Substantivo feminino derivado do latim creare, a palavra criatividade é definida como a capacidade de inventar, produzir ou criar coisas novas. Mas, o que ela tem a ver com a saúde mental? É o que a neurocientista Daiane Golbert irá abordar no vídeo lançado nesta terça-feira, 25, como parte da campanha Janeiro Branco na UFRN. O material está disponibilizado no Instagram do projeto de extensão. No vídeo, ela aborda que a criatividade é a característica humana de articular ideias de forma original e adaptativa, o que auxilia na saúde mental por meio do fluxo criativo. Daiana destaca a importância de abordar essa temática na campanha do Janeiro Branco, por se tratar de um “tema propício para desmistificar e facilitar o manejo do bem-estar psíquico”. Leia mais.
Artesãos do Seridó já podem se inscrever para participar da oficina “Caicó Criativa”, que pretende estimular a economia criativa e a produção associada ao turismo na região. O projeto é idealizado pela agência Referência com apoio da FUNARTE e integra programação do “Fórum Festa de Sant’Ana de Caicó – Patrimônio Cultural Brasileiro”.
A oficina será desenvolvida pela artista visual Layanne Santos, que é designer formada pela UFRN e doutoranda em design pela Universidade de Lisboa. Sua pesquisa e trabalho relacionam design, artesanato e antropologia. “Artesanato tradicional é o artesanato produzido manualmente, com saberes, materiais e técnicas passados de geração para geração. Com a oficina, queremos contribuir para fortalecer artesãos de Caicó e região”, explica Layanne.
Devido à pandemia do coronavírus, a programação será remota e acontecerá de 11 a 21 de julho de 2020, através das plataformas WhatsApp e Google Meet.
Empreendimentos artesanais como a Corte da Terra atentam para a conscientização à respeito do bioma brasileiro e sua preservação
As datas de 21 de setembro e 04 de outubro, respectivamente Dia da Árvore e Dia da Natureza, trazem consigo a lembrança: é necessário valorizar a biodiversidade brasileira e lutar por sua preservação. Em 2017, 12.562 hectares de Mata Atlântica foram desmatados, de acordo com estudo realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ainda que o período tenha apresentado queda de 56,8% quando comparado ao anterior, o número serve como um alerta para a continuidade do processo de destruição desse bioma.
Em momentos como esse, pequenos empreendores reafirmam seu respeito à natureza e a harmonia entre o aproveitamento de recursos – possível tanto em pequenas como em grandes escalas. Esse é o caso da Corte da Terra, do artesão mineiro Luiz Vieira. Na zona rural de Poços de Caldas, ele encontra e recolhe troncos já caídos, como resultado da idade das árvores ou das intempéries. Com essa matéria-prima valiosa em mãos, Luiz emprega uma série de técnicas, de corte à polimento, respeitando a história, veios e nós da madeira no processo. Como resultado, cria peças originais e orgânicas que formam seu catálogo de gamelas, bancos e mesas que trazem para dentro de casa a consciência do uso sustentável dos recursos naturais.
Morador do segundo Estado com maior percentual de desmatamento da Mata Atlântica, Minas Gerais, Luiz é apaixonado pela biodiversidade local e traduz em seu trabalho o respeito por esse bioma. “Antes de iniciar a esculpir a obra, devoto toda minha atenção para compreender os veios e a história que a madeira traz. Essa análise é primordial para indicar a direção do trabalho que vou realizar”, afirma o artista.O reaproveitamento da madeira descartada e esquecida une arte e funcionalidade como um ato de reflexão sobre o impacto das ações humanas no meio ambiente.
Peças da Corte da Terra. Fotos de Cecília Arbolave.
“Vivo todos os dias minha paixão pela natureza e a alegria de trabalhar com o que ela me proporciona. Em datas tão importantes, reafirmo a essência de trabalho da Corte da Terra, que será sempre de eternizar em forma de arte os restos do ecossistema descartou. Nunca derrubaremos uma árvore sequer”, enfatiza Vieira.
Sobre a Corte da Terra
A paixão do mineiro Luiz Vieira motivou a criação da Corte da Terra. O artesão tomou para si a tarefa de garimpar, cortar, moldar, polir e valorizar troncos de árvore que encontra na zona rural da histórica Poços de Caldas. Em seu ateliê, esculpe de maneira a valorizar as formas orgânicas e a identidade por trás dos veios e nós da matéria-prima, transformando-a em gamelas, bancos, mesas e outros objetos decorativos.
Embora hoje em dia vivamos em um mundo quase que em sua totalidade capitalista, alternativas de rentabilidade vêm surgindo para beneficiar as classes menos favorecidas, como por exemplo, a economia solidária, a qual defende em seus fundamentos: a igualdade, a solidariedade e a autogestão. Essa prática surgiu como forma de favorecer a formação de microempreendimentos na produção artesanal e na organização de cooperativas de trabalho.
A economia solidária, geralmente é praticada por trabalhadores do meio rural e urbano, que, diante das incompatibilidades do mundo capitalista, vivem processos de exclusão social. Por não conseguirem inserirem-se neste padrão social, eles acabam vivendo de maneira precária, isto é, não conseguem ter acesso aos direitos sociais necessários para viver com dignidade e cidadania.
Uma experiência que tem dado certo é a utilização dos princípios da economia solidária na Casa de Apoio à Criança Com Câncer Durval Paiva, que assiste as mães/acompanhantes das crianças e adolescentes em tratamento oncológico ou hematológico. Através do setor de artes, a Casa de Apoio vem desenvolvendo atividades que possibilitam às mulheres desviarem o foco do tratamento contra o câncer e, em contra partida, desenvolverem aptidão para diversas técnicas do artesanato.
Os trabalhos desenvolvidos no setor têm como objetivo utilizar o espaço para a interação, integração e socialização das mães/acompanhantes, ajudando-as a ver o artesanato mesmo que a princípio ‘amador’, como mediação alternativa para a rentabilidade, visto que essas mães tem sua renda cessada ao acompanhar seus filhos no tratamento contra o câncer.
Ao praticarem os princípios da economia solidária no setor de artes, as mães/acompanhantes da instituição têm tido a oportunidade de desenvolver de forma cooperativa os artesanatos em sala de aula. Em razão dessas mulheres terem uma rotina muito pesada diante o tratamento dos filhos, não conseguem se dedicar exclusivamente ao desenvolvimento de seus trabalhos.
Em contra partida, trabalhando de forma cooperativa, onde os propósitos e interesses são desenvolvidos de forma conjunta, buscando a obtenção de um resultado comum a todas, as mães/acompanhantes ajudam umas às outras, fazendo com que os trabalhos não sejam cessados. Mesmo que uma mãe porventura não tenha tido a oportunidade de finalizar seu trabalho, outra acompanhante desenvolve este artesanato de forma voluntária, pois todas buscam o bem comum.
Dessa forma, as mães/acompanhantes aprendem um novo ofício que lhes resgata a dignidade, reinsere no mercado de trabalho, como também, ajuda a serem protagonistas de seus destinos.
Falar sobre sustentabilidade é articular sobre o comprometimento de ações que não prejudiquem o futuro das novas gerações. A sustentabilidade está diretamente ligada aos famosos 3R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Reduzir significa minimizar o consumo e preferir materiais mais duráveis. Reutilizar é fazer o uso de um produto novamente, por exemplo, um pote de sorvete após seu consumo pode ser reutilizado, posteriormente, para armazenar alimentos, e reciclar é transformar um material em matéria-prima para se desenvolver outro tipo de material, esse processo pode ser realizado de duas formas: industrialmente ou artesanalmente.
Para a prática de trabalhos artesanais, os 2R’s (reutilizar e reciclar) são as formas de sustentabilidade mais utilizadas. Alguns exemplos de materiais que podem ser usados no desenvolvimento de trabalhos artesanais são: garrafas pet, potes de plástico, vidro, roupas, retalhos de tecido, entre outros. É interessante frisar que uma artesã que não possui recursos para a compra de utensílios e não consegue desenvolver seu artesanato por este fator, poderá obter seus produtos reutilizando os materiais que utiliza diariamente em sua residência. Reciclando esse material, poderá adquirir matéria-prima para as suas produções e, consequentemente, gerar renda a partir da venda do produto final.
É com essa perspectiva de produção que são realizadas aulas de artesanato na Casa Durval Paiva. As aulas são ministradas no setor de artes, onde um dos objetivos é ensinar as mães/acompanhantes dos pacientes oncológicos e hematológicos a desenvolverem artesanatos que possam ser produzidos dentro e fora de sala, orientando essas mães/acompanhantes para que abram seus horizontes e possam enxergar que os materiais necessários para a produção de trabalhos artesanais não estão limitados somente às compras em lojas, como também, podem ser encontrados dentro de suas próprias residências. Esse processo de ensino aprendizagem dá a elas competência para gerir suas próprias produções, impulsionando assim seu crescimento profissional.
Um exemplo de atividade sustentável que acontece na instituição é o projeto Moda Vida e Arte contemplado pelo Ecopostal dos Correios, onde realizamos atividades da seguinte forma: os Correios fazem a doação dos fardamentos e malotes que não tem mais condições de serem usados internamente pela empresa e que podem ser reaproveitados pelas mães/acompanhantes para confecção de produtos artesanais. Uma amostra de como apenas uma peça pode ser tão versátil para a produção artesanal, são as calças doadas, elas são recicladas e viram matéria prima para a produção de bolsas, almofadas, porta jóias, lixeira para carro, encosto de pescoço, dentre outros.
Assim, a prática sustentável no desenvolvimento de trabalhos artesanais pode ajudar não só o meio ambiente com a diminuição na geração de resíduos, como também criar novas formas de desenvolver a matéria-prima para a produção artesanal. O efeito dessas escolhas ajuda o meio ambiente, a sociedade e a economia consequentemente, pois oferecem uma nova oportunidade de geração de renda e minimizam os gastos na produção artesanal.
Na programação do dia 07, banda Sangueblues e a dupla de palhaços “Bisteca e Bochechinha”
Próximo domingo (07) tem mais Mercado das Pulgas de Natal na área externa da Arena das Dunas. Um evento que recebe milhares de visitantes a cada edição segue com programação até julho, diferenciando as tardes de domingo da população. O Mercado fica aberto das 15h às 21h com opções de lazer e diversão para todas as idades e a entrada é gratuita.
O visitante pode aproveitar de tudo um pouco. Feira de antiguidades, artesanato, exposição de carros, praça de alimentação, parques, atividades esportivas, espaço para caminhadas, patinação e pista de skate. Além disso, todos os domingos, o evento convida diferentes atrações infantis e bandas/artistas locais para compor a programação.
Neste domingo, a musicalidade vai rolar com a banda potiguar, Sangueblues. Em suas apresentações, desde 1997, a banda oferece ao público um passeio por vários estilos e épocas – rock, pop, rhythm and blues, funk’n’soul, latinidades. O grupo é formado por Isaac Ribeiro (voz), Gustavo Lamartine (guitarra/vocal), Jordan Santiago (baixo), Luiz Machado (percussão) e Marcelo Costa (bateria).
Já a garotada vai contar com a companhia da dupla Bisteca e Bochechinha com o espetáculo “A Alegria Chegou”. Na apresentação os palhaços misturam música, dança, teatro, circo e humor, com uma linguagem que desperta a criatividade das crianças. O espetáculo conta também com o boneco Floquinho e o mágico Bisteskovski.
Mercado das Pulgas de Natal
O Mercado das Pulgas leva o mesmo nome original “Marché aux puces” e foi criada nos subúrbios do norte de Paris. Caracteriza-se por ser um local onde diversos vendedores se reúnem para comercializar bens antigos, usados e outras mercadorias, inclusive de fabricação artesanal. O Mercado conta com o patrocínio da Prefeitura de Natal através da Lei Djalma Maranhão, da Arena das Dunas e Natal Veículos, apoio da InterTV Cabugi e realização da Natal Cultural.
O artesanato do Rio Grande do Norte ganhará nos próximos dias uma importante ferramenta para sua valorização: um selo de qualidade e autenticidade. A proposta, de iniciativa da deputada Márcia Maia (PSDB), havia sido aprovada no plenário da Assembleia Legislativa do RN, mas foi vetada pelo Governo do Estado. Contudo, após a apreciação dos vetos pelos deputados na última semana, o projeto passará a ser lei no Estado após a sua promulgação, em breve.
“O nosso propósito ao apresentar esse projeto é reforçar a identidade da produção artesanal do nosso Estado e garantir qualidade daquilo que é produzido e comercializado. É a defesa da nossa cultura, da nossa identidade enquanto povo, da nossa economia e do artesão”, defende Márcia Maia.
A proposta busca reconhecer a produção do artesão local através de produtos elaborados com qualidade adequada e certificando a procedência do artesanato potiguar que circula pelo Brasil e pelo mundo.
A parlamentar tem, de maneira recorrente, discutido com o segmento possíveis iniciativas que possam oferecer condições melhores para impulsionar a produção e difusão do artesanato produzido no Rio Grande do Norte e até mesmo no país.
Números da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Sethas) apontam que há cerca 9.890 artesãos cadastrados no RN, mas grande parte dos profissionais que atuam no setor ainda trabalha de maneira desassistida.
Para Márcia, o investimento em artesanato garante não apenas emprego e renda para a população da capital e do interior, mas também oferece a chance de divulgação da cultura do RN para o país e o mundo.
O setor movimenta R$ 50 bilhões por ano no Brasil, beneficiando mais de 8,5 milhões de pessoas envolvidas com a atividade no país e quase metade da produção está no Nordeste, com aproximadamente 3,5 milhões de pessoas atuando na região.
“É importante ainda, para colaborar com a comercialização dos produtos artesanais do Estado, a criação de um calendário anual oficial de feiras e eventos ligados ao artesanato em que a arte e cultura possam ser expostas. Além disso, a criação de uma Escola do Artesão também surge como uma necessidade para que possamos atender a demanda de consumo pelos produtos de nosso estado”, sugere a deputada.
O artesanato do Rio Grande do Norte ganhará nos próximos dias uma importante ferramenta para sua valorização: um selo de qualidade e autenticidade. A proposta, de iniciativa da deputada estadual Márcia Maia, havia sido aprovada no plenário da Assembleia Legislativa do RN, mas foi vetada pelo Governo do Estado. Contudo, após a apreciação dos vetos pelos deputados esta semana, o projeto passará a ser lei no estado após a sua promulgação, em breve.
A proposta, de iniciativa da deputada estadual Márcia Maia, busca reconhecer a produção do artesão local através de produtos elaborados com qualidade adequada e certificando a procedência do artesanato potiguar que circula pelo Brasil e pelo mundo.
“O nosso propósito ao apresentar esse projeto é reforçar a identidade da produção artesanal do nosso estado e garantir qualidade daquilo que é produzido e comercializado. É a defesa da nossa cultura, da nossa identidade enquanto povo, da nossa economia e do artesão”, defendeu.
A parlamentar tem, de maneira recorrente, discutido com o segmento possíveis iniciativas que possam oferecer condições melhores para impulsionar a produção e difusão do artesanato produzido no estado no próximo Rio Grande do Norte e até mesmo no país.
Números da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Sethas) apontam que há cerca 9.890 artesãos cadastrados no RN, mas grande parte dos profissionais que atuam no setor ainda trabalha de maneira totalmente desassistida.
Para Márcia, o investimento em artesanato garante não apenas emprego e renda para a população da capital e do interior, mas também oferece a chance de divulgação da cultura do Rio Grande do Norte para o país e o mundo.
O setor movimenta R$ 50 bilhões por ano no Brasil, beneficiando mais de 8,5 milhões de pessoas envolvidas com a atividade no país e quase metade da produção está no Nordeste, com aproximadamente 3,5 milhões de pessoas atuando na região.
“É importante ainda, para colaborar com a comercialização dos produtos artesanais do estado, a criação de um calendário anual oficial de feiras e eventos ligados ao artesanato em que a arte e cultura possam ser expostas. Além disso, a criação de uma Escola do Artesão também surge como uma necessidade para que possamos atender a demanda de consumo pelos produtos de nosso estado”, sugeriu a deputada.
A Lei do Artesanato Potiguar será debatida em audiência pública na Assembleia Legislativa, no próximo dia 6 de março. A propositura do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), tem como objetivo conciliar os interesses dos agentes envolvidos no setor: artesões, comerciantes e o poder público. De autoria do Governo do Estado, o projeto que já tramita na Casa, tem como escopo estimular a cadeia produtiva e escoar a produção potiguar. Mas o setor, em audiência pública na Assembleia em abril de 2015 deliberou 10 medidas beneficiar os artesãos e que sofreram mudanças no projeto governamental.
“Acredito que a proposta da secretária chegou aqui com a melhor das intenções, mas esta Casa está aberta para que possamos atender as demandas e beneficiar o máximo de pessoas. O que não podemos é prejudicar ninguém. Os ajustes necessários ao texto podem ser apresentados e feitos ao longo das discussões”, disse Ezequiel Ferreira.
Em seu texto, o Projeto de Lei determina que 80% do que for comercializado nos Centros de Artesanatos públicos do Estado sejam de produtos potiguares. Esse percentual foi questionado pelos comerciantes, que alegam produção insuficiente para atender a demanda.
A ideia da audiência pública surgiu em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (15) entre o presidente da Casa, os deputados Hermano Morais (PMDB), Larissa Rosado (PSB), Márcia Maia (PSB) e Nélter Queiroz (PMDB) e representantes da Associação dos Empreendedores do Centro de Turismo (ASECTUR) e Associação dos Vendedores de Artesanato do Cajueiro (AVAC). O grupo apresentou uma série de ajustes que podem ser feitos ao texto, o principal pede a redução desse percentual para 40%.
“Essa lei precisa ser revista de forma que possamos trabalhar com os produtos locais e de outros estados, mantendo uma diversidade e competitividade no mercado. Não podemos criar muros, precisamos criar pontes”, afirma a artesã e associada da ASECTUR, Margareth Carvalho. A justificativa dos comerciantes tem como base o volume da produção de artesanato potiguar, insuficiente para atender a demanda dos dois centros públicos de comercialização da cidade, e o temor de uma represália por parte dos outros estados. “Os artesões podem ser impedidos de comercializar seus produtos nos outros estados já que apenas 20% da produção de fora poderá entrar nas nossas lojas”, observa Margareth.
O momento econômico também deve ser observado, destaca a deputada Márcia Maia (PSB). “É preciso perceber o momento. Essas pessoas são lojistas e empregadores. A partir do momento que a diversidade dos produtos diminui, o movimento nesses estabelecimentos pode cair”, explicou.
Outro ponto destacado pelos comerciantes é que a lei incidirá apenas nos centros públicos de comercialização de artesanato, criando assim uma concorrência desleal, visto que os centros com administração privada poderão continuar vendendo toda a sorte de mercadoria. “O Governo do Estado pensou apenas no fim da cadeia. Precisamos de capacitação para os artesões, tanto para produzirem em maior escala e oferecerem aos comerciantes daqui e de outros estados, como para aprenderem a negociar. Muitas vezes os valores não são competitivos, mesmo se compararmos com produtos vindos de outros estados”, disse Adelson Melo, presidente da AVAC.
O Projeto de Lei que institui a Lei Estadual do Artesanato Potiguar (Proart-RN) foi apresentado pela secretária estadual de Trabalho, Habitação e da Assistência Social (Sethas), Julianne Faria, e também institui o selo Potiguar Sou Eu, o Fundo do Artesanato Potiguar e o Conselho Fiscalizador.
A secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Caicó realiza, até o dia 26 de janeiro, o recadastramento dos artesãos do município. É necessário o comparecimento ao Centro Administrativo, sala 108, no horário das 8h às 12h, com RG, CPF e comprovante de residência.
Após o período de recadastramento, a secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo irá realizar reunião com os artesãos, tendo como objetivo a troca de sugestões sobre o desenvolvimento do artesanato no município, inclusive, buscando melhorias para a feira de artesanato “Caicó Mostra Caicó”.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte rotineiramente abre espaço para o artesanato potiguar. Desta vez, o Salão Nobre da Casa sedia uma feira com artigos produzidos por artesãos de Natal e do interior do Estado. O presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) visitou o espaço e conheceu os diferentes tipos de trabalhos na manhã desta quinta-feira (2).“A Casa do Povo dá a oportunidade aos artesãos do Rio Grande do Norte de expor seus trabalhos. É uma forma de valorizar o artesanato que gera renda para milhares de pessoas em nosso Estado e que precisa ser incentivado ”, disse o presidente.
Na feira, o que mais chamou a atenção do presidente da Casa e de outros visitantes é a variedade das peças. De Caicó, dona Lourdes trouxe os tradicionais bordados da cidade. Sete expositores vindos de São Gonçalo expõem a arte em barro utilizando a folha da carnaúba. Já Edileuza Pereira, artesã de Natal, vende doce e chips de banana, uma novidade trazida de Manaus.
A diversidade de produtos vai desde trabalhos com pirogravuras, pintura em madeira, biscuit, garrafas decoradas, customização de sandálias, bijuterias, bonecas de pano até quadros em 3D. “Essa iniciativa da Assembleia deveria ser copiada por todos os órgãos. Aproveitar o espaço que tem para expor o nosso trabalho”, incentiva Jeane Ferreira, da Associação de Artesãos de São Gonçalo, a Artemar.
A edição deste final de semana da Feira de Artesanato Caicó Mostra Caicó realizada na praça de artesanato da Ilha de Sant’ana marca o aniversario de 3 anos de sua criação através da gestão do Prefeito Roberto Germano por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
Na noite desta sexta-feira o Prefeito esteve ao lado da equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo através da titular Eliana da Nóbrega, auxiliares, vereadores e artesãos, participando da abertura do evento que também contou com a presença da filarmônica Recreio Caicoense que tocou o Hino Nacional além de seus dobrados.
“No inicio ninguém acreditava nesse projeto e insistimos para que ele fosse realizado e hoje chegamos ao terceiro ano com grande sucesso e dando oportunidade aos artesãos ter onde expor e vender seus produtos”. Destacou Roberto Germano.
A prefeitura de Caicó, através da secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, retoma neste final de semana a feira de artesanato Caicó Mostra Caicó. A abertura será feita a partir das 19h desta sexta-feira (01), mas os estandes já estarão funcionando às 16h. No sábado e no domingo os estandes também estarão abertos das 16h até as 22 horas.
De acordo com a secretária Eliana da Nóbrega, a feira contará com a participação de 25 estandes, comercializando diversos produtos que vão desde artesanato, comidas típica, peças de barro, tapeçaria, bordados, dentre outros.
O Congresso Nacional faz, na próxima quinta-feira (17), sessão solene em homenagem aos artesãos do Brasil. A sessão acontece por iniciativa da senadora Fátima Bezerra, do senador Douglas Cintra e do deputado Givaldo Vieira, que compõem a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão e em Apoio ao Artesanato Brasileiro.
Para a vice-presidente da frente, Fátima Bezerra, o Brasil precisa olhar melhor para o artesanato e para os artesãos. “Precisamos ver o artesanato como atividade de desenvolvimento econômico, e não apenas de caráter social ou terapia ocupacional. O artesanato é fator de geração de renda e de inclusão social para muitas famílias do país e, portanto, sua importância merece ser reconhecida”, destacou a parlamentar.
Foram convidados para sessão de homenagem, a presidenta da Confederação Nacional dos Artesãos do Brasil, Isabel Gonçalves; a Mestra Artesã de Pernambuco Marliete Rodrigues; o Mestre Artesão Darlindo do Pará; e o representante da Secretaria de Governo, Renato Simões.
Regulamentação
No final de outubro de 2015, a presidenta Dilma Rousseff sancionou o projeto que regulamentou a profissão de artesão. A Lei 13.180, de 22 de outubro de 2015, foi uma conquista de mais de 10 milhões de artesãs e artesãos, que contaram com o empenho especialmente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Artesãos do Brasil (Cnarts); das federações estaduais e dos parlamentares membros da Frente. Antes de ser sancionado, o projeto foi aprovado pelas comissões da Câmara dos Deputados, como a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), nesta última, em 09 de setembro de 2015.
Desde que era deputada, Fátima Bezerra empenhou-se para a regulamentação da profissão, cujo projeto ficou parado por anos na Câmara dos Deputados. No ano passado, por iniciativa da parlamentar e do deputado Givaldo Vieira, foi criada a frente em defesa do artesanato, que contribuiu para a aprovação da lei.
A sessão acontecerá no Plenário do Senado, às 9h30, e contará com a apresentação, na abertura, dos repentistas Chico de Assis e João Santana.
A secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEDETUR) está informando que encontra-se abertos o recadastramento e as inscrições para novos artesãos interessados em participar da feira “Caicó Mostra Caicó” na Ilha de Sant’Ana.
Se você trabalha com arte e não dispõe de um lugar para expor e vender seus produtos, a Prefeitura de Caicó realiza mensalmente a feira de artesanato “Caicó Mostra Caicó” onde você pode mostrar seus produtos sem pagar qualquer taxa de mensalidade.
Para realizar a inscrição e já participar da próxima edição da feira é só procurar a Secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo das 07h as 12h na Rua Manoel Dantas n°1016, bairro Penedo, por trás do CEJA.
Com o objetivo de valorizar culturalmente o Seridó, e proporcionar o desenvolvimento econômico da região, um grupo de cinco empreendedores seridoenses resolveu trilhar o caminho do empreendedorismo, e criaram o projeto “Arte Seridó”, o primeiro negócio social da região.
“Negócios sociais são empresas que têm como única missão, gerar impactos positivos na comunidade, tendo seu lucro reevestidos no próprio empreendimento bem como na melhoria da qualidade de vida da população”.
O Arte Seridó não é só pioneiro no ramo dos negócios sociais, mas também é a primeira loja online de artesanatos do Seridó que levará a nossa produção artesanal por todo o mundo. Está iniciativa já conta com à aceitação de diversos artesãos e está participando de uma programação de incubação oferecida pela fundação Telefônica vivo, tendo como parceiros a Aliança empreendedora e o instituto Quintessa.
Já são oito meses de trabalho dedicados ao projeto. “Temos absoluta certeza que o nosso empreendimento tem grandes chances de dá certo, pois temos como grande inspiração os bravos e resistentes artesãos, que, apesar de ter poucos incentivos governamentais, seguem firmes e fortes em sua missão de encantar o mundo, embutindo muito amor em seus produtos”, destacou o diretor de Comunicação do empreendimento Rafael Medeiros.
Para conhecer melhor o projeto basta acessar a página oficial do “Arte Seridó” na internet, no www.arteserido.com.br ou no facebook do projeto.
Os 10 milhões de artesãos brasileiros já têm uma profissão regulamentada por lei. Foi publicada hoje no Diário Oficial a Lei 13.180/2015, originária do projeto 7755/2010, sancionado na íntegra pela presidente Dilma. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que é vice-presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão e de Apoio ao Artesanato e foi uma das principais articuladoras, no Congresso, para a aprovação da proposta, comemorou a sanção: Os artesãos brasileiros estão em festa e nós compartilhamos de sua alegria! Valeu o sonho; valeu a luta!”, disse Fátima.
Na quinta-feira, a senadora, juntamente com o presidente da Frente, deputado Givaldo Vieira, e outros parlamentares, reuniram-se com o ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e com o chefe da Casa Civil, Ricardo Berzoini, a fim de sensibilizá-los para a importância de que a proposta fosse sancionada sem vetos. “Tinha certeza de que a presidenta Dilma, atenta aos anseios dessa significativa parcela de trabalhadores e, principalmente trabalhadoras, sancionaria a lei na íntegra”, destacou a parlmentar.
O PL 7755 foi bastante debatido no Congresso Nacional, quando a senadora ainda era deputada, e os parlamentares ouviram os diversos segmentos da categoria a fim de aprovar uma proposta que atendesse os anseios desses trabalhadores. No início do ano, como o projeto estava parado na Câmara, Fátima, Givaldo e mais de 200 parlamentares criaram a frente, cujo trabalho foi essencial para a aprovação da lei.
Ö artesanato já movimenta mais de R$ 50 bilhões por ano no Brasil e, especialmente no Nordeste, é um importante instrumento de geração de renda e de desenvolvimento do turismo. Agora, com a regulamentação, será mais fácil lutar por políticas públicas para o setor”, lembrou Fátima. A senadora fez questão de relembrar o incansável trabalho da presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Artesãos do Brasil (CNARTES), Isabel Gonçalves, em prol da defesa dos direitos desses trabalhadores e incentivos à área. Ela também agradeceu a presidenta Dilma pelo reconhecimento da importância de se regulamentar a profissão, não só para a categoria, mas para o desenvolvimento no Nordeste.
Texto prevê políticas de apoio à classe, crédito e qualificação. Ministro do Turismo declarou apoio à categoria no início da semana
Os cerca de dez milhões de artesãos brasileiros têm um bom motivo para comemorar. A presidenta Dilma Rousseff sancionou na noite desta quinta-feira (22) o projeto de lei 7.755/2010, que regulamenta a profissão de artesão. O projeto estabelece diretrizes para as políticas públicas de fomento à profissão, institui a carteira profissional para a categoria e autoriza o poder Executivo a dar apoio profissional aos artesãos
Os profissionais contaram com o apoio do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. No início da semana, em Natal, Alves manifestou publicamente apoio à regulamentação da profissão durante um congresso que reuniu mais de mil artesãos. O ministro comemorou a aprovação. “A regulamentação é um grande avanço para um setor com potencial para desenvolver a economia e preservar o patrimônio do país”.
De acordo com o autor do projeto, o ex-senador Roberto Cavalcanti, artesão é toda pessoa que exerce atividade predominantemente manual, que pode contar com o auxílio de ferramentas e outros equipamentos de forma individual, associada ou cooperativada. No mês passado, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou o projeto, que tramitava de forma conclusiva e já havia sido aprovado pelo Senado. Restava apenas a sanção presidencial.
Fotos: Alex Regis (arquivo). Falando para artesãos, em Natal, Henrique Alves assume compromisso de lutar pela regulamentação da profissão.
A Casa Cor Rio Grande do Norte já está em contagem regressiva para sua abertura. A mostra será aberta para o público a partir do próximo dia 16 de outubro. Nesta terça-feira (15), arquitetos da edição 2015 estiveram reunidos com artesãos que estão inscritos no PROART, da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social – SETHAS. O encontro aconteceu na antiga sede do SINE, em Candelária.
O objetivo do encontro foi fomentar a participação dos artesãos junto à mostra. Através do artesanato produzido por eles, os arquitetos estudarão as possibilidades e escolha de objetos para decoração dos ambientes.
Para Cesar Revoredo, franqueado Casa Cor Rio Grande do Norte, a presença do artesanato local na mostra é uma forma de valorizar os trabalhos dos artesãos e tornar os ambientes cheios de brasilidade, um dos temas da amostra em 2015.
A prefeitura de Caicó, através da secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, realiza neste final de semana mais uma edição da Feira de Artesanato Caicó Mostra Caicó. A abertura do evento acontece a partir das 19h desta sexta-feira (04), mas os estandes já estarão funcionando desde as 15h. A abertura será marcada pela apresentação cultural do Forró da Melhor Idade e em seguida musica ao vivo com Adriano Aguiar.
No sábado e no domingo os estandes estarão abertos das 16h às 22h, e sempre às 19h tem show com Amorim e Teclados (sábado) e Hugo Alexandre (domingo).
A Feira Caicó Mostra Caicó foi implantada no inicio da gestão do Prefeito Roberto Germano e no seu terceiro ano conta atualmente 60 artesãos divulgando e comercializando diversos produtos que vão desde artesanato, a comida típica, peças de barros, tapeçaria, bordados, dentre outros.