Apesar de assustar à primeira vista, diagnóstico não tem ligação com problemas cardíacos na maioria dos casos
(Crédito: divulgação)
As doenças consideradas não-transmissíveis, como as cardiovasculares, câncer e diabetes, são responsáveis por 41 milhões de mortes em todo mundo. Deste total, 15 milhões de óbitos são chamados prematuros, pois atingem pessoas com idades entre 30 e 69 anos, segundo o relatório da Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS.
Esse fator, obviamente, leva muitas pessoas à preocupação, especialmente diante de um diagnóstico referente ao coração. Um novo cenário, entretanto, aparece: é o sopro no coração em crianças com idade escolar. Muito embora o diagnóstico assuste, 70% das crianças podem apresentar tal sintoma e, mesmo assim, não desenvolver nenhum tipo de problema cardíaco.
O que é sopro no coração?
O sopro no coração, ou sopro cardíaco, trata-se de um barulho causado pela passagem do sangue nas estruturas do coração. Embora não seja uma doença, esse é um aviso de que este coração precisa ser investigado. Este tipo de diagnóstico pode ser chamado de sopro inocente, quando o sintoma é decorrente de febres e anemias, não tendo nenhuma relação com quaisquer problemas cardíacos.
Já o diagnóstico de sopro patológico, está diretamente ligado a um problema cardiovascular, como a alteração em uma das válvulas cardíacas ou falhas nas paredes do coração, que podem ser de origem congênita (de nascença) ou manifestadas com o decorrer do tempo.
Como é possível identificar?
Para identificar o sopro no coração, basta um exame de rotina usando um estetoscópio. No entanto, se o coração apresentar qualquer tipo de diferença ou anomalia, o histórico familiar e uma série de exames passam a ser considerados, como: eletrocardiograma, ecocardiograma, radiografia e outros, até que sejam apontadas as causas do sopro cardíaco.