Esta sexta-feira, 23 de novembro, marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A data serve de alerta sobre esse problema silencioso que representa a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).
A temática é debatida ao longo do ano pela Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR), que reforça a importância de tocar nesse assunto com base nas estimativas do INCA, que preveem o surgimento de 12.500 novos casos de câncer infantil para este ano.
Mas o câncer infantil pode ser vencido e o diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento. “O câncer infantojuvenil, assim como o da fase adulta, se diagnosticado precocemente, a chance de cura é altíssima. Portanto, se faz importante o diagnóstico precoce para aumentar a probabilidade de curar o paciente”, explica a oncologista da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Viviane Ribeiro.
A médica menciona que os sinais e sintomas da doença variam de acordo com o tipo de câncer. “Mas quase todos os pacientes irão apresentar fraqueza, apatia, anemia, dispnéia (falta de ar), febre e infecção de repetição. Outros sinais e sintomas são nódulos no abdômen, linfonodo (íngua) no pescoço, axilas e/ou virilhas, manchas vermelhas pelo corpo, alteração do olho em fotografia com flash (o olho fica branco)”, detalha a oncologista.
Viviane Ribeiro explica ainda que existem três formas de tratamento do câncer e o procedimento adotado para cada paciente, assim como a duração do tratamento, varia a de acordo com cada caso. “O tratamento é realizado por cirurgia, quimioterapia e radioterapia, podendo ser somente uma modalidade ou as três associadas. O tempo pode variar de seis meses até dois anos ou mais, de acordo como esteja a doença e com o tipo de câncer”, complementa.