasivas, consideradas de menor gravidade, que incluem outros tipos de pneumonia e otite média.9
Prevenção
A forma mais eficiente de prevenir a doença pneumocócica e, consequentemente, prevenir a principal causa de pneumonia em crianças, é a vacinação.2,9 O Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a administração de duas doses da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) idealmente aos 2 meses e aos 4 meses de idade e vacinação de reforço aos 12 meses.6
A vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) está disponível gratuitamente nos postos de saúde para crianças menores de cinco anos.6,7
Além da vacinação, outras formas de prevenção da doença em crianças são: lavar as mãos regularmente, garantir uma nutrição saudável, não compartilhar mamadeiras, copos e utensílios de cozinha, e beber água potável.12,13
*Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.
Sobre a GSK
Uma das indústrias farmacêuticas líderes no mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade da vida humana permitindo que pessoas façam mais, vivam melhor e por mais tempo. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
3 – Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO” para Linha, “ANO” para Coluna, “COBERTURAS VACINAIS” para Conteúdo, “2010 a 2017” para Períodos Disponíveis, “PNEUMOCÓCICA” para Etiologia e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?pni/cnv/cpniuf.def>. Acesso em 18 out. 2018.
4 – Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO” para Linha, “ANO” para Coluna, “COBERTURAS VACINAIS” para Conteúdo, “2010 a 2017” para Períodos Disponíveis, “PNEUMOCÓCICA (1º REF)” para Etiologia e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?pni/cnv/cpniuf.def>. Acesso em 18 out. 2018.
5 – MORAES, JC. et al. Qual é a cobertura vacinal real? Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(3): 147-53, 2003.
11 – ANDRADE, A.L. et al. Bacteriology of Community-acquired Invasive Disease Found in a Multicountry Prospective, Population-based, Epidemiological Surveillance for Pneumococcus in Children in Latin America. The Pediatric Infectious Disease Journal. 31(12):1312–1314, 2012.