Chuva no Plano Piloto em Brasília – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Ao longo desta semana, o Brasil contará com pancadas de chuvas em todas as regiões. Em algumas áreas, a população deve redobrar a atenção, pois há risco de temporais acompanhados de trovoadas e ventos fortes. Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Jeane Lima, as pessoas que vivem em locais mais vulneráveis devem ficar atentas aos cuidados para evitar acidentes.
“A população deve ter atenção em casos de chuva com trovoadas e rajadas de vento para não se abrigar embaixo de árvores, não ficar próxima a torres de alta tensão e, se possível, desligar os aparelhos elétricos. Em qualquer um desses riscos, deve-se entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199”, orienta.
Sudeste
A previsão do tempo ao longo desta semana para a Região Sudeste do país é de pancadas de chuva que devem se intensificar e vir acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento entre a tarde e à noite, principalmente entre sul e leste de São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro. Nas demais áreas da região, o sol deve predominar entre muitas nuvens. As temperaturas mínimas devem variar entre 13°C e 15°C, enquanto as máximas entre 35°C e 37°C.
Norte
Já para o Norte do Brasil, a previsão é de pancadas de chuva em toda a região, que devem ser localmente fortes em pontos dos estados do Pará, Amazonas e Amapá. As temperaturas mínimas devem variar entre 20°C e 22°C, e as máximas entre 33°C e 35°C.
Centro-Oeste
Em relação ao Centro-Oeste, a indicação é de chuva em grande parte da região. Não se descarta a possibilidade de chuvas mais intensas, principalmente entre os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A previsão aponta para temperaturas mínimas entre 16°C e 18°C. Já as máximas devem ficar entre 35°C e 37°C.
Sul
A previsão ao longo desta semana para a Região Sul é de pancadas de chuva que deverão se concentrar, sobretudo, no Paraná e em Santa Catarina. Nesses estados, há possibilidade de temporais, acompanhados de trovoadas e rajadas de vento. No Rio Grande do Sul, as chuvas devem ocorrer de forma mais isolada, entre as porções oeste e noroeste do estado. As temperaturas mínimas devem variar entre 10°C e 12°C, e as máximas devem oscilar entre 35°C e 37°C.
Nordeste
No Nordeste do país, a previsão é de pancadas de chuva entre Paraíba, as chuvas ocorrem de forma isolada. Nas demais áreas da região, haverá sol entre nuvens. As temperaturas mínimas devem variar entre 16°C e 18°C, enquanto as máximas entre 37°C e 39°C.
Orientação da Defesa Civil Nacional
A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS, com o CEP do local onde mora, para o número 40199. Em caso de desastre, a população receberá um aviso. Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_).
O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional Tiago Molina Schnorr, alerta para outros cuidados que a população deve adotar.
“Em caso de enxurrada, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos. Já em situação de grande perigo confirmada, procure abrigo e evite permanecer ao ar livre. É importante que a população fique atenta às informações oficiais e aos locais onde serão divulgados os alertas, além de adotar as medidas de autoproteção”, destaca.
A chuva vai predominar em boa parte do país neste fim de semana. O Sul, extremo oeste e parte da área central do Brasil concentram os maiores volumes no sábado e no domingo. Em Palmas, muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A máxima na capital do Tocantins será de 32ºC, e a mínima de 24ºC. Previsão semelhante em Rio Branco, no Acre, onde a temperatura também pode chegar aos 32ºC.
Já o sol toma conta de quase toda a região Sudeste, no interior do Nordeste e em parte do Mato Grosso do Sul. A máxima em Campo Grande pode chegar a 33ºC, e a mínima deve ficar em 23ºC. Sol forte no Rio de Janeiro, com previsão de máxima de 32ºC. No Nordeste, muitas nuvens com possibilidade de chuvas isoladas, tanto no sábado quanto no domingo, em Maceió, Recife e João Pessoa. Em Teresina, a máxima pode chegar aos 36ºC.
No domingo, a chuva se estende por parte do estado de Minas Gerais e chega até o Espírito Santo. Vitória terá muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, e a máxima pode chegar aos 32ºC. Todo o estado de São Paulo deve ter sol durante o final de semana.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Áreas com seca voltaram no Maranhão, avançaram em Pernambuco e recuaram na Bahia. Nos outros seis estados da região, as áreas com seca permaneceram estáveis em relação a janeiro
Devido às chuvas abaixo da média nos últimos meses, a seca ressurgiu no noroeste do Maranhão e avançou em Pernambuco em fevereiro. No sentido oposto, devido às chuvas acima da normalidade, a seca grave recuou no nordeste e no centro do Rio Grande do Norte e a seca fraca desapareceu no sudoeste da Bahia. A seguir veja a situação atualizada de cada estado nordestino segundo o Monitor de Secas.
Na comparação entre janeiro e fevereiro, Alagoas teve a permanência da severidade do fenômeno com a manutenção da seca moderada em 18% do estado – quadro mais brando desde dezembro de 2020, quando 14% do território alagoano passou pelo fenômeno. Em termos de área com seca, Alagoas seguiu com 45% de seu território com a presença do fenômeno em comparação a janeiro. Essa é a menor porção com seca desde julho de 2020, quando foram registrados 29% nessa situação.
Em fevereiro a severidade do fenômeno ficou estável na Bahia com a permanência da seca moderada em 3% do território baiano e da seca fraca em 13%. Tal severidade é a menor no estado desde o início do Monitor de Secas em julho de 2014, assim como ocorreu em janeiro. A área total com seca no estado caiu levemente de 17% para 15%, o que representa a menor área com o fenômeno na Bahia também desde o início do Monitor de Secas, sendo que o menor percentual anterior tinha sido registrado em janeiro: 17%.
Segundo o Monitor de Secas, em fevereiro o Ceará teve estabilidade da área com seca no patamar de 89%, o que representa a menor área com o fenômeno no estado desde dezembro de 2020, quando 83% do território cearense registrou seca. Em termos de severidade, a área com seca moderada seguiu presente em 3% do estado. Além disso, outros 86% do território passaram por seca fraca. Esta é a menor severidade desde dezembro de 2020, quando a seca moderada não foi registrada e houve seca fraca em 83% do Ceará.
Em fevereiro a seca fraca ressurgiu em 11% do noroeste do Maranhão, mas ainda assim foi o menor percentual dentre os estados nordestinos. O estado também teve a menor severidade do fenômeno no Nordeste no último mês.
No caso da Paraíba, a área total com seca seguiu estável em 85% do estado em fevereiro, que representa a menor área com o fenômeno desde dezembro de 2020, quando 83% do território paraibano passou por seca. Além disso, a severidade do fenômeno ficou estável com seca grave em 32% do estado, seca moderada em outros 32% e seca fraca em 21% do território paraibano. Essa é a situação mais branda do fenômeno desde outubro de 2021, quando 27% da Paraíba passou por seca grave.
Pernambuco, entre janeiro e fevereiro, teve a estabilidade da severidade da seca em relação a janeiro com a permanência da seca moderada em 42% do estado. Já a área com seca fraca avançou de 46% para 51% do território pernambucano. Essa é a menor severidade do fenômeno no estado desde janeiro de 2021, quando foi observada seca moderada em 37% de Pernambuco. Quanto à área total com o fenômeno, houve uma ampliação de 89% para 93% no estado.
No Piauí a área com seca se manteve estável em 32% de seu território entre janeiro e fevereiro, o que representa a menor área com o fenômeno no estado desde o início do Monitor de Secas em julho de 2014. Quanto à severidade da seca no Piauí, também foi identificada uma estabilidade, sendo que o estado registrou somente seca fraca pelo segundo mês consecutivo – condição mais branda do fenômeno desde julho de 2014 no Piauí.
Entre janeiro e fevereiro, o Rio Grande do Norte teve um abrandamento da seca com o forte recuo da seca grave de 62% para 16% do estado, que é a melhor condição desde fevereiro de 2021, quando houve seca moderada em 81% do RN. Apesar da melhora, o estado registrou a condição mais severa do Nordeste no último mês. A área total com o fenômeno seguiu estável, já que a seca é registrada em 100% do Rio Grande do Norte consecutivamente há 1 ano e 3 meses.
Em fevereiro foi observada a estabilidade da seca em Sergipe em comparação a janeiro. Nesse período as áreas com seca moderada seguiram no patamar de 54% do estado, o que representa a menor severidade do fenômeno desde setembro de 2020, quando foi observada seca moderada em 19% do estado. A área total com o fenômeno segue abrangendo 100% do território sergipano consecutivamente há 1 ano e 5 meses, desde outubro de 2020, maior sequência entre os estados nordestinos.
Considerando o recorte por região, o Sul registrou o maior percentual de área com seca, mantendo os 98% entre janeiro e fevereiro. No Centro-Oeste e no Sudeste houve respectivamente um recuo do fenômeno de 60% para 56% e de 54% para 49%, sendo a primeira vez que mais da metade do Sudeste ficou livre do fenômeno desde que os quatro estados da região passaram a ser monitorados em novembro de 2020. No Nordeste a área com seca avançou de 34% para 36%, mas segue sendo a menor em termos percentuais entre as quatro regiões.
Entre janeiro e fevereiro, em termos de severidade da seca, seis estados tiveram um abrandamento do fenômeno no último mês segundo o Monitor de Secas: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e São Paulo. Tanto no Distrito Federal quanto no Espírito Santo, o fenômeno não foi registrado, assim como em janeiro. No sentido oposto, os três estados da região Sul – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – tiveram uma intensificação da seca. Em outros nove estados, a severidade do fenômeno se manteve estável: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins.
Considerando as quatro regiões integralmente acompanhadas pelo Monitor de Secas, a maior severidade observada em fevereiro aconteceu no Sudeste, que registrou 5% de seca excepcional, a mais aguda da escala do Monitor, apesar da melhora das condições em comparação a janeiro. O Sul teve a segunda maior severidade de janeiro com 18% de seca extrema e 54% de seca grave. No Centro-Oeste houve um abrandamento do quadro com a redução da seca grave de 25% para 23% de seu território. Já o Nordeste teve a menor severidade do último mês e foi a única região a não ter registro de seca extrema ou excepcional no período.
Entre janeiro e fevereiro, três estados registraram o aumento da área com seca: Maranhão (onde a seca fraca voltou a ser registrada), Pernambuco e Tocantins. Por outro lado, a área com o fenômeno diminuiu em cinco estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nas outras 13 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor, não houve variação do território com seca: Alagoas, Ceará, Distrito Federal (livre do fenômeno), Espírito Santo (também sem seca), Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Assim como em janeiro, cinco estados registraram seca em 100% do território no último mês: Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Somente duas unidades da Federação ficaram livres do fenômeno em fevereiro: Distrito Federal e Espírito Santo. Os demais 14 estados acompanhados pelo Monitor apresentam entre 10,6% e 97,9% de suas áreas com o fenômeno, sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SULeNORTE
Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, Mato Grosso do Sul lidera a área total com seca, seguido por Mato Grosso, Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás. No total a área com o fenômeno foi de 2,5 milhões de quilômetros quadrados e se fosse um país seria o 10º maior do mundo, superando os 2,3 milhões de km² da Argélia.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SULeNORTE.
O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.
Com uma presença cada vez mais nacional, o Monitor abrange as cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste, os três do Sul, os quatro do Sudeste, os três do Centro-Oeste mais o Distrito Federal, além de Tocantins. O processo de expansão continuará até alcançar todas as 27 unidades da Federação.
O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. As instituições que atuam no Monitor de Secas em seus respectivos estados são as seguintes:
ALAGOAS: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH)
BAHIA: Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA)
CEARÁ: FUNCEME, Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (EMATERCE)
MARANHÃO: Laboratório de Meteorologia do Núcleo Geoambiental da Universidade Estadual do Maranhão (LABMET-UEMA)
PARAÍBA: Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA)
PERNAMBUCO: Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
PIAUÍ: Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR)
RIO GRANDE DO NORTE: Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) e Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH)
SERGIPE: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURBS)
A metodologia do Monitor de Secas, em operação desde 2014, foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.
Com base em dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a Defesa Civil Estadual alerta para a ocorrência de chuvas intensas nas próximas horas em Natal. Os acumulados de precipitação são de até 80 milímetros em 24 horas na capital potiguar. Com isso, as chuvas podem provocar danos e acidentes, sobre tudo em áreas de encostas e onde há ocorrência de alagamentos.
O técnico da Defesa Civil Estadual, Dalchem Viana, alerta que a população deve permanecer atenta, pois o risco se dá pelo acumulado das chuvas e pela previsão de mais precipitação nas próximas horas. Segundo ele, as precauções são evitar áreas de possíveis deslizamentos e locais de alagamento.
A equipe da Defesa Civil está atenda aos riscos e monitora permanentemente os dados meteorológicos, geológicos e hidrológicos para o Rio Grande do Norte.
Em caso de emergência, a população deve ligar para 98120-1297 (também Whatsapp), 190, 193 ou 3232-5155.
Essa expectativa foi apontada pelo meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN, Emparn, Gilmar Bristot. Ele foi o palestrante do encontro “Condições de Chuvas para 2020 no Seridó Potiguar”, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (05/03) no auditório da Câmara Municipal de Vereadores de Jardim do Seridó. Neste evento o Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açu esteve representado pelo segundo secretário, Procópio Lucena, e pelo coordenador do Centro de Apoio ao CBH PPA, Emídio Gonçalves.
“Estamos no princípio do período chuvoso com as boas chuvas caídas em Janeiro, Fevereiro e no início de Março. Alguns pequenos reservatórios da região já estão com a capacidade máxima e estamos com expectativa de que, com as boas condições que os oceanos estão entregando para a atmosfera – Oceano Pacífico frio e Oceano Atlântico Norte quente – teremos boas chuvas nos meses de Março, Abril e Maio aqui na região”, explicou o meteorologista.
De acordo com o que foi apresentado na palestra, as precipitações devem ficar entre 800 e 1200 milímetros. “Vai depender da região do Estado, mas esperamos que as precipitações fiquem numa média entre 800 e 1200 milímetros. Aqui para o Seridó, principalmente na parte ocidental que engloba Caicó e municípios vizinhos, estamos esperando entre 850 e 900 milímetros de chuvas. Já na parte oriental, que engloba Parelhas, Jardim do Seridó, Currais Novos e outros municípios, aguardamos entre 800 e 850 mm”, disse Gilmar Bristot.
Para ele, uma condições específica pode adiantar a possibilidade de boas chuvas também em 2021. “Existe uma forte tendência de que em 2021 nós tenhamos o efeito La Ninã acontecendo no Oceano Pacífico. Caso isso realmente aconteça, seria uma continuidade de chuvas boas aqui para a região Nordeste do Brasil. Por enquanto, em 2020, existe um fator que tem prejudicado as chuvas no Sul do País, sobretudo no Rio Grande do Sul. O aquecimento do Pacífico Sul está bloqueando as chuvas por lá e tem dificultado bastante”.
Sobre a possibilidade de chuvas muito fortes com possibilidades de inundações aqui no RN, como é o caso de estados da região Sudeste como São Paulo, Gilmar Bristot, entende que “os mecanismos que fazem chuva na região Sul ou Sudeste são diferente daqui. Aqui nós dependemos da formatação da Zona de Convergência. Caso ela fique bem ancorada podemos ter chuvas bem fortes como já tivemos em Mossoró, por exemplo. Porém, nós não acreditamos em chuva em excesso que possa trazer grandes inundações aqui no RN, como já aconteceu em 2008 e 2009, justificou Gilmar.
Contudo, Bristot, fez questão de reforçar os cuidados em dias de chuvas fortes. “No interior do Estado é normal ter a formação de nuvens com ocorrências de trovoadas e descargas elétricas. Quando isso acontece, alimentado com o calor da região, aí temos a formação dessas nuvens carregadas. Por isso, é preciso não ficar embaixo de árvores, longe da rede elétrica e ficar abrigado em casa ou dentro de automóveis”, finalizou.
As chuvas do final de semana, que ocorreram em todas as regiões do Rio Grande do Norte, marcaram o início do período chuvoso no semiárido potiguar. Vários municípios registraram chuvas acima de 100 milímetros (mm) e Mossoró registrou recorde histórico de chuva diária.
Apesar da maior incidência de precipitações ter ocorrido nas regiões Oeste e Central, o município de Jaçanã e Coronel Ezequiel, localizados no Agreste Potiguar, registraram os maiores volumes de chuva acumulada com 244,3 milímetros (mm) e 165,3 mm, respectivamente, no período das 07h da manhã de sexta (28/02) até a manhã de hoje (02/03), às 07h, segundo o boletim pluviométrico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN).
O município registrou 176,4 milímetros de chuva no último sábado (29). “Este volume de chuvas em Mossoró é o maior dos últimos 56 anos. As chuvas pelo interior devem continuar no decorrer dos próximos meses devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical atuando sobre a região”, destacou o chefe da Unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.
Na região Central, o município que mais choveu foi o de Lagoa Nova, com 130 mm. E no Leste Potiguar, Montanhas registrou o maior acumulado com 76,1 mm. Na capital potiguar choveu 51 mm. “A previsão para a semana é de céu parcialmente nublado em todo o RN com pancadas de chuva”, disse Bristot.
O boletim pluviométrico completo pode ser acessado no www.emparn.rn.gov.br, ícone azul Chuvas Diárias ou aba Meteorologia.
Análise Climática
Durante o resultado da III Reunião de Análise Climática, divulgada no mês passado, os meteorologistas anunciaram que os padrões climáticos analisados indicam a ocorrência de chuvas distribuídas em todas as regiões do Estado, sendo a previsão de 479 milímetros na região Oeste, 376 na região Central, 342 na região Agreste e 533 milímetros na região Leste. A média de chuvas foi de 840 mm em todo o ano de 2019.
Entre dezembro e janeiro, as áreas com seca moderada e grave tiveram redução no território potiguar devido às chuvas no estado
A última atualização do Monitor de Secas aponta que o Rio Grande do Norte registrou um recuo das áreas com secas fraca, moderada e grave no centro-leste do estado em virtude das chuvas de janeiro. No leste o predomínio é de impactos de curto prazo com seca fraca. As chuvas no estado variaram de 30mm, na porção leste, a 170 mm, no litoral leste, superando a média histórica de uma forma geral e de forma expressiva na região leste. Nas demais áreas do território potiguar, os impactos são de curto e longo prazos.
Em janeiro deste ano aconteceram chuvas acima da média histórica em Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins, Maranhão, leste e sul do Piauí, centro-oeste da Bahia e extremo norte do Ceará com precipitações acumuladas entre 250mm e 300mm. No centro-sul de Minas e no nordeste do Maranhão, as chuvas ultrapassaram os 400mm em janeiro. Com isso, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com seca sobretudo no Nordeste, Espírito Santo e Minas Gerais.
No histórico de janeiro as chuvas acumuladas atingem mais de 250mm, enquanto em Minas Gerais os acumulados podem passar de 300mm em algumas áreas e menos do que isso na divisa com a Bahia. Historicamente a chuva de janeiro no Espírito Santo não ultrapassa os 200mm. Já para os estados do Nordeste, os acumulados de chuva esperados para o mês são inferiores a 100mm em sua maioria, exceto para todo o Maranhão e o extremo oeste dos estados do Piauí e Bahia. Já o litoral norte e o Cariri no Ceará, juntamente com o sertão da Paraíba, apresentam médias históricas superiores a 100mm em janeiro.
Disponível em monitordesecas.ana.gov.br, o Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo os nove estados do Nordeste, Espírito Santo, Minas Gerais e Tocantins. Os próximos estados a se juntarem ao Monitor serão Goiás e Rio de Janeiro, que já estão em fase de testes e treinamento de pessoal. Esta ferramenta realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazos. O Monitor vem sendo utilizado para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca.
O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos. No Rio Grande do Norte, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 12 estados a cada mês vencido.
O serviço tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.
Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por este tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para a inclusão de estados de outras regiões. Em novembro de 2018 e em junho de 2019, Minas Gerais e Espírito Santo foram incorporados.
O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação do mapa final. A metodologia utilizada no processo faz com que o mapa do Monitor indique uma seca relativa, ou seja, as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.
Cuidados simples e uso de equipamentos de proteção de energia ajudam a evitar transtornos durante os temporais de Verão
Apesar das altas temperaturas que a estação mais quente do ano apresenta, existem outros transtornos ligados ao Verão, como é o caso das fortes chuvas que acontecem em boa parte do Brasil.
Segundo dados do Inmet (Instituo Nacional de Meteorologia), entre os dias 09 de 15 de dezembro, a previsão indica que os maiores acumulados de chuva ficarão concentrados no estado de São Paulo e no sul de Minas Gerais, com valores de até 200 mm. Valores entre 80 e 150 mm podem ser registrados no Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Já no período entre 15 e 21, as chuvas deverão ficar concentradas no extremo oeste do Amazonas, no Acre e nos estados da Região Sul do país, mas com valores máximos em torno de 100 mm.
Além dos perigos causados por alagamentos, deslizamentos e quedas de árvores, que resultam em mortes e na perda de bens materiais, bem como as dificuldades de transporte, as fortes chuvas de Verão também podem afetar a rede elétrica e, por consequência prejudicar não só aparelhos eletrônicos, como causar acidentes. De acordo com Pedro Al Shara, CEO e engenheiro elétrico da TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão, este é um momento que todos devem tomar muito cuidado. “As fortes chuvas podem causar tanto apagões como choques elétricos provenientes dos raios, dessa forma, além dos aparelhos elétricos e telefônicos correrem riscos, os seus consumidores também são um alvo”, comenta.
O especialista afirma também que os blecautes e as oscilações de energia diminuem o tempo de vida dos equipamentos. Por isso, o uso de equipamentos de proteção de energia, como nobreaks e estabilizadores de tensão, é indicado. “Os nobreaks funcionam como reservas de energia para uma hora de necessidade, o que evita a perda de dados e ameniza os problemas causados a qualquer dispositivo ligado a ele. Já os estabilizadores de tensão impedem que os aparelhos sejam afetados diretamente. A diferença é que o estabilizador atua contra as oscilações de energia, nivelando a voltagem recebida e os filtros evitam passagens de altas correntes para outros produtos conectados a ele”, esclarece Al Shara.
Em relação aos raios, que também são evidentes nesta época do ano, Al Shara explica que os choques elétricos causados por esse fenômeno geralmente são resultados de altas descargas energéticas e podem levar desde problemas na circulação sanguínea até a morte. “Um simples banho em dia de tempestade tem a possibilidade de terminar em tragédia. O chuveiro faz parte da rede elétrica da casa e se um raio cair nesse local ou nas proximidades, grandes voltagens aparecem na fiação e a pessoa pode receber uma descarga elétrica”, comenta.
Para evitar muitos desses transtornos, o engenheiro elétrico recomenda alguns cuidados básicos que podem ajudar a proteger os aparelhos eletrônicos, assim como a rede elétrica:
Evitar tomar banho no momento de chuva intensa.
Não mexer em aparelhos elétricos durante os temporais e caso necessite, desligá-los da tomada primeiro, para evitar levar um choque.
Se precisar falar com alguém, dê preferência ao celular ao invés do telefone fixo. Tablets e notebooks só devem ser usados se estiverem desconectados.
Não se deve entrar em contato com aparelhos de metal protegidos por cabos, como facas e alicates.
Verificar se não tem algum vazamento, infiltração ou se não está entrando água por alguma janela próxima dos eletrônicos. Caso a água atinja algum equipamento, ele deve ser desligado.
Não quebre o terceiro pino dos carregadores. Ele serve exatamente para proteger os eletrônicos de cargas elétricas muito altas. Ao invés de quebrar esse pino, use um adaptador de tomada.
Se houver infiltração na residência todos os disjuntores devem ser desligados.
Em um problema de grande escala, como a queda de um poste, bombeiros devem ser acionados através do 193.
Sobre a TS Shara
Com 29 anos de atuação, a TS Shara é uma empresa nacional, e uma das líderes de mercado, fabricante de nobreaks, inversores e estabilizadores de tensão e protetores de rede inteligente. No segmento de baixa e média potência, é hoje uma das maiores e mais produtivas empresas no mercado brasileiro de equipamentos de proteção e energia, oferecendo uma linha completa de produtos que somam mais de 200 itens para atender o mercado SOHO.
Com fábrica em São Paulo, a empresa está presente em todo o país por meio de 250 unidades de assistência técnica, além de revendedores e distribuidores que juntos totalizam mais de 380 canais, além de exportar para mais de 15 países.
Todos os produtos fabricados pela TS Shara passam por um rigoroso controle de qualidade e são homologados em importantes centros de pesquisas e desenvolvimento, como o laboratório da TÜV Rheinland, acreditado pelo Inmetro. A TS Shara possui ainda importantes reconhecimentos, entre eles, o Certificado de Qualidade de acordo com a norma ISO 9001, que a empresa mantém há mais de dez anos.
Todas as unidades do Sesc RJ passam a ser pontos de coleta de donativos
Para ajudar as famílias atingidas pelas recentes chuvas no Rio de Janeiro, o Mesa Brasil Sesc está lançando uma campanha de doação em todas as unidades do Sesc RJ. Qualquer pessoa e empresa pode doar produtos, com preferência pela doação de água potável, alimentos não perecíveis (arroz, feijão, leite e demais produtos da cesta básica), material de higiene pessoal, produtos de limpeza, roupa de cama e toalha. Os beneficiados serão as instituições cadastradas no Mesa Brasil Sesc e o Ação da Cidadania que entra como parceiro nessa ação, atendendo famílias.
O programa Mesa Brasil Sesc RJ está constantemente promovendo ações em benefício da população, estimulando o aproveitamento integral de alimentos e a luta contra o desperdício, em uma verdadeira rede de solidariedade que também combate outras fomes, como a de inclusão, cidadania e desenvolvimento social. E neste momento em que intensas chuvas atingem a cidade, essa atuação de levar até onde falta não poderia ser diferente.
O Mesa Brasil Sesc conta com mais de 800 entidades cadastradas no programa em todo o estado do Rio de Janeiro, atendendo a pessoas em condições de vulnerabilidade social. Clique aqui para saber mais sobre essa e outra iniciativas do Mesa Brasil, ou mesmo como se tornar um parceiro para futuros projetos.
As chuvas mudaram o cenário das comunidades que ficam as margens do Rio Piranhas. Em Barra de Santana, na zona rural de Jucurutu, o que antes era motivo de preocupação pela pouca água no leito do Rio, hoje se transformou em alegria.
Mas, nem tudo são flores para quem mora do outro lado do Rio. O único meio de transporte de quem precisa enfrentar a correnteza na estiva, é a canoa de Roberto Dantas da Silva.
No inverno, ele chega a fazer a travessia de quase 200 pessoas todos os dias. José de Arimatéia, agricultor do Sítio Santa Luzia é um deles.
O aumento do nível do Rio Piranhas se deu graças as últimas chuvas registradas em municípios da Paraíba e da região do Seridó potiguar. De acordo com informações do Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó-Piranhas-Açu, hoje a água já chega na Barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
Recebemos na Manhã de hoje (20) através do ex-gerente da Emparn, José Augusto, alguns registros de chuvas no RN feitos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN. Confira abaixo:
Desde as primeiras horas da manhã deste sábado, 20, um grupo de membros da Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil em Assú se dedica a visitar ‘in loco’ os espaços e estruturas físicas que sofreram qualquer espécie de comprometimento em decorrência da forte chuva caída na tarde desta sexta-feira, 19, no município. Conforme informação do coordenador do órgão, o secretário municipal de Meio Ambiente, Jonaelson Medeiros, toda a vistoria técnica será documentada para servir de subsídio às eventuais ações administrativas que se façam necessárias.
Ele declarou que a tarefa da Defesa Civil está sendo apoiada pela administração municipal, através de órgãos tais como as secretarias de Obras, Serviços Públicos e de Assistência Social, Trabalho, Cidadania e Habitação. Jonaelson Medeiros declarou que a preocupação maior se dirige à situação de famílias que tiveram suas residências avariadas por conta da força das águas. “Tivemos conhecimento de casas que estão bastante avariadas e não oferecem mais segurança à integridade de seus inquilinos”, disse, dizendo que, nestes casos, estas pessoas precisarão ser deslocadas para outros locais.
O coordenador da Defesa Civil disse que o registro documental e fotográfico da visitação para posterior produção dos relatórios, se configura numa providência de fundamental importância para fundamentar as medidas que porventura o Poder Executivo precise adotar para fazer frente aos prejuízos ocasionados pela precipitação pluviométrica de grande intensidade observada na sexta-feira. Paralelamente, o setor social da Prefeitura do Assú trabalha na identificação das famílias mais duramente castigadas, algumas delas cujas moradias desmoronaram. “Estamos visitando todos os lugares”, disse a secretária Helenora Rocha.
Ciente dos danos que foram decorrentes da chuva forte caída na tarde desta sexta-feira, dia 19, em Assú – superando a marca dos 100 (cem) milímetros em alguns pontos do município –, o prefeito Gustavo Montenegro Soares deu ordem expressa para que seja iniciado imediatamente todo um completo levantamento da situação para, a partir desse diagnóstico, a administração poder encaminhar a rápida tomada de providências. Além de diversos alagamentos de grandes proporções, a cidade sofreu com ruptura de trechos pavimentados e houve até o registro de desmoronamento de residências, dentre outras avarias.
A determinação do chefe do Executivo foi transmitida ao secretário executivo de Infraestrutura, Nuilson Pinto que, ato contínuo, delegou atribuições aos secretários municipais Samuel Fonseca (Serviços Públicos) e Marcelo Galvão (Obras Públicas) para que seja executado o trabalho de campo. “A instrução do prefeito é clara: precisamos ter logo a radiografia dos problemas ocasionados pela forte precipitação para iniciarmos as intervenções necessárias”, frisou Nuilson Pinto. As equipes das duas secretarias já se encontram espalhadas em diversos pontos da cidade coletando os dados.
A tarefa será auxiliada também pela Coordenação Municipal de Defesa Civil, cuja direção é exercida pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Jonaelson Medeiros. Ele declarou que a Defesa Civil acompanhará o trabalho e produzirá relatórios acerca dos sinistros que foram provocados pela força da água da chuva. As secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social, Trabalho, Cidadania e Habitação também estão mobilizadas para auxiliar as ações de atendimento às famílias prejudicadas pela forte chuva. Os demais órgãos da Prefeitura permanecerão de sobreaviso para cooperar.
Confira abaixo o boletim completo ( Site da Emparn)
Per.: das 7:00hs de 10/01/2018 as 7:00hs de 11/01/2018
No. Postos Existentes: 172 No. Postos sem Contato: 56
No. de Postos com Chuva: 51 No. de Postos sem Chuva: 65
MESORREGIAO OESTE POTIGUAR
Carnaubais(Emater) 111,3
Tibau(Prefeitura) 87,5
Alto Do Rodrigues(Diba/baixo Assu) 59,5
Grossos 48,5
Areia Branca(Emater) 43,0
Assu(Particular) 38,0
Assu(Emater/st. Casa Forte) 37,3
Ipanguacu(Emater) 25,7
Mossoro(Prefeitura) 17,8
Barauna(Emater) 16,3
Gov. Dix-sept Rosado(Particular) 10,3
Itaja(Emater) 9,0
Sao Rafael(Particular Ii) 6,4
Parau(Prefeitura) 5,7
Messias Targino(Prefeitura) 4,6
Sao Rafael(Emater) 2,8
Janduis(Emater) 2,0
Rafael Godeiro(Emater) 0,7
Upanema(Prefeitura) 0,4
Apodi(Base Fisica Emparn) 0,3
Ipanguacu(Base Fisica Da Emparn) 0,3
MESORREGIAO CENTRAL POTIGUAR
Pedra Preta(Emater) 10,0
Angicos(Prefeitura) 5,5
Santana Do Matos(Emater) 5,5
Fernando Pedroza(Emater) 2,3
Sao Fernando(Emater) 2,1
MESORREGIAO AGRESTE POTIGUAR
Monte Alegre(Emater) 19,0
Santo Antonio(Emater) 15,7
Vera Cruz(Emater) 9,4
Serrinha(Emater) 7,2
Bento Fernandes(Riacho Dos Paus-part.) 6,0
Sao Paulo Do Potengi(Emater) 6,0
Boa Saude(Emater) 5,9
Sitio Novo(Prefeitura) 4,5
Bom Jesus(Particular) 2,7
Ielmo Marinho(Prefeitura) 2,0
Monte Das Gameleiras(Emater) 2,0
Tangara(Emater) 2,0
Sao Tome(Emater) 1,6
MESORREGIAO LESTE POTIGUAR
Senador Georgino Avelino(Particular) 49,3
Extremoz(Emater) 36,1
Taipu(Particular) 33,5
Ceara Mirim(Prefeitura) 28,8
Natal 25,2
Parnamirim(Base Fisica Da Emparn) 17,3
Sao Goncalo Do Amarante(Base Fisica Da Emparn) 13,5
Montanhas(Prefeitura) 12,7
Baia Formosa(Destilaria Vale Verde) 12,3
Canguaretama(Emater/barra De Cunhau) 11,1
Maxaranguape(Particular) 4,5
Pureza(Emater) 3,9
Agricultores comemoram chuvas em São João do Sabugi
As chuvas do final de semana em São João do Sabugi mudaram o cenário de alguns reservatórios, como a Barragem Carnaúba e o Açude Santo Antônio, além de devolverem aos agricultores a esperança de um bom inverno. Algumas precipitações ultrapassaram a marca dos 120 milímetros neste domingo (19).
Sugestão de vídeo feito no local com depoimentos de agricultores
Em pleno domingo (12), o prefeito de Caicó, Batata Araújo, reuniu o secretariado e foi verificar de perto os estragos e transtornos causados pelas chuvas no município. “Tivemos uma noite de muitas chuvas na cidade e também na zona rural, para trazer de volta a esperança de um grande inverno para todo o povo do Seridó. As chuvas também trouxeram alguns problemas de infraestrutura na cidade. Reunimos nossas equipes logo cedo e fomos visitar alguns pontos que foram danificados pelas chuvas nos bairros, incluindo passagens molhadas e calçamento”, disse Batata.
O prefeito confirmou que a nova gestão está reorganizando a Defesa Civil para trabalhar muito nesse momento de prevenção. “É o governo indo ao encontro das pessoas para a gente ver de perto a situação de ruas que foram destruídas pelas chuvas e começar a planejar todo esse trabalho”, anunciou ele. Na rua Iran Santos, bairro Novo Horizonte, na zona oeste de Caicó, parte do calçamento foi danificado. A obra da gestão anterior não foi bem planejada, mas a atual gestão vai viabilizar a recuperação do calçamento e realizar um trabalho no córrego que passa próximo ao local, pois novas chuvas poderão trazer mais transtornos para a comunidade.
O bairro João XXIII também foi afetado pelas chuvas e os moradores fizeram vários pleitos ao prefeito Batata, entre eles, a recuperação de um trecho de calçamento na rua Leônidas Bandeira. “Nós estamos com nossos técnicos para analisar essa situação e já começar a elaborar um projeto para resolver essa situação”, destacou. Batata também ressaltou aos moradores da rua Maria Rufino que em breve, as máquinas estarão no bairro João XXIII para realizar o trabalho solicitado pela comunidade, já que o período chuvoso inviabiliza várias ações da prefeitura.
No bairro Paulo VI, a rua Presidente Castelo Branco também registrou vários estragos, onde a comunidade reivindicou ao prefeito Batata a construção de uma galeria. Outro setor bastante afetado pelas chuvas foi o bairro Canuto & Filhos, onde uma parte do calçamento cedeu e o prefeito já determinou que seja feito um trabalho urgente nesta segunda-feira (13) usando a estrutura de máquinas do município para a recuperação do calçamento.
Nas comunidades, os moradores demonstraram a satisfação de receber o prefeito Batata e sua equipe em pleno dia de domingo. Muitos afirmaram que foi a primeira vez que um gestor visitou suas residências e procurou ouvir as reivindicações da população.
Com o milagre das chuvas de ontem a barragem de Dinamarca em Serra Negra do Norte que estava praticamente seca e o abastecimento do município entrando em colapso essa semana está tomando muito água via o rio Espinharas. Essa informação foi confirmada pelo presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Piancó-Piranhas-Açu, Procópio Lucena.
“Recebemos a informação da entrada das águas na barragem Dinamarca e é uma imensa satisfação para todos nós. Uma equipe da prefeitura está na barragem em companhia de muitos populares e o que foi repassado é que a sangria deste reservatório deve acontecer ainda hoje. Está faltando em torno de 60cm para o transbordamento”, destacou Procópio.
Foto: Passagem molhada entre os bairros Paraíba e João XXIII foi encobertada pelo rio Barra Nova
Com a forte chuva registrada neste sábado (12) em Caicó, foram detectados alguns transtornos na cidade, com algumas pessoas desabrigadas, residências afetadas e ruas que foram danificadas.
O prefeito Batata Araújo convocou o secretariado neste domingo (12), às 7 horas, no Centro Administrativo, para tomar algumas medidas e dividir as equipes para fazer um levantamento das situações de risco. Em alguns locais de Caicó, a chuva ultrapassou os 90 milímetros.
Com a forte chuva caída ontem (23) em Caicó, parte do Forro de PVC do pátio da Escola Municipal Irmã Maria Assunta Vieira, não suportou a intensidade da ventania e da chuva e veio ao chão como mostram as fotos tiradas por alguns funcionários que estavam na instituição no momento.
Graças a Deus, ninguém ficou ferido.
As apresentações da Páscoa que seriam realizadas hoje (23) foram adiadas serão possivelmente remarcadas para uma nova data.
O Corpo de Bombeiros deve ir ao local para se fazer uma vistoria para se analisar a gravidade do problema.