Em parceria com a Sony Pictures, a Cinemark preparou uma experiência completa para quem deseja conferir um dos filmes mais esperados do ano – antes de todo mundo. “Venom 2 – Em Tempo de Carnificina” é a primeira atração do projeto Spoiler Night Cinemark, que oferecerá uma experiência única e especial para 2 mil fãs, nessa terça-feira, 5 de outubro, às 20h30min. No Rio de Janeiro o Cinemark do Downtown, na Barra da Tijuca, vai participar
Tom Hardy retorna às telonas como o protetor letal Venom, um dos maiores e mais complexos personagens do universo MARVEL. Dirigido por Andy Serkis, com roteiro de Kelly Marcel e história escrita por Tom Hardy e Marcel, o filme também traz no elenco Michelle Williams, Naomie Harris e Woody Harrelson no papel do vilão Cletus Kasady / Carnificina.
Dois dias antes da estreia nacional, os clientes da Cinemark poderão conferir o filme em sessões totalmente customizadas por ingressos a R$ 99 que contempla uma experiência exclusiva (snacks e colecionáveis) do filme além da exibição de conteúdos especiais apresentados por Érico Borgo. Uma cenografia especial completa a experiência.
“Pensada para os apaixonados por conteúdo, a Spoiler Night tem como objetivo proporcionar uma experiência imersiva para os fãs. O conceito de pré-estreia era algo limitado a convidados e muitas vezes os mais apaixonados não tinham a chance de viver algo maior, esse conceito foi pensado para eles”, comenta Daniel Campos, Diretor de Marketing da Cinemark. “Para a primeira edição, é uma honra poder apresentar, em parceria com a Sony, um dos filmes mais esperados do ano pelos geeks que não perdem seus personagens favoritos na telona do cinema”, complementa.
O empreendimento fica na Av. das Américas, 500 na Barra da Tijuca.
Estrelado por Wallace Shawn, Gina Gershon, Louis Garrel e Christoph Waltz, o novo projeto do cineasta estreia em dezembro de 2021.
A 68ª edição do Festival de Cinema de San Sebastián, um dos maiores festivais de cinema da Europa e o mais importante do mundo hispânico, teve início com a estreia mundial de O Festival do Amor, comédia romântica escrita e dirigida por Woody Allen. No 50º longa de sua carreira, o diretor homenageia suas maiores inspirações e relembra obras de grandes cineastas europeus, como Jean-Luc Godard, François Truffaut, Federico Fellini, Ingmar Bergman e Luis Buñuel. Com um elenco de peso, encabeçado por Wallace Shawn (‘Jovem Sheldon’), Gina Gershon (‘Riverdale’), Louis Garrel (‘Adoráveis Mulheres’) e Christoph Waltz (‘007: Sem Tempo Para Morrer’) o longa chega aos cinemas nacionais em dezembro de 2021.
A comédia gira em torno de Mort Rifkin (Wallace Shawn) e sua esposa, Sue (Gina Gershon), que trabalha como assessora de diretores de cinema. Eles viajam para a Espanha para acompanhar o Festival de San Sebastián e, após deixarem-se envolver pelo charme e magia da cidade, Mort passa a desconfiar que Sue pode estar tendo um caso com um atraente diretor francês (Louis Garrel). “Eu já estive no Festival de San Sebastián e me lembrei de como a cidade é linda, então decidi escrever uma história que se passasse lá”, revelou Woody Allen a respeito da escolha da locação para o filme. Quando questionada a respeito de seu trabalho em O Festival do Amor, a atriz Gina Gerson definiu o projeto como “uma verdadeira carta de amor ao cinema”.
O Festival do Amor conta ainda com Michael Garvey (‘Mulher-Maravilha 1984’), Elena Anaya (‘A Pele Que Habito’), Enrique Arce (‘La Casa de Papel’), Sergi López (‘O Labirinto do Fauno’), Tammy Blanchard (‘Caminhos da Floresta’) Georgina Amorós (‘Elite’) no elenco.
Assista ao Trailer
Sinopse:
Quando Mort (Wallace Shawn) decidiu viajar para a Espanha para acompanhar o Festival de San Sebastián, ele não imaginava que seu mundo iria virar de cabeça para baixo. Após deixar-se envolver pelo charme e magia do país, ele começa a desconfiar que Sue (Gina Gershon), sua esposa, pode estar tendo um caso com um brilhante diretor de cinema francês. Enquanto tenta lutar contra suas inseguranças, Mort percebe que, assim como nos filmes, a vida também pode ser uma comédia, um drama, um romance… mas, acima de tudo, é um verdadeiro mistério!
A comédia cearense independente será exibida em sessões de shoppings de Eusébio, Caucaia, Sobral e Mossoró (RN) entre os dias 23 e 29 de setembro
A comédia cearense independente será exibida em sessões dos shoppings do Eusébio, Caucaia, Sobral e Mossoró (RN) entre os dias 23 e 29 de setembro
O cinema nacional ganha mais uma produção de comédia genuinamente cearense e diferente de tudo que vem sendo produzido! Com produção da D1 Realizações de Danilo Carvalho, em parceria com Sinfronio Produções e direção de Dado Fernandes, o filme “O Filho Único do Meu Pai” estreia nesta quinta-feira (23) em sessões distribuídas nos cinemas do Eusébio, Caucaia, Sobral e Mossoró (RN). A película ficará inicialmente em cartaz entre os dias 23 e 29 de setembro nas cidades.
O longa aposta em uma linguagem para além do “cearensês” e enredo bem-humorado sobre as relações afetivas, com muitas situações de fácil identificação do público, desde o ambiente de trabalho até os momentos em família. No enredo, Lucas (Jotapê Lima), filho único e órfão de mãe, tenta refazer sua vida depois de ter flagrado sua noiva, o “amor da sua vida”, com outro. Como se não bastasse a frustração com o fim do relacionamento, ele também sofre na mão de Thompson (Robério Diógenes), seu chefe mandão, e encontra seu pai, Antônio (Hiroldo Serra), um excêntrico ator aposentado, que insiste em se reaproximar após três anos longe de casa.
Para Jotapê, intérprete de Lucas e roteirista do filme, o público poderá se identificar com os personagens da trama, seus dilemas e mensagens. “Com uma linguagem universal e histórias cotidianas, o ‘Filho Único do Meu Pai’ mostra que, apesar das dificuldades que encontramos na vida, o bom humor, o afeto dos amigos e familiares e o valor que damos a nossa cidade natal continuarão fazendo a vida valer muito a pena”, declara o artista, também chargista, roteirista e estreante nas telonas do cinema.
Com elenco totalmente cearense, dividido entre grandes estrelas do teatro a artistas da nova geração, o longa foi filmado inteiramente em Fortaleza, sendo possível reconhecer – entre as mais de 109 cenas gravadas em 18 dias – pontos turísticos históricos como a Ponte dos Ingleses, o Teatro José de Alencar e o Parque do Cocó.
Premiado longa chega às salas de cinema na próxima quinta-feira, 23 de setembro
Na próxima quinta-feira, 23 de setembro, estreia nos cinemas de todo o Brasil o filme “A Chorona”, longa indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira em 2021 e ganhador de 22 prêmios internacionais, além de ter sido o representante da Guatemala na corrida ao Oscar® (2021), na mesma categoria. Com distribuição da Elite Filmes e dirigida por Jayro Bustamante, a produção reúne fatos históricos – os massacres de índios na Guatemala – com a lenda latino-americana da mulher que afogou os filhos em um ato desesperado e, arrependida, passou a chorar insistentemente todas as noites.
A Chorona (La Llorona) | Terror, Suspense | Guatemala, França
Sinopse: Alma e seus filhos são assassinados em um conflito armado na Guatemala. Trinta anos depois, é instaurado um processo criminal contra Enrique, o general aposentado responsável pelo genocídio. Mas ele é absolvido no julgamento, para a revolta da população, que cerca sua casa em protesto. Preso em sua mansão com sua esposa, filha e empregados insatisfeitos, Enrique fica paranoico e começa a ouvir lamentos misteriosos durante a noite. O que ele não sabe é que sua nova governanta, Alma, está lá para cumprir a vingança que o julgamento não foi capaz de fazer.
Direção: Jayro Bustamante
Roteiro: Jayro Bustamante, Lisandro Sanchez
Elenco: María Mercedes Coroy, Sabrina De La Hoz, Margarita Kenéfic
Prêmios Recebidos:
Festival Internacional de Cinema de Bergen (2019): Vencedor do Prêmio Cinema Extraordinário (Jayro Bustamante)
Boston Society of Film Critics Awards (2020): Melhor Filme Estrangeiro
CinEuphoria Awards (2021): Prêmio Dez Melhores do Ano – Competição Internacional
Festival de Cinema de Havana (2019): Melhor som (Eduardo Cáceres Staackmann) e Melhor Filme
Hollywood Critics Association (2021): Melhor Filme Internacional
Festival Internacional de Cinema de Calcutá (2019): Melhor longa internacional
Festival Internacional de Miami (2020): Knight Marimbas Award: La Llorona (Jayro Bustamante)
National Board of Review, USA (2021): Melhor Filme Estrangeiro
Círculo de Críticos de Cinema da Área da Baía de São Francisco, 2021 – Vencedor Menção especial – cinema independente
San Sebastián International Film Festival 2018: EFADs-CAACI Europe-Latin America Co-Production Grant (La Llorona, Jayro Bustamante)
Satellite Awards (2021): Melhor Filme Internacional Guatemala
Venice Film Festival (2019): Melhor Filme e Melhor Diretor (Jayro Bustamante)
Women Film Critics Circle Awards (2021) Melhor filme estrangeiro por ou sobre mulheres
Festival de Cinema e Vídeo da Icaro – América Central (2020): Melhor longa-metragem da América Central, Melhor Diretor (Jayro Bustamante), Melhor Ator (Julio Diaz), Melhor Roteiro, Melhor Fotografia e Melhor Atriz – menção especial (Margarita Kenéfic)
A Elite Filmes é uma distribuidora independente brasileira de cinema voltada para o entretenimento, com foco na diversidade e qualidade de conteúdo para todos os públicos do Brasil e da América Latina.
Docudrama sobre missão do padre jesuíta no Brasil é transmitido exclusivamente pela plataforma de streaming Lumine
Entre as figuras mais emblemáticas da história brasileira, José de Anchieta não tem sua relevância reproduzida na cinematografia nacional. Apenas uma obra — da década de 70 — traz o fundador do catolicismo no país como protagonista. Com objetivo de reverter esse cenário e resgatar a trajetória do missionário jesuíta, estreia, nesta sexta-feira (17), o filme Apóstolo do Brasil, a missão de São José de Anchieta. O trailer pode ser conferido aqui.
A produção é original da Lumine, maior plataforma católica de streaming da América Latina, que também transmite com exclusividade o longa-metragem. José de Anchieta é trazido à vida pelo ator Roger Campanhari, sob direção de Julia Sondermann e Gustavo Leite. As gravações ocorreram na Praia dos Maciéis, no Rio de Janeiro.
Especialistas como Sérgio Pachá, Guilherme Diniz, José Theodoro Menck e Junior Volcan são entrevistados durante o filme, que se baseia no premiado livro Anchieta, de Joaquim Thomaz Paiva. A trilha sonora foi composta pelo maestro André Delair, que musicou Ave Maria em tupi, a partir de uma tradução realizada pelo próprio Anchieta.
Um dos diferenciais do lançamento é o formato escolhido: docudrama. O estilo une as linguagens da ficção e do documentário para expressar a personalidade do padre espanhol. Segundo os realizadores de Apóstolo do Brasil, a decisão ocorreu também para dimensionar os tantos aspectos de sua trajetória: missionário, pioneiro ao introduzir o cristianismo no país, dramaturgo, poeta, gramático, fundador das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, entre outras tantas iniciativas.
“Queríamos fazer um documentário que funcionasse como panorama de sua vida, mas acrescentar um elemento dramático que sensibilizasse o público sobre o drama de sua vida. Sua solidão e sua fé viva foram elementos que poderiam somente ser retratados através da ficção”, explica o cofundador e CEO da Lumine, Matheus Bazzo. É o décimo lançamento original da plataforma de streaming, que totaliza mais de 500 horas de conteúdo — entre clássicos do cinema e produções próprias.
Reconhecimento à importância histórica
Apóstolo do Brasil surge com o propósito de a sociedade brasileira reconhecer a relevância histórica do santo canonizado por Papa Francisco. “Apesar de toda sua grandeza, Anchieta é pouco reconhecido na cultura brasileira contemporânea. Se considerarmos a grandiosidade de sua personalidade, é inadmissível que tenhamos apenas um filme, e inclusive bastante datado, sobre essa que é uma das figuras mais importantes da nossa história”, aponta Matheus Bazzo. A única obra, até então, era Anchieta, José do Brasil: de 1977, dirigida por Paulo César Saraceni e estrelada por Ney Latorraca.
O lançamento do docudrama ocorre durante a transmissão do Efeito Lumine — maior evento online sobre cinema, beleza e religião do Brasil. Quatro especialistas participaram do debate: o crítico de cinema Miguel Forlin, o ator Juliano Cazarré, o psiquiatra e escritor Italo Marsili e o mestre em Teologia sistemática e padre Lucas Matheus Mendes. O objetivo do encontro foi refletir sobre o impacto dos conteúdos audiovisuais consumidos pelos brasileiros.
Quatro séculos após sua morte, José de Anchieta traz uma mensagem de inspiração à realidade atual da humanidade, de acordo com o cofundador da Lumine. “Além de suas virtudes exemplares, ele ajudou a harmonizar a relação entre brasileiros, índios e portugueses. Foi a principal figura diplomática entre os conflitos tão sangrentos quanto comuns na formação do nosso país”, reflete. E complementa: “Em um mundo e um país tão preenchidos de conflitos, insatisfações e contendas, o exemplo de Anchieta pode ser uma luz para nos ajudar a construir um caminho de paz e reconciliação”.
Ficha técnica:
Direção: Julia Sondermann e Gustavo Leite
Produção executiva: Matheus Bazzo
Elenco: Roger Campanhari e Sophia Yabrudi
Entrevistas: Sérgio Pachá, Guilherme Diniz, José Theodoro Menck e Junior Volcan
Longa japonês, que conta nos papéis principais com Ryûsei Yokohama e Yuriko Yoshitaka, estreia nos cinemas brasileiros em 14 de outubro
Embalados ao som de “Your Eyes Tell”, do grupo fenômeno BTS, que os personagens de SEUS OLHOS DIZEM se encontram e se apaixonam, numa história de amor jovem e romântica, dirigida por Takahiro Miki (“Sensei!”, “Crianças na Encosta”). Os papéis principais são vividos por Yuriko Yoshitaka e Ryûsei Yokohama, dois dos maiores astros de sua geração atualmente no Japão. O longa estreia no Brasil em 14 de outubro.
No filme, Yuriko interpreta Akari, uma jovem cuja vida é transformada após um acidente, no qual perde os pais e a visão. Enquanto tenta se adaptar à uma nova vida, encontra Rui (Ryûsei), um promissor ex-lutador, que abandonou o mundo do crime, e tenta levar uma vida honesta trabalhando num estacionamento. É lá que ele conhece a moça, que costumava visitar um amigo que trabalhava no local.
“Nós queríamos uma balada romântica emocionante que servisse de emblema para a história de amor do filme“, contam os produtores. E, por isso, pensaram na banda sul-coreana BTS, que é um sucesso mundial. Pouco tempo depois do convite, receberam diversas gravações do grupo, mas foi uma canção original que chamou a atenção.
“É uma música que Jung Kook [um membro da banda] criou depois de ler o roteiro e ver uma primeira versão do filme”, explica Ban Si-Hyuk, produtor da banda. O resultado agradou tanto a equipe do filme, que o diretor resolveu colocar a balada em uma cena, e não apenas nos créditos finais. Assim nasceu “Your Eyes Tell”.
Yuriko, que vive a jovem Akari, define este trabalho como “repleto de desafios empolgantes“. Ela interpreta, pela primeira vez, uma pessoa sem visão, e, para isso, passou bom tempo antes das filmagens fazendo pesquisa e entrevistas. “Ela é uma personagem que, embora tenha muita dor dentro de si, ainda assim, traz um sorriso no rosto.”
O ator Ryûsei, por sua vez, confessa que ficou muito tocado quando leu o roteiro. “Sou jovem, e quando se trata de histórias de amor, há muita coisa que ainda não aprendi ou experimentei, mas o filme me fez pensar sobre o amor incondicional. Acredito que deverá se comunicar também com muitas pessoas“.
Antes de interpretar o ex-lutador em SEUS OLHOS DIZEM, Ryûsei passou dois meses praticando kickboxing com profissionais. “Foi preciso não apenas um treino duro, mas a mudança da minha dieta e musculação para ganhar o corpo ideal para o filme.”
Os produtores confessam que convidaram o diretor Takahiro Miki pois buscavam alguém com senso estético apurado e capaz de contar uma história de amor. Junto com ele, decidiram que seria um romance puro entre um homem e uma mulher. “Acima de tudo, essa é uma história sobre o perdão. É também uma história de amor madura, apesar da juventude dos personagens, e isso foi uma espécie de desafio para mim.”
Baseado em “Always (2011)”, filme coreano de sucesso, SEUS OLHOS DIZEM tem roteiro assinado por Yûichi Toyone, e direção de fotografia de Mitsuru Komiyama (“Eu te dou meu primeiro amor”). O elenco também inclui Kyôsuke Yabe, Jun Fubuki, Hannya e Alexander W. Hunter.
SEUS OLHOS DIZEM será lançado no Brasil pela Sato Company.
Sinopse
Rui é um ex-lutador que ficou preso por se envolver com a YAKUSA – a máfia japonesa. Apos cumprir sua pena na prisão, tentar levar a vida de forma correta. Em seu novo emprego num estacionamento, ele conhece Akari, uma jovem cega, alegre e positiva, que perdeu a visão e os pais em um acidente de carro. Akari tinha o costume de visitar um amigo que trabalhava antes de Rui no estacionamento. Sem saber que o amigo saiu do emprego, acaba conhecendo Rui. As visitas de Akari começam a despertar Rui, dando sentido maior a sua vida. A sintonia dos dois aumenta, mas o estranho destino irá mostrar como seus passados estão profundamente ligados.
Foram anunciados neste domingo, os vencedores da quarta edição do Curta Caicó, que aconteceu em formato híbrido, com atividades online e presenciais. Realizado no interior do Rio Grande do Norte, o festival vem se consolidando como uma importante vitrine de exibição e fomento ao cinema nacional.
A cerimônia de premiação do Curta Caicó 2021, realizada no canal do YouTube do festival revelou, além dos vencedores das mostras competitivas, honrarias especiais como: Prêmio da Crítica, formado por membros da ACCiRN, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte, e da ACCIRS, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul; Prêmio Mistika de pós-produção; Prêmio Elo Company ; Prêmio do Centro Técnico Audiovisual; Prêmio Cardume; e Júri Popular.
Anualmente, o Curta Caicó concede o Prêmio Referência de Contribuição Artística a personalidades ou movimentos que contribuem para o desenvolvimento do cinema regional e nacional. Nesta edição, os homenageados são: a atriz Zezita Matos, pelo conjunto da obra; e o empresário aposentado Biró Modesto, sendo sua família responsável pela construção do antigo Cinema São Francisco.
O Curta Caicó é uma realização da Referência Comunicação. O festival contou com patrocínio do Governo do RN, Fundação José Augusto, Programa Cultural Câmara Cascudo, Eletrocenter, Slup Sorvetes e TIM MC Telecom; com apoio do SESC, SEBRAE, Replac e Inplarn; e apoio cultural da Elo Company, Místika, Centro Técnico do Audiovisual, Cardume, UERN, ACCIRN, ACCIRS, IFRN, InterTV Cabugi e TV Universitária.
Mostra Nacional
Filme: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Direção: Matheus Farias e Enock Carvalho, por inabitável (PE)
Roteiro: Matheus Farias e Enock Carvalho, por Inabitável (PE)
Fotografia: Gustavo Pessoa, por Inabitável (PE)
Som: Guilherme Cássio, por Tom (RS)
Interpretação masculina: César Ferrario, por Joana (PB)
Interpretação feminina: Luciana Souza, por Inabitável (PE)
Menção honrosa: Elemento Suspeito, de Gustavo Paixão (SP)
Menção Honrosa: Reexisto, de Lethicia Galo e Rodrigo Campos (SP)
Mostra Seridó:
Filme: Fole, de Lourival Andrade (RN)
Direção: Lourival Andrade, por Fole (RN)
Roteiro: Jailson Valentim dos Santos, por Corpos (In)visíveis – Entre o Lixão e o Frei Damião (RN)
Fotografia: Fernando Leão e Zezinho Vídeo, por Fole (RN); e Damião Paz, Henrique José e Meysa Medeiros, por O Photógrafo Zézelino (RN)
Som: Fernando Leão e Pedro Andrade, por Fole (RN)
Interpretação masculina: Mané do Fole, por Fole (RN); e Damião Paz, por O Photógrafo Zézelino. (RN)
Interpretação feminina: Maria das Graças (Gracinha), por Propósito (RN)
Menção Honrosa: Cores da Resistência, de Hylka Rachel (RN)
Mostra Potiguar
Filme: Vai Melhorar, de Pedro Fiúza (RN)
Direção: Pedro Fiúza, por Vai Melhorar (RN)
Roteiro: Pedro Fiúza, por Vai Melhorar (RN)
Fotografia: Pedro Medeiros, por A Terra me disse (RN)
Som: Herisson Pedro, por Nocaute (RN)
Interpretação masculina: Enio Cavalcante, por Mais um João e pelo conjunto da obra (RN)
Interpretação feminina: Cássia Damasceno, por Vai Melhorar (RN)
Mostra Nordeste
Filme: Remoinho, de Tiago A. Neves (PB)
Direção: Élcio Verçosa Filho, por Vaudeville (AL)
Roteiro: Tiago A. Neves, por Remoinho (PB)
Fotografia: Diego Garcia, por Vaudeville (AL)
Som: Richard Soares, por Memórias Submersas (PE)
Interpretação masculina: Alexandre Guimarães, por Vaudeville (AL)
Interpretação feminina: Cely Farias, por Remoinho (PB)
Menção Honrosa: A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
Júri da Crítica: ACCIRN e ACCIRS
Mostra Nacional: Fragmentos ao Vento: 1945, de Ulisses da Mota (RS)
Mostra Nordeste: Vaudeville, de Elcio Verçosa Filho (AL)
Mostra Potiguar: Hashtag, de Kell Allen (RN)
Mostra Seridó: Propósito, de Adriano Dantas (RN)
Mostra Cine Alvorada: Sobre nossas cabeças, de Suzan Kalik e Thiago Gomes (BA)
Mostra Cine Pax: Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Mostra Cine São Francisco: Atordoado, eu permaneço atento, de Henrique Amud e Lucas Rossi (RJ)
Mostra Cine Rio Branco: Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
Mostra Sessão Especial: Cabeça de Luz, de Carito Cavalcanti e Fernando Suassuna (RN)
Júri Popular
Mostra Nacional: De mim para você, de Rodrigo Peres (DF)
Mostra Nordeste: Distopia, de Lilih Curi (BA)
Mostra Potiguar: Hashtag, de Kell Allen (RN)
Mostra Seridó: Propósito, de Adriano Dantas (RN)
Mostra Cine Alvorada: 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antonio Pereira (MG)
Mostra Cine Pax: Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Mostra Cine São Francisco: Elos Positivos, de Eduardo Oliveira (SP)
Mostra Cine Rio Branco: Como um peixe fora d´água, de Arthur Lombriga (BA)
Mostra Sessão Especial: Cine Aurélio, de Kennel Rogis (PE)
Prêmios Especiais
Prêmio de Aquisição Elo Company: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Prêmio Cardume: Ser Feliz no vão, de Lucas Hossi (RJ); e O Homem das Gavetas, de Duda Rodrigues (SP)
Prêmio Místika de Pós-Produção: Vai Melhorar, de Pedro Fiúza (RN)
Prêmio CTAV de Mixagem de som: Vai Melhorar, de Pedro Fiúza (RN)
Prêmio Referência de Contribuição Artística: Zezita Matos e Biró Modesto.
A Promissum Pictures produtora audiovisual mossoroense lança seu primeiro filme longa-metragem que vai estrear próximo dia 09 e fica em cartaz até o dia 15 de setembro, às 18h45min no Multicine Cinemas em Mossoró, com ingresso promocional no valor fixo de R$ 12, 00 reais.
Uma produção que teve início no ano de 2015, o filme CORPO é totalmente independente. Sua equipe, elenco e produção é formada por mossoroenses, com roteiro e trilha autoral, sendo ao todo mais de 25 pessoas envolvidas.
A temática do filme gira em torno de sete personagens que terão suas histórias de vida contadas através de suas dificuldades, vícios, alegrias, superação e fé.
A Promissum Pictures acredita contribuir para o desenvolvimento do audiovisual na cidade, somando com inúmeras outras produções independentes que valorizam nossos artistas, revelam novos talentos e passam uma mensagem para a sociedade.
A organização do 1º Curta Parelhas abriu convocatória de filmes para a sua edição de estreia, que será realizada nos dias 28 e 29 de outubro. Os realizadores interessados podem inscrever curtas-metragens de qualquer região do país, com duração máxima de 20 minutos e data de finalização a partir de janeiro de 2020.
O formulário para inscrição dos filmes está disponibilizado no website www.curtaparelhas.com, de 27/08 a 05 de setembro. O festival contará com as seguintes categorias: Mostra Cine Parelhas (filmes locais), Mostra Cine Potiguar (produzidos no Rio Grande do Norte) e Mostra Cine Nacional (de qualquer região do país).
Segundo Ciélio Oliveira, diretor do festival, as produções cinematográficas geram uma identificação com as imagens, como também um olhar mais crítico sobre o mundo e sobre como nos relacionamentos com as pessoas e com tudo à nossa volta. “Estou muito feliz em realizar um festival de cinema aqui em minha cidade”, destacou.
Parelhas está localizada na região Seridó, no interior do Rio Grande do Norte, onde há uma efervescência com a realização de festivais e produção audiovisual. O município foi cenário do longa-metragem Bacurau’, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, com as principais cenas acontecendo na comunidade de Barra, na zona rural.
O 1º Curta Parelhas é uma realização da Publicart, com o apoio do Edital de Economia Criativa do Sebrae -RN e da Prefeitura Municipal de Parelhas.
Com data confirmada para o período de 6 a 12 de setembro, o Curta Caicó anuncia os filmes selecionados para a 4ª edição neste sábado (21), às 16 horas, com transmissão simultânea nos canais do Curta Caicó no Youtube e nas mídias sociais do festival. Nesta edição, o Curta Caicó recebeu um recorde de inscrições com 797 curtas-metragens de todas as regiões do país.
A curadoria do festival foi formada pelos cineastas paraibanos Torquato Joel e Ed Júnior e pela jornalista pernambucana Priscila Urpia, responsáveis pela seleção potiguar. A curadoria nacional foi formada pelos realizadores Fagner de Oliveira, Joana Fernandes e Bucka Dantas.
Os filmes foram divididos em duas mostras competitivas, Nacional e Potiguar, além de sete mostras paralelas, dentre as quais, as mostras Seridó e Nordeste. O festival também contará com quatro mostras que homenageiam os antigos cinemas de Caicó e uma sessão especial com curtas metragens que dialogam com a linguagem audiovisual.
A apresentação dos filmes selecionados ficará a cargo de Vitor Búrigo, jornalista e coordenador do cinevitor.com.br, especializado em cinema e cobertura de festivais audiovisuais. A programação completa do Curta Caicó será divulgada até o final do mês de agosto.
O 4º Curta Caicó é uma realização da Referência Comunicação e conta com patrocínio do Governo do Estado, Fundação José Augusto, Programa Cultural Câmara Cascudo, Slup Sorvetes, TIM MC Telecom e Eletrocenter. O festival também conta com os seguintes apoios: SESC, SEBRAE, Replac e Inplarn; e apoio cultural: Elo Company, Místika, Cardume, CTAV, IFRN, TVU, Inter TV e ACCIRN.
SERVIÇO
Live de apresentação dos selecionados do 4º Curta Caicó
A cidade de Parelhas será palco de um importante evento que promete fomentar o cenário audiovisual do município e da região: o Festival de Cinema Curta Parelhas. A primeira edição já tem data marcada para os dias 28 e 29 de outubro. Em outros anos, na década de 20, Parelhas teve o Cinema Ypiranga, parando suas atividades na década de 1930 e posteriormente, nos anos 70 o Cine Rex.
A programação do Curta Parelhas será divulgada em breve, mas contará com mostra competitiva de curtas metragens, exibição de filmes e realização de oficinas de audiovisual nas escolas públicas, com a finalidade de estimular esse importante setor.
O evento é uma iniciativa do Empresário Ciélio Oliveira, diretor da Agência Publicart. O Curta Parelhas foi um dos projetos selecionados no edital de Economia Criativa do SEBRAE-RN | 2021 e também contará com apoio de empresários locais, prometendo resgatar o audiovisual no município.
Poderão ser inscritos longas e curtas-metragens brasileiros de todos os gêneros, finalizados a partir de 2020.
A partir desta sexta-feira (30) estarão abertas as inscrições de filmes para a 8ª MOSTRA DE CINEMA DE GOSTOSO, uma realização da Heco Produções e do CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania, direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld. As inscrições devem ser feitas no site do festival – www.mostradecinemadegostoso.com.br – até 26 de setembro. Poderão ser inscritos longas e curtas-metragens brasileiros de todos os gêneros (ficção, documentário e animação) desde que tenham sido finalizados a partir de 2020.
A equipe de organização pretende retomar o formato presencial com a 8ª Mostra de Cinema de Gostoso, de 26 a 30 de novembro, trazendo de volta a experiência única das exibições ao ar livre na Praia do Maceió e outras atividades e vivências do evento, com ampla participação da comunidade local. Caso seja possível a realização presencial, serão tomadas todas as medidas de segurança para adequação às restrições sanitárias vigentes devido a pandemia da COVID-19. Em caso de impossibilidade de realização presencial, o evento será online.
O palco principal da mostra é a sala ao ar livre montada na Praia do Maceió, onde acontecem as sessões da Mostra Competitiva. Com 600 cadeiras espreguiçadeiras, tela de 12m x 6,5m, projeção com resolução 2K e som 5.1, a sala propicia uma experiência imersiva como a de uma sala de cinema de alta tecnologia.
Ao longo de cinco dias, o público poderá assistir aos mais recentes lançamentos cinematográficos brasileiros. Serão exibidos filmes de todo o país, entre as mostras Competitiva, Panorama, Infantil e Sessões Especiais. Os filmes da Mostra Competitiva concorrem ao Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Também será concedido o Troféu da Crítica, a partir da votação de jornalistas e críticos de cinema presentes à Mostra.
Anualmente são realizados debates com produtores, diretores e atores dos filmes exibidos e um seminário sobre o mercado audiovisual. Toda a programação é gratuita.
Também será realizada a 3ª edição do Gostoso Lab, laboratório para projetos de longa-metragem da região Nordeste em fase de desenvolvimento. Uma parceria entre a Mostra de Cinema de Gostoso e o BrLab.
A Mostra de Cinema de Gostoso mobiliza os moradores da cidade, que participam ativamente do evento e que passaram a ter um contato mais próximo com a produção cultural de outras regiões do país.
Com esse conjunto de ações, a Mostra de Cinema de Gostoso conquistou um espaço significativo no calendário cultural do Nordeste como uma importante referência de difusão audiovisual.
Cursos de Formação
Antes do início da Mostra, serão oferecidos cursos de formação técnica e audiovisual para jovens de São Miguel do Gostoso. Desde 2013 foram ministradas 47 oficinas e produzidos 20 curtas-metragens, todos exibidos nas edições da Mostra de Cinema de Gostoso e em diversos festivais no país e no exterior.
Como resultado dessa experiência, o grupo de alunos criou em 2015 o Coletivo Nós do Audiovisual, com o objetivo de ampliar as possibilidades de realização de novos projetos, de forma autônoma, apontando para a profissionalização no setor audiovisual do estado.
Quem aprecia o cinema independente nacional poderá conferir, a partir de sexta-feira (09), na TV Universitária, um programa especial com curtas-metragens que marcaram a história do Curta Caicó, festival de cinema realizado no interior do RN. O programa será exibido todas as sextas-feiras, durante os meses de julho e agosto, no horário das 17h30.
A iniciativa foi possível devido a uma parceria entre a Referência Comunicação, produtora responsável pela organização do festival, e a TV Universitária, da Superintendência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Comunica/UFRN).
A colaboração inédita entre a TVU e o festival possibilita que o alcance do evento, que neste ano estabeleceu um novo recorde de submissões, com 797 obras, cresça ainda mais. O Curta Caicó vem fomentando o audiovisual no interior do Rio Grande do Norte e os resultados já são visíveis na região do Seridó, com crescimento exponencial na produção de curtas-metragens.
De acordo com a diretora da TVU, Hilca Honorato, esta é somente uma das parcerias, e um canal de diálogo, com produtoras locais, artistas e produtores independentes que a TVU inicia. “O intuito é compor a programação local da emissora e dar continuidade aos avanços que se propõe com a utilização de novas tecnologias e formatos, além da produção de novos conteúdos em formatos inovadores. Sem esquecer, sobremaneira, da sua missão por vocação: a de debater os grandes temas da atualidade e os grandes desafios da contemporaneidade”, conta Hilca.
Raildon Lucena, diretor e idealizador do Curta Caicó, destaca a importância da parceria para o segmento audiovisual do estado, tendo em vista o espaço de divulgação das obras do Rio Grande do Norte, e de todo Brasil. “Acreditamos que essa parceria é vanguardista e abrirá espaço para outros festivais importantes do nosso estado também terem espaço em TV pública”, completa o realizador.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO
09 DE JULHO
Nomofobia – Kennel Rógis (5 minutos) – RN Em Torno do Sol – Julio Castro e Vlamir Cruz (12 minutos) – RN Utravioleta – Dhiones do Congo (12 minutos) – PB
Dia do Cinema Nacional é oportunidade para ampliar debate sobre uso desse recurso de linguagem como ferramenta de aprendizagem
Em 19 de junho é comemorado o Dia do Cinema Nacional. A data foi escolhida em referência ao dia em que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto – o primeiro cinegrafista e diretor do Brasil – registrou as primeiras imagens em movimento no território brasileiro, em 1898. Uma lei de autoria do então senador Cristóvão Buarque, de 2014, tornou obrigatória a exibição de filmes e audiovisuais de produção nacional nas escolas de ensino básico de todo o país por, no mínimo, duas horas mensais. Mas a inclusão de filmes nos currículos escolares não é uma novidade na educação brasileira. Ao longo dos anos, educadores, diretores e produtores de cinema debateram sobre as possibilidades de usar os filmes como um recurso pedagógico. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê a valorização das manifestações artísticas e culturais entre as 10 competências gerais da Educação Básica, destacando o cinema nas competências específicas de arte para o Ensino Fundamental 2.
De acordo com o coordenador editorial do Sistema Positivo de Ensino, Norton Nicolazzi Junior, usar filmes em sala de aula é utilizar uma linguagem com elementos específicos que precisam ser considerados com cuidado e atenção. “Trabalhar o cinema como instrumento de aprendizagem é ajudar a escola a reencontrar a cultura ao mesmo tempo cotidiana e elevada, pois o cinema é o campo no qual a estética, o lazer, a ideologia e os valores sociais mais amplos são sintetizados em uma mesma obra de arte”, afirma Nicolazzi.
Segundo o educador, introduzir a exibição de filmes nacionais no cotidiano das escolas e explorar essas produções como ferramentas para a aprendizagem podem viabilizar a identificação de professores e alunos com um cinema pouco conhecido e, muitas vezes, estigmatizado. “Nossa cultura predominante favorece o cinema hollywoodiano, o que não beneficia o cinema nacional. Promover esse encontro com as produções brasileiras abre espaço para que professores e alunos pensem juntos sobre as questões e temáticas que são abordadas e problematizadas nesses filmes”, acrescenta.
O educador fez uma lista de produções nacionais que podem ser utilizadas como ferramentas de aprendizado, tanto em sala de aula, como na programação de fim de semana, para gerar debates em família (antes de assistir, verifique a classificação indicativa).
Quanto vale ou é por quilo?, 2005 divulgação
Quanto vale ou é por quilo?
Direção de Sérgio Bianchi, 2005.
O filme traz uma análise da situação social contemporânea, fazendo relação com o passado brasileiro escravagista. “A obra possui referências muito interessantes para serem exploradas em sala de aula, uma vez que tem como base um conto de Machado de Assis”, afirma Nicolazzi Júnior. Pode ser discutido em aulas de Literatura, Geografia, História, Sociologia e Filosofia.
Narradores de Javé, 2003 divulgação
Narradores de Javé
Direção de Eliane Caffé, 2003.
Uma coprodução francesa, o filme se desenrola de forma cômica em uma cidade que será alagada – Javé. Os moradores se envolvem em um debate para decidir como a história da cidade será contada. “A obra pode ser explorada para trabalhar temas como patrimônio histórico e cultural ou destacar a importância e o valor das fontes históricas”, sugere o educador.
Getúlio, 2014 divulgação
Getúlio
Direção de João Jardim, 2014.
A obra faz uma análise histórica do período final do governo Getúlio Vargas, trazendo como pano de fundo o contexto histórico da época. O foco principal é a figura histórica de Getúlio no seu segundo governo.
Nós que aqui estamos, por vós esperamos, 1999 divulgação
Nós que aqui estamos, por vós esperamos
Direção de Marcelo Masagão, 1999.
Premiado nacional e internacionalmente, é considerado um filme-memória do século XX, realizado com 95% de imagens de arquivo. É a história de pequenos e grandes personagens do século passado, com vários episódios fundamentais da história do século XX, apresentados em um roteiro que lembra Era dos Extremos, de Hobsbawm. A obra mescla artistas e esportistas, líderes políticos e militares, profissionais das mais variadas atividades e pessoas comuns em um retrato crítico do breve século XX.
O ano em que meus pais saíram de férias, 2006 divulgação
O ano em que meus pais saíram de férias
Direção de Cao Hamburguer, 2006.
O filme pode gerar identificação em sala de aula devido à proximidade de idade de seu protagonista – 12 anos – com os alunos. É ambientado no bairro paulistano do Bom Retiro, tradicional reduto de imigrantes de várias etnias. A crescente urbanização e a concentração de fábricas e lojas de serviços conferiram ao Bom Retiro o rótulo de bairro operário. Até a metade do século XX, o local era muito promissor, fato que continuou atraindo levas de imigrantes, como judeus e coreanos. “Esse resumo das características do Bom Retiro ajuda a compreender parte do filme, um retrato de um momento histórico recente que dá aos alunos a oportunidade de ressignificar a História, de tirá-la daquele lugar distante, empoeirado e pouco vinculado à sua vida diária”, afirma Nicolazzi Júnior.
Guerra de Canudos, 2001 divulgação
Guerra de Canudos
Direção de Sérgio Rezende, 2001.
Filme que aborda a história da construção e da destruição do Arraial de Canudos. O beato Antônio Conselheiro consegue arregimentar uma legião de fiéis que estabelecem no sertão da Bahia uma povoação que desperta, inicialmente, a atenção e, posteriormente, a ira da jovem República brasileira. “O filme pode ser utilizado, em algumas partes, para reforçar os esforços republicanos em consolidar o regime. Os seguidores de Conselheiro adotaram uma postura de desobediência em relação aos decretos e posturas impostos pelo governo republicano, o que, na visão dos governantes, fez de Canudos um obstáculo à consolidação republicana. Historiadores, no entanto, de maneira geral, têm dificuldades em encontrar subsídios que atestem ser Canudos uma verdadeira ameaça à República”, ressalta o educador. Segundo ele, algumas passagens do filme também podem ser úteis para mostrar a violência – que foi uma característica tanto dos seguidores de Antonio Conselheiro, como das tropas republicanas.
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.
Como proprietária de uma escola que ensina mulheres a serem boas esposas e donas de casa em A BOA ESPOSA (La Bonne Épouse), Juliette Binoche levou mais de 600 mil espectadores aos cinemas na França após a reabertura das salas de cinema em junho de 2020. Agora a comédia, do diretor Martin Provost (César de melhor filme e roteiro original por “Séraphine”, “Le Ventre de Juliette”), chega ao Brasil como estreia nos cinemas dia 17 de junho.
No longa-metragem, Paulette Van Der Beck (Binoche) dirige com o marido a Escola Doméstica Van Der Beck, um local para jovens mulheres no qual irão aprender a serem boas esposas, a cumprir seus deveres matrimoniais e cuidarem do dia a dia como perfeitas donas de casa. Mas tudo muda de repente quando ela se vê viúva e falida. Ao mesmo tempo em que terá que assumir a escola sozinha, seu primeiro amor ressurge e ares de liberdade feminina começam a ser sentidos em maio de 1968. Paulette se vê em meio a uma grande questão: e se a boa esposa se tornasse uma mulher livre? No elenco, além de Binoche, estão também os atores Noémie Lvovski, Yolande Moreau, François Berléand e Edouard Baer. A distribuição é da California Filmes.
A emancipação feminina é um tema recorrente nos filmes de Martin Provost, que acredita que Isso se deva a necessidade de se opor ao machismo. Muitas de suas personagens femininas têm necessidade de liberdade e de emancipação. E ambientar a comédia nos anos de 1967/1968 foi uma forma de mostrar que o movimento de Maio de 68 acelerou o empoderamento das mulheres. O diretor conta que depois de 1970-71 as escolas domésticas, comuns na França até esse período, desapareceram.
Como em grande parte do mundo, as mulheres francesas demoraram a conquistar direitos e independência. Em 1873 foi criada a primeira escola para donas de casa em Reims e a educação doméstica para meninas incluída em programa da escola primária em 1822. Na França, somente em 1944 elas conquistaram o direito ao voto. E só em 1965 puderam praticar uma profissão e abrir uma conta bancária sem a permissão do marido, que até então era considerado o chefe da família. Em 1970, acontece a primeira reunião do MLF (Movimento de Liberdade Feminina) na Universidade de Vincennes. Dois anos depois, em 1972, no “Julgamento de Bobigny”, com enorme impacto, a advogada ativista Gisèle Halimi obtém a liberação de uma menor julgada por ter abortado após ser estuprada. A liberação do aborto aconteceu, em 1975, mesmo ano do estabelecimento de divórcio por consentimento mútuo. A mãe passou a ter direito de adicionar seu nome no sobrenome do filho apenas em 1984. Em 1990 foi reconhecido que poderia haver estupro entre cônjuges e, dez anos depois, em 2000, a pílula do dia seguinte passou a estar disponível gratuitamente para menores nas famárcias. Em 2006 a idade legal para casamento de mulheres foi aumentada de 15 para 18. E, em 2017, o movimento #Metoo ecoou na França, após o Caso Weinstein, quando as mulheres denunciaram serem vítimas de agressão ou de assédio sexual.
A BOA ESPOSA chega nos cinemas com distribuição da California Filmes, e foi exibido no Festival Varilux de Cinema, em dezembro de 2020.
Sinopse
Paulette Van Der Beck (Juliette Binoche) e seu marido dirigem a escola de limpeza de Bitche na Alsácia há muitos anos. Sua missão é treinar adolescentes para se tornarem donas de casa perfeitas no momento em que se espera que as mulheres sejam subservientes ao marido. Após a morte repentina de seu marido, Paulette descobre que a escola está à beira da falência e tem que assumir suas responsabilidades. Mas enquanto os preparativos estão em andamento para o melhor programa de TV da competição doméstica, ela e suas animadas alunas começam a questionar suas crenças enquanto os protestos de maio de 1968 em todo o país transformam a sociedade ao seu redor.
Nicole produziu curtas premiados e iniciou o trabalho como produtora desenvolvendo diversos projetos. Divulgação
Nicole Fahel vem se destacando bastante no cenário cinematográfico dos Estados Unidos, também como produtora de filmes
Não é só à frente das câmeras do cinema norte-americano que alguns atores brasileiros se destacam. Uma jovem brasileira, baiana, nascida em Salvador e criada em Vitória da Conquista, vem se destacando bastante no cenário cinematográfico dos Estados Unidos, também como produtora de filmes.
Nicole Fahel tem 25 anos, e começou a carreira como atriz em 2013, em Salvador. Dois anos antes, havia feito intercâmbio sobre Shakespeare em Stratford, no Canadá. Em 2015 se mudou para Los Angeles, onde cursou atuação na New York Film Academy e em 2017 conseguiu o visto artístico para atuação e produção.
Começou a produzir curtas e iniciou o trabalho como produtora desenvolvendo diversos projetos. Produziu vários curtas premiados, que foram para festivais europeus como Summer with Alicia (2017), The Bus Stop (2018) e Daisy (2016), este que a levou para o Cannes Short Film Corner.
Seu primeiro longa-metragem – Bang Bang! – tem estreia prevista no Brasil para este segundo semestre e foi lançado no último dia 18 de abril, nos Estados Unidos. Dirigido por Nicholas Cunha tem no elenco, nomes conhecidos como Marcelo Serrado e Antônia Morais e também atores norte-americanos, de Salvador e Vitória da Conquista. O longa, que mescla ação e drama, narra a história de cinco adolescentes, Biel, Gabby, Amber, Alice (vivido por Antônia Moraes) e Thomás, que decidem numa noite por diversão, roubar um supermercado. O plano sai errado quando um deles dispara acidentalmente um tiro em Nathan (Marcelo Serrado), funcionário do supermercado. A partir daí, eles decidem levá-lo como refém.
Atualmente Nicole está desenvolvendo três documentários: Passage to America, The Future e Bricks, Concrete and Steel – com o produtor e engenheiro americano Dilip Khatri. Além disso, trabalha em dois longas metragens, com Wagner Santisteban e Victoria Martonne, ambos em português. Em 2018, Nicole abriu uma produtora chamada Pink Mango.
Também está envolvida como Associate Producer no longa metragem americano On Our Way, atualmente em pós produção, que tem no elenco o consagrado ator irlandês, Liam Neeson. Em 2020, foi juíza do Festival Hollyshorts em Los Angeles e é membro do Comitê do Festival Diversity, em Cannes. Agora está começando a trabalhar na Artemis Pictures, com a produtora Siena Oberman.
A brasileira Nicole Fahel, produtora e atriz vem se destacando no mercado norte-americano Divulgação
PRÊMIOS E INDICAÇŌES
“Hell No”
Cuzco Underground Cinema Festival
Gold Movie Awards – Melhor Curta
“Joan on Her Own”
Houston Comedy Film Festival
New Hope Film Festival
“I Souled My Soul”
IndieX Film Festival
Independent Shorts Awards International Film Festival
Top Shorts Film Festival
“Immigrant Brothers”
Top Indie Film Awards
Gold Movie Awards – Melhor Produtora
US Hollywood International Film Festival
“The Bus Stop”
Top indie film awards
Actors awards, Los angeles – melhor atriz
“Summer with Alicia”
Actors awards, Los angeles – melhor atriz
Actors awards, Los angeles – melhor elenco
Festigious international film festival – melhor curta
Festigious international film festival – melhor atriz
Com estreia prevista para 3 de junho de 2021, o longa é uma reimaginação de dois grandes clássicos da literatura: Alice no País das Maravilhas e Peter Pan.
Descubra o que aconteceu antes do País das Maravilhas e da Terra do Nunca em Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos. Estrelado pela vencedora do Oscar® Angelina Jolie, o longa, que traz uma origem inédita dos personagens clássicos da literatura, conta também com outros grandes nomes no elenco, como David Oyelowo (‘O Céu da Meia-Noite’) e Michael Caine (‘Tenet’). Com estreia nacional prevista para 3 de junho de 2021, o primeiro trailer dublado oficial do filme acaba de ser divulgado.
No longa, os irmãos Peter (Jordan A. Nash) e Alice (Keira Chansa) deixam a imaginação correr solta durante um verão repleto de brincadeiras com espadas, chás da tarde e navios piratas. Quando uma tragédia toma conta da família e muda completamente a vida de seus pais, Jack e Rose (David Oyelowo e Angelina Jolie), Peter e Alice embarcam numa aventura fantástica e entendem que crescer pode não ser o maior dos seus problemas. “Peter Pan sempre foi um dos meus [contos] favoritos. Eu era apaixonado pela ideia de permanecer criança para sempre”, revelou o ator David Oyelowo ao Screen Rant. “Esse foi um dos motivos de eu ter ficado tão animado em fazer parte disso, porque, por mais que eu adorasse contos de fadas quando menor, eu nunca imaginei que iria fazer parte de um deles. Muito menos ver alguém parecido comigo ou com os meus filhos interpretando Alice ou Peter. Essa é uma das coisas mais maravilhosas a respeito desse projeto, e eu sei que a Angelina Jolie sentiu a mesma coisa […] eu espero que ter esse conto de fadas contado dessa maneira seja algo que tenha um verdadeiro impacto cultural.”
Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos é o primeiro live-action da diretora Brenda Chapman, conhecida por seus trabalhos em grandes animações de sucesso, como O Rei Leão (1994) e Valente (2012). O elenco do longa conta ainda com Anna Chancellor (‘Pennyworth’), Gugu Mbatha-Raw (‘Uma Dobra no Tempo’), Derek Jacobi (‘Assassinato no Expresso Oriente’), Clarke Peters (‘Jessica Jones’), David Gyasi (‘Troia: A Queda de Uma Cidade’) e Reece Yates (‘Les Miserábles’). A Imagem Filmes é a distribuidora responsável pelo lançamento.
Assista ao Trailer Dublado
Sinopse
Antes do País das Maravilhas e da viagem à Terra do Nunca, os irmãos Peter (Jordan A. Nash) e Alice (Keira Chansa) deixaram a imaginação correr solta durante um verão repleto de brincadeiras com espadas, chás da tarde e navios piratas. Quando uma tragédia toma conta da família e muda completamente a vida de seus pais, Jack (David Oyelowo) e Rose (Angelina Jolie), Peter e Alice embarcam numa aventura fantástica e entendem que crescer pode não ser o maior dos seus problemas.
A organização do Curta Caicó abriu convocatória de filmes para a sua quarta edição, que será realizada no segundo semestre de 2021. Os realizadores interessados podem inscrever curtas-metragens de qualquer região do país, com duração máxima de 20 minutos e data de finalização a partir de janeiro de 2019.
O formulário para inscrição dos filmes está disponibilizado no website www.curtacaico.com.br, no período de 05 a 18 de abril de 2021.
Com mais de 1.600 filmes inscritos em três edições, o Curta Caicó vem se consolidando no cenário nacional como importante vitrine do audiovisual contemporâneo. “Ano passado, além da edição digital, realizamos pela primeira vez em nossa região duas sessões de cinema Drive-In com exibição dos filmes ‘Frei Damião: o Santo do Nordeste’ e ‘Bacurau’”, afirmou Raildon Lucena, diretor do festival.
Em 2020, o festival se reinventou com a edição digital e várias inovações como o desenvolvimento de uma plataforma de streaming que contou com mais de 4.000 inscrições durante o período do evento.
Utilizando estratégias de marketing digital para divulgação do evento, o Curta Caicó obteve mais de 87 mil visualizações na página eletrônica com alcance em 573 municípios e 39 países, segundo dados do Google Analythics.
“Utilizamos toda a nossa expertise no mercado digital para proporcionar várias inovações como o streaming que nomeamos carinhosamente como Caicó Flix. O sucesso foi tanto que, hoje, a Referência vem desenvolvendo websites nesse formato para vários festivais do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará”, afirmou Diego Vale, diretor da Referência Comunicação.
O Curta Caicó é uma realização da Referência Comunicação, agência de publicidade e produção cultural que em 2021 completa 10 anos de atuação no mercado.
Eduardo Moscovis é uma das atrações do longa chileno
O filme “Nona: Se Me Molham, Eu Os Queimo” estreia no Cinema Virtual na próxima quinta, dia 11 de março. O longa chega à plataforma, que segue o padrão dos cinemas físicos e tem feito lançamentos semanais às quintas feiras. Com produções de diferentes gêneros e países, o Cinema Virtual leva filmes a todo Brasil, inclusive a muitas cidades que ainda não contam com salas de cinema. O filme chileno conta a história de Nona, uma idosa que comete um crime e, após fugir e mudar de cidade, passa a ter um relação misteriosa com seus novos vizinhos. Indicado no Festival de Cinema Internacional de Roterdã, ‘Nona’ tem direção de Camila José Donoso e conta com o brasileiro Eduardo Moscovis no elenco.
Nona: Se Me Molham, Eu Os Queimo(Nona. Si me mojan, yo los quemo) Drama, Fantasia – Chile
Aos 66 anos de idade, Nona decide finalmente vingar-se de seu ex-amante e comete um atentado que a obriga a fugir para que não seja presa. Depois de finalmente se estabelecer em uma cidade costeira do Chile, um incêndio de grandes proporções obriga seus vizinhos a deixarem suas casas, mas estranhamente sua moradia é a única a não ser afetada.
Para assistir aos filmes, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos.
Outros dez filmes também estão disponíveis no Cinema Virtual: Um Amor Proibido, Mambo Man – Guiado Pela Música, O Muro, A Jornada de Jhalki, O Mistério de Frankenstein, Inteligência Artificial – Ascensão das Máquinas, Medo de Amar, Contágio em Alto Mar, O Castelo de Sonhos, O Advogado.
São mais de 30 filmes na programação, entre eles, Boi de Prata, inédito nas plataformas de streaming
Uma das salas de cinema mais especiais do calendário de festivais brasileiro, a Mostra de Cinema de Gostoso exibe anualmente filmes a céu aberto na paradisíaca Praia do Maceió, em São Miguel do Gostoso (RN). Este ano, a 7ª Mostra de Cinema de Gostoso acontece de 10 a 14 de março, e em formato online, sob as condições excepcionais exigidas pela pandemia da Covid-19.
Se por um lado nesta edição não será possível contar com a experiência única das exibições ao ar livre, a versão online e gratuita apresentará uma vasta programação em homenagem ao cinema brasileiro. Serão exibidos 34 filmes, a serem acessadosatravés do site www.mostradecinemadegostoso.com.br e também hospedados na plataforma de streaming Innsaei.TV (https://innsaei.tv/). Toda a programação ficará disponível durante os cinco dias da Mostra.
Com direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, o eixo temático proposto para esta edição é centrado no debate a respeito da memória, em suas diversas facetas, enveredando por temáticas que abordem e valorizem a memória audiovisual brasileira. Esse eixo leva em consideração o estado de crise que se encontram os órgãos de preservação da memória audiovisual brasileira. A Cinemateca Brasileira, maior acervo audiovisual da América do Sul, por exemplo, zela por mais de 250 mil rolos de filmes e, atualmente, passa por uma das maiores dificuldades de sua história.
Além da exibição de filmes brasileiros contemporâneos, realização de masterclasses, laboratório de projetos e vídeos pré-gravados com cineastas, a programação contará com filmes raros de nossa cinematografia, que foram digitalizados recentemente e que são inéditos em plataformas de streaming.
A programação está dividida em: Mostra Nacional; Mostra Acervo; Sessões Especiais, compostas por dois programas – Sessão Xanadu e Sessão Boi de Prata; Sessão CineLimite; Mostra Coletivo Nós do Audiovisual. Nessas sessões, longas e curtas-metragens como Açucena, 4 Bilhões de Infinitos, De Vez em Quando eu Ardo, Vidas Secas, Copacabana Mon Amour, Bicho de Sete Cabeças, Cinemateca Brasileira, As Libertinas, Audácia, e muito mais. Confira programação completa no site da Mostra.
Na Sessão Especial – Boi de Prata,o filme Boi de Prata, com direção de Carlos Augusto da Costa Ribeira Júnior, 1981, é um dos primeiros longas-metragens produzidos no Rio Grande do Norte, ambientado na zona rural de Caicó, onde Eloy Dantas, filho de família latifundiária da cidade, ao retornar de uma temporada de estudos na Europa, quer implantar uma empresa de mineração.
Unindo forma e conteúdo, o diretor conseguiu realizar o longa-metragem no final da década de 70, usando atores, figurantes e técnicos nordestinos, contribuindo para a formação e o aprimoramento de profissionais da região Nordeste, que iriam seguir carreira no cinema do Brasil e do exterior por muitos anos, como Walter Carvalho, que fez sua estreia como diretor de fotografia em Boi de Prata, do maquiador Amaro Bezerra, entre outros. Montado por Severino Dadá e Jussara Queiroz, tem trilha e efeitos sonoros realizados por Mirabô Dantas. Na época, foi exibido para a população do RN, mas nunca teve uma temporada comercial, como o previsto.
A produtora de audiovisual Flávia Assaf (mestra em História pela UFRN) foi a responsável pela localização e digitalização da única cópia em película de “Boi de Prata” de que se tem conhecimento, cedida pela Cinemateca do MAM-RIO. Será disponibilizado, também, um depoimento em vídeo inédito com o diretor de fotografia Walter Carvalho.
PARCERIA COM EDIÇÕES SESC
Durante o período de realização da 7ª Mostra de Cinema de Gostoso será oferecido a todo o público, um desconto nos livros de cinema na Loja Virtual da Edições SESC.
GOSTOSO LAB
A Mostra de Cinema de Gostoso e o BrLab, organizadores da segunda edição do GOSTOSO LAB, laboratório para projetos de longa-metragem da região Nordeste em fase de desenvolvimento, divulgam os seguintes projetos selecionados: A Ponte (RN), direção Aristeu Araújo e produção Pedro Fiuza; Bomba-Batom (BA), direção Marília Cunha, produção de Marília Cunha e Isaac Donato; Cavalo (w.t) – PE, direção Juliana Lapa e Valentina Homem, produção Dora Amorim e Júlia Machado; Entre Março e Abril (RN), direção Davi Revoredo e produção de Carla Mariane; Olhe Para Mim (AL), direção Rafhael Barbosa e produção Felipe Guimarães; e Partiste (BA), direção Ceci Alves e produção de Ceicça Boaventura.
A Mostra de Cinema de Gostoso é uma realização da Heco Produções, CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania e Guajirú Produções; com patrocínio da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e Governo Federal. Apoio: Sebrae RN, BrLab, Edições SESC e Prefeitura do Município de São Miguel do Gostoso.