Uma notícia falsa sobre as eleições de 2018 chegou a marca de 238,3 mil compartilhamentos na rede social Facebook
Dos quase 209 milhões de habitantes da República Federativa do Brasil, segundo estimativa para 2019 com base nos dados do censo 2010, chegamos à marca de 102 milhões de usuários na rede social Facebook e 64 milhões no Instagram. Um relatório da Hootsuite do We Are Social apresenta o Brasil em terceiro lugar no ranking de tempo de uso diário na internet, são 9 horas e 14 minutos. Ficando atrás apenas da Tailândia e Filipinas.
O acesso ilimitado e irrestrito sobre aquilo que vai ser publicado, pode fazer com que o mundo digital se torne terra sem lei. Cada usuário publica, compartilha e comenta o que quiser sobre qualquer assunto sem preocupação alguma com a veracidade dos fatos. Foi exatamente o que aconteceu durante o processo eleitoral em 2018. Grupos políticos de esquerda acusavam os da direita de disseminarem falsas notícias com o intuito de prejudicar o candidato Haddad, assim como grupos da direita acusavam os da esquerda de criarem as famosas e tão comentadas fake news a fim de denegrir e derrubar o candidato Bolsonaro.
As agências Lupa, Aos Fatos e o projeto Fato ou Fake, tiveram que desmentir 104 fake news que relacionavam os candidatos Fernando Haddad e Jair Bolsonaro durantes as campanhas eleitorais do primeiro e segundo turnos. Entre os boatos mais compartilhados está uma foto, do dia 17 de setembro de 2018, de um suposto ato pela saúde de Bolsonaro, após o esfaqueamento que sofrera durante a campanha. Essa falsa notícia alcançou a marca dos 238,3 mil compartilhamentos no Facebook. A verdade sobre a foto referia-se à aglomeração de torcedores assistindo a um jogo da seleção brasileira contra a Sérvia, na Copa Mundo, em uma avenida na cidade de Campinas, SP. A matéria original foi publicada anexada a um vídeo no jornal Correio, com o título de ‘’Megatelão bate recorde de público’’, 28 de junho de 2018, às 07h25m.
Com o intuito de contribuir para que as eleições municipais de 2020 não ocupe as primeiras páginas dos jornais e portais de notícias, apontando vantagens e desvantagens por conta de falsa notícias, o jornalista e cientista político Carlos Irineu lança a segunda versão do guia ”É assim que eu voto” que percorre por caminhos curtos e objetivos, a fim de fazer com que o cidadão entenda como funciona o processo eleitoral, as funções dos parlamentares tanto dos Poderes Executivo e Legislativo, as consequências do voto quando usado de maneira incorreta e dicas de como identificar um notícia falsa.
”O objetivo deste trabalho não é, em hipótese alguma, ditar regras nem mesmo influenciar a forma como você deve votar, apesar de o título ser passível de inúmeras interpretações. Estou certo de que, após a leitura deste guia, você estará intelectualmente capacitado para transmitir ao grupo de amigos e familiares a forma como você vota, além de direcioná-los e orientá-los sobre a importância e o valor do voto dentro de uma democracia”, comenta.
Um estudo liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou que medicamentos atualmente usados no tratamento da hepatite C inibem a replicação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em experimentos realizados com células. Os experimentos identificaram especialmente o potencial do antiviral daclastavir, que atuou contra o vírus em três diferentes linhagens celulares investigadas, além de reduzir a produção de substâncias inflamatórias associadas aos casos graves de Covid-19. Considerando a relevância do compartilhamento rápido de evidências científicas no contexto da pandemia, os achados foram publicados no site de pré-print bioRxiv.
O trabalho foi liderado pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com participação dos Laboratórios de Imunofarmacologia e de Pesquisa sobre o Timo do IOC. Também colaboraram Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Universidade Iguaçu (Unig), Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Inovação de Doenças de Populações Negligenciadas (INCT-IDPN) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Neuroimunomodulação (INCT-NIM) .
O pesquisador do CDTS e líder do estudo, Thiago Moreno, ressalta a importância de identificar compostos com ação sobre o novo coronavírus entre fármacos clinicamente aprovados para outras doenças. “O reposicionamento de medicamentos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a maneira mais rápida de identificar candidatos ao tratamento da Covid-19. Considerando que os antivirais de ação direta contra o vírus da hepatite C estão entre os mais seguros, nossos resultados indicam que estes fármacos, em especial o daclastavir, são candidatos para a terapia, com potencial para ser imediatamente incorporados em ensaios clínicos”, afirma Thiago.
“Enquanto as medidas de quarentena e distanciamento físico buscam reduzir a transmissão da doença, é esperado que a administração precoce de antivirais melhore o quadro clínico dos pacientes infectados, reduzindo a ocorrência de casos graves da Covid-19. Para isso, é fundamental encontrar compostos efetivos e seguros que possam ser avaliados em testes clínicos”, reforça a chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC/Fiocruz e autora do artigo, Patrícia Bozza. Recentemente, os cientistas apontaram também o potencial de ação do atazanavir, remédio usado na terapia do HIV, contra o novo coronavírus.
Os autores alertam ainda para os riscos da automedicação, destacando que os testes em pacientes são fundamentais para avaliar a eficácia de terapias e todas as pessoas com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 devem procurar atendimento médico para orientação da terapia adequada.
Resultados dos testes
A pesquisa avaliou os antivirais daclastavir e sofosbuvir. Ambos atuam por diferentes mecanismos para inibir a replicação do vírus da hepatite C. Nos testes com o novo coronavírus, o daclastavir impediu a produção de partículas virais infectivas em três linhagens celulares estudadas, incluindo células pulmonares humanas. As análises apontaram que o fármaco interrompeu a síntese do material genético viral, o que levou ao bloqueio da replicação do vírus. Em células de defesa infectadas, o fármaco também reduziu a produção de substâncias inflamatórias, que estão associadas a quadros de hiperinflamação observados em casos graves de Covid-19.
A ação do daclastavir sobre o novo coronavírus foi mais potente que a do sofosbuvir. Este último inibiu a replicação viral em linhagens de células humanas pulmonares e hepáticas, porém não apresentou efeito durante a infecção em células Vero, derivadas de rim de macaco e largamente utilizadas em estudos de virologia. Os ensaios também compararam a ação com os efeitos de outros medicamentos. O daclastavir foi de 1,1 a 4 vezes mais eficiente do que a cloroquina e a combinação de lopinavir e ritonavir – fármacos que são alvo de ensaios clínicos para tratamento da Covid-19 – assim como a ribavirina, antiviral de amplo espectro usado em casos de hepatite. O medicamento superou ainda o atazanavir, que foi testado anteriormente pelos cientistas.
Os autores do trabalho apontam ainda que os parâmetros farmacológicos do daclastavir contra o novo coronavírus mostraram-se compatíveis com a farmacocinética do medicamento em pacientes, o que reforça seu potencial para ensaios clínicos. “Esses resultados sugerem fortemente que o daclastavir, devido a seus efeitos anti-Sars-CoV-2 e anti-inflamatórios, pode trazer benefícios para pacientes com Covid-19”, pontua Thiago.
Webinar com jornalistas acontece nesta sexta-feira, 26, às 10h
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em parceria e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil), apresenta nesta sexta-feira (26), às 10h, em um webinar para jornalistas, o número de óbitos por doenças cardiovasculares no país desde o início da pandemia.
Os dados serão disponibilizados, em um novo módulo no Portal da Transparência (https://transparencia.registrocivil.org.br ), que apresenta para a sociedade um panorama da situação do novo coronavírus no Brasil, e atualizados diariamente, permitindo o acompanhamento detalhado da evolução da pandemia da Covid-19 no país, podendo, inclusive, orientar na adoção de políticas públicas.
“Essas informações são fundamentais para esclarecer o impacto da pandemia da Covid-19 nos óbitos por doenças cardiovasculares, e, assim, definir melhor relação do novo coronavírus com o coração”, explica o presidente da SBC, Marcelo Queiroga. “Além da importância epidemiológica, o mapeamento adequado do problema permitirá a adoção de medidas que resultem em diminuição da mortalidade por doenças cardiovasculares”.
Com o levantamento dos dados de óbitos causados por doenças cardiovasculares no Brasil será possível fazer um balanço deste ano com 2019 e responder, se durante a pandemia da Covid-19 houve excesso de óbitos por doenças cardiovasculares e sua relação com a infecção pelo novo coronavírus.
Docentes do curso de Biomedicina da Universidade Cruzeiro do Sul apontam as diferenças dos exames laboratoriais e esclarecem tecnicamente os procedimentos
Desde que a pandemia do Coronavírus (Covid-19) teve início, tem se dúvidas em relação aos testes que são realizados para diagnosticar a doença. As características clínicas desse novo vírus não são específicas e são similares às causadas por vírus respiratórios já existentes, como a influenza, parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório e o adenovírus.
Diante desse cenário de questionamentos, as professoras Drª. Fernanda Teixeira Borges, coordenadora do curso de Biomedicina da Universidade Cruzeiro do Sul e Mª. Thais de Souza Lima, docente do curdo de Biomedicina da Instituição, esclarecem que nos casos suspeitos de Covid-19, o diagnóstico para confirmar a doença, é realizado a partir de exames clínicos e laboratoriais.
“Febre, tosse, coriza e uma sensação de cansaço, são os sintomas clínicos. Já os laboratoriais são realizados pela pesquisa de material genético do vírus (RNA) ou a detecção de anticorpos em material biológico. Com isso, é possível diagnosticarmos a doença”, avalia Fernanda.
A coordenadora aponta que os testes moleculares devem ser realizados até o sétimo dia da infecção e os testes sorológicos, após pelo menos dez dias, em tempo de o organismo produzir os primeiros anticorpos. “Não existe nenhum tipo de preparo para a coleta das secreções das vias respiratórias e os exames sorológicos não requerem jejum prévio. A escolha do teste diagnóstico mais adequado deve estar relacionado com o tempo de manifestação dos sintomas”, enfatiza Fernanda.
A professora Thaís pontua ainda que os testes que detectam material genético (RT-PCR) são testes de alta sensibilidade e especificidade (100%), ou seja, detectam o coronavírus e sinalizam positivamente mesmo na presença de poucos vírus. “Entre os exames que detectam anticorpos, a sensibilidade e especificidade variam entre os fabricantes. Em geral, a sensibilidade dos testes é superior a 85% e a especificidade, superior a 94%”, avalia.
A profissional conta que o exame da detecção de material genético do vírus (RT-PCR), coletado com haste flexível, consiste em três etapas.
“O primeiro passo é a transformação do material genético do vírus RNA em DNA. Em um equipamento, o número de moléculas de DNA é multiplicado, depois se adiciona uma marcação fluorescente que reconhece o material genético do vírus. A detecção desse sinal fluorescente indica a presença de partículas virais de coronavírus na amostra do paciente, ou seja, teste positivo. Esse procedimento é extremamente eficaz”, justifica.
Sobre os exames sorológicos para Covid-19, Thais explica que eles são responsáveis por detectar anticorpos produzidos pelo sistema de defesa em resposta ao vírus. Para isso, o sangue é obtido pela punção na polpa do dedo ou pela coleta de sangue venoso, exatamente como nos exames convencionais.
“Esses exames conseguem esclarecer se naquele momento o paciente está doente, presença de anticorpo IgM ou se já teve contato ou a infecção pelo novo coronavírus, presença de anticorpo IgG. No teste rápido, proteínas virais estão aderidas a uma membrana que ao entrarem em contato com o sangue do paciente, conseguem reter os anticorpos (IgM ou IgG) contra o coronavírus. Já nos testes sorológicos por quimioluminescência, ocorrerá a ligação entre os antígenos virais e os anticorpos presentes na amostra do paciente (IgM ou IgG). Essa ligação é marcada por uma substância que emite luz (luminescente), e a emissão de luz é captada por um equipamento, indicando que a amostra é positiva”, explica.
Sobre os testes laboratoriais e procedimentos, a professora Thais aponta que as principais dúvidas atuais, dizem respeito à qualidade e duração dos anticorpos protetores, identificados nos testes sorológicos.
Por fim, ambas as especialistas ressaltam que os exames acima referidos, são recomendados quando há a presença dos sintomas clínicos ou quando houve contato próximo ou domiciliar com um caso confirmado nos últimos sete dias. Elas orientam que, em grupos de serviços essenciais: saúde, segurança pública, limpeza urbana e suprimentos, é necessária a testagem periodicamente de todas as pessoas envolvidas.
###
Sobre a Universidade Cruzeiro do Sul – Há quase 50 anos atuando no ensino superior, a Universidade Cruzeiro do Sul conta com aproximadamente 110 mil alunos, distribuídos em cursos de Graduação, Pós-graduação lato e stricto sensu, a distância e presencial, nos campi Anália Franco, Liberdade, São Miguel, Paulista e o recém-inaugurado campus Santo Amaro. É reconhecida por sua forte atuação na área social e pelo destaque em vários indicadores oficiais nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Integra o grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados, Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo – Unicid (São Paulo/SP), Universidade de Franca – Unifran (Franca/SP), Centro Universitário do Distrito Federal – UDF (Brasília/DF, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio – Ceunsp (Itu e Salto/SP), Faculdade São Sebastião – FASS (São Sebastião/SP), Centro Universitário Módulo (Caraguatatuba/SP), Faculdade Cesuca (Cachoeirinha/RS), Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG (Bento Gonçalves e Caxias do Sul/RS), Centro Universitário de João Pessoa – Unipê (João Pessoa/PB), Centro Universitário Braz Cubas (Mogi das Cruzes/SP) e Universidade Positivo (Curitiba e Londrina /PR), além de colégios de educação básica e ensino técnico. Visite:www.cruzeirodosul.edu.br
Especialista da Creditas explica como enviar corretamente as informações desta modalidade de crédito à Receita Federal
Fábio Zveibil, VP de Desenvolvimento de Negócios Ana Pacheco/Divulgação
Esta é aúltima semana antes do fim do prazo para declaração do Imposto de Renda à Receita Federal. O prazo foi estendido devido a pandemia da Covid-19. O assunto sempre levanta dúvidas, principalmente em pontos menos corriqueiros, como a alienação fiduciária. Para quem ainda não declarou, com o objetivo de elucidar algumas dessas dúvidas, Fabio Zveibil, VP de Desenvolvimento de Negócios da Creditas, principal plataforma online de crédito com garantia do Brasil, orienta como preencher corretamente as informações deste tipo de empréstimo.
“O empréstimo com garantia é diferente de outros créditos, pois trata-se do refinanciamento de um bem, por isso ele não é declarado na ficha de ‘Dívidas e Ônus Reais’, como os valores devidos ao cheque especial, por exemplo”, explica Zveibil..
Confira o passo a passo:
1. Tanto carros como imóveis usados como garantia de empréstimos de ser declarados na ficha de “Bens e Direitos”. No documento, é preciso informar as parcelas que já foram pagas, e não o valor do bem atualizado;
2. Caso o empréstimo já conste nos registros do ano anterior, o contribuinte deve somar o valor informado naquele ano às parcelas quitadas até o último dia de 2019;
3. É preciso discriminar em detalhes o tipo do empréstimo, o valor de entrada, o total de parcelas e o número de prestações quitadas. Se o bem for um veículo, é preciso informar também a marca, modelo e ano do automóvel, além do CPF ou CNPJ do vendedor;
4. Caso o empréstimo tenha sido totalmente quitado no ano anterior, o contribuinte preencherá o formulário da mesma forma, informando o valor total pago;
A declaração pode ser feita de três formas: pelo computador, por celular ou tablet ou por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) até o dia 30 de março. Mais de 30,6 milhões de pessoas contribuíram em 2019 e poderão acessar a “Declaração pré-preenchida” no e-CAC, por meio de certificado digital. Quanto antes a declaração for enviada, mais rapidamente os contribuintes com direito à restituição receberão os valores do Leão.
Sobre a Creditas
A Creditas é a principal plataforma online de crédito com garantia do Brasil e oferece quatro produtos principais: empréstimo com garantia de imóvel, empréstimo com garantia de veículo, consignado privado e financiamento de veículo. Fundada em 2012 pelo espanhol Sergio Furio, a fintech tem o propósito de viabilizar suas novas conquistas. Essa modalidade de crédito é diferenciada porque oferece taxas mais baixas, parcelas menores, valores maiores e prazos de pagamentos mais longos. Seu DNA digital permite usar a tecnologia para escalar o negócio, otimizar processos e melhorar a experiência dos clientes – sem dispensar o atendimento personalizado, prestando consultoria e oferecendo educação financeira. A Creditas também oferece soluções especiais para quem quer reformar a casa e comprar, vender ou trocar de veículo e de imóvel. Com sede em São Paulo, a Creditas conta com mais de 1.600 Tripulantes (colaboradores) e já recebeu R$ 1,2 bilhão em investimentos de fundos internacionais de Venture Capital. A empresa tem se destacado nos rankings da KPMG, Business Insider, Glassdoor e LinkedIn, sendo apontada como uma das fintechs mais promissoras e inovadoras do mundo.
O mercado fitness no Brasil é imenso, o país perde apenas para os Estados Unidos em número de academias
Já é consenso entre os brasileiros que movimentar o corpo não é mais uma questão estética e sim de saúde. O país tem hoje perto de 35 mil academias que atendem em torno de 9 milhões de clientes e um mercado que movimentou até o ano passado algo em torno de 2 bilhões de dólares. Antes da pandemia esse mercado no mundo estava perto de atingir os 100 bilhões de dólares.
O Brasil deve retomar esse ritmo de mercado com o fim da pandemia e uma nova tecnologia está surgindo para apoiar o encontro entre personal trainer e alunos, a Sprylife. A plataforma já está em pleno funcionamento e durante esse período de isolamento social está recebendo gratuitamente as inscrições dos profissionais do setor, basta acessar www.sprylife.com.br
Nos últimos anos, nota-se que o trabalho do personal trainer vem se tornando frequente nas academias, nos condomínios residenciais e nos espaços públicos. Contudo, encontrar um educador físico com capacitação na área, que concilie sua agenda a do cliente, também tem sido um dilema para muitas pessoas que desejam iniciar uma atividade física ou que querem dar continuidade.
A Sprylife vem auxiliar os profissionais na divulgação do seu perfil e garante aos alunos que os personais cadastrados na plataforma estejam devidamente registrados no Conselho Regional de Educação Física (CREF). Para cadastrar-se na plataforma, o profissional deve comprovar sua formação. Além disso, disponibiliza às pessoas acesso a uma base de dados com os profissionais disponíveis próximos da região em que desejam ter aulas, seja em suas residências ou em alguma academia próxima ao seu local de trabalho.
Os profissionais cadastram seu perfil na plataforma, colocando o máximo de informações possíveis, o que inclui foto e diplomas que comprovem os cursos, indicando quais as localizações atende. As pessoas interessadas em contratar os serviços entram na plataforma, selecionam a locação que desejam ter aulas e algumas características do personal e faz a busca na plataforma, que apresenta a lista com os personais que atendem os critérios selecionados. O próprio aluno envia uma mensagem ao personal para negociarem as condições para a prestação do serviço.
“O mercado fitness no Brasil é gigantesco tanto que perdemos apenas para os Estados Unidos da América em número de academias. Hoje treinar não é mais uma ‘’opção’’ e sim uma necessidade. A ciência evidencia os benefícios da prática de exercício físico, sobretudo com acompanhamento profissional para potencializar os resultados”, informa Marcos Rodolfo Ramos Paunksnis, CEO da Sprylife.
Sobre a Sprylife: Sprylife é uma plataforma desenvolvida exclusivamente para facilitar a busca pelo profissional mais indicado às necessidades e objetivos de pessoas que desejam iniciar atividades físicas ou que já treinam. A plataforma une profissionais habilitados ao exercício profissional como personal trainer a alunos. O aluno tem a segurança de contratar um profissional com CREF ativo para ter treinos personalizados que potencializem as chances de ótimos resultados com o máximo de eficiência. Veja mais em: https://www.sprylife.com.br
Aerial view of business data analysis graph – Divulgação
Como conter a crise e preservar toda a cadeia de valor da sua empresa? De que forma preparar a retomada e reconhecer as oportunidades com os diversos envolvidos? Como desenvolver um mindset da liderança estratégica voltada a este novo normal? Em tempos de reuniões via chats e hangouts, os esforços dos líderes e gestores devem estar centrados nestes desafios.
Divulgação/Léia Weslling
Conforme a psicóloga e consultora organizacional Léia Wessling, conselheiros de Administração, CEOs e executivos vinculados à estratégia precisam alinhar seu mindset de liderança em torno da retomada e das oportunidades. Autora do Livro Mindset – Liderança Estratégica, ela destaca os cinco elementos-chave neste processo. Confira!
1 Pipeline da liderança
A amplitude de responsabilidades da liderança é mais sentida e vivenciada durante e após a crise. A gestão de stakeholders é somada à de pessoas. Assim, oexpectro da gestão tende a sofrer um alargamento significativo, diminuindo o distanciamento com aqueles que formam a rede de relacionamentos da empresa. No novo normal, todos vãopara a mesa de reuniões mais frequentemente e os impactos sofridos por um são rapidamente sentidos e apoiados pelos demais.
2 Confiança
Tão importante quanto o que a empresa faz é quem ela é. Por isso, os pronunciamentos e atitudes das lideranças empresariais passam por uma avaliação rápida de seus colaboradores, parceiros, consumidores e clientes. No novo normal, não há com proteger sua reputação, apenas viver a sua integridade. Propósito, valores e relevância se tornam ainda mais importantes.
3 Intenção estratégica
Os cenários incertos trazem dúvidas e novos questionamentos para a liderança empresarial. Processos de formulação e planejamento estratégico passam a se pautar na visão de seus stakeholders. Chats, diálogos abertos e interferências externas ao seu usual planejamento devem ser incoporados ao mindset da liderança estratégica.
4 Tomada de decisão
As decisões centralizadas recebem cada vez menor credibilidade e confiança, uma vez que os espaços de participação e colaboração estão se ampliando com grande velocidade. Decisões que privilegiem o ganha-perde serão, cada vez mais, identificadas e rejeitadas. A tomada de decisão é continuamente revisitada, na medida em que novas pessoas e variáveis vão se integrando aos fatos. Não há constância no novo normal, exceto a da reinvenção constante.
5 Metas e resultados
Conquistas econômicas representam conquistas sociais e ambientais. Se não for desta maneira, o sistema entra em colapso. O mundo sistêmico, que existe desde a origem do universo, vem pressionando as lideranças a fortalecerem suas conexões e compartilharem mais amplamente seus resultados e conquistas. Não se trata de escolher entre isso ou aquilo, mas de integrar os elementos para um benefício comum. Se um perde, todos perdem. O que estamos dispostos a perder e a ganhar juntos?
La Liga está transformando estádios vazios em videogames dos anos 90, mostra Daniel Homem de Carvalho.
Os esportes estão retornando gradualmente às nossas telas de TV depois que a pandemia de coronavírus interrompeu repentinamente praticamente toda a concorrência em todo o mundo. Se você é um grande viciado em esportes como eu, provavelmente terá o que pode obter agora, mas as experiências de transmissão que eu assisti até agora não foram tão satisfatórias. É um pouco difícil ficar animado quando você está assistindo jogadores comemorarem em um silêncio ensurdecedor em uma arena alemã cavernosa e vazia.
A Liga, a principal divisão de futebol / futebol da Espanha, está adotando uma abordagem diferente. Daniel Homem de Carvalho conta que “A liga” voltou à ação ontem à noite com um clássico local entre os clubes do Real Betis e Sevilla FC, de Sevilha, e qualquer um que estivesse em casa poderia ter feito uma segunda tentativa para confirmar que o estádio não estava cheio. A La Liga está colaborando com a EA Sports para absorver o barulho reativo da multidão, enquanto a empresa norueguesa de tecnologia de transmissão Vizrt forneceu recursos visuais para dar a impressão de uma audiência ao vivo.
“Respeitamos muito o que a Bundesliga está fazendo e a Premier League, e da NBA, mas o que estamos fazendo vai ser diferente,” La Liga diretor audiovisual Melcior Soler diz o Atlético para Daniel Homem de Carvalho. “Estamos pensando nisso como um espetáculo de entretenimento na televisão. O que vamos fazer é lembrar o que você está acostumado a ver quando os estádios estão cheios. “
Os fãs virtuais não são representações CGI de seres humanos individuais, como você veria no FIFA 20 . Em vez disso, as arquibancadas são cobertas por uma textura estática que faz um trabalho surpreendentemente bom de parecer uma multidão, desde que sua atenção real esteja focada na ação em campo. Parece mais um videogame dos anos 90 ou um estereograma, se você olhar de perto, mas no geral o efeito é bastante convincente. Eu assumiria assentos vazios.
A ILUSÃO É INEVITAVELMENTE QUEBRADA DE TEMPOS EM TEMPOS
Enquanto isso, o áudio adota uma abordagem semelhante. Não é muito parecido com uma multidão de futebol de verdade, com pessoas cantando canções ou gritando palavrões para o árbitro, mas adiciona uma camada emotiva aos procedimentos. Há um zumbido constante de ruído de fundo que muda de volume e excitação de acordo com a ação, e você ainda libera uma multidão que ruge sempre que há um objetivo.
Segundo Daniel Homem de Carvalho, a ilusão é inevitavelmente quebrada de tempos em tempos. A multidão virtual aparece apenas do ângulo principal da câmera de transmissão, por exemplo, e embora os operadores da câmera usem um ângulo levemente elevado para os close de jogadores, para não mostrar a multidão, é inevitável para outras situações. As câmeras de grande angular montadas nos postes do gol, bem como várias fotos aéreas, às vezes revelam a falta de público presente.
Ainda assim, sinceramente, acho que a opinião da La Liga sobre transmissões esportivas na idade de COVID-19 é a melhor que eu já vi. Para mim, ele combina a combinação certa entre abstrato e autêntico, aumentando genuinamente a experiência sem parecer estranho. Espero que outras organizações esportivas estejam tomando notas.
Fisioterapeuta aponta crescimento de uma demanda reprimida que causará problemas na saúde, no pós pandemia.
São cem dias em isolamento social e uma recente pesquisa da Fiocruz revelou dados interessantes e preocupantes sobre a saúde das pessoas que estão em casa. Estes números estão associados as atividades em home-office, somada as tarefas domésticas e a ausência de atividade física. A pesquisa aponta que 41% das pessoas que não tinham dores na coluna passaram a sofrer com isso. Os números revelam também que 50% das pessoas com dor crônica pioraram durante esse período.
Um fator importante a ser considerado é que com a postura errada, o corpo fica vulnerável a sofrer com stress nas articulações e nos músculos, aumentando as chances de lesões. Segundo o fisioterapeuta Bernardo Sampaio, o grande problema é que, antes do isolamento, muitas pessoas já relutavam em procurar ajuda especializada por acreditarem ser apenas mais uma dorzinha ou porque já estavam “acostumadas” a senti-las; mas agora com o medo de sair as ruas, mesmo que por questão de saúde, a procura por tratamento diminuiu consideravelmente.
Bernardo afirma ainda que criou-se uma crença sobre estas dores e as pessoas já não sabem mais quando é o momento ideal para procurar ajuda especializada, postergando ao máximo a ida ao consultório. “Antes do isolamento, as pessoas demoravam, mas procuravam ajuda principalmente quando a dor permanecia ou impedia a realização de alguma atividade, agora, eles continuam sentindo dores, só que em casa, postergando a intervenção médica especializada” – afirma o especialista.
Em virtude disso, passamos a criar uma demanda reprimida de casos clínicos sem tratamento. Tratamentos estes, que podem ser simples. “Às vezes, uma simples mudança de apoio para os braços e pés já traz um alívio enorme para o paciente. Entender melhor os hábitos posturais como sentar, deitar, dirigir e trabalhar são fundamentais para termos qualidade de vida” – garante Bernardo Sampaio.
Mudar hábitos, alongar-se, praticar atividades físicas, deixar o sedentarismo de lado e cultivar boas horas de sono são fundamentais para a prevenção de dores e outras patologias. Mas, se não foi possível evita-la, o fisioterapeuta reforça a importância de uma intervenção precoce, evitando que dor se torne crônica . “Prevejo um aumento considerável de atendimentos pós pandemia que poderiam ter sido evitados, inclusive através de atendimentos por telemedicina” – resume o fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, ambos de Guarulhos.
Sobre Bernardo Sampaio: Fisioterapeuta (Crefito: 125.811-F), diretor regional da Associação Brasileira de reabilitação de coluna – ABR Coluna e diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, de Guarulhos. É professor do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e no Instituto Imparare e leciona como convidado no cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br e www.itcvertebral.com.br
*Paulo Arns da Cunha é diretor-executivo do Colégio Positivo. Divulgação
Paulo Arns da Cunha*
Quando se fala em aumento dos investimentos no Ensino Superior como solução para a educação brasileira, me lembro da história do senhor que tomava analgésico constantemente para amenizar uma intensa dor no pé. Ora, o total investido no Ensino Superior no Brasil é quase quatro vezes maior que o dedicado ao Ensino Fundamental. Em percentual do PIB, esse valor já é relativamente alto, sendo superior ao mínimo constitucional e comparável ao de países com elevado nível educacional. No entanto, permanece o desafio de melhoria da qualidade da educação e um índice baixíssimo de brasileiros com Ensino Superior.
Não estou dizendo que sou a favor de cortes de investimentos nas universidades. Estou apenas sugerindo que, se o senhor da dor no pé tirasse a pedra de dentro do seu sapato, talvez não precisasse mais tomar analgésicos… a questão é atacar o problema pela raiz, encontrar os gargalos da educação brasileira, como a evasão universitária.
Dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no documento “Education at a Glance 2019” dão conta de que apenas 33% dos estudantes brasileiros que ingressam numa Instituição de Ensino Superior se formam dentro da duração esperada do curso. Mas o que acontece com quase 70% dos alunos que foram selecionados em concursos, muitas vezes disputadíssimos, ocuparam a cadeira de outro estudante e desistiram no meio do caminho?
Os números são alarmantes. Mais da metade dos que ingressam nas universidades trocam de turma, curso ou instituição, ou simplesmente abandonam os estudos. Essas atitudes dão luz à problemas como a demora na qualificação profissional da população em condições de trabalhar; o desperdício de grande massa de força de trabalho, que fica desempregada ou subempregada, quando podia estar ajudando a produzir; o aumento dos gastos do governo com programas sociais e ajuda financeira aos desempregados; o baixo crescimento do Produto Interno Bruto; e o atraso na redução da pobreza.
Para as Instituições de Ensino Superior (IES), as consequências dessa alta evasão são desastrosas, pois os custos, tanto públicos quanto privados, se tornam muito elevados. A alta evasão faz com que o custo por aluno efetivamente formado seja bem maior que o custo por aluno matriculado. Assim, nas universidades públicas o gasto público acaba sendo bem maior – e as instituições privadas são forçadas a cobrar mensalidades mais altas para pagar a ociosidade de vagas, ociosidade de investimentos, perda de capacidade lucrativa e necessidade de reorganizar suas estruturas e cursos a serem ofertados.
Uma série de fatores leva esses estudantes a desistirem no meio do caminho. Uma parcela significativa dos universitários apresenta dificuldades nas matérias que exigem um maior aprofundamento, raciocínio ágil, capacidade crítica ou interpretativa, muitas vezes por conta da falta de preparo no Ensino Básico. Além disso, para a maior parte da população jovem adulta, os estudos precisam ser conciliados com o trabalho. No entanto, os modelos tradicionais de ensino exigem uma grande dedicação em horas de estudo, o que faz com que muitos alunos desistam dos estudos. Para esse problema, o aumento da qualidade dos cursos em EAD pode trazer excelentes resultados.
A taxa de evasão mais elevada no setor privado aponta para os custos com mensalidade, especialmente em épocas de crise. Mas a alta desistência no ensino público, que é gratuito e com um processo de entrada altamente seletivo, se deve a outros fatores, entre eles a falta de conhecimento dos alunos a respeito dos cursos. Uma pesquisa realizada com mais de 10 mil estudantes do Ensino Médio em agosto de 2019 pela Universidade Positivo revelou que 33% deles ainda estavam indecisos quanto à escolha do curso superior.
Ou seja, para facilitar o acesso do brasileiro ao Ensino Superior, não basta aumentar ou manter os investimentos. É preciso pensar em maneiras de deixar o aluno escolher a profissão um pouco mais tarde; aprimorar o processo de seleção nas universidades, levando em conta também habilidades sócio-emocionais; expandir o crédito universitário; melhorar a qualidade dos cursos de Educação a Distância; e, por fim, mas não menos importante, melhorar a qualidade da Educação Básica.
*Paulo Arns da Cunha é diretor-executivo do Colégio Positivo.
A Smilink, marca de alinhadores e clareadores dentários, separou cinco hábitos que devem ser evitados para melhorar a saúde do sorriso, prevenir as infecções bucais e desgastes nos dentes.
Escovar os dentes da maneira errada.
A escovação e o uso do fio dental são os primeiros passos para um sorriso saudável. Escovar os dentes aplicando força e rapidez pode causar ferimentos nas gengivas e não higieniza os dentes por completo. Já o uso do fio dental é importante para finalizar a limpeza de forma profunda e evita infecções.
2. Beber vinho em excesso.
O consumo de vinho tem crescido em tempos de quarentena, ainda mais no inverno, mas embora a bebida traga alguns benefícios para a saúde, o consumo em excesso pode afetar o sorriso. A pigmentação do vinho pode escurecer o esmalte dos dentes e até mesmo contribuir para um processo de erosão dental.
3. Roer as unhas.
A ansiedade, muitas vezes, resulta em hábitos comuns como roer as unhas. A prática, além de causar fissura nos dentes, é anti-higiênica e pode desencadear infecções na região bucal ou mau hálito, por conta das bactérias presentes nas unhas.
4. Café e alimentos ácidos em excesso.
O consumo de café e alimentos ácidos, como tomate, limão e abacaxi em excesso, podem danificar a estrutura dentária. Principalmente o café, que pode manchar o esmalte dos dentes e deixar um aspecto amarelado. A dica é diminuir o consumo dele puro e com açúcar.
5. Beber pouca água.
Não é uma novidade que a hidratação é superimportante para inúmeras questões do nosso corpo, mas a saúde bucal também pode ser prejudicada com a falta dela. Beber água ajuda na produção de saliva e na limpeza nos dentes, evitando as cáries e até mesmo o mau hálito.
Neste momento, que vivemos uma pandemia, é importante que a higiene bucal seja reforçada, uma vez que os dentes são focos de microrganismos.
Proposta apresentada por Célio Studart estabelece reclusão de até seis anos
O deputado federal Célio Studart (PV-CE) protocolou, nesta quarta-feira (24/06), Projeto de Lei que aumenta a pena para quem divulga fotos e vídeos íntimos de outras pessoas. O PL 3485/2020 altera o artigo 218-C do Código Penal, ampliando o período de reclusão dos atuais de um a cinco anos para de três a seis anos.
Incluído na legislação por uma lei de 2018, o dispositivo em questão trata da divulgação por qualquer meio audiovisual de cenas de estupro, inclusive de vulnerável, de sexo, nudez ou pornografia sem consentimento da vítima.
Na justificativa do PL, o parlamentar afirma que neste momento de pandemia, quando as autoridades de saúde recomendam que as pessoas pratiquem isolamento social, verifica-se uma tendência de aumento na troca de conteúdo íntimo, o que, consequentemente, deverá levar a um aumento proporcional dos crimes.
“Dada a gravidade do crime e suas danosas consequências para as vítimas, que em quase 70% dos casos são mulheres, entende-se que a pena prevista no art. 218-C precisa ser aumentada, com vista a coibir ainda mais a prática do delito”, afirma Célio Studart.
“Exposed Fortal”
Nesta semana foi denunciado, nas redes sociais, um grupo de Whatsapp com jovens de Fortaleza que compartilhavam fotos íntimas de meninas. As vítimas publicaram as denúncias com a hashtag #exposedfortal.
Nesta quarta-feira, casos de Sobral e do Cariri também foram divulgados com as hashtags #exposedsobral e #exposedcariri. A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informou que está investigando os casos.
A Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) considera que a proposta de elevação da Cofins de 4% para 7,6% para os fundos de pensão vai prejudicar os participantes do sistema. A proposta foi feita pelo relator da Medida Provisória 944 que tramita no Congresso e, na avaliação do presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins, precisa ser revista já que carece de base jurídica e econômica.
De acordo com a proposta, a elevação da Cofins abrangeria todas as instituições financeiras, com a exceção das cooperativas de crédito, sob a alegação de que elas não têm fins lucrativos. Esse é um dos pontos levantados pela Abrapp em relação à sugestão, já que os fundos de pensão também não têm essa finalidade de lucro: “A exceção tem de incluir os fundos de pensão, pelo mesmo fundamento das cooperativas, já que ambos não têm essa fins lucrativos”, lembra o presidente da Abrapp.
Pelo lado jurídico, a Abrapp faz outra ressalva: as cooperativas têm julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que indica pela constitucionalidade do pagamento do tributo. Já para as entidades fechadas de previdência complementar, a questão ainda está em análise pelo STF, que tem sinalizado com a possibilidade da não-incidência do PIS e Cofins para o setor. Por isso, se houver elevação da Cofins para fundos de pensão pode ocorrer uma avalanche de ações judiciais, provocando o crescimento indesejado do contencioso judicial.
Além disso, lembra a Abrapp, um possível aumento da Cofins teria impacto negativo também porque provocaria aumento dos custos administrativos para as EFPCs.
O Município de Caicó publicou o decreto Nº 792 de 03 de julho de 2020, onde destaca a abertura gradual e responsável de determinadas atividades comerciais, visando a recuperação da economia municipal com o devido controle de avanço da pandemia de COVID-19
Pelo decreto, fica autorizada a abertura de lojas, estabelecimentos comerciais e espaços de prestação de serviços enquadrados (as) nos seguintes incisos:
I- Atividades de informação, comunicação, agências de Publicidade, design e afins;
II- Salão de Beleza, barbearias e afins;
III- Papelarias, Bancas de Revistas;
IV- Lojas de produtos de climatização;
V- Lojas de bicicletas e acessórios;
VI- Lojas de vestuário;
VII- Armarinho;
VIII- Lojas de móveis, eletrodomésticos e colchões;
IX- Lojas de departamento e magazines (que não funcionem em Shoppings ou Centros Comerciais), com exceção do Mercado público;
X- Agências de Turismo;
XI- Calçados;
XII- Lojas de brinquedos, artigos esportivos e de caça e pesca;
XIII- Instrumentos musicais e acessórios; equipamentos de áudio e vídeo e Lojas de eletrônicos/informática e equipamentos de telefonia e comunicação;
XIV- Joalherias, relojoarias, bijuterias e artesanatos;
XV- Lojas de cosméticos e perfumaria.
XVI- Restaurantes; Lanchonetes e Food-Parks, inclusas as desenvolvidas em Praças de Alimentação e os quiosques localizados na ilha de Santana;
XVII-Academias de ginástica, box de crossfit, estúdios de pilates e afins.
Os responsáveis pelos estabelecimentos citados no artigo anterior, tais como dono de loja, gerente e servidores/funcionários, têm o dever de:
I- orientar seus clientes sobre as medidas de segurança;
II- cobrar o uso obrigatório de máscaras a todos os que permanecerem nos estabelecimentos, podendo ser impedido o atendimento daqueles que não cumprirem com a referida medida de proteção;
III- disponibilizar de álcool em gel 70% a todos os funcionários e clientes;
IV- buscar manter abertas as portas, janelas e outros meios de circulação natural do ar;
V- aumento da limpeza das áreas comuns, equipe de limpeza deve focar especialmente nos trincos, maçanetas, apoiadores, botões, interruptores e demais itens propícios a contaminação;
VI- não oferecer serviços que retardem a saída do consumidor do estabelecimento, como oferecer café, poltronas para espera, áreas infantis, poltronas para descanso. Desativação do espaço conforto/espera onde houver;
VII- garantir o distanciamento interno de pelo menos 1,5 m (um metro e meio) entre as pessoas;
VIII- higienizar as mercadorias, produtos e materiais que entram no estabelecimento;
IX- máquinas de cartão de crédito e telefones de uso comum devem estar envoltos em papel filme e deverão ser higienizados frequentemente;
X- estabelecer horários alternativos para diminuir a possibilidade de aglomeração e a concentração de pessoas;
XI- manter o teletrabalho para todas as atividades em que for possível essa modalidade, conforme condição de cada empresa;
XII- realizar ampla campanha de comunicação social da empresa junto aos seus colaboradores, funcionários e clientes;
XIII- esclarecer junto aos trabalhadores que a prestação de declarações falsas, posteriormente comprovadas, os sujeitará à responsabilização criminal, bem como às sanções decorrentes do exercício do poder diretivo patronal;
XIV- orientar acerca da vedação da entrada de pessoas dos grupos de risco e infectados pelo novo coronavírus.
Ambientes que dispõe de elevador, deve ser obedecida a capacidade máxima de 3 pessoas por vez, além da disponibilização de álcool em gel nas entradas e saídas, cartaz interno orientando a limpeza das mãos nas entradas e saídas e disponibilização de tapete com água sanitária nas portas dos elevadores, de forma que se higienize os pés antes de entrar.
As atividades destinadas a alimentação, como restaurantes, lanchonetes e afins, incluindo as situadas em Praça de Alimentação, além da obrigatoriedade de seguir as medidas presentes no artigo anterior, também devem ficar sujeitas ao cumprimento das seguintes ações de combate ao novo coronavírus:
I- Manter o limite de até 4 pessoas por mesa;
II- Padronizar distância mínima de 2m a cada mesa;
III- Não realizar venda ou aceitar o consumo de bebida alcoólica no estabelecimento;
IV- Organizar turnos específicos para limpeza, sem contato com as demais atividades do estabelecimento, realizando limpezas antes do início dos turnos, nos intervalos e no fechamento;
V- Proibir cumprimentos com contato físico entre os profissionais com clientes, como cumprimentos com aperto de mão, abraços etc;
VI- Higienização de mesas e cadeiras dos clientes após cada refeição;
VII- Limpeza de banheiros presentes nos estabelecimentos de hora em hora;
VIII- Não realizar shows ou música ao vivo;
IX- Não expor pratos, talheres e galheteiros nas mesas, devendo haver a entrega destes aos clientes no momento da refeição, evitando maior tempo de contato da pessoa com os objetos informados;
X- Obedecer ao distanciamento de 1,5 m entre pessoas nas filas na entrada ou para o pagamento, utilizando de marcação no chão, com tintas ou adesivos, para orientação dos clientes.
Na utilização do sistema Self-Service nos locais de alimentação, devem ser disponibilizadas luvas de plástico descartáveis na entrada do bufê, para que os clientes possam se servir e/ou tenha colaboradores para servir os clientes, equipados com luvas e máscara, e alimentos no bufê devem ser cobertos com protetores salivares com fechamento frontal e lateral, reduzindo risco de contaminação.
Permanece suspensa a abertura de bares para venda de bebidas alcoólicas, restando também proibida a comercialização de qualquer substância com teor alcoólico pelos pontos de alimentação autorizados a funcionar, tais como restaurantes, lanchonetes, food-truks e similares, sob pena de multa nos valores entre R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais), estipulada de acordo com a gravidade da situação e das condições econômicas do agente, a ser aplicada por autoridade municipal fiscalizadora.
Salões de beleza, barbearias, centros de estética e afins, em cumprimento das medidas do art. 2º, também devem adotar:
I- Atendimento com intervalo de no mínimo 30 minutos para higienização dos equipamentos;
II- Limpar frequentemente o salão e o mobiliário, no mínimo 4 vezes ao dia;
III- Uso obrigatório ou disponibilização de limpa sapato tapete ou toalha umidificada de Hipoclorito de sódio a 2% para higienização e desinfecção de sapatos na entrada do estabelecimento;
Aos funcionários/gerentes/colaboradores de papelarias, bancas de revistas e lojas de vestuário, cabem a adoção de procedimentos extras de prevenção ao novo coronavírus, que incluem:
I- proibir que o cliente pegue nos materiais de escritório para testar produtos (canetas, lápis e afins), deixando isso a cargo de um funcionário da loja;
II- proibir o uso de provador, para o caso de lojas de roupas;
III- proibir que os clientes vistam ou provem as roupas e acessórios;
IV- manter as roupas, sapatos e acessórios constantemente limpos com limpadores e higienizadores portáteis;
Os serviços autorizados a permanecer funcionando devem seguir as recomendações das autoridades sanitárias municipais e OMS (Organização Mundial de Saúde), devendo cumprir com todas as medidas impostas por este decreto correspondentes ao gênero de atuação comercial de cada um, podendo ser multado ou até mesmo ter suspenso o alvará por 30 (trinta dias) em caso de desobediência.
Poderão ser retomadas as atividades físicas realizada na ilha, diariamente, incluindo-se os finais de semana e feriados, restrita a 170 pessoas simultaneamente, a ser realizado controle por meio de fichas entregues na entrada do local por meio de Fiscal, que deve exigir de todos a obrigatoriedade de:
I- Uso de máscara;
II- Higienização das mãos ao entrar e sair do espaço, e de objetos utilizados no momento de atividades físicas ou de outra natureza;
III- Manter distanciamento mínimo de 2m de uma pessoa para outra;
IV- Evitar aglomerações a partir de 04 (quatro) pessoas em uma mesma atividade;
V- Proibir a entrada de pessoas com sintomas semelhantes ao do Covid-19, tais como febre, falta de ar, tosse, dor no corpo e outros que coloquem em dúvida a condição de saúde da pessoa.
Fica permitido as atividades comerciais desenvolvidas por vendedores ambulantes apenas residentes ou domiciliados na cidade de Caicó, desde que sejam atendidas às recomendações das autoridades sanitárias municipais e OMS (Organização Mundial de Saúde), com bancas afastadas a cada 2 m, e com horário de funcionamento restrito das 07h às 16h.
O funcionamento de academias destinada as atividades físicas, além de seguir as obrigações presentes no art. 2º, deve ser realizado seguindo estritamente as seguintes medidas adicionais:
I – Limitar a quantidade de alunos que entram na academia, respeitando a regra da ocupação de 1 cliente a cada 6,25 m² (áreas de treino, piscina e vestiário), sendo proibida a entrada simultânea;
II – Na porta de entrada deverá ter um colaborador para auferir a temperatura dos alunos e impedir a entrada daqueles com mais de 37,8ºC;
III – Manter as portas internas abertas em tempo integral, permitido o uso de ventiladores;
IV – Uso obrigatório ou disponibilização de limpa sapato tapete ou toalha umidificada de Hipoclorito de sódio a 2%, ou outro dispositivo equivalente, para higienização e desinfecção de sapatos na entrada do estabelecimento;
V – Reforçar a higienização do material de trabalho e o uso de máscaras por todos os colaboradores e alunos;
VI – Funcionamento do estabelecimento com capacidade operacional reduzida;
VII – Posicionar kits de limpeza em pontos estratégicos das áreas com equipamentos, com produto específico de higienização para que os clientes possam usar nos equipamentos de treino, como: colchonetes, halteres e máquinas no mesmo local;
VIII – Dispor de comunicados que instruam os clientes/usuários e funcionários sobre as normas de proteção que estão em vigência no estabelecimento, informando ao aluno a importância da higienização das mãos com água e sabão e após a utilização de álcool etílico 70%;
IX – Durante o horário de funcionamento, a academia deverá fechar de 2 a 3 vezes ao dia por, pelo menos 30 minutos, para limpeza geral e desinfecção dos ambientes (NÃO RETIRANDO A OBRIGAÇÃO DO ALUNO HIGIENIZAR CADA EQUIPAMENTO APÓS SEU USO);
X – Delimitar com fita o espaço em que cada cliente deve se exercitar nas áreas de peso livre e nas salas de atividades coletivas. Cada cliente deve ficar a 2,0 m de distância do outro;
XI – Utilizar apenas 50% dos aparelhos de cárdio, ou seja, deixar o espaçamento de um equipamento sem uso para o outro. Fazer o mesmo com os armários;
XII – Liberar a saída de água no bebedouro somente para uso de garrafas próprias;
XIII – Comunicar para os clientes trazerem as suas próprias toalhas para ajudar na manutenção da higiene dos equipamentos. Caso a academia forneça toalhas, elas devem ser descartadas pelo cliente em um recipiente com tampa e acionamento por pedal;
XIV – Desativar as áreas de convivência da academia, como por exemplo: estar, lanchonete, etc;
XV – Sem funcionamento aos domingos e feriados e de aulas coletivas;
XVI – Cada cliente só poderá frequentar os espaços da academia em apenas 01 turno por dia, com período máximo de 01 hora, para evitar aglomerações.
Fica autorizada a realização da Feira Livre, mantendo-se os termos do Decreto 761, de 24 de abril de 2020, reforçando que esta poderá ocorrer de segunda a domingo, das 03h00min às 11h00min, observados os seguintes critérios de padronização de montagem e operacionalização, quanto ao atendimento ao público consumidor:
I – referente às feiras realizadas aos sábado, as “bancas” deverão ser montadas no dia anterior (sexta-feira), no período compreendido entre as 14h00min até 00h00min, com acompanhamento de uma equipe técnica do Município de Caicó que fará a indicação do espaço correto para montagem de cada “banca”, sendo terminantemente proibida a modificação do espaço físico após a 00h00min, inclusive a montagem de novas “bancas”;
II – aos sábados, haverá controle de entrada e saída de consumidores, permitindo simultaneamente até 200 (duzentas) pessoas no espaço correspondente à feira livre mediante o recebimento de fichas, estando os acessos localizados:
a) dois acessos localizados no cruzamento da Rua Olegário Vale com a Av. Dr. Carlindo Dantas;
b) um acesso localizado no cruzamento da Rua Olegário Vale com a Av. Rio Branco;
c) um acesso localizado no cruzamento da Av. Seridó com a Rua Generina Vale; d) um acesso localizado no cruzamento da Av. Seridó com a Rua Augusto Monteiro; III – instalação de até 02 (duas) “bancas” por família, admitindo-se a presença de apenas 02 (dois) feirantes por banca, que poderão ser, permissionários, familiares, empregados ou colaboradores;
IV – espaçamento mínimo de 02 (dois) metros entre cada conjunto de 02 (duas) bancas, mantendo sempre uma distância mínima de 1,5m dos clientes;
V – proibição de consumo no local e degustação de alimentos, a fim de evitar a disseminação do vírus nos utensílios e alimentos servidos, bem como evitar aglomeração;
VI – proibição de venda e consumo de bebidas alcóolicas no interior do espaço definido para funcionamento da feira livre;
VII – vedação a instalação de bancas, barracas e similares fora da área definida pelos fiscais da prefeitura;
VIII – os feirantes deverão adotar condições de higiene e asseio, bem como realizar a limpeza e higienização das bancas, utensílios e produtos comercializados;
IX – atendimento pelos feirantes aos consumidores com distanciamento razoável e do lado interno de sua respectiva banca;
X – disponibilização pelos feirantes de produtos de higienização do tipo álcool em gel 70% para os consumidores;
O Açougue Público Municipal está autorizado seu funcionamento, dispondo que:
I – Todos os comerciantes deverão realizar os procedimentos de higienização orientados pela equipe municipal de saúde/vigilância sanitária e disponibilizar álcool em gel ou etílico de 70% (setenta por cento) para seus clientes, em local de fácil acesso e visualização;
II – limitação de 02 (dois) comerciantes por box, atendendo ao público;
III – Não haverá limitação de clientes, mas deve-se evitar o atendimento simultaneamente no interior do Açougue Público;
IV – distância mínima de 02(dois) metros entre as pessoas na formação de filas para atendimento, evitando sempre que possível o contato físico e a conversa próxima;
V – em relação as filas, recomenda-se a distância mínima de 02(dois) metros entre as pessoas, evitando sempre que possível o contato físico e a conversa próxima, tudo isso com o intuito de evitar a contaminação pelo coronavírus.
A reabertura do Mercado Público Municipal, no âmbito do Município de Caicó, fica condicionada à adoção das medidas:
I – Todos os comerciantes deverão realizar os procedimentos de higienização orientados pela equipe municipal de saúde/vigilância sanitária, objetivando a prevenção da proliferação do coronavírus (COVID-19);
II – Haverá limitação de 02 (dois) comerciantes por box, atendendo ao público.
III – Não haverá limitação de clientes no interior do Mercado Público, devendo ser atendido um por vez, a medida em que cada pessoa sair, possibilitará o atendimento de outro no estabelecimento, sendo vedado o atendimento simultâneo.
IV – O horário de funcionamento do Mercado Público de Caicó/RN, durante a pandemia ocasionada pelo coronavírus, será 07h00min às 16h00min.
VII – Para fins de ingresso e regresso ao Mercado Público Municipal, durante a pandemia ocasionada pelo coronavírus, o Mercado Público contará com apenas duas portas de acesso.
Os boxes que tiverem portas de acesso direto ao lado externo das vias, deverão criar barreiras de modo a não permitir a entrada desordenada da população, orientando sempre os consumidores onde está localizada a porta destinada ao acesso e saída dos consumidores.
Em caso de descumprimento das medidas previstas neste Decreto, as autoridades competentes devem apurar as eventuais práticas de infrações administrativas previstas no artigo 10 da Lei Federal n° 6.437, de 20 de agosto de 1977, suspensão do alvará de funcionamento por 30 dias, ou até mesmo na cassação por tempo indeterminado, podendo inclusive ser feito o uso de força policial para o fechamento.
As autuações lavradas serão comunicadas às autoridades policiais competentes e ao Ministério Público do Estado, a fim de adotarem as medidas judiciais necessárias, em razão de descumprimento do art. 268 do Código Penal que assim dispõe: “Infringir determinação do Poder Público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”.
As medidas previstas neste Decreto entram em vigor a partir da data de publicação, com exceção das academias, que somente poderão ser abertas na data de 06/07/2020 (segunda-feira), permanecendo válidas todas as medidas pelo período de 15 (quinze) dias, podendo ser reavaliadas a qualquer momento pela Administração Pública Municipal, dependendo das alterações do quadro de pandemia do COVID-19.
Do mesmo jeito que o homem procura a mudança, ele resiste a ela. Esta expressão é atribuída a um dos maiores inventores do século XX, Thomas Edison, que registrou 2.332 patentes de novos produtos durante a sua vida. Na atualidade, podemos chamar de Refratário Digital, característica de quem é capaz de resistir a temperaturas muito altas, resistente a ação física ou química, em suma, um teimoso que não aceita que a tecnologia digital vai impactar os empregos, os negócios, a economia, a sociedade, os relacionamentos e tudo mais que você imaginar.
Termos como Transformação Digital, Indústria 4.0, Sociedade 5.0, Educação 4.0, Competências Digitais, vem sendo utilizados nos últimos 20 anos para demonstrar o impacto e a urgência que deveria ser dada ao uso das tecnologias digitais. Em seu ritmo normal de mudança, o comportamento humano vai sendo mudado aos poucos, muitas pessoas percebem a necessidade de mudança quando já é tarde, quando já foram engolidos, que o digam marcas famosas como Kodak, Bamerindus, Varig, Vasp, Chicletes Ping Pong, sorvetes Yopa. Sem falar em profissões como vendedor de enciclopédia, datilógrafo, acendedor de lampião, telefonistas de operadoras telefônicas, o organizador de pinos de boliche, o operador de telégrafo, reveladores de fotos, entre outros.
Uma tecnologia quando substitui um produto ou uma profissão, exige da pessoa impactada, tanto do profissional quanto do consumidor, o desenvolvimento de novas habilidades, que podem ser físicas ou manuais, cognitivas, sócio emocionais ou tecnológicas, para que se possa voltar ao mercado de trabalho e de consumo.
Porém, este é o ciclo normal de transformação social ocasionado pela evolução tecnológica, o que estamos vivendo atualmente é a aceleração da transformação digital, devido a uma variável independente, incontrolável, não planejada e altamente impactante, uma pandemia viral que atinge todas as idades, negócios, economias, sociedade e governos de forma indistinta.
Até aqui, já sabemos como funciona, mas não sabemos ainda como será o futuro pós pandemia, se vamos tentar voltar ao antigo normal, se é que isso é possível, embora seja essa a expectativa de muitos refratários digitais, ou se o novo normal será tão impactante que irá gerar um abalo em nossas vidas maior do que a própria pandemia ao nos colocar em isolamento, distanciamento, separação ou afastamento social, tudo isso para não falar o termo lockdown.
Vamos a uma tentativa de prever possibilidades, diz um ditado árabe que aquele que tenta prever o futuro é um mentiroso, mas com base no que já sabemos sobre o nosso passado e sobre como as inovações tecnológicas impactaram nossas vidas, bem como, no que já vivenciamos na atual pandemia, o que aprendemos e o que teremos de impactos.
Área
Como era
Como está
Como será
Educação Infantil
Recolhe os celulares, tablets e computadores – não são compatíveis com a sala de aula
Usa celulares, tablets e computadores – eles são a sala de aula
Capacita professores e alunos para o uso de tecnologias e metodologias de ensino da era digital
Ensino Superior
Educação a distância – EAD, é para poucos e a qualidade é duvidosa
Ensino Remoto com uso de tecnologias pode salvar o ano letivo e muitas Instituições de Ensino
Vamos parar de discutir modalidades de ensino, para pensar um ensino em todas as suas possibilidades, o aluno é o centro do processo, não a metodologia ou tecnologia
Trabalho em Escritórios e Empresas
Tenho minha mesa, meu computador, meu ambiente de trabalho
Tenho minha casa com computador e acesso à internet para trabalhar
Tenho competências digitais que me permitem realizar minhas atividades profissionais em qualquer local, principalmente remotamente – teletrabalho
Automação
Quanto mais repetitiva, maior a possibilidade de automação
Se existe a possibilidade de automação, está sendo automatizada
A Inteligência Artificial passa a ser a referência para a realização de atividades repetitivas e padronizadas
Marketing
Rádio, TV, Revistas e algumas ações em redes sociais
Tentativa de migração para as redes sociais, sem planejamento, sem estrutura, sem competências digitais
Migração para o Marketing Digital, para as plataformas de e-commerce, para o varejo digital, não estar no meio digital significa estar fora do mercado
Comércio de Lojas Físicas
Lojas Físicas, com estoques e custos altos de operação
Tentativas de re-abrir, de vender digitalmente, de encontrar uma solução
Local de vendas de Experiências de Consumo, como local de demonstração de produtos expostos em plataformas de e-commerce, deverá ser complementada com múltiplos canais omnichannel.
Negócios
A tradição, o escritório, a venda, o marketing, a fabricação e a entrega
O tele trabalho (hoje office), a venda (home office), ações de marketing digital desconexas, a fabricação e a entrega
A StartUp, o e-commerce, a logística reversa, o marketing digital, o tele trabalho (home office), a fabricação automatizada, a logística em múltiplos canais – omnichannel.
Profissões
Busca de um curso superior para chamar de seu, de uma profissão para o resto da vida
Questionamento se minha profissão, se meu emprego irá continuar existindo depois da pandemia e da transformação digital.
Precisaremos desenvolver competências digitais, que nos permitam desenvolver novas competências ao longo da vida, a aprender a aprender, eis a questão.
Você pode estar se perguntando: e a automação das fábricas, do agronegócio, das telecomunicações?
Estes setores continuarão sua saga de transformação digital em qualquer tempo. A pandemia ao estimular o uso das tecnologias em todos os setores da economia, ajudará no barateamento das soluções tecnológicas, e ao mesmo tempo, reduzirá a resistência dos usuários a produtos e serviços com tecnologia embarcada, como internet das coisas – IOT, intercomunicação de devices (TV + Geladeira + Tablet + Smartphone + Sistema de iluminação de sua casa), a relação preço x custo x facilidade de uso será determinante para as inovações.
Bem-vindos ao futuro da transformação digital pós pandemia, o novo normal, um motivo de pesadelos para os refratários digitais.
Autor: Elton Ivan Schneider é diretor da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter
Ao contrário de outras propostas que já tramitam no congresso, o Movimento SIMPLIFICA JÁ é uma iniciativa simples, como diz o próprio nome, mas que prevê enormes ganhos para todos os atores que compõe a cadeia tributária no Brasil.
O SIMPLIFICA JÁ nasceu da necessidade de um projeto viável de reforma tributária, que superasse as resistências dos diversos atores envolvidos e que trouxesse uma facilidade maior de implementação. Segundo Cassio Vieira, Presidente da ANAFISCO, entidade onde o projeto foi desenvolvido, sua maior característica é ser construído por técnicos: “o SIMPLIFICA JÁ foi criado por quem executa os processos e, por isso, sabe quais são seus maiores entraves”, explica ele.
Cássio enfatiza que a proposta busca o consenso entre toda sociedade e uma mega simplificação do sistema sem, contudo, criar novos desequilíbrios, seja entre os entes federados, seja entre os diversos setores econômicos. “Todos ganham com a racionalização, ninguém perde”, reforça. Por isso, o movimento já coleciona apoios e parceiros, inclusive entre entidades representativas de setores empresariais, entidades de representação dos Municípios, secretários de fazenda, entidades que representam sociedades de empresas de contabilidade, associações dos Fiscos, chefes de Executivos e parlamentares.
Alberto Macedo, Mestre e Doutor em Direito Econômico, Financeiro e Tributário pela USP e Consultor Técnico da ANAFISCO, troca em miúdos o funcionamento do projeto: “o principal problema da tributação do consumo no Brasil não é a existência de vários tributos. Tanto que o “SIMPLIFICA JÁ” oferece uma enorme e imediata redução e padronização de normas tributárias e obrigações impostas aos contribuintes, além de um sistema arrecadatório eficiente, superando os antagonismos existentes entre os vários agentes envolvidos, sem fundir o ICMS e o ISS, apenas nacionalizando-os”.
Segundo Alberto, as propostas atuais, que são a PEC 45 e a PEC 110, provocam enormes desequilíbrios, fomentando potencial aumento de carga tributária sem propiciar qualquer melhoria de curto prazo no nosso complexo sistema tributário. “ Enquanto isso, a proposta do SIMPLIFICA JÁ entrega praticamente os mesmos objetivos, mas sendo muito menos disruptiva em relação a dispositivos constitucionais, oferecendo maior segurança jurídica”, reforça ele, que segue: “trata-se, enfim, da única alternativa apresentada que se mostra factível para a implementação de uma Reforma Tributária que hoje é mais necessária do que nunca”.
“Para a população, a simplificação imediata do sistema tributário nacional é importante para fomentar o empreendedorismo e, por consequência, a oferta de empregos e o aumento da renda dos trabalhadores. A proposta prevê ainda a devolução parcial dos tributos pagos para os cidadãos de baixa renda, reduzindo, na prática, o caráter regressivo da tributação sobre o consumo”, complementa Cássio.
Conheça os passos propostos pelo movimento e que podem ser colocados em prática desde já:
=> unifica os quase 6.000 cadastros tributários municipais, estaduais e federal em um único cadastro de pessoas físicas e jurídicas em nível nacional administrado de forma compartilhada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
=> reduz imediatamente as quase 6.000 notas fiscais em apenas nota nacional de serviços e nota nacional de mercadorias, integradas;
=> elimina milhares de obrigações acessórias: praticamente só será necessário o contribuinte se qualificar no cadastro único nacional e emitir notas fiscais nacionais, os sistemas calculam o tributo devido em âmbito nacional;
=> unifica as 5.570 legislações municipais do ISS em uma lei complementar nacional regulada por resoluções do comitê gestor do novo ISS nacional com apenas uma alíquota por município para qualquer tipo de serviço;
=> unifica as 27 legislações estaduais do ICMS em uma lei complementar nacional regulada por resoluções do comitê gestor do novo ICMS nacional com poucas alíquotas;
=> unifica a PIS e a COFINS em uma contribuição de valor agregado federal;
=> moderniza a legislação do IPI;
=> leva paulatinamente a tributação para o destino, promovendo a neutralidade da tributação quanto às escolhas empresariais, deixando, assim, a tributação menos relevante para o empreendedorismo, além de mitigar a guerra fiscal entre os Estados;
=> os contribuintes passarão a ter reconhecidos os créditos tributários decorrentes de todas as aquisições de bens relacionadas com o negócio, sejam utilizados direta ou indiretamente na produção;
=> tributação mais transparente (por fora), de tal modo que não haja impostos embutidos no preço;
Tanto Cássio quanto Alberto listam também outras vantagens: ao contrário de outras propostas, os Municípios, grandes e pequenos, que são os entes federados mais próximos ao cidadão e oferecem serviços de saúde, educação básica, transporte público e zeladoria urbana, não sairão prejudicados, visto que manterão sua base tributária em relação ao serviços, atividade que mais cresce no Brasil e no mundo, e passarão a auferir a renda dessa tributação predominantemente no destino, o que favorecerá especialmente os pequenos Municípios.
Ao mesmo tempo, os Estados, após 30 anos de discussões, finalmente terão uma reforma tributária factível, que buscará dar sustentabilidade ao ICMS, seu principal imposto. E o governo passará a ter um sistema eficiente de controle de tributação, com respeito ao pacto federativo e com estímulo aos empreendedores, o que favorecerá um incremento de arrecadação em função do aumento do PIB.
Professores do curso de Nutrição da Uninter esclarecem dúvidas
Os cuidados com a higiene na manipulação dos alimentos são fundamentais para controlar a contaminação com micro-organismos e evitar doenças. Essas precauções devem fazer parte da rotina de todas as famílias e estabelecimentos, mas a correta higienização de frutas, legumes e verduras, por exemplo, ainda gera dúvidas.
Os professores do curso de Nutrição do Centro Universitário Internacional Uninter, Thais Regina Mezzomo e Alisson David Silva, explicam que a primeira coisa a se fazer é avaliar a forma como o alimento será servido. Frutas, verduras e legumes que serão consumidos in natura, sem sofrer tratamento térmico, devem ser sanitizados.
O procedimento de higienização compreende duas etapas: a limpeza para remoção da sujeira visível, como terra, insetos; deve ser feita sob água potável e, quando for o caso, escova com cerdas de nylon exclusivas para essa finalidade. E a sanitização para remoção da contaminação, que deve ser feita com imersão em solução de hipoclorito de sódio por 15 minutos e depois, enxágue.
Confira o passo a passo.
1. Lave as mãos e utilize utensílios limpos
Antes de iniciar o contato com os alimentos, lave bem as mãos e utilize utensílios limpos. É importante também evitar a contaminação cruzada: por exemplo, não utilize a tábua de carnes para cortar legumes.
2. Retire as partes danificadas dos legumes e verduras antes de realizar a higienização dos mesmos
Eventualmente, apenas uma folha pode estar estragada. Elimine-a.
3. Lave em água corrente
O objetivo de lavar os alimentos em água corrente é para retirar as sujidades aparentes, como terra, folhas e insetos. Neste momento, é possível utilizar escovas de nylon exclusivas para lavar as cascas de alimentos.
4. Coloque as frutas, legumes e verduras em solução de hipoclorito de sódio
Utilize uma colher de sopa (10 ml) de hipoclorito de sódio ou água sanitária na concentração de 2,0% ou 2,5% – ou duas colheres de sopa de hipoclorito na concentração de 1% – para cada litro de água. Coloque os alimentos em imersão nesta solução por quinze minutos.
5. Enxague em água corrente
Retire as frutas, os legumes e/ou as folhas da solução clorada e enxágue em água corrente. Pronto, o seu alimento está adequado para o consumo.
Thais ainda esclarece uma dúvida comum da população, a solução clorada não elimina os agrotóxicos. “Neste caso o objetivo é eliminar os micro-organismos que não são visíveis a olho nu e que podem causar sérias doenças ao nosso organismo. Contudo, alguns estudos têm demonstrado o poder do bicarbonato de sódio em solução (10g/L) com frutas e legumes por 15 minutos em reduzir o percentual de agrotóxicos nos alimentos”.
Silva reforça que o vinagre apenas remove sujeira e não faz a desinfecção, e acrescenta: “não recomendamos o uso de detergente, pois pode conter resíduos químicos e deixá-los nas cascas dos alimentos”.
Para quem se interessar em saber mais sobre o tema, a Uninter promove um curso de extensão on-line, gratuito e aberto ao público, que trata das boas práticas na manipulação de alimentos. As inscrições estão abertas no link bit.ly/CursosUninterCovid19. O curso gera certificado de 60h extracurriculares.
O aplicativo WhatsApp, pertencente ao Facebook, está limitando o encaminhamento de mensagens instantâneas. Segundo o blog oficial da plataforma, desde a criação da ferramenta ‘limite de encaminhamento’, as mensagens diminuíram em 25%.
Para a professora de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, Maria Carolina Avis, a iniciativa é para mostrar a verdadeira utilidade da plataforma. ‘‘A intenção do WhatsApp é ser um aplicativo de troca de mensagens reais e pessoais, e o compartilhamento de links e notícias aumenta a probabilidade de disseminação de notícias falsas”.
É preciso se prevenir para não cair em fake news. ‘‘Se a mensagem veio com as duas setas, que demonstra que a informação foi recompartilhada, olhos abertos. É o momento de pesquisar antes de acreditar no que diz essa mensagem. Durante a pandemia, o WhatsApp preparou uma página especial em seu blog oficial para compartilhar notícias verificadas e verdadeiras. Outra dica é verificar se os canais de comunicação publicaram essa notícia. Se for verdadeira, vários sites mencionarão. Cuidado com os erros de português, comuns em mensagens falsas. Prefira usar sites oficiais para manter-se informado’’, conclui.
Desde que aumentou a disseminação de informações falsas, a plataforma vem testando várias ferramentas para diminuir o encaminhamento dessas mensagens. ‘‘Antes de compartilhar alguma mensagem, é preciso considerar que essa simples ação pode fazer com que muita gente veja também uma mentira. Os possíveis efeitos colaterais disso podem ser péssimos’’, diz a especialista.
O dilema entre seres humanos e máquinas é, sem dúvida, um dos mais instigantes temas da modernidade. Seja por instrumentos movidos por força mecânica, a vapor, carvão, ondas eletromagnéticas, eletricidade, bytes ou algoritmos, este assunto é motivo de medos e, ao mesmo tempo, fascínio. Filmes como “Blade runner” (1982), “Matrix” (1999), “A.I. Inteligência Artificial” (2001), “Eu Robô” (2004) e “Ela” (2013), além da série “Black Mirror” (2019) não fizeram sucesso à toa. Além dos efeitos especiais, são produções que tocam na ferida e apontam para um futuro possível na convergência humana e tecnológica, geralmente retratada de modo conflituoso.
Como é característica de toda polêmica, este assunto é permeado por um dualismo. Parafraseando Umberto Eco, os “apocalípticos” tendem a traçar um futuro sombrio, no qual o trabalho humano se torna obsoleto. Para muitos destes, as máquinas são inimigas e o discurso soa conservador, percepção que remete aos tempos de ludismo, quando operários resolveram quebrar máquinas de tear no início do século XIX ao notaram que estavam sendo substituídos.
Esta percepção muitas vezes pessimista é confrontada pelos “integrados”, que tendem a ver os benefícios do desenvolvimento científico e tecnológico, sobretudo para o mundo dos negócios. Para estes, o uso de máquinas, robôs, e outras tecnologias é imperativa e um caminho sem volta que deve ser considerado como o futuro da humanidade. Temos então uma visão mais otimista que se referencia nos benefícios que isto pode trazer.
Eu, que não gosto de ditados populares, principalmente aqueles que reforçam o senso comum, me rendo em busca de uma frase que possa explicar de forma simples meu pensamento. “Nem tanto ao céu, nem tanto à terra”, meus amigos.
O jornalismo, atividade profissional como poucas que trabalha no tratamento da informação, vive intimamente uma relação de amor e ódio com as tecnologias. De um lado, acelerou a produção de conteúdos, facilitou o acesso a dados e fontes de informação, diversificou as atividades destes profissionais, expandiu de forma ilimitada a circulação de produtos jornalísticos, comprimiu tempo e espaço aumentando a produtividade. Ninguém negaria que estes são bônus colecionados ao longo dos anos para o jornalismo. Entretanto, vemos também as demissões de jornalistas, o esvaziamento das redações, a explosão de notícias falsas e desinformação, o cenário de hiperconcorrência midiática, o fim do monopólio da informação e as crises do modelo de negócios, entre tantos fatores que impactam negativamente a profissão.
A mais recente fronteira tecnológica atravessada pelo jornalismo é a do uso de inteligência artificial (IA) para a produção de notícias. Acontece que comparado a outras áreas como a indústria, o mercado financeiro, a medicina e a engenharia, o negócio jornalístico está ainda engatinhando. Apesar que devemos reconhecer as iniciativas que já circulam em nosso meio. É o caso da Narrative Science, empresa norte-americana que processa dados e os transforma em textos noticiosos. A agência Associated Press utiliza a ferramenta Automated Insights. O Washington Post, o Heliograf. O Los Angeles Times, o Bot Quake, que produz pequenas notas sobre tremores de terra. CNN, Forbes e The Wall Street Journal também já utilizam estes recursos. Em um nível intermediário, encontramos iniciativas como a Local Labs que opera pequenos jornais regionais e oferece edições locais e outros serviços para jornais de metrôs nos subúrbios. Também a ProPublica, que inspira vários projetos brasileiros, já utiliza um aplicativo de notícias, a Opportunity Gap. Estes exemplos são empregados desde 2009.
No Brasil, tirando alguns poucos casos (um exemplo é o Aos Fatos, que oferece aos leitores um robô checador de informações chamado “Fátima”), o assunto ainda é um tabu entre muitos jornalistas e pesquisadores. Parte deste silêncio se deve ao desconhecimento sobre o assunto. Termos como Machine learning e NLG e mesmo a utilização de algoritmos são pouco tratados no meio. Talvez, seja esta a sina expressa naquela velha máxima jornalística de que o jornalismo fala de tudo, menos de jornalismo.
É o que explica porque notícias que apontam a adoção de Inteligência artificial no jornalismo causem ainda arrepios. O episódio mais recente foi o anúncio da Microsoft Notícias e da MSN e que estaria demitindo 50 jornalistas para substituí-los por IA. Casos semelhantes já haviam sido publicados em outros lugares. A editora portuguesa MotorPress já havia sido denunciada pela demissão de 28 funcionários em 2009 pelo mesmo motivo.
Um dos desafios atuais, portanto, daqueles que vivem o meio jornalístico, seja profissional ou academicamente, é justamente o de entender o uso destas ferramentas e compreender de que maneira podem ser utilizadas para o bem do próprio jornalismo. Se partirmos da premissa descrita pelo pesquisador finlandês Carl-Gustav Linden, ou seja, de que se trata de um sistema regido por “um conjunto de operações autossuficientes a serem desempenhadas passo-a-passo, como cálculos, processamento de dados e raciocínio automatizado – um conjunto de regras que definem precisamente uma sequência de instruções que serão compreendidas por um computador”, perceberemos que a ação humana é insubstituível. Afinal, quem programa estes sistemas, quem define o que é mais ou menos relevante, qual estrutura hierárquica de informações deve ser considerada na elaboração do conteúdo?
Não perceber esta realidade pode relegar os jornalistas a um papel secundário neste processo, enquanto programadores, engenheiros, gestores e tecnólogos da informação, entre outros profissionais, assumirão este posto.
A partir de uma compreensão mais técnica, podemos vislumbrar o uso destas tecnologias no processamento de grande volume de dados, a busca de informações em bases restritas ou segmentadas, o acesso a informações de arquivos históricos, na checagem de informações e declarações de autoridades, na produção de notas complementares que podem ser somadas a reportagens e outros conteúdos. Enfim, são várias as possibilidades.
Estou convencido de que ponto fundamental deste debate deve seguir no sentido de compreender os aspectos técnicos da IA associado aos princípios éticos do jornalismo e seu caráter de interesse público, que incluem a honestidade para com os consumidores de produtos jornalísticos. Nesse sentido, é preciso superar o dualismo entre humanos e máquinas e começar a pensar sobre as aplicações e implicações desta associação, reconhecendo o papel do trabalho humano, crítico, criativo, sensível às condições sociais e aos mais variados contextos.
A superação destas limitações pode não apenas apontar a superação da crise de legitimidade do jornalismo aberta com a difusão da internet, mas colocar o jornalismo de fato no século XXI, associando precisão, volume e rapidez, aspectos que caminham de braços dados com a sustentação financeira e relevância social dos veículos.
Autor: Guilherme Carvalho é pós-doutor em Jornalismo e coordenador do curso de Bacharelado em Jornalismo do Cento Universitário Internacional Uninter.
Com sistema integrado para o varejo, startup oferece serviços financeiros à consumidores e estabelecimentos
Com a evolução dos serviços financeiros, o setor bancário tem desenvolvido uma série de soluções para melhorar a vida de seus clientes. Hoje, com este cenário em constante mudança, o usuário conta com inúmeras opções de bancos modernos que podem ser administrados pelo celular com poucos cliques. De acordo com uma pesquisa da consultoria Boston Consulting Group (BCG), com base em dados públicos, mensalmente são abertas entre 500 mil e 1 milhão de contas em plataformas de bancos digitais.
O número de contas digitais mostra um novo perfil do consumidor brasileiro. A Troco Simples – startup criadora de uma tecnologia que reverte as moedas comuns de troco em moedas digitais para facilitar a vida dos varejistas -, é uma facilitadora dessa transformação. Com a solução da Troco Simples, ao final das compras em dinheiro em supermercados, é possível receber as moedinhas digitalmente, diretamente no CPF – sem qualquer cadastro prévio. Anderson Locatelli, diretor executivo da startup, explica que ao baixar o aplicativo é possível monitorar o quanto foi recebido de troco, mas que é possível ir acumulando sem a necessidade de ter o app. “Quando o consumidor solicita o troco no CPF, ele automaticamente abre uma conta digital. No aplicativo é possível realizar operações como transferir o valor obtido para uma conta bancária ou até mesmo carregar crédito no celular”, afirma.
Além disso, o dinheiro acumulado na plataforma pode render 3,65% ao ano. Locatelli ressalta que a solução agiliza na operação do caixa dos estabelecimentos na hora de receber o troco, evitando qualquer tipo de constrangimento como por exemplo, filas de espera nos caixas ou até mesmo a busca por moedas pelos próprios fiscais de caixa. “Já para o consumidor consegue pagar sua próxima compra utilizando o saldo acumulado no CPF, é uma opção a mais para ele receber o troco ou realizar uma transferência bancária”, conclui.
Startup transforma moeda comum em troco digital
Fundada em Lages – Santa Catarina, no final de 2016, a Troco Simples hoje instalada em Curitiba, surgiu para simplificar transações financeiras que envolvem dinheiro em espécie. A startup oferece uma solução integrada ao sistema de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) e frente de caixa (PDV) que possibilita ao varejistas transformar as moedinhas em troco digital. Ao final das compras em dinheiro a entrega do troco é feita de forma segura diretamente no CPF do consumidor, que tem como primeira opção deixar o dinheiro render ou utilizar o saldo recebido no próprio estabelecimento ou outro conectado a rede Troco Simples, transferir o valor para conta bancária, entre outros serviços.
Sobre a Troco Simples
Desde 2016 no mercado, a Troco Simples (www.trocosimples.com.br) simplifica transações financeiras que envolvem dinheiro em espécie oferecendo soluções para mudar a forma como varejistas e consumidores trabalham com o dinheiro. Jovem e inovadora, a startup que recebeu um aporte da Astella Investimentos e pretende ultrapassar mais de 5 milhões de trocos digitais entregues em 2020. De forma integrada aos sistemas de frente de caixa, o varejista consegue reverter as moedas comuns de troco em moedas digitais diretamente no CPF do consumidor.