A especialista em moda e fundadora do portal As Tagarelas, Domenique Heidy analisa os impactos da crescente preocupação com a sustentabilidade causam na indústria da moda
A preocupação com o meio ambiente nunca foi tão urgente, e não atinge apenas a esfera governamental. Responsável por uma parcela significativa de emissão de poluentes, a indústria têxtil constantemente tem sido exigida quando o assunto é sustentabilidade. Prova disso é Fashion Pact, acordo assinado por grandes marcas da indústria da moda durante a última reunião do G7.
A especialista em moda Domenique Heidy analisa que ações como essa reforçam uma mudança de consumo já presente nas grandes marcas. “A nova geração de consumidores tomou uma consciência de consumo que literalmente vem obrigando grandes marca a repensar sua forma de produção”, pontua.
O grande problema causado por essa indústria é o incentivo ao consumo rápido — chamado Fast fashion —, que incentiva os preços baixos e uma produção de custo mínimo, que tende a potencializar a caraterística poluente. “O ciclo de vida das peças é cada vez mais curto e muitas delas vão parar em aterros e lixões. Isso é potencialmente preocupante, principalmente se observamos que um dos principais tecidos utilizados na indústria têxtil é o poliéster, que demora quase 200 para se decompor, sem contar nos outros”, observa Domenique.
Para a especialista, admitir os impactos é o primeiro passo para criar formas para reverter e minimizá-los. “O maior desafio dessa indústria é transparecer justamente seus processos de produção aos compradores. As pessoas estão interessadas em saber do que a roupa que veste é feita e quais impactos causou no processo. A indústria da moda precisa repensar a maneira como produz peças e as comercializa”.
Domenique aponta que o processo de consciência adquirida pelos consumidores dificilmente vai decrescer. “O próprio boom dos brechós refletem essa preocupação, existe um cuidado em reutilizar. O consumo em si já mudou. Esse pacto é um marco na história dessa indústria que há muito tempo precisa de uma reformulação do tipo e espera-se que seja capaz de suprir e cumprir o propósito”.
Como consumir moda de forma consciente
Enquanto a sustentabilidade não é uma realidade convicta no mundo da moda, Domenique separou cinco dicas para quem quer estar bem vestido, mas sem impactar as futuras gerações.
Compre menos e melhor: Você realmente precisa comprar essa peça? Se permita pensar e entender quais roupas já possui e se a próxima aquisição, de fato, condiz como seu estilo e biotipo.
Desapegar e Reutilizar: Outra boa medida é analisar com regularidade se as roupas que possui satisfazem sua necessidade. Se não, existe a possibilidade de disponibilizar a peça para brechós, família e sites de desapego. Assim como, consumir produtos de brechós também são uma ótima forma de reutilizar;
Esteja atento ao material: Muitas marcas já utilizam matérias primas sustentáveis em sua produções. Fibras naturais, algodão ecológico e tecidos alternativos são opções de materiais de qualidade e que respeitam o meio ambiente.
Repita o look: Todo evento te pede uma roupa nova? A mudança pode partir de pequenas mudanças, como repetir looks… e quem sabe, até influenciar quem convive ao redor a fazer disso um hábito.
*Reformar e customizar: *Nem toda peça inutilizada é uma peça perdida, as vezes ela só precisa de uma cara nova. Experimente customizar peças que não usa mais, utilize patches, encurte barras de calças, as possibilidades são inúmeras.
Sobre o Fashion Pact
Iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron, o acordo já reúne 32 grandes marcas dentre elas Adidas, Chanel, Karl Lagerfeld e Giorgio Armani que se comprometeram a produzirem de forma sustentável. Dentre os projetos firmados estão a eliminação de plástico de uso único, reciclagem de tecidos e promoção de agricultura regenerativa.
Os clientes que possuem débitos atrasados de água e esgoto só têm até a próxima sexta-feira (30) para aproveitar as condições especiais de negociação de dívidas praticadas este mês pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).
Até a semana passada, dia 23, haviam sido feitos 4.937 parcelamentos, representando um volume de R$ 4,493 milhões em dívidas negociadas. Em relação a julho, esse montante já equivale a um crescimento de 88,37%, visto que no mês passado foram negociadas dívidas no valor de R$ 2,385 milhões. Em julho, foram feitos 3.184 parcelamentos.
Desde o início de agosto, a Caern tem recebido em seus escritórios e nas Centrais do Cidadão consumidores atraídos pela campanha de incentivo à regularização de contas em atraso, com alternativas mais atraentes de pagamento, em todo o Estado. Também foram realizadas ações em pontos estratégicos.
Uma das principais vantagens nessa etapa promocional é a alternativa que o usuário passa a ter de negociar o débito com entrada mínima de 10% do valor total. Outra alteração é sobre o desconto oferecido para juros e multa, que via de regra só é concedido para pagamentos à vista. Durante o mês de agosto, esse desconto vai valer para todos os acordos, mesmo nos casos de parcelamento com a entrada de 10%.
O desconto de juros e multa só é aplicado sobre os débitos anteriores a março deste ano, e pode chegar a 70%, no caso em que o cliente der a entrada de 50% do valor total da dívida. O cliente que der 10% de entrada terá 30% de desconto nos juros e multa. O prazo máximo para parcelamentos também foi ampliado. Esse limite de prazo, que normalmente é de 36 meses, passa para 48 meses.
Também será possível ao usuário com dívida atrasada fazer outro parcelamento, mesmo que já esteja pagando parcelas de uma negociação anterior. “Nesse caso”, diz Giordano, “o valor da dívida a ser negociada é somada ao saldo devedor restante do parcelamento anterior e total é parcelado em até 48 meses, com entrada de 20%”.
Para fazer o acordo, o cliente pode procurar o escritório mais próximo de sua casa. As negociações não poderão ser feitas pela internet. Em todos os parcelamentos feitos, a parcela a ser paga não pode ser inferior a 50% do valor da fatura média do cliente.
Uma equipe da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) trabalha no conserto de um booster do sistema de abastecimento de água de Angicos, que apresentou problemas. Os setores afetados são Alto da Cerâmica, Alto da esperança e Parque de Vaquejada dos lapiões. A previsão de conclusão é nesta quinta-feira (29) até o final do dia e, após, o sistema será religado, com normalização em até 48 horas.
Medo de liderar e tomar decisões pode ser fruto da falta de liderança
Um dos maiores problemas do homem é não confiar em si mesmo. A autoconfiança é uma forma de motivação genuína, que pode acarretar diversas complicações quando está em falta.
Se você sente que não consegue liderar ou tomar decisões importantes, é falta de confiança no seu discernimento ou habilidades. “Correr riscos faz parte da vida, e a vitória se torna ainda mais louvável quando você os vence”, comenta Jairo Ferreira Filho, CEO da Master Mind Curitiba e Campos Gerais.
Principalmente no ramo profissional, a autoconfiança pode ser a chave para alavancar sua carreira. Mesmo que tenha errado, faça melhor! “Se especialize ainda mais e finalize com excelência, caso seja necessário, não deixe que as críticas o levem para baixo e abalem a confiança que tem no seu trabalho”, aconselha Jairo.
Como diz a terceira lei do triunfo, escrita por Napoleon Hill em seu best-seller “A Lei do Triunfo”: pessoas prósperas tomam decisões firmemente, mesmo que seja preciso algum tempo para pensar. Para isso, é preciso confiar em seu taco!
Para ser líder, primeiro, é necessário ter uma equipe, e acredite, a confiança é contagiosa. Enquanto você estiver confiante, irá atrair colaboradores que pensam como você e melhorará o rendimento de todos.
“O medo é inimigo da autoconfiança, característica que pode ajudá-lo a superar e triunfar”, comenta. Antes de procurar o julgamento dos outros, dê feedback a si mesmo, assim, você saberá quais pontos melhorar e perderá o medo de seguir em frente.
A Master Mind é a única empresa brasileira certificada pela The Napoleon Hill World Foundation – Purdue University Calumet – Hamont, Indiana/USA e um de seus fundamentos é preparar líderes responsáveis, comunicativos e inteligentes emocionalmente, sem medo de triunfar.
No Brasil, já foram treinadas mais de 4.300 turmas, com índice de aprovação de 98,7% entre os participantes.
Profissões são interligadas, mas possuem diferenças nas atividades desenvolvidas
(Crédito: divulgação)
Muitos estudantes, ao decidir por atuar na área da saúde, podem ficar em dúvida entre fazer um curso de enfermagem ou medicina. Essas duas áreas se complementam e não são concorrentes, mas se diferenciam no tipo de trabalho a ser realizado, bem como na formação ofertada pelas universidades, sejam elas públicas ou privadas. Enquanto os enfermeiros lidam diretamente com o paciente, os médicos possuem um foco mais na saúde e no diagnóstico, com um maior leque de recursos. Ambos são importantes e realizam um trabalho essencial para a saúde da população.
O curso de medicina têm duração de seis anos e é integral. Em princípio formam médicos generalistas, mas depois dos seis anos ainda é necessário fazer uma residência para se aprofundar em alguma área de atuação. O ritmo de estudos costuma ser intenso, o que faz com que nem todos os estudantes que iniciam a graduação consigam acompanhá-la até o final. Os dois primeiros anos as disciplinas são mais básicas e algumas instituições já incluem atividades práticas no começo.
Somente a partir da metade do curso, os estudantes têm contato com os pacientes. Em seguida os aspirantes a médicos precisam fazer o internato, nome dado ao estágio de medicina, no qual o aluno passa por diferentes áreas em unidades básicas de saúde e hospitais. Quando formados, realizam diagnósticos, atuam na prevenção de doenças, fazem cirurgias e monitoram a saúde dos pacientes.
De acordo com o estudo Demografia Médica no Brasil (2018), do Conselho Federal de Medicina, em pouco menos de 50 anos, o número de médicos cresceu três vezes mais do que o número de brasileiros. O grande problema continua sendo o acesso a locais remotos e interioranos. Os profissionais continuam atuando, em sua maioria, em centros urbanos desenvolvidos, em áreas litorâneas e nas capitais.
O curso de enfermagem, por sua vez, dura cerca de quatro anos e tem um foco muito grande em ciências biológicas, principalmente na anatomia do corpo humano. Os estudantes também possuem noções administrativas, de psicologia e sociologia. Assim como no curso de medicina, o contato prático com os pacientes normalmente acontece a partir da segunda metade da graduação. Para se formar, é necessário fazer um trabalho de conclusão de curso e também estágio.
Os enfermeiros possuem um papel fundamental no contato direto com os pacientes. Auxiliam médicos, psicólogos e outros profissionais da saúde ao administrar remédios, estabelecer alimentação e realizar curativos e suturas, podendo atuar em diversos locais, como hospitais, clínicas e atendimento a domicílio, principalmente no cuidado com idosos. As áreas de atuação mais comum são enfermagem geral, geriátrica, saúde pública, obstétrica, psiquiátrica, sem contar na possibilidade em lecionar em sala de aula.
É uma profissão muito presente no Sistema Único de Saúde (SUS) e essencial para a manutenção da saúde dos pacientes. Os enfermeiros também podem trabalhar em empresas privadas, no atendimento a funcionários e programas de saúde empresariais, inclusive na coleta e administração de dados de seguradoras e planos de saúde.
Faça uma imersão na cultura, nas tradições e na história da capital pernambucana
(Crédito: divulgação)
Que o nordeste brasileiro tem praias de tirar o fôlego, isso ninguém discorda. Mas, além de ser um lugar naturalmente exuberante, o Recife também é repleto de pontos históricos e turísticos. Para quem deseja fugir de multidões, é imprescindível se programar e reservar as passagens para Recife em meses alternativos e fora da alta temporada, como setembro e novembro, por exemplo. Abaixo, confira cinco locais para conhecer os costumes, a história e a cultura pernambucana:
Marco Zero
Esse é o ponto de partida de uma viagem a Recife. Trata-se de uma praça ampla cercada por prédios históricos do final do século XVII. De lá é possível chegar a vários outros pontos turísticos da cidade. O que chama a atenção tanto de moradores como de visitantes é o ambiente, rodeado por rios, bares, restaurantes, arquitetura da época colonial e, é claro, de muita arte. O local é perfeito para ser apreciado no final da tarde ou até de manhã, para aproveitar os pontos de interesse ao redor.
Paço do Frevo
Este museu localizado no Recife Antigo é próximo ao Marco Zero. Nele há salas com exposições de letras, composições, trajes dos passistas e discos de frevo no centro de documentação. Há também Escola de Música, de frevo e uma exposição fixa com a história de todas as agremiações recifenses. Dependendo do dia da visita, é possível ter o privilégio de presenciar uma aula aberta ou apresentações culturais. Para quem gosta de música boa, este passeio é imperdível.
Rio Capibaribe
Se o objetivo é fazer um passeio de barco, o lugar certo é o Rio Capibaribe. Algumas empresas privadas oferecem navegações que passam por importantes pontos turísticos da cidade, como Teatro Santa Isabel, Rua da Aurora, Parque das Esculturas, Assembleia Legislativa, e outros. É um passeio para apreciar belas paisagens. Aos domingos, também, é possível fazer uma navegação específica com as crianças.
Rua Bom Jesus
A Rua Bom Jesus é uma das mais antigas de Recife e também uma das mais preservadas. É da época na qual os holandeses ocuparam a região, entre 1630 e 1654. O local conta com prédios icônicos, com um colorido digno de boas fotos. Aos domingos, a dica é acompanhar a feirinha artesanal que se instala na região. Durante todo o dia, a rua se transforma em um verdadeiro centro cultural, com muitas música, gastronomia e a visita dos próprios moradores locais.
Museu Cais do Sertão
Toda história dos sertanejos, incluindo roupas típicas, música e tradições está neste local. O Museu Cais do Sertão faz uma linda homenagem a esse povo, revelando a história de ocupação de Recife, a migração, o trabalho, as crenças e os costumes. A exposição inclui peças, fotos, textos e música, além de um curta-metragem. Vale o passeio para conhecer um pouco mais da história dos sertanejos pernambucanos.
A cada ano aumentam os índices de obesidade infantil em todo o mundo, fato corroborado em estudo recente divulgado pela Federação Mundial de Obesidade que estima que 268 milhões de crianças e adolescentes devam fazer parte deste índice até o ano de 2025. São dados alarmantes que configuram em uma série de efeitos em cascata na saúde das futuras gerações, como doenças cardiovasculares e renais que precisam ser tratadas ainda na base. É o que alerta a nefrologista pediátrica pela UNIFESP e diretora da MBA Pediatria, Dra. Maria Cristina Andrade.
As consequências também são antecipadas pela mesma pesquisa, pontuando que a partir do aumento da obesidade infantil já é possível prever cerca de 28 milhões de futuros hipertensos, 39 milhões de portadores de gordura no fígado e 4 milhões de portadores de diabete tipo 2. “E para além das consequências citadas pela pesquisa e que poucos sabem, existe o fato de pessoas obesas desenvolverem uma hiperfiltração compensatória para equilibrar seu metabolismo, gerando esforço dos rins com possibilidade de comprometimento crônico, por lesão ou perda da função”, contextualiza a doutora Maria Cristina.
As DRC’s, como são chamadas as Doenças Renais Crônicas, explica a nefropediatra, não são curáveis e seus portadores podem precisar de cuidados para o resto de suas vidas. “Além disso, a doença pode evoluir para a insuficiência renal, requerendo diálise ou transplante de rins no futuro. Atualmente já existem mais de 120 mil indivíduos com a doença no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia”
Renata Lopes, nutricionista da MBA Pediatria, explica que a obesidade vem se dando cada vez mais cedo, ainda em bebês, e muito em função de ainda existir o mito de que criança gordinha e cheia de dobras é saudável, quando na verdade não o é.
“Os parâmetros saudáveis são aqueles que estabelecem um equilíbrio entre peso e altura e que são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde, devendo ser analisados em consultas de rotina com o pediatra”, relata a nutricionista.
A especialista alerta para os casos de bebês macrossômicos, nascidos com mais de 4 quilos, fruto de obesidade ou diabetes gestacional da mãe, doenças cada vez mais presente nos dias atuais e que precisam de atenção prévia sobre o seu desenvolvimento nutricional após o aleitamento materno.
“É importante tratar a obesidade infantil como uma epidemia mundial, tendo a ciência de que ela pode ser prevenida e combatida”, afirma a nutricionista, orientando que as futuras mães façam um pré-natal de nutrição equilibrada para evitar o excesso de peso para elas e seus filhos.
E para as crianças que já estão com o quadro de obesidade configurado, doutora Maria Cristina destaca a importância de uma atenção multidisciplinar para que elas possam reestruturar hábitos, como alimentação saudável e atividades físicas regulares, considerando que quanto mais cedo elas iniciarem, mais fácil será a adesão e manutenção destes. “É a fase em que elas oferecem menos resistência ao novo e mais abertura para seguirem com a rotina proposta”.
Fontes para Entrevistas:
Dra. Maria Cristina Andrade
Autora do livro “Nefrologia para Pediatras”, mestre e doutora em pediatria, professora adjunta de pediatria, chefe do setor de Nefrologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria, com área de atuação em Nefrologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e Sociedade Brasileira de Pediatria. Atua também como médica nefrologista no Hospital Infantil Sabará e nas UTIs neonatal das maternidades Pró-Matre e Santa Joana.
Renata Lopes
Formada em Nutrição e Gastronomia pela Faculdade de Nutrição da Universidade Católica de Santos, mestre em Nutrição em Nefrologia Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo, cursando atualmente doutorado nesta mesma universidade.
Documento pede estabelecimento de mandato para o Diretor-Geral
Carta de Salvador
Delegados federais redigem documento durante Simpósio Nacional de Combate à Corrupção
“Os Delegados de Polícia Federal reunidos na cidade de Salvador, Bahia, por ocasião do IV Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, reafirmam suas convicções acerca dos valores, missão, significado e importância da Polícia Federal para o Estado Brasileiro.
Nos últimos dias, veículos de imprensa de todo o Brasil destacaram comentários do Presidente da República sobre a nomeação para cargos diretivos da Polícia Federal. A lei atribui ao chefe do Poder Executivo a prerrogativa de nomear e exonerar o Ministro da Justiça e o Diretor-Geral da Polícia Federal. Respeitamos a autoridade conferida nas urnas ao Presidente da República. Somos uma carreira hierárquica e disciplinada, reconhecida pela qualificação técnica e admirada por toda a população brasileira.
Contudo, a Polícia Federal não deve ficar sujeita a declarações polêmicas em meio a demonstrações de força que possam suscitar instabilidades em um órgão de imensa relevância, cujos integrantes são técnicos, sérios, responsáveis, e conhecedores de sua missão institucional. Em várias oportunidades em governos passados a instituição sofreu pressões e tentativas de intervenção. Diante do que parece ser mais uma delas, é necessário e urgente que a Polícia Federal conquiste garantias constitucionais e legais para se tornar, de fato e de direito, uma polícia de estado e não de governo.
Neste sentido, medidas legislativas são fundamentais para impedir qualquer tentativa de interferência na Polícia Federal. O primeiro passo é a aprovação da proposta de emenda constitucional que confere autonomia administrativa e financeira, em tramitação há mais de dez anos na Câmara dos Deputados.
Outro movimento importante é estabelecer o mandato ao Diretor-Geral, com escolha baseada em critérios técnicos, republicanos e com limites impostos pela lei. O dirigente máximo da Policia Federal deve ter o poder de formar a sua própria equipe, sem pressões de cunho político, partidário ou sob o risco de ser exonerado. Tal medida traria estabilidade para o órgão, conferindo previsibilidade administrativa. Nos últimos dois anos, a instituição teve quatro diretores diferentes. Não é produtivo que pessoas se perpetuem no comando, nem que sejam breves ao ponto de sequer poderem implementar os projetos.
A Polícia Federal enfrenta nos últimos anos dificuldades operacionais, estruturais e financeiras por conta de seguidos contingenciamentos sem o direito de encaminhar sua própria proposta orçamentária diretamente ao Congresso Nacional. É praticamente impossível planejar a reposição de mais de quatro mil cargos policiais vagos. Além do mais, é necessário promover concursos complexos para atrair os melhores profissionais do mercado e dispor de meios para treinar e capacitar todo esse contingente.
Não se confunde autonomia com independência ou ausência de controle. Defendemos uma autonomia, com regras claras, limites e com os critérios definidos pelo Congresso Nacional. Essa mudança não vai implicar em aumento de custos aos cofres públicos. A Polícia Federal deve ser vista como um investimento. Por intermédio de suas investigações, devolve ao Estado um valor muito acima do seu orçamento. Chamar a Polícia Federal de gasto significa ignorar todo o benefício que ela traz para sociedade, principalmente evitando e combatendo a corrupção.
A Polícia Federal já demonstrou à sociedade brasileira que merece toda sua confiança, respeito e apoio. Por isso, a ADPF, entidade representativa nacional dos Delegados Federais, espera que o Congresso Nacional, renovado, cuja base de campanha foi exatamente a valorização das instituições de segurança e o combate à corrupção, possa contribuir na aprovação de um sistema de proteção contra qualquer possibilidade de interferência na Polícia Federal, a fim de garantir a continuidade no combate à corrupção e ao crime organizado.
A Polícia Federal tem 75 anos de história. Como diz o trecho do hino que aprendemos ainda na academia: “Somos fortes na linha avançada!”. Com base neste princípio, a ADPF permanecerá atenta na defesa incondicional da instituição e no aprimoramento de sua atuação.
52 organizações da sociedade civil entregam carta ao Planalto na qual afirmam que atribuir a ONGs autoria de incêndios causa indignação
Um grupo de 52 organizações da sociedade civil enviou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro reagindo às declarações dele de que ONGs podem estar por trás de queimadas da Amazônia. Na carta aberta, que foi entregue ao Palácio do Planalto, as organizações que fazem parte do Pacto Pela Democracia afirmam receber com indignação as falas do presidente. E ressaltam que atribuir a terceiros a autoria de eventos pelos quais se é responsável é uma prática tão comum quanto nefasta.
O texto, que é assinado por entidades como 342 Amazônia, Atados, Bancada Ativista, Fundação Tide Setubal. Instituto Alana, Idec e Instituto Ethos, afirma também que o presidente tem como dever constitucional proteger o ambiente. De acordo com o texto, a declaração dificulta a atuação das organizações e coloca em risco a vida de ativistas: “Infelizmente, ela parece seguir a trilha de quem também declarou o desejo de varrer do Brasil todos os ativismos”.
O coordenador-executivo do Pacto pela Democracia, Ricardo Borges Martins, avalia que as declarações de Bolsonaro estão equivocadas ao colocar as organizações como inimigas do interesse público. “Infelizmente, isso tem sido frequente, o que revela um entendimento do presidente de que a sociedade civil não tem muito a contribuir, atuaria apenas para minar o seu governo, o que é um entendimento torpe. A sociedade civil está para ajudar governos a trabalhar políticas para o bem público.”
Segundo Borges, as falas de Bolsonaro criam na sociedade um sentimento e uma opinião contrária as organizações, prejudicando suas atividades. “As falas do presidente têm repercussão. Ele não pode fazer acusações sem fundamento.”
Leia abaixo a íntegra da carta.
Carta aberta ao Presidente Jair Messias Bolsonaro
Excelentíssimo Presidente da República,
Atribuir a terceiros a autoria de eventos pelos quais se é responsável é uma prática tão comum quanto nefasta. É com profunda indignação que as organizações abaixo assinadas recebem a falaciosa e gravíssima declaração proferida por vossa excelência na manhã desta quarta-feira (21/8) em que insinua sem quaisquer provas que organizações não governamentais poderiam ser responsáveis pelas queimadas em curso na Amazônia como forma de denunciar o governo em âmbito internacional.
Vossa Excelência ocupa o cargo de Presidente da República e, portanto, está entre suas responsabilidades defender e preservar um meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme explicita nossa Constituição Federal.
A recente acusação por si só já nos desperta imenso repúdio, e se torna ainda mais grave por não se tratar de um episódio isolado. A sugestão de que a atuação das ONGs no Brasil é marcada por práticas espúrias vem sendo enunciada de forma recorrente e absolutamente infundada por vossa excelência. Infelizmente, ela parece seguir a trilha de quem também declarou o desejo de varrer do Brasil todos os ativismos.
O sentimento é de ultraje quando entidades que se dedicam de forma plena e abnegada à defesa e à produção do bem público são frontalmente atacadas e acusadas injustamente de serem responsáveis pelos malefícios que tanto trabalham para combater. Lamentavelmente no Brasil, realizar este corajoso trabalho em numerosos casos significa também a exposição e o risco às vidas daqueles que de devotam a zelar pela construção de um país mais justo, íntegro, humano e respeitoso de seus recursos, do meio ambiente e das liberdades.
As ONGs deveriam ser consideradas aliadas do governo em inúmeras agendas fundamentais para a construção de uma sociedade próspera, digna e desenvolvida. Reiteramos, portanto, que se há aspiração genuína e ações concretas com vistas à defesa do interesse público e ao enfrentamento de ações ilegais, o governo precisa respeitar, valorizar e buscar colaborar com a sociedade civil organizada. Estamos aptos e dispostos a somar esforços pelo Brasil.
Assinam esta carta:
342 Amazônia
342 Artes
Advocacy Hub
Agenda Pública
Atados
Bancada Ativista
BrCidades
Casa Fluminense
CEDAPS
Cidade Escola Aprendiz
Delibera Brasil
Engajamundo
Frente Favela Brasil
Fundação Tide Setubal
Gestos-Soropositividade, Comunicação e Gênero
Gregaria (Argentina)
Habitat para a Humanidade Brasil
Hivos – Organização Humanista para Mudança Social
Imargem
Instituto Alana
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – Idec
Instituto Cidade Democrática
Instituto Construção
Instituto de Defesa do Direito de Defesa – IDDD
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano
Instituto de Governo Aberto
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Instituto Luísa Mell de Proteção aos Animais e Meio Ambiente
Instituto Physis – Cultura & Ambiente
Instituto Socioambiental – ISA
Instituto Update
Instituto Vladimir Herzog
Mapa Educação
Move Social
Movimento Acredito
Movimento Boa Praça
Open Knowledge Brasil
Oxfam Brasil
Pacto Organizações Regenerativas
Política Viva
ponteAponte
Programa Cidades Sustentáveis
Rede Conhecimento Social
Rede Justiça Criminal
Rubens Naves Santos Jr Advogados
SOS Mata Atlântica
Szazi Bechara Storto Rosa Figueiredo Lopes Advogados
Degradação do solo representa perda econômica correspondente a cerca de 10% do produto interno bruto global de um ano
Locais com terra fértil em condições de plantio devem se tornar mais escassos. Esse é um dos cenários apontados no relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES), da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado recentemente. Segundo o estudo, a erosão provocada pelo manejo incorreto do solo foi responsável por uma perda de 23% na produtividade da superfície terrestre em todo o mundo. Os impactos também são observados na economia: a degradação por meio das atividades humanas representa perda de cerca de 10% do produto interno bruto global anual.
Atualmente, cerca de 33% do solo e 75% da água doce do planeta são destinados à produção agrícola ou à pecuária. A tendência é de que essa área seja ainda maior nos próximos anos, considerando o aumento da produção de alimentos em 300% desde 1970. Para reduzir a erosão e assegurar o fornecimento de comida para os próximos anos, o relatório aponta como principal solução as estratégias de manejo sustentável da terra.
O estudo da ONU defende que, em média, os benefícios financeiros da conservação do solo são 10 vezes superiores aos custos para a restauração da área. “Os ganhos em curto prazo decorrentes do manejo insustentável da terra muitas vezes se transformam em perdas a longo prazo, fazendo com que o manejo para evitar a degradação do solo seja uma estratégia benéfica e econômica”, relata o gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Ferretti.
Plantio Direto
Um exemplo de alternativa para o manejo sustentável do solo é o plantio direto. Essa técnica é realizada sem o preparo convencional da aração e da gradagem, deixando o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais, com a finalidade de proteger a terra do impacto direto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídricas e eólica. Na modalidade, o semeio e a adubação devem ocorrer em uma única operação.
Manejo integrado de pragas
Outra opção é o manejo integrado de pragas. Essa técnica tem o objetivo de reduzir a população de pragas, com mínima interferência no meio ambiente. O procedimento é feito preferencialmente sem o uso de pesticidas químicos, permitindo que predadores naturais permaneçam na plantação, agindo no combate das pragas de forma natural e favorecendo o equilíbrio do ecossistema. Outra alternativa é a introdução de barreiras físicas, que dificultem a locomoção de insetos na plantação.
Calagem
A acidificação do solo é um processo que pode ocorrer devido ao excesso de irrigação, uso contínuo de fertilizantes ou ainda pela erosão superficial, afetando a produtividade do solo. A aplicação de calcário nas terras agricultáveis é uma forma de viabilizar seu uso, por corrigir a acidez, fertilizar o solo, além de aumentar o estoque de matéria orgânica. A técnica é aliada à sustentabilidade por promover a reutilização de terras, tornando desnecessário o desmatamento de novas áreas para atender a demanda crescente de alimentos.
Sobre a Fundação Grupo Boticário
A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. A instituição defende que o patrimônio natural bem conservado é a base para o desenvolvimento econômico e bem-estar social. Também promove ações de engajamento e sensibilização, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.
Carta aberta ao Presidente da República, assinada por dezenas de organizações, manifesta profunda indignação com a falaciosa e gravíssima declaração proferida na manhã da última quarta-feira (21), em que o chefe do Executivo Federal insinua sem quaisquer provas que organizações não governamentais poderiam ser responsáveis pelas queimadas em curso na Amazônia como forma de denunciar o governo em âmbito internacional. Vale também conferir a nota pública produzida pela Abong sobre o mesmo tema.
SAO PAULO, SP – 07 AGOSTO: Professores e alunos do Santo Ivo realizam atividades usando a plataforma Geekie, na Bela Alianca, Sao Paulo, em 07 de agosto de 2018. (Foto: Renato Stockler)
Conhecer o passado para compreender o presente e idealizar o futuro. A frase, creditada a Heródoto, encaixa-se perfeitamente em uma elaboração mais crítica dos alicerces da educação no país. O embrião do ensino no Brasil data de 1549 e tinha por foco a catequização conduzida pelos primeiros jesuítas que desembarcaram na Bahia. Com uma estreita relação com o governo português e estruturada pela Igreja Católica, as primeiras escolas eram improvisadas: para os alunos indígenas, as aulas eram ministradas nas missões; para os filhos dos colonos, em colégios. Sem formação específica e com objetivo doutrinário, os sacerdotes-professores adotavam o teatro e a poesia como estratégia pedagógica e instrumento de transmissão da doutrina católica – valores morais, cultura europeia e disseminação da Língua Portuguesa. Em 1759, quando os padres foram expulsos do país e de Portugal pelo Marquês de Pombal, houve o início de uma reforma na educação com o objetivo de modernizar o reino de Dom José I. Em substituição aos religiosos, professores públicos (régios): laicos que foram contemplados com títulos de nobreza. Nessa origem, está o nosso modelo de ensino.
Pouco mais de dois séculos depois, a tecnologia começou a dar as caras na educação brasileira. Assim como nos Estados Unidos, no Brasil foi o ensino superior quem primeiro contou com os benefícios dos então potentes processadores de dados. O debate sobre uso de computadores no processo de ensino-aprendizagem foi protagonizado pela Universidade Federal de São Carlos (SP) que discutia, em 1971, como usar a nova tecnologia para o ensino de Física. Disseminando-se em outras faculdades, logo a questão chegou até a educação básica por meio de políticas públicas. Em 1989, o governo federal criou o Programa Nacional de Informática na Educação (Proninfe), predecessor do famoso Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Prinfo), de 1997.
Essa movimentação em favor da inclusão das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no ambiente de aprendizagem foi coerente com o momento: na década de 1990 que houve a massificação dos computadores, que passaram a dominar o cotidiano. De lá para cá, a forma de ver, se comunicar e interagir com o mundo, virtual e físico, é outro. Se demorou menos de três décadas para que essa revolução acontecesse, como é possível prever o que mais vem por aí?
Diante da herança secular, da origem do sistema educacional brasileiro, das iniciativas de cinco décadas de debates sobre o uso das TICs na educação e da arraigada crença de que “somos o país do futuro”, como trazer a educação do futuro para o presente? Para responder à questão, cabe fazer outros questionamentos bastante críticos. A primeira pergunta que devemos responder – pais, educadores e toda a comunidade escolar – é qual formação queremos garantir para os jovens. Se queremos promover os desenvolvimentos necessários à realização pessoal, à cidadania ativa, à inclusão social e ao emprego, precisamos pensar nas demandas do futuro que já estão presentes. Peço desculpas pelo trocadilho.
A cada momento, nos deparamos com novas tecnologias e novas profissões; estamos falando de inteligência artificial, biotecnologia e realidade virtual…só para começar. Apesar das incertezas, a tendência é clara e teremos cada vez menos ocupações que exigem competências meramente técnicas. Hoje, o mercado de trabalho nos cobra competências que não estão sendo estimuladas no modelo passivo de aprendizagem – que envolve colaboração, pensamento crítico, comunicação e criatividade, entre outras habilidades.
Para trazer a educação do futuro para o presente, devemos trabalhar para educar uma nova geração de brasileiros autônomos, críticos, inovadores, capazes de se reinventarem diante das novas demandas e das rápidas transformações mundiais. E isso passa pelo uso da tecnologia dentro da sala de aula, mas dentro de um contexto de intencionalidade pedagógica. Não podemos correr o risco de ensinar conteúdos que ficarão obsoletos; buscamos ensinar o aluno a aprender cada vez mais. Óbvio que temos o desafio de contextualizar esse uso e auxiliar os jovens a lidar com os desafios e oportunidades apresentados pelo mundo digital. Mediar esse conhecimento digital é uma tarefa que a comunidade escolar deve assumir.
Na minha análise, para trazer a educação do futuro para o presente temos que desmistificar a noção de que a tecnologia desumaniza; ao contrário, ela possibilita que o professor foque no que realmente importa, porque traz tempo, dados e possibilidades de personalização. Além disso, pode habilitar aprendizagens ativas e significativas. O fato é que as escolas têm sentido o peso do tempo. O desafio educacional proposto pelo século XXI tem sido pautado pela urgência de formar cidadãos preparados para lidar com complexidades de um contexto no qual a tecnologia avança de maneira exponencial. Diante da impossibilidade de prevermos as profissões que surgirão na próxima década – 85% das profissões que teremos em 2030 não existem hoje, de acordo com a Dell Technologies–, educadores e pais vivenciam a demanda de formar indivíduos críticos e colaborativos, capazes de compreender o ambiente e criar formas paraimpactar positivamente a sociedade.
A tecnologia já revolucionou diversos setores. Do transporte urbano à medicina são muitos os exemplos no qual o suporte digital abre novas oportunidades, potencializando benefícios e otimizando rotinas. O setor educacional, entretanto, apresenta-se como um contraste à tendência. Justamente no segmento que lida com uma geração que já nasceu conectada, a tecnologia tende a ser deixada do lado de fora da sala de aula. Quando pensamos que os primeiros debates sobre uso de tecnologia no ensino são da década de 1970 – e as primeiras políticas públicas do final dos anos 1980 –, temos a dimensão do peso do tempo que as escolas carregam e há quanto estamos negligenciando o que para outros países já é um debate superado e colocado em prática. Em visita recente da equipe da Geekie a escolas da Nova Zelândia e Austrália – acompanhando educadores de 30 estabelecimentos de ensino integrantes da Rede de Escolas Associadas da UNESCO (Organizações das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) – vimos que a proposta de formar cidadãos para o século XXI com apoio da tecnologia já permeia o sistema educacional há alguns anos. Neste contraponto, se considerarmos também a herança secular de nossa educação, a dimensão da falta de preparo das nossas escolas para as demandas atuais fica ainda maior; está presa, inclusive, a um passado que precisa sair da essência da escola e se limitar às páginas dos conteúdos de história.
Despertar no aluno o gosto por aprender continuamente e desenvolver uma grande capacidade de adaptação são habilidades que estão no cerne de profissões que ainda nem existem. Levantamento da Fundação Instituto de Administração (FIA) – que aponta as 45 profissões do futuro – traz atividades como advogado especialista em proteção de dados; analista de Big Data; analista de comunicação com máquinas; analista de ética; atendente virtual de pacientes; cientista de dados; conselheiro de tecnologia na área da saúde; consultor (agricultura urbana, de entretenimento pessoal, espiritual, financeiro de criptomoeda); corretor de seguros de dados; curador de dados pessoais; designer instrucional; designer de realidade aumentada; detetive de dados; diretor de cloud computing; diretor de user experience (UX); engenheiro de energias renováveis; gestor de Edge Computing; e gestor de inteligência artificial para smartcities. Esses são apenas poucos exemplos de profissões que nossos jovens vão exercer. E para as quais devemos, pais e educadores, prepará-los. Sentiu o peso da responsabilidade?
Como mestre em Educação e com a experiência que adquiri em sete anos de atuação da Geekie – mais de 12 milhões de alunos –, entendo que a maneira de pensar e processar conhecimento é fundamentalmente diferente para crianças e jovens que nasceram expostos a um volume imenso e constante de informação. E isso interfere diretamente nas estratégias de aprendizagem que precisam ser desenhadas. Para estudantes no século XXI, a interação, a motivação e a linguagem possibilitada pelo digital – e o envolvimento ativo com o conteúdo – são muito importantes na construção do conhecimento. No Brasil, para trazer a educação do futuro para o presente, temos que ter coragem, sobretudo os pais, para reconhecer que enquanto a inovação tem sido tratada pelas corporações privadas como uma questão estratégica, permanece como uma agenda política marginal na maioria dos sistemas educacionais. Para mudar esse cenário é preciso transformar a escola e o mindsetde pais e educadores.
| Claudio Sassaki é mestre em Educação pela Stanford University e cofundador da Geekie, empresa referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo.
O envelhecimento ainda é um tema delicado para o ser humano. Não à toa, inúmeros procedimentos, pílulas e chás surgem com a promessa de desacelerar ou até mesmo reverter as transformações físicas que a velhice traz.
“Claro que a inteligência humana e suas incríveis descobertas podem (e devem) ser usadas para aumentar nossa qualidade de vida e nossa autoestima em qualquer momento da vida. A dermatologia clínica e estética, por exemplo, fez diversas contribuições. No entanto, o processo de envelhecimento é contínuo e inevitável, seja do ponto de vista anatômico, cardiovascular, alimentar, imunológico ou metabólico”, avalia a Dra. Luciana Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A pele, o maior órgão do corpo humano, também sofre mudanças com o passar dos anos. É o que chamamos de envelhecimento intrínseco: aquele que ocorre naturalmente com a passagem do tempo. Essas alterações vão muito além do que os olhos conseguem ver e atingem as três camadas da pele: epiderme, derme e hipoderme.
Na primeira, a camada mais externa, surgem as manchas e alterações de cor (mais amarelada)e de textura, ficando mais áspera e com um aspecto translúcido. Essa transformação acontece porque a renovação celular diminui com a idade.
A camada intermediária (derme), que sustenta a pele, sofre uma atrofia pela destruição das fibras colágenas e fibras elásticas. É aí que surgem as rugas mais profundas. E, por fim, na camada interna (hipoderme), formada basicamente por células de gordura e cujas funções são unir a derme ao corpo e fazer a manutenção da temperatura corporal, a tendência é de diminuição da espessura.
Nova fase, novas rotinas
A pele do idoso apresenta uma menor atividade das glândulas produtoras de sebo e de suor, por isso tende a ser mais ressecada e desidratada. Além disso, com a menor atividade de células produtoras de colágeno e elastina, fibras que dão firmeza e sustentação, a pele fica mais fina, flácida e com sulcos, as chamadas linhas de expressão e rugas.
Outro fator comum nessa fase é a diminuição da atividade imunológica, que torna a pele mais suscetível a infecções como micoses, viroses e herpes (do tipo simples e a chamada zoster – causada por infecção viral e capaz de provocar bolhas). O câncer de pele também aparece como risco por conta da exposição exagerada ao sol. Por isso, é fundamental uma observação cuidadosa em caso de lesões persistentes, que não cicatrizam. Elas devem ser examinadas por um especialista para descartar ou confirmar esses diagnósticos.
“Entre os cuidados diários com a pele nesse momento da vida, as recomendações incluem banhos mornos (com sabonetes delicados e que não façam tanta espuma) e hidratação constante. É possível utilizar hidratantes à base de glicerina, uréia ou mesmo produtos que contenham as gorduras normalmente encontradas na pele humana. Isso ajuda a manter a hidratação e evita a coceira decorrente da espessura mais fina e da textura seca”, recomenda a dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A hidratação contribui ainda para aumentar a resistência da pele às infecções oportunistas. Uma pele hidratada sofre menos com traumas e microlesões.
Pele e menopausa
A menopausa, conjunto de transformações e reações comuns no processo de envelhecimento feminino, também implica em mudanças na pele. O período fisiológico se dá após a última menstruação espontânea, fase em que a secreção hormonal dos ovários é interrompida, em média por volta dos 45 e 50 anos. Com a queda gradativa dos hormônios estrogênio e progesterona, a pele fica mais ressecada e há a perda das fibras elásticas e de colágeno. Esse cenário provoca uma “baixa” na elasticidade e no tônus, levando à flacidez.
“A prevenção e o combate ao problema estão na fotoproteção, uma vez que a radiação é uma grande vilã no processo de envelhecimento da pele. O ideal é fazer uso diário do protetor com FPS 30, com reaplicações. Para evitar o ressecamento cutâneo, comum nesta fase, o hidratante também é indispensável. Uma dica é buscar informações sobre os dermocosméticos que tenham propriedades antioxidantes, que incentivam a produção de colágeno e garantem a nutrição da pele”, ressalta a Dra. Luciana Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A dermatologia estética entra como grande aliada para a melhoria do aspecto da pele. Procedimentos como o preenchimento com ácido hialurônico, tratamentos com laser de CO2 e luz pulsada, realização de peelings e aplicação de toxina botulínica estão entre os indicados, porém vale sempre consultar um médico dermatologista para saber qual o mais adequado para cada caso.
Sobre a Condor
Beleza, Limpeza, Higiene Bucal, Pintura Artística e Imobiliária são os segmentos de negócios da Condor, empresa genuinamente brasileira e com a maior fábrica de escovas da América Latina.
A empresa fundada pelo imigrante alemão Augusto Emílio Klimmek, em 1929, na cidade de São Bento do Sul, interior de Santa Catarina, está presente em mais de 100mil pontos de vendas do Brasil e exporta para mais de 30 países. Lidera o mercado de escovas dentais infantis, escovas para limpeza, escovas e pentes para cabelos e pincéis artísticos, seguindo firme no posicionamento de ser a maior referência brasileira no setor de utensílios e acessórios para cuidados pessoais e com o lar.
Nestes 90 anos de história, a Condor se tornou uma das marcas mais presentes nos lares brasileiros, e suas duas unidades fabris, que somam 53 mil metros quadrados de área construída, estão instaladas na cidade de São Bento do Sul. Seus 1.300 colaboradores se revezam em turnos na produção de mais de 1500 produtos.
Business coach, da SBCoaching, dá 5 dicas de como fazer o dinheiro render e ter fôlego nas finanças
São Paulo, 12 de agosto de 2019 – Com o objetivo de impulsionar a economia do País, o Governo Federal liberou os saques de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep. A previsão é injetar cerca de R$ 42 bilhões no mercado até 2020.
De acordo com calendário divulgado pela Caixa Econômica Federal (CEF), os saques do FGTS começam a partir de 13 de setembro para quem tem conta poupança na Caixa e, a partir de 18 de outubro, para quem não tem. Já os saques do PIS-Pasep começarão a ser liberados, pela CEF e o Banco do Brasil, a partir de 19 de agosto. O saque será de até R$ 500 por conta. Atualmente, há cerca de 260 milhões de contas ativas e inativas no FGTS. Desse total, cerca de 211 milhões (80%) têm saldo de até R$ 500.
Além do saque de até R$ 500 por conta, o governo anunciou uma nova modalidade: o saque-aniversário, que estará disponível a partir de 2020. Ela permitirá a realização de saques anuais e os interessados na nova opção terão que comunicar a decisão à Caixa Econômica, a partir de outubro. Segundo o Ministério da Economia, a migração não é obrigatória. Mas, ao confirmar a mudança, o trabalhador deixará de efetuar o saque em caso de rescisão de contrato de trabalho. Ou seja, se aderir e for demitido, só poderá sacar o total do FGTS após dois anos.
De olho nessa renda extra que está para entrar na conta, muitas pessoas já pensam o que farão com esse dinheiro. Mas, antes de sair gastando tudo e comprometendo ainda mais o orçamento, a business coach da SBCoaching, Fernanda Souza, especialista em finanças, dá algumas dicas e orientações sobre como planejar e utilizar bem o recurso.
“Com essa medida, o Governo Federal tem um único objetivo: estimular o trabalhador a utilizar esse dinheiro e injetar ânimo na economia, seja por meio do pagamento de dívidas ou pelo estímulo ao consumo. Diante desse cenário, o trabalhador tem de fazer a seguinte pergunta: como utilizar racionalmente esse recurso?”, analisa Fernanda.
Para a utilização saudável dos recursos do FGTS, a pessoa deve, antes de tudo, analisar e organizar a sua vida financeira para saber onde o dinheiro pode e deve ser melhor empregado. “Entender sobre juros e saber qual a melhor opção de investimento para o dinheiro render mais, é essencial para ter uma saúde financeira sustentável em um país como o Brasil. Utilizar os juros a seu favor é regra imprescindível para quem busca por tranquilidade quando o assunto é dinheiro. E, quando necessário, quitar uma dívida ou pagar contas em atraso é a melhor forma de tirar proveito desses juros”, afirma a business coach.
Nesta linha, a especialista dá cinco dicas essenciais:
PAGUE SUAS DÍVIDAS
O primeiro ponto é eliminar dívidas com alta taxa de juros, dando mais ênfase nos empréstimos bancários, devido aos juros abusivos, e depois pensar nos demais financiamentos.
CONSUMA COM MODERAÇÃO
Utilizar o recurso do FGTS para consumo somente em última instância, principalmente se as famílias estão bem estruturadas e organizadas financeiramente.
INVISTA EM VOCÊ
Ao considerar a dinâmica do mercado de trabalho, a alta taxa de desemprego e a necessidade das empresas de manter seu quadro de funcionários enxuto, a procura por profissionais cada vez mais qualificados torna-se regra chave para as companhias.
Um investimento interessante nesse sentido é utilizar os recursos do FGTS para aprimorar conhecimentos, adquirir novas práticas e investir em cursos, para tornar-se mais competitivo dentro da nova e desafiadora realidade econômica das empresas que atuam no País.
Outra alternativa para investir esse dinheiro seria iniciar um pequeno negócio para complementar a renda, começando como microempreendedor para depois crescer gradativamente. Pode ser a produção de algum artesanato; a venda de bombons, trufas ou brigadeiros. O trabalhador precisa pensar racionalmente em algo que ele tenha prazer em fazer e que não demande grande investimento.
INVESTIMENTO CONSERVADOR
Outro ponto importante está na perpetuação do capital existente no fundo do FGTS. Como o brasileiro culturalmente não tem o hábito de investir em longo prazo, esse fundo acaba se tornando uma reserva que ele teria. Considerando a nova realidade de saque desse recurso, os trabalhadores (que não estão endividados) poderiam pensar em investir para que esse montante possa render mais, explorando os juros a seu favor.
Sobre a SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)
Fundada por Villela da Matta e Flora Victoria, precursores no atendimento de coaching no Brasil, a SBCoaching é hoje referência nacional e internacional na técnica. Com quase 20 anos de mercado, é integrante do LIDE e única empresa do segmento que oferece todo tipo de serviço e produto relacionado ao coaching. São 250 unidades, 300 funcionários, atendimentos e soluções corporativas realizados em cera de 3 mil empresas, formações, especializações, treinamentos e eventos internacionais com realização própria, projetos de empreendedorismo social e um recente programa de microfranquias. Com mais de 35 mil formados em coaching, gestão, empreendedorismo, vendas, liderança e psicologia positiva, a SBCoaching é líder no mercado de formações em coaching e possui uma sólida e ativa rede de profissionais em sua base de alumnis. Como mais um diferencial, investe milhões em pesquisa e desenvolvimento e mantém um núcleo composto por profissionais com ampla formação acadêmica, responsável pela fundamentação de suas práticas, cursos, comprovações científicas das metodologias aplicadas, pesquisas, parcerias com universidades, institutos e pesquisadores reconhecidos internacionalmente.
Mais informações: www.sbcoaching.com.br
Malware e bots geram cliques falsos e transformam investimento de anunciantes em desperdício
Clickcease usa IA para bloquear cliques falsos. Crédito: divulgação / Clickcease.
A indústria de cliques fraudulentos em publicidade digital deve causar um prejuízo de US$ 42 bilhões em 2019, de acordo com a consultoria Juniper Research. O número é 21% maior do que os US$ 35 bilhões registrados no ano passado, o que deixa claro como esse filão tem se tornado sofisticado. Por meio de uma série de técnicas que envolvem desde bots até fazendas de cliques em países pobres, os criminosos faturam em cima de empresas que veem seu orçamento de marketing ser desperdiçado.
“O Brasil é um dos principais mercados mundiais na publicidade digital, então é natural que seja um alvo valioso para esse tipo de golpe”, diz Michel Primo da Clickcease (www.clickcease.com.br), martech israelense especializada na defesa contra ações desse tipo. Não há dados sobre o prejuízo com problemas do tipo no Brasil, mas a estimativa é de que as perdas correspondam a 20% do orçamento total dos anunciantes.
Como os fake cliques acontecem
De modo geral, as fraudes se dividem em duas categorias. As chamadas Click Frauds envolvem ações que forçam o anunciante a gastar com cliques que não foram feitos por consumidores reais. Nesse caso, robôs, por exemplo, clicam de maneira consecutiva em anúncios e fazem o responsável por ele pagar por visualizações que não atingiram potenciais clientes verdadeiros – ou seja, não há ganho direto para o responsável pelo golpe. “É comum que isso seja feito por concorrentes, por exemplo”, afirma Primo.
Ad Frauds, por outro lado, são estratégias que fazem com que as empresas paguem por visualizações e interações com anúncios em sites maliciosos sem obter qualquer retorno publicitário com isso. Um exemplo são páginas com conteúdo fake que recebem um volume alto de tráfego por redirecionamento de links automáticos, mas que não entregam qualquer retorno para o anunciante – aqui sim os fraudadores lucram.
Segundo a Clickcease, as Click Frauds têm crescido a uma taxa de 50% ao ano. No que tange às Ad Frauds, para se ter uma ideia do quanto eles movimentam, o FBI desmontou em 2017 a quadrilha especializada 3ve, cujo faturamento foi estimado em US$ 250 bilhões. “É um panorama preocupante, que exige de empresas que investem em marketing digital que tenham cuidado e tomem medidas de proteção”, explica Primo.
Entre as melhores estratégias para evitar golpes na publicidade digital, estão softwares que monitoram o tráfego e identificam comportamentos anormais, assim como a escolha adequado dos parceiros que fazem parte do ecossistema de marketing da empresa. Por conta própria, o problema não irá embora. Ainda de acordo com a Juniper Research, o prejuízo causado por cliques fraudulentos deve bater a marca dos US$ 100 bilhões anuais em 2023.
Sobre o Clickcease
Martech israelense de proteção a cliques fraudulentos. A partir de uma solução própria que incorpora machine learning e monitoramento de tráfego, o Clickcease identifica cliques inautênticos em anúncios e bloqueia a origem deles, além de contestar e recuperar o valor gasto junto à plataforma de anúncios de Google e Microsoft. www.clickcease.com.br.
Banana palm of bananas and waffle cones, concept image of fresh fruit ice cream Dieta japonesa Visasaude.com
Um dos obstáculos de muitas dietas está no orçamento conta o portal Visa Saúde. A maioria das pessoas não quer ou não pode gastar muito com uma alimentação saudável. No entanto, há programas de perda de peso que não exigem muito dinheiro. Uma prova está na Dieta Japonesa da Manhã, você conhece?
Você já percebeu como é difícil encontrar alguém que nasceu no Japão e esteja acima do peso. E não é apenas questão de genética. Mas de manter um cardápio equilibrado. Nessa dieta, o mais surpreendente é o segredo utilizado para ajudar no emagrecimento: a banana.
Criado por Hitoshi Watanabe, o método chegou a ganhar um livro. Entenda como funciona a seguir
O que é a dieta japonesa da manhã
Chamado também de regime japonês da manhã, a dieta se tornou um sucesso online nos últimos meses. E não é à toa. Sua premissa é simples. Para emagrecer e ter mais saúde, a fórmula seria simples:
comer 1 banana pela manhã;
beber muita água em temperatura ambiente ao longo do dia.
O médico responsável por essa indicação afirma ter testado vários tipos de planos alimentares ao longo de sua vida. No entanto, a fruta teria dado mais resposta. Desenvolvida ao lado de sua esposa farmacêutica, essa dieta seria livre de efeitos colaterais, podendo ser seguida por qualquer pessoa.
Porque a banana está na dieta
Ainda que nem sempre recebam seu devido valor, as bananas são muito ricas para a saúde. Contando com uma grande quantia de amido dentre seus nutrientes, contribui tanto para a perda de peso como para a sensação de saciedade.
Quando consumida, a banana segue diretamente para o intestino grosso, sem se dissolver no intestino delgado. Assim, o amido começa a fermentar no intestino grosso, onde as bactérias do órgão a transformam em ácidos graxos de cadeia curta. Esses ácidos reduzem a síntese de colesterol no fígado e são absorvidos como nutrientes.
Além disso, a banana melhora as funções do trato intestinal, alimentando as células. Portanto, deixa o organismo mais saudável.
Embora sua base seja simples, há uma lógica específica por trás do método. É preciso seguir algumas regras e entender como elas funcionam. São 6 passos:
Ainda em jejum, você precisa comer 1 banana, e então tomar um copo de água em temperatura ambiente logo em seguida. A ideia é que não consuma mais nada até o horário do almoço. Você deve esperar 20 minutos após comer a banana. Se ainda sentir fome, pode comer mais uma;
Beba o máximo de água em temperatura ambiente ou morna para acelerar seu metabolismo naturalmente. Não beba nada com álcool e evite a ingestão de leite;
Seu jantar não pode ser consumido depois das 20h. Depois desse horário, é ideal que nã coma mais nada.
Lembre de não sobrecarregar seu estômago. Pense sempre em uma regra de 80/20. Consuma apenas 80% do que está no seu prato e deixe 20%. Para evitar o desperdício, tente diminuir o tamanho de seus pratos.
Vá para a cama antes da meia noite. A falta de sono está diretamente relacionada ao aumento de peso;
Você pode comer o que quiser no almoço e jantar, mas entre as refeições, os lanches só podem ser frutas. Nada de pão, biscoitos ou outras guloseimas.
Embora possa parecer difícil, a verdade é que se você tem muitas frutas à disposição, fica mais fácil não sentir falta de outros alimentos, especialmente com adição de açúcar. E como os resultados vão aparecer em pouco tempo, vai perceber que vale a pena.
Quais são os outros benefícios da banana
Além de contribuir muito para o emagrecimento saudável, o consumo de banana é aliado de todo o organismo.
Comer a fruta regularmente ajuda a:
acelerar o metabolismo;
aumentar a sensação de saciedade;
garantir muito nutrientes para o organismo;
fornecer fibra e potássio;
reduzir a aparência da celulite;
diminuir a vontade e o impulso por doces.
Na prática, a promessa é de que a dieta japonesa da manhã vai te ajudar a se sentir com mais energia, com os níveis de açúcar controlados. Para a perda de peso, será um aliado para evitar que coma além do necessário. Para acelerar ainda mais o processo, considere alguns suplmentos naturais como cromofina ou zero caps.
Sem contar que nossa alimentação precisa sempre priorizar os alimentos in natura. Quanto mais conservantes são adicionados à dieta, mais chance de ter inchaço e de deixar seu metabolismo mais lento.
Como consumir banana diariamente sem enjoar
Por mais que uma dieta seja eficiente, a verdade é que nosso paladar pode precisar de uma ajudinha. Comer banana todos os dias é desafiador a longo prazo. Por isso, ainda que o ideal seja consumir à fruta naturalmente, você pode prepará-la de diferentes maneiras.
Uma receita bastante básica é cortar a banana ao meio, salpicar um pouco de canela e levar ao micro-ondas por 1 minuto. A textura já será diferente, e a canela também funciona como um meio de acelerar o metabolismo.
Também é possível amassar meia banana, colocar uma colher de farinha de aveia e levar à frigideira. Você terá uma panqueca funcional com preparo simples e ainda muitos nutrientes. Para evitar que você perca em valor nutricional, por ter aquecido a fruta, Deixe metade in natura, para funcionar como uma espécie de recheio.
Outra possibilidade é cortar em rodelas e salpicar com chia. A semente é excelente para aumentar a sensação de saciedade. Logo, se você sente muita fome pela manhã, não vai precisar comer a segunda unidade, pois estará mais cheio.
Por que apostar numa dieta que não gasta muito
O segredo de uma dieta bem sucedida não está no valor financeiro de seus alimentos. Na verdade, é possível seguir um plano alimentar gastando menos do que você imagina. A questão é que muita gente usa o dinheiro como desculpa.
Ainda que uma pessoa esteja acima do peso e compre uma pizza de R$45 por semana, é possível que ela reclame por ter que gastar em frutas e verduras. Ao final do mês, serão R$180 que poderiam ter sido gastos na feira, por exemplo.
Ao seguir uma dieta que não gasta muito, a mente é mais facilmente convencida de que dá para emagrecer sem precisar se preocupar com o orçamento. Esse impulso psicológico é muito importante para que a perda de peso seja bem sucedida.
AMAZÔNIA AGONIZANDO e cadê a grande mídia? Uma sucessão de incêndios em florestas e reservas por todo o estado de Rondônia tem causado mortes, perdas e mudanças na rotina da população. Com queimadas se estendendo por vários dias, a fumaça mergulhou até a capital, Porto Velho, em uma nuvem interminável, enquanto um rastro de cinzas e animais mortos é deixado pelo fogo que continua a se alastrar e a gestão do estado permanece inerte.
Em momento algum este artigo quer achar culpados, mas chamar a atenção para um importante debate: qual o Brasil que queremos para a atual e a futura geração? Será que a ganância de alguns que querem lucrar a qualquer custo, desmatando e promovendo queimadas para ampliar suas áreas para o agronegócio, pode ser maior do que a necessidade de respirar um bom ar, ter uma boa água para beber e consumir alimentos saudáveis? São perguntas que não podem nos calar.
Sabemos que a inércia no processo de gestão nos estados da federação ainda é alarmante. Muitos cargos políticos em comissão, sem a avaliação do critério técnico para a escolha, o que dificulta os processos de gestão. É lamentável que não tenhamos um bom plano de contingência para períodos de seca em determinadas regiões onde as queimadas são ocasionadas por incêndio criminoso com objetivo de abrir lavouras para pastagem e cultivo posterior de soja.
Lamenta-se que o Estado brasileiro esteja na inércia, e não deixemos nos olvidar se este cenário ainda continuará nos próximos anos. Deveria haver uma ação cooperada entre os estados e a União no combate a essa grave crise ambiental, deixando de lado as siglas partidárias e os interesses para caminharmos em direção a uma solução. É disso que queremos falar. O Brasil que queremos deverá cuidar do meio ambiente, proibir o uso dos recursos naturais que estão se escasseando, combater a fome e a miséria, promover a educação de qualidade (das séries iniciais até o ensino superior), incluir debates na educação sobre sustentabilidade e finitude de recursos naturais, além de ensinar a prática de uma boa gestão, que busca a cooperação local, regional e internacional.
O que temos que fazer agora? Travar uma batalha de combate ao desperdício, resolver os problemas gerados pelas queimadas e melhorar o diálogo entre as pessoas e o meio ambiente, ou seja, promover uma ruptura e instaurar uma ética multidimensional.
Autores:
Augusto Lima da Silveira – Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Saneamento Ambiental na modalidade EAD do Centro Universitário Internacional Uninter.
Rodrigo Berté – Diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter. É pós-doutor em Educação e Ciências Ambientais.
Grupo Bando de Palhaços cria serviço inovador para treinamento de equipes, o Bando S.A – Soluções Artísticas para empresas
Em artigo publicado em janeiro intitulado “Gestão de Pessoas”, o Sebrae falou sobre como o sucesso do negócio depende de uma boa gestão de equipe. Entre os pontos, o artigo ressalta que “o empresário precisa sempre criar ideias inovadoras de motivação, para seu negócio e para sua equipe. A correta escolha de seus profissionais (onde cada um trabalha com o que se sabe e gosta), treinamento e valorização de cada profissional com suas particularidades, geram funcionários satisfeitos e isso é convertido no desenvolvimento da empresa”. Pensando nesse nicho, o grupo Bando de Palhaços criou o “Bando S/A – Soluções Artísticas para empresas”, com o serviço de treinamento de equipe baseado na arte da palhaçaria.
Parece engraçado e é para ser, mas sem perder o foco, treinar, motivar e fazer com que a empresa tenha funcionários mais felizes, proativos, estimulados e, consequentemente, com maior rendimento. Isso por meio de exercícios que são divertidos, mas que vão muito além.
– Os exercícios não buscam apenas fazer rir, isso acaba sendo uma consequência, pois estamos trabalhando com uma zona muito pouco habitada pela maioria das pessoas, lugares muito diferentes dos que eles costumam estar. No treinamento, todos passam pelas mesmas dinâmicas, todos de alguma maneira vivem a mesma experiência, independente de seus cargos na empresa, e como consequência disso, há um riso diferente, pois não rimos DO outro, e sim COM o outro – explica Camila Nhary, uma das fundadoras do grupo.
A metodologia utilizada pelo Bando S/A gera intimidade e cumplicidade em apenas algumas horas de trabalho. Além disso, as dinâmicas possibilitam aos participantes vivenciar de forma prática questões, muitas vezes, abstratas, como a ética, a percepção do outro, a comunicação empática, a pró atividade, a ampliação da atenção, o medo do erro e a autoconfiança. O treinamento é desenvolvido a partir das demandas específicas de cada empresa, mas sempre inclui tanto o desenvolvimento individual de cada um dos participantes quanto a integração da equipe.
– Percebi uma espécie de “libertação” durante as atividades propostas pelo BANDO. A arte da palhaçaria, que é aplicada aos treinamentos, nivela os participantes a um patamar de igualdade. E, via de regra, quando estamos entre nossos semelhantes acabamos nos apresentando mais à vontade e livre de quaisquer “pré-conceitos”. Essa libertação foi a principal diferença que percebi entre o trabalho do BANDO em relação aos treinamentos contratados em consultorias mais tradicionais – afirma Cristina Felix Liberato, Gerente Executiva da Rede Inter de Supermercados.
Porém algumas pessoas podem se perguntar: “Mas por que palhaços”? Olhando suas figuras desengonçadas e atrapalhadas ninguém diria, mas os palhaços são profissionais que estudaram muito para serem o que são e, por mais curioso que possa parecer, a técnica do “clown” trabalha alguns dos princípios mais importantes a serem experimentados e desenvolvidos em ambientes empresariais, tais como trabalho em equipe, risco e positividade.
– A ideia de contratar palhaços para realizar o treinamento de uma equipe empresarial, de início, pode ser recebida com certa desconfiança, pois existe todo um imaginário relacionado à figura do palhaço, que perpassa tanto o interesse e a admiração – como por exemplo em relação ao trabalho social feito em hospitais – quanto o receio pela associação com festas infantis, protestos políticos e para algumas pessoas até mesmo traumas. Porém, ao explicarmos que o trabalho utiliza princípios do universo do palhaço que, muitas vezes, são desconhecidos por pessoas, como a potência que existe em aceitar quem você realmente é, a capacidade de arriscar e de possivelmente errar, para, a seguir, alcançar vitórias muito maiores, o fortalecimento da criatividade, gerando soluções inovadoras para a empresa, essa “preconcepção” é completamente desfeita – destaca Ana Carolina Sauwen, outra das fundadoras do grupo.
E o serviço tem tido bastante procura e com feedbacks positivos de diversas empresas.
– Sempre temos o retorno de como o trabalho contribuiu para a formação de uma equipe mais unida, onde cada um conhece seu colega de uma forma inteiramente nova, mais profunda e também mais divertida. Além disso, eles passam a perceber e acreditar mais nos seus talentos e também a reconhecer as suas fragilidades – etapa primordial para que seja possível ultrapassá-las – finaliza Filipe Codeço, mais um dos integrantes desse Bando de Palhaços.
O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) abriu inscrições para o curso de extensão de capacitação de professores “Pensamento Computacional e sua Relação com a BNCC para Professores do Ensino Fundamental da Rede Pública”. A iniciativa destina-se a participantes do Programa Norte-Rio-Grandense de Pensamento Computacional (Pensa RN!), ação que visa desenvolver habilidades de ensino digital para docentes da rede pública. Promovido em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC-RN), o curso está com inscrições abertas até o dia 01 de setembro. O cadastro deve ser feito exclusivamente pelo SIGAA-UFRN e o projeto de extensão disponibilizará 60 vagas ao total. Leia Mais.
O Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira, 16, libera recursos para os três hospitais universitários federais localizados no Rio Grande do Norte e outras 45 unidades de saúde e ensino do país. Os recursos são do Ministério da Saúde (MS), liberados pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).