Mercado
Publicada norma para etiquetagem de calçados
Está em vigor a norma que padroniza a etiquetagem de composição de calçados. A partir de agora, os mais de 900 milhões de pares produzidos no Brasil deverão conter uma etiqueta com informações como nome da marca, composição (materiais predominantes) e país de origem. A norma, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é fruto de estudos realizados por meio do Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro (CB-11), com apoio do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefato (IBTeC), Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (Ápice) e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal).
Trata-se de um marco importante para o setor de couros e especialmente para o consumidor, como destaca o presidente executivo do CICB, José Fernando Bello. “Ganha-se em transparência com a publicação da norma. Saber claramente, de forma objetiva e simples, se o calçado que está sendo adquirido é feito em couro ou em material sintético, é importante e esclarecedor na hora da compra”, afirma Bello.
O consultor da Abicalçados Igor Hoelscher destaca que a etiquetagem facilitará a fiscalização e diminuirá as chances de pirataria, promovendo a concorrência leal. Ele ressalta que a orientação é de que as empresas adotem a etiquetagem imediatamente, para evitar possíveis autuações do Procon, em vista do Código de Defesa do Consumidor.
Maioria dos brasileiros compraram presente de Dia dos Pais em lojas físicas
Segundo estudo da Toluna, 52% das pessoas foram a lojas de rua contra 25% que compraram pela internet
O Dia dos Pais é uma das mais importantes datas comerciais para os varejistas brasileiros e, em 2018, não foi diferente. Segundo a Boa Vista SCPC, as vendas do comércio na data cresceram 2,8% em 2018 quando comparadas a 2017. O crescimento nas vendas nesta data ocorre após três anos de quedas observadas desde 2015.
Os brasileiros saíram às compras e a maioria deles (52%) utilizou lojas físicas de rua. Em questão de múltipla escolha, 49% ainda afirmaram que fizeram suas compras em shoppings. Somente 10% decidiram entrar em uma loja virtual de uma marca específica para adquirir o presente e 15% acessaram alguma loja virtual de produtos diversos, segundo pesquisa da Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor para a economia sob demanda. O estudo foi feito com 484 pessoas no próprio dia 12 de agosto, data em que o Dia dos Pais foi comemorado em 2018.
Outra característica observada na pesquisa é que grande parte das pessoas (54%), gastou entre R$ 1 e R$ 100 com presentes. A maior parte dessas pessoas também decidiu com antes o que iria comprar para seu pai/figura paterna, com 61% delas dizendo que adquiriu o presente com antecedência de um mês a uma semana, e somente 16% delas compraram no dia anterior ou no mesmo dia. Além disso, 73% das pessoas já sabiam o que queriam antes de entrar na loja.
Maioria das pessoas também fez compra espontânea
O estudo também revelou que 58% das pessoas aproveitaram a compra do presente de dia dos pais para adquirir outra coisa para si mesma ou uma pessoa diferente em um ato não-planejado. Nessa compra, 78% das pessoas afirmaram que gastaram entre R$ 1 e R$ 100.
Confira a pesquisa completa no link: http://tolu.na/l/m8EFk37Qz
Nota ao editor
(Pesquisa realizada no dia 12 de agosto de 2018 com 484 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês)
Sobre a Toluna
A Toluna fornece informações sobre o consumidor para possibilitar o sucesso na economia global atual sob demanda. Impulsionada pela perfeita fusão de tecnologia, experiência e a maior comunidade global de influenciadores, a Toluna oferece percepções ricas, confiáveis e em tempo real para indivíduos e empresas de todos os tamanhos.
Nossa plataforma automatizada de insights do consumidor, o TolunaInsights™, sustenta tudo o que fazemos. Os clientes podem acessar a plataforma diretamente, utilizar os serviços gerenciados da Toluna ou criar programas de insights digitais totalmente personalizados por meio dos nossos serviços de engenharia.
A Toluna está empenhada em promover o Insights on Demand, uma maneira totalmente nova para as empresas obterem insight e entenderem constantemente a mudança do sentimento e gosto do consumidor na economia sob demanda. A Toluna é um membro fundador do Insights on Demand Consortium, um grupo multilateral que promove os princípios e a adoção do Insights on Demand. A empresa possui 24 escritórios em todo o mundo, abrangendo a Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia-Pacífico, Oriente médio e África do Norte. No Brasil, seu escritório se localiza em São Paulo.
Para mais informações sobre a Toluna acesse: http://www.toluna-group.com/pt/homepage
Duas novidades podem ajudar empresários brasileiros a enfrentar a crise
Portaria PGFN nº. 360/2018 e Lei Federal nº 13670/2018, instrumentos de celeridade e impulsionamento de mercado
Nada é novo quando se fala em crise econômica. O Brasil ainda está buscando o melhor caminho para que a recuperação seja estável e o equilíbrio nas contas, tanto desejado pelo governo quanto pelo setor privado, venha o mais breve possível.
Buscando esse objetivo e ainda dando mais rapidez a processos da dívida pública, o Ministério da Fazenda, através da Procuradoria-Geral daquele órgão, competente para tratar da matéria, emitiu Portaria autorizando os Procuradores da Fazenda a firmarem acordos e concessões em processos judiciais e administrativos, os negócios jurídicos processuais – NJP.
PASSOS RÁPIDOS NA COBRANÇA DE DÍVIDAS PÚBLICAS
A portaria PGFN de nº. 360/2018, publicada em 12 de julho de 2018, “traz benefícios para todas partes, uma vez que se reduz o tempo para dirimir uma questão com o Fisco, o que evita vários problemas, tanto para a União quanto para o empresariado”, esclarece o advogado André Dias de Oliveira, da Amaral Yazbek Advogados.
São NJP’s os seguintes temas: cumprimento de decisão judicial, confecção ou conferência de cálculos, recursos e desistência e forma de inclusão do crédito fiscal e FGTS no quadro de credores.
Segundo Dr. André, “na prática, significa dizer que numa possível demanda judicial em que haja divergência nos cálculos apresentados pelo Fisco e pelo Contribuinte, ambos poderão dialogar buscando encontrar o possível erro e resolver a questão, sem que haja necessidade de delongar o litígio. Ou até mesmo a desistência de possível recursos às instâncias superiores em casos em que a matéria se encontra pacificada nos tribunais, nos termos do Código de Processos”.
É preciso estar atento aos casos em que não é possível essa transação, segundo a portaria são os seguintes:
I – Quando o cumprimento depender de outro órgão (pode ser feito mediante autorização do órgão);
II – Quando o contribuinte sofrer pena de multa;
III – Que envolva disposição de direito material por parte da União;
IV – Que extrapole os limites dos artigos 190 e 191 do Código de Processo Civil;
V – Que gere custos adicionais à União.
OPTAR PELO E-SOCIAL É VANTAGEM PARA QUEM DETEM CRÉDITOS PREVIDÊNCIÁRIOS
A lei 13670/2018 trouxe a reoneração da folha de pagamento a muitos setores além de restringir em muitos aspectos a compensação tributária, mas sob comandos que já eram praticados pelos órgãos de recolhimento e fiscalização.
Mas no meio de várias desvantagens existe uma possibilidade extremamente benéfica às empresas optantes pelo E-social, que nada mais é do que a unificação das entregas das informações das empresas ao Governo Federal, a “compensação cruzada”.
“Aquelas empresas que completaram a implementação do e-Social, em sua primeira etapa, já se encontram legalmente autorizadas a realizar a denominada “compensação cruzada”, que nada mais é do que a possibilidade de compensar os débitos previdenciárias com créditos decorrentes de quaisquer dos demais tributos federais. Dessa forma, a Lei Federal n.º 13.670/2018 atende uma importante demanda reivindicada pelas empresas”, destaca Dr. André
Antes dessa alteração, somente poderiam ser compensados os créditos de contribuições previdenciárias e demais tributos federais, quando fossem de mesma natureza, o que inviabilizava bastante a quitação de tributos, agora estará à disposição das empresas a possiblidade de compensar qualquer crédito e débito previdenciário com créditos e débitos de qualquer tributo federal.
CERTEZA DE BONS NEGÓCIOS
Essas mudanças podem com certeza beneficiar empresários de todo o Brasil, facilitando a regularidade fiscal e mantendo em seus bolsos dinheiro importante para alavancar seus negócios, evitando fechamentos, demissões e contribuindo para o crescimento econômico do país.
Sobre Amaral, Yazbek Advogados
Criado em 1985, o escritório Amaral, Yazbek Advogados (AY) consolidou sua tradição e expertise na advocacia tributária, contenciosa e consultiva. Foi pioneiro em aliar sua alta especialização na área às peculiaridades de outros ramos do direito e de determinados setores econômicos, tal como o de praticagem. Como consequência de profundo estudo sobre direito, tecnologia e inteligência de negócios, lançou o conceito de Direito da Inteligência de Negócios como sendo o alicerce entre o direito e o mundo empresarial.
Com uma visão estratégica e atuação nacional, o escritório se diferencia também pela prestação de serviços de Governança Jurídica, com enfoque nas áreas Tributária e de Compliance, o que abrange diagnóstico, planejamento e assessoria completa aos seus clientes.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 41 3595-8300 ou pelo site http://ayadvogados.com.br
Panamá incentiva investimento de empresas brasileiras em suas plataformas logísticas e zonas francas
No Brasil, a promoção é do grupo M.Stortti em ação conjunta com o Ministério do Comércio de Indústrias de Panamá
O Ministério de Comércio e Indústrias de Panamá inicia a promoção da suas plataformas logísticas e zonas francas junto a empresas brasileiras. Na região Sul do Brasil, o apoio é do grupo M.Stortti. Especialista em desenvolver negócios, a marca tem como missão apresentar os benefícios para o estabelecimento de empresas estrangeiras no país vizinho.
O viceministro de comércio exterior do Panamá, Nestor González, diz serem magníficas as oportunidades que as zonas econîomicas panamenhas, especialmente as privadas, propiciam à indústria brasileira que busca expansão de negócios.
O projeto é do Vice-ministério de Comércio Exterior e da Agência para a Atração e Investimento Estrangeiro Proinvex no Panamá. Adidas, Ceva, Damco e DHL são algumas multinacionais já instaladas na plataforma panamenha, sendo ela considerada a primeira em localização privilegiada para negócios na América Latina.
“Proinvex identificou na M.Stortti uma via clara para atrair investimentos brasileiros a Panamá. Ficamos à total disposição, através da empresa, para que ocorra a negociação e o estabelecimento de produtores brasileiros na plataforma logística panamenha e o consequente benefício para ambos os países”, comenta Nestor Gonzáles.
O diretor da M.Stortti, Maurenio Stortti, lembra que o setor de transportes no Panamá vem crescendo 8,35% ao ano de 2006 a 2016. É uma das maiores fontes de emprego e renda daquele país, sendo os investimentos por parte do governo altos no segmento: “uma garantia de crescimento e de segurança à indústria brasileira”, completa.
Agronegócio: mais evidências da importância do agro na economia
O Brasil é o hoje o maior exportador mundial de carne e ocupa posição destacada na produção de grãos
Após dois anos de queda no valor total das exportações, o ano de 2017 se mostrou o ano da recuperação para o agronegócio brasileiro. O saldo positivo da balança comercial nos últimos anos mostra claramente a recuperação da economia brasileira. Em 2014, o montante exportado foi acima de 225 bilhões de dólares, caindo para 191 e 185 bilhões de dólares nos anos de 2015 e 2016, consecutivamente. Essa queda ocorreu em anos em que houve uma das maiores taxas de câmbio, com o dólar atingindo patamares de R$ 4.
De acordo com José Fabiano da Silva, membro do Comitê Macroeconômico do ISAE – Escola de Negócios, no ano passado, o país exportou um total de 217,74 bilhões de dólares, com o empresariado retomando a produção visto a melhora nos níveis de confiança tanto industrial como do consumidor. “No que tange ao comportamento do agronegócio, observamos o aumento do percentual da participação brasileira nas exportações, mostrando a força do setor e a importância na integridade das contas nacionais”, explica.
Nos anos de 2015 e 2016, houve quebras nas safras de milho e de soja, dois dos maiores contribuidores para o saldo positivo. Para silva, essa quebra de safra reduz a oferta total do produto e, consequentemente, seu saldo exportável. “No ano de 2017 tivemos recorde de produção tanto para a soja quanto para o milho, e marcamos também novos recordes de exportação para os dois produtos, fato esse que também impulsionou a balança comercial, principalmente frente à China”, comenta.
A estratificação das exportações do agronegócio pode ser dividida em dois segmentos: produtos de origem animal e de origem vegetal. “É possível observar que dois elos da cadeia do agronegócio que se relacionam diretamente e de forma dependente contemplam praticamente 50% de todas as exportações do agronegócio: a cadeia produtiva de grãos e de carnes. Não menos importantes, os demais setores do agronegócio contribuem significativamente para a balança comercial, porém foi por meio dos grãos e da produção de carne que houve a maior expansão do agronegócio brasileiro nos últimos 10 anos”, expõe José.
Hoje, o Brasil tornou-se o maior exportador mundial de carnes. E no quesito produção de grãos, o país ocupa posição destacada com milho e soja, 10% e 30% da produção global respectivamente, ocupando a segunda posição, abaixo dos EUA e a frente da Argentina. “Assim como os Estados Unidos, o Brasil tem o ciclo virtuoso do agronegócio com autossuficiência na produção da matéria prima para produção de carnes, ocupando orgulhosamente a posição de segundo maior exportador de grãos e maior exportador global de carne”, completa o especialista.
Em julho, adesão obrigatória ao eSocial para empresas do Simples e MEIs
A partir de 16 de julho, começa a vigorar o eSocial obrigatório para micro e pequenas empresas em todo o Brasil, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs) com empregados e segurados especiais. A medida segue o cronograma da Receita Federal iniciado em 2017. O governo espera a adesão de 155 mil MEIs com empregados e 2,7 milhões de empresas do Simples Nacional.
A partir de 16 de julho, começa a vigorar o eSocial obrigatório para micro e pequenas empresas em todo o Brasil, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs) com empregados e segurados especiais. A medida segue o cronograma da Receita Federal iniciado em 2017. O governo espera a adesão de 155 mil MEIs com empregados e 2,7 milhões de empresas do Simples Nacional
O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP) em conjunto com o Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor enviaram recentemente à Receita Federal do Brasil um ofício solicitando especial atenção para um faseamento diferenciado do prazo de exigência do eSocial para empresas com limite de faturamento até R$ 4,8 milhões. Para o presidente da entidade, Marcio Massao Shimomoto, trata-se de um grupo que possui constitucionalmente tratamento diferenciado. “Acreditamos que o maior entrave para essas empresas será a falta de suporte técnico, resultando em dificuldades no cumprimento e possíveis penalidades para as empresas, não por negligência ou omissão, mas por suporte técnico para adequação à sistemática do eSocial”, argumenta Shimomoto.
Para o presidente do Sescon/SP, também motivou o pedido junto à Receita Federal a falta de um plano de contingenciamento para o cumprimento de obrigações principais no caso de empresas que não conseguirem implantar adequadamente o sistema no prazo determinado. “Se a empresa estiver no rol de obrigadas e não estiver em ordem com o eSocial, não conseguirá gerar as guias e os respectivos pagamentos do IR, INSS e FGTS. A forma mais segura seria o aceite das guias geradas pelos próprios contribuintes com objetivo de não comprometer o cumprimento das obrigações principais inerentes à folha de salários como impostos, contribuições e encargos sociais”.
No documento entregue à Receita Federal, o Sescon/SP e demais entidades do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor pedem que o faseamento diferenciado se inicie em janeiro de 2019.
O que muda para as empresas?
- Fase inicial julho de 2018. Em princípio, os empregadores devem enviar eventos cadastrais e tabelas da empresa.
- Em setembro tem início a fase de povoamento do eSocial com a informações cadastrais dos trabalhadores vinculados aos mais de quatro milhões de empregadores.
- A partir de novembro, o programa terá as remunerações cadastradas e o fechamento das folhas de pagamento no ambiente nacional.
MEI
Também no dia 16 de julho deve entrar em operação para os Microempreendedores Individuais um portal específico do eSocial. Será um ambiente simplificado para o qual não será necessário o uso de certificado digital, apenas um código de acesso. Também não exigirá nenhum sistema do empregador, pois os dados serão informados diretamente no site do sistema. Somente MEIs que possuem empregados estão obrigados ao eSocial.
Empresas do Simples
Empresas do Simples Nacional também terão a opção de utilizar o portal do eSocial na internet para inserção de dados dos trabalhadores, sem necessidade de um sistema próprio. Para empregadores deste grupo que tenham somente um trabalhador, o acesso será via código de acesso. Tendo mais de um empregado, o uso do certificado digital será obrigatório.
Empresas sem empregados
Empresas do Simples Nacional que não possuem empregados devem acessar anualmente o portal do eSocial para informar a inexistência de atividade que as obriguem a escrituração.
Grandes empresas
Desde janeiro de 2018 o eSocial é obrigatório para empresas no Brasil cujo faturamento anual ultrapassa R$ 78 milhões. Atualmente, 97% das empresas desse grupo já integram o eSocial, segundo o governo federal.
Órgãos públicos
Estarão obrigados a partir de janeiro de 2019, de acordo com o cronograma.
Sobre o eSocial
O sistema é uma iniciativa do governo federal envolvendo Receita Federal, Ministério do Trabalho, Caixa Econômica, Secretaria de Previdência e INSS com o objetivo de unificar obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, reduzindo assim a burocracia e redundância nas informações.
O que uma startup precisa para atrair investidores? Especialista dá dica
De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), existem mais de 4,2 mil startups no país. No que diz respeito a investidores-anjo, estima-se que são mais de 7 mil, é o que revela o último levantamento da Anjos do Brasil.
Para as startups, a busca por um investidor é importante, pois empresas que recebem aportes têm mais chances de crescimento e sucesso. Uma startup cresce, em média, de 5-7% por semana. Com o investimento é possível passar dos 10% por semana.
Pensando nisso, a advogada Lívia do Amaral Caselta, da SBAC Advogados, escritório especializado em startups e PMEs, listou algumas dicas para que os empreendedores atraiam investidores. O escritório é especializado em investimentos e atendeu vinte casos somente este ano.
Mercado
Ao apresentar sua startup frente a um investidor, é importante demonstrar como a sua empresa se diferencia no mercado – qual solução oferece, as vantagens em relação à concorrência (se houver) e o potencial de clientes que sua ideia pode atingir e, claro, as estratégias para isto.
Equipe
Seu time precisa convencer o investidor de que o negócio vai dar certo. Para isso, investir em profissionais qualificados e especialistas pode ser um diferencial. “O engajamento da equipe também é importante e para isso, é preciso que os funcionários também ‘comprem’ sua ideia e vistam a camisa”, afirma a advogada.
Além do engajamento, o investidor precisa se sentir seguro em relação aos arranjos contratuais que formalizam a relação da equipe com a atividade. Precisa haver clareza quanto à titularidade da propriedade intelectual desenvolvida pela equipe, obrigações de confidencialidade e, principalmente, efeitos e consequências – para a empresa e para o indivíduo – da saída de um dos membros do time.
Resultados
Se a empresa já está funcionando, os resultados obtidos têm muito peso na decisão do investidor. Por isso, é importante contabilizar e apresentar resultados concretos e significativos. Mesmo no caso de empresas em fase de estruturação, a apresentação de um plano de negócios e orçamento é fundamental no processo de convencimento do investidor.
Investimento x retorno
A startup precisa mostrar como o dinheiro será aplicado, com qual objetivo e o resultado (em métricas) pretendido.
Em grande parte dos casos a perspectiva de retorno pelo investidor será a longo prazo e não será materializado por meio da percepção de dividendos, mas sim pelo retorno financeiro em evento de alienação do negócio em questão. Essa circunstância torna essencial uma boa assessoria no momento de elaboração dos documentos societários e demais documentos relativos à captação para equilibrar a necessidade de se facilitar contratualmente um evento de liquidez futuro e o interesse do investidor em garantir um mínimo de rentabilidade.
Varejo de moda é tema do próximo programa MERCADO & CONSUMO
O programa MERCADO & CONSUMO do próximo domingo (17), traz um panorama sobre o varejo de moda, um mercado que movimenta quase 200 bilhões de reais por ano no Brasil. O programa vai ao ar todos os domingos, às 19h, com reprise aos sábados, às 8h30 na Record News e também nos cinco continentes em mais de 150 países onde a Record TV Internacional está presente.
No Papo de Loja desta semana Marcos Gouvêa de Souza conversou com Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas, que destacou os planos da varejista voltar a ser uma rede nacional e a importância das pessoas para a companhia. “Antes das lojas e da marca, as pessoas são o nosso principal ativo”, comenta o executivo. Ele destacou ainda o uso da tecnologia para unir os colaboradores. “Usamos a tecnologia para aproximar todas as pessoas na Pernambucas. Sempre que posso visito as lojas e converso com todos, mas quando não é possível, conseguimos transformar essa proximidade de maneira muito efetiva com o digital”, conta Borriello.
A RECon, maior evento mundial de Shopping Centers também está na pauta desta semana. Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&MALLS, acompanhou o encontro direto de Las Vegas e trouxe os detalhes com exclusividade. O quadro Insights traz a The White Company, sofisticada rede varejista conhecida por roupas e artigos para casa na cor branca, visitada por Caio Camargo, sócio-diretor da GS&UP.
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RECORD NEWS
Domingos, às 19h, com reapresentação aos sábados, às 8h30 da manhã.
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RECORD INTERNACIONAL
Resgatado pelos países Asiáticos, o QR Code assume papel importante também no Brasil na expansão digital da DMCard
Modernas tecnologias de pagamento online ainda são muito caras para o varejo e o consumidor de menor poder aquisitivo no Brasil
No início da década, o QR Code (Quick Response Code) começou a ser considerado uma tecnologia obsoleta devido à baixíssima adesão. No entanto, para viabilizar os pagamentos online via smartphone para grandes massas, foi resgatado e ocupa papel de protagonista em países como China e Japão. Seguindo a mesma tendência, o código acaba de ser adotado pela DMCard na implantação de seu cartão private label digital.
“O uso do QR Code era visto como uma verdadeira obsessão dos chineses, e agora já é mais facilmente compreendida pelos ocidentais. Em países com uma população mais pobre, o acesso a smartphones de última geração e, consequentemente, à tecnologias como o Apple Pay ou Google Pay, é muito pequeno. Esta retomada foi a solução encontrada pelos asiáticos para dar poder de pagamento utilizando o telefone celular a qualquer consumidor”, explica Carlos Kussler, Gerente de CRM da DMCard. “E esta foi uma das inspirações para o desenvolvimento de nosso cartão digital”, completa o executivo.
Vale destacar que o QR Code e o crescimento gigantesco das formas de pagamento com smartphones na Ásia foi uma das tendências apresentadas durante a realização do 1º SuperFórum, o maior evento pós-NRF do Brasil e o único focado exclusivamente no segmento supermercadista.
Renascimento do QR Code
Definindo de forma simples, o QR Code nasceu para codificar URLs de forma que não fosse necessário digitá-las no aparelho celular. Contudo, nem sempre essa função era mais fácil ou ágil do que digitar o próprio endereço do site ou realizar uma busca no Google.
“Fica fácil entender o ponto de vista ao imaginar quem arriscaria, principalmente no Brasil, sacar o celular para escanear o QR Code na publicidade no ponto do ônibus ou na plataforma do metrô”, exemplifica Carlos Kussler, Gerente de CRM da DMCard. “É por isso que podemos afirmar que os asiáticos não apenas resgataram, mas redefiniram a função do QR Code dentro de sua real necessidade e comprovaram que a inovação também é uma questão de saber aproveitar o que já está à sua disposição, da melhor forma e ao maior número de pessoas possível”.
Cartão Digital DMCard
Para que as pequenas e médias redes de supermercado possam oferecer os mesmos benefícios que as gigantes do setor, uma das áreas de investimento da DMCard é a inovação tecnológica. Deste trabalho, nasceu a primeira plataforma do país que permite ao varejista adotar um cartão de loja personalizado e digital.
Os consumidores que já possuem o cartão da loja poderão efetuar o pagamento de suas compras utilizando um QR Code acessando o aplicativo da DMCard em seu smartphone, sem a necessidade de portar o cartão plástico
Investindo na inovação tecnológica, a DMCard disponibiliza ferramentas às quais os pequenos e médios varejistas não teriam acesso sozinhos, como uma eficiente plataforma de CRM. No ano passado, lançou o aplicativo com a marca DMCard, que já permite consultar faturas, limite disponível, melhor data para compra, fazer alterações cadastrais e optar pela Ecofatura, versão que dispensa o papel. Desde então, vem colocando o supermercadista bem posicionado na corrida digital.
O cartão virtual administrado pela DMCard entrará em funcionamento em período de testes na rede Boa – que já trabalha com PDVS desenvolvidos pela Visual Mix, empresa parceira que viabiliza o uso do cartão digital – e será disponibilizado a todos os parceiros do grupo a partir do segundo semestre.
Sobre a DMCard
A DMCard é uma administradora de cartões private label que nasceu em 2002, em São José dos Campos, interior de São Paulo. A empresa viabiliza às redes de supermercados e de materiais de construção, a possibilidade de oferecerem aos seus consumidores um cartão de crédito de marca própria que, além de aumentar as vendas, fideliza seus clientes.
O grupo nasceu de uma pequena operação de cartões de fidelidade de uma rede varejista. Denis César Correia, Diretor Executivo da empresa, explica o sucesso e os diferencias da DMCard: “Somos uma empresa especialista em varejo, por isso podemos atender às necessidades específicas do segmento”.
A DMCard possui uma completa e integrada estrutura de administração e processamento de operações, e atua em diversas regiões do Brasil. A empresa já ultrapassou a marca de 2 milhões de cartões emitidos para mais de 250 redes e 2.000 lojas, incluindo Sonda, Cobal, Barbosa, Spani, Semar, Royal, Unissul, Docelar, Joanin, Simpatia e Ricoy. A DMCard também foi responsável pela realização do 1º SuperFórum, o maior evento pós-NRF do Brasil e o único destinado ao segmento supermercadista.
STF AFASTA MAJORAÇÃO DA TAXA SISCOMEX
Desde 1998, as empresas que realizam importação estão sujeitas ao recolhimento da Taxa de Utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), a cada registro realizado – Declaração de Importação (DI). Ocorre que, em maio de 2011, a referida taxa foi majorada em mais de 400%, o que levou grande parte dos contribuintes a questionar, judicialmente, a legalidade e a constitucionalidade desse aumento.
O SISCOMEX, criado em 1992, tem por finalidade controlar e acompanhar as operações com o comércio exterior. Em resumo, a sua operacionalização permite a integração das atividades de todos os órgãos gestores do comércio exterior e órgãos aduaneiros, viabilizando o acompanhamento, a orientação e o controle das diversas etapas dos processos de exportação e importação.
A Taxa de Utilização do SISCOMEX, por sua vez, foi instituída pelo artigo 3º da Lei n.º 9.716/1998, que estabeleceu o valor de R$ 30 por DI registrada e de R$ 10 por cada adição de mercadoria à DI, podendo esses valores, segundo estabelece a lei, serem reajustados mediante ato do Ministro de Estado da Fazenda, a depender da variação dos custos de operação e dos investimentos no SISCOMEX.
Ocorre que, em 23 de maio de 2011, foi publicada a Portaria do Ministério da Fazenda n.º 257/2011, que majorou a Taxa do SISCOMEX de R$ 30 para R$ 185 por DI, e de R$ 10 para R$ 29,50 por adição de mercadoria à DI.
Diante da ilegalidade da Portaria, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região vem declarando inexigível o reajuste da Taxa de Utilização do SISCOMEX, somente no que se refere ao valor acima da aplicação do percentual de 131,60%, que corresponde à variação de preços, medida pelo INPC entre janeiro de 1999 e abril de 2011. Em outras palavras, de acordo com esse entendimento a Taxa passaria a ser de R$ 69,48 por DI, em vez de R$ 185, posto que possível apenas o reajuste decorrente da inflação.
Entretanto, a despeito das decisões mencionadas, no dia 28 de maio de 2018, foi publicado o acórdão proferido pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal que, por unanimidade de votos, decidiu não ser possível a majoração da Taxa SISCOMEX por norma infralegal, nas hipóteses em que o legislador não define padrões mínimos e máximos para fixação do tributo. Intenta-se, com isso, evitar o arbítrio da autoridade delegada.
Em que pese o argumento da União de que é possível o reajuste da referida taxa, com base na variação dos custos de operação, o Ministro Dias Toffoli, em seu voto-relator, negou provimento ao recurso da Fazenda. Em seu voto argumenta que “a delegação contida no art. 3º, § 2º, da Lei 9.716/98 restou incompleta ou defeituosa, pois o legislador não estabeleceu o desenho mínimo que evitasse o arbítrio fiscal”. Sendo assim, uma vez que os padrões de reajuste não estão previstos em lei, só seria possível a alteração do valor da taxa com base na atualização anual – de acordo com os índices oficiais.
Nesse sentido, o entendimento do STF é mais benéfico aos contribuintes do que o proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pois assegurou o direito de recolher a taxa a partir dos valores vigentes anteriormente à edição da Portaria MF n.º 257/2011.
Embora esse precedente não vincule todos os contribuintes, entendemos que tem grande relevância, pois é o primeiro pronunciamento do STF sobre o mérito da discussão e pode começar a ser aplicado pelos Tribunais regionais.
Autor: Pedro Henrique Fontanez é pós-graduando em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET) e advogado no escritório Marins Bertoldi Advogados.
Considerado o Natal dos Sexs Shops, lojistas e fabricantes acreditam no crescimento de até 15% no Dia dos Namorados
O mercado erótico fatura cerca de 1 bilhão ao ano
A busca pelo bem estar e saúde sexual tem aumentado a cada dia. São diversos produtos que auxiliam para essa melhoria, e essa crescente demanda está favorecendo o segmento erótico e sensual.
Segundo a ABEME (Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico), o setor sensual e erótico Brasileiro tem destaque no cenário mundial, não apenas por sua grandiosidade e inovação, mas também pela criatividade, principalmente no setor de cosmética sensual: Autossuficiente na produção de cosmética sensual, o Brasil comercializa nove milhões de itens ao mês (destes, cerca de 3,5 bilhões são géis, cremes e lubrificantes), sendo ainda referência mundial em lingerie sexy.
A INTT Cosméticos, fabricante de cosméticos sensuais e eróticos, cresceu 10% em relação a 2017. Segundo a Stephanie Seitz, diretora de marketing da marca, a expectativa é que o mercado cresça ainda mais.
“Estamos inovando com produtos diferenciados, linha própria e atendendo o desejo do consumidor. Acreditamos que apostar na necessidade dos nossos clientes é a melhor forma de fidelizar e garantir um crescimento no mercado”, afirma Seitz.
Já a Boutique Erótica Lovetoys, apostou em produtos importados e exclusivos, e percebeu a crescente procura pelos novos produtos. Para a loja os produtos importados e mais diferenciados, são os mais procurados e automaticamente os mais caros.
Para o Dia dos Namorados, a expectativa é o faturamento em torno de 15% a mais que o ano de 2017.
Setor varejista brasileiro ganha tecnologia inédita no país
Linha de equipamentos futuristas e sustentáveis devem começar a equipar as lojas ainda neste ano
Com um design futurista e tecnologias que economizam até 20% de energia, a linha Vittrine, da Eletrofrio Refrigeração Ltda, causará um grande impacto nos consumidores brasileiros, que notarão uma grande diferença visual nos supermercados e demais lojas que implantarem a tecnologia. O lançamento é o maior investimento já realizado no setor de refrigeração brasileiro e se destaca por ser uma solução inédita no país.
A nova linha Vittrine foi lançada na Apas Show em um coquetel para diversos supermercadistas brasileiros e para os presidentes das principais associações de supermercados do país. “Tivemos um lançamento prestigiado por empresários de todos os portes e já percebemos um grande interesse deles em implantarem em suas lojas o que há de mais moderno, bonito e eficiente em refrigeração comercial”, disse o presidente da Eletrofrio, José Antonio Paulatti.
O presidente da Apas, Pedro Celso Gonçalves, demonstrou orgulho pelo Brasil contar com uma empresa que se envolve em estudos e pesquisas para entregar uma tecnologia como esta. “Como brasileiro, fico feliz por termos um produto de alta tecnologia desenvolvido no país e, como supermercadista, por ter acesso a um produto com um novo conceito, que traz a parte ecológica e também a visual, o que nos ajuda a vender mais”.
A linha foi concebida após dois anos de pesquisas nacionais e internacionais e recebeu um investimento de R$ 50 milhões. “Conseguimos desenvolver um novo conceito em equipamento refrigerado, pois mais do que expositores, entregaremos vitrines. Um dos diferenciais é que a linha representa algo inovador no segmento, mas vamos oferecer um preço competitivo e acessível a empresários de todos os tamanhos”, afirma Paulatti.
Para o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, o lançamento da Eletrofrio representa um investimento no país. “Neste momento em que o Brasil começa a dar sinais de recuperação, nós vemos um parceiro amigo do setor investindo e só com investimentos teremos novos empregos, mais renda e mais consumo nos supermercados. A Eletrofrio está de parabéns e estamos juntos para festejar e com certeza continuar comprando os produtos deles e fazer com que continuem crescendo”.
Com o investimento realizado, a Eletrofrio gerou 200 empregos diretos e teve a sua capacidade de produção dobrada.
Sobre a Eletrofrio
Com 71 anos de história, a Eletrofrio é uma empresa brasileira que desponta na liderança absoluta em refrigeração comercial. A empresa é especialista em expositores refrigerados, câmaras frigoríficas e sistemas de geração de frio alimentar e se destaca por estar sempre à frente, oferecendo o que há de mais moderno e sustentável no mundo.
O grupo, que possui uma área total de 200 mil m², faturou em 2017 R$ 1,100 bilhão e espera crescer 10% neste ano.
Lojas Americanas inaugura primeira loja em Assu
Unidade abrirá as portas com promoções em bombonière, lingerie e eletroportáteis
A Lojas Americanas inaugura, nesta quarta-feira (09/05), sua primeira unidade em Assu, no Rio Grande do Norte. A loja terá modelo tradicional e sortimento de 60 mil itens de diversas categorias. Com essa unidade, a rede passa a contar com 17 lojas no estado.
A nova unidade faz parte do plano de expansão da Lojas Americanas, lançado em 2014, que prevê a abertura de 800 novas lojas até 2019 e investimentos de R$ 4 bilhões em todo o país.
Para a inauguração, haverá promoções em itens de bombonière, alimentos, higiene e beleza, celulares, TVs, cama, mesa e banho, fraldas, eletrodomésticos e outros.
Serviço
Endereço: Praça Getúlio Vargas, 160, anexo 176
Bairro: Centro – Assu – RN
CEP: 59650-000
Sobre a Lojas Americanas
A Lojas Americanas foi fundada em 1929 e está presente em todos os estados do país, com mais de 1.300 lojas. A rede de lojas físicas comercializa mais de 60 mil itens de 2 mil fornecedores ativos, garantindo a seus clientes preços competitivos e oferecendo produtos de qualidade reunidos em cerca de 40 departamentos como bombonière, perfumaria, utilidades domésticas, brinquedos, games, celulares, eletrodomésticos, eletrônicos, CD’s e DVD’s, livros, vestuário e papelaria. A Lojas Americanas conta ainda com quatro Centros de Distribuição localizados em São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Recife/PE e Uberlândia/MG.
Doutor Resolve faz sucesso no mercado com modelo de negócio focado em serviços rápidos de construção civil
Sob nova gestão, marca traça planos a médio e longo prazo; a priori, objetivo é seguir com suporte especializado e atingir 220 unidades até 2021
Fundada em São José do Rio Preto (SP), no ano de 2010, a Doutor Resolve surgiu no mercado com o objetivo de profissionalizar o atendimento dos serviços na área de construção civil. No seu início, a marca direcionou suas atividades para reparos, elétrica, hidráulica, alvenaria e pintura, mas devido à grande aceitação que teve, logo agregou ao portfólio mais modalidades: de reformas até construção.
A receptividade ocorreu de forma natural mas foi bem expressiva, inclusive por investidores que viram no modelo de negócio uma oportunidade para conquistar o próprio empreendimento. Ação que foi possível e deu muito certo porque, desde que era apenas um projeto, a empresa foi desenvolvida para entrar no franchising.
O plano de negócio pertence a modalidade de microfranquia. O valor de investimento para a modalidade home office é de R$53 mil e para a loja física R$63 mil.
Sob nova direção
Em 2016 a rede teve algumas mudanças. Com uma nova gestão, a EFFE Franchising assumiu em junho a condução da rede e a diretoria passou a ser conduzida por Evandro Pinotti; sócio presidente da franqueadora eGustavo Cunha; sócio diretor de novos negócios. Durante 18 meses, ambos apostaram fortemente na reestruturação da marca, principalmente ao que diz respeito o suporte ao franqueado.
“No primeiro ano o foco foi 100% de desenvolvimento operacional, e, em setembro de 2017 retomamos a comunicação ativa com o mercado para venda de franquias. Houve o desafio inicial de alinhamento com a rede, que foi superado prontamente pelo planejamento que traçamos até 2021 sobre as ações e posicionamento que buscamos no mercado. Temos grandes expectativas”, explica Evandro.
Hoje a marca é representada por meio de 62 unidades distribuídas pelo Brasil e também por outros países. Dentre as que estão no exterior, uma fica localizada na Colômbia, oito no México, três no Panamá e mais recentemente, uma na Costa Rica.
“Nosso objetivo é atingir o número de 220 franquias no país até 2021 e estar presente em todos os Estados e no Distrito Federal. Também faz parte do plano seguir com a expansão internacional. Queremos fortalecer a marca e deixa-la forte com nossa base de boas práticas e estrutura de procedimentos. Essa diversificação cultural traz grandes benefícios nesse sentido”, diz Cunha.
Para a expansão é fundamental que a operação esteja em pleno funcionamento, com qualidade para atender a todas as franquias com excelência. “Assim estruturamos – desde a aquisição das marcas em junho de 2016 – um forte plano de estruturação operacional da franqueadora que seguiu para o programa de desenvolvimento de rede amparado em um Programa de Excelência (PEX). Hoje, estamos estruturados para seguir em um ritmo de crescimento de cinco novas franquias ao mês, apoiado na evolução das franquias que estão em funcionamento e com suporte preparado para auxiliar esse desenvolvimento das novas unidades”, explica Pinotti.
Treinamento
Após dois anos de preparação, a rede afirma que o suporte é uma das grandes forças da empresa. A partir do momento em que o investidor se associa a Doutor Resolve, ele recebe o apoio para lidar com o segmento de atuação e todos os assuntos que permeiam a operação.
“Todo franqueado realiza o TNF: Treinamento de Novos Franqueados. O programa oferece orientações sobre a implantação da franquia, inauguração e operação. Disponibilizamos ainda, o ‘Minutos de Gestão’, uma série de vídeos treinamento sobre gestão comercial, de pessoas, atendimento, entre outros. Proporcionamos ainda o Franchise Coach – Programa de Desenvolvimento Pessoal, pois acreditamos que o desenvolvimento da empresa anda junto e evolui com o desenvolvimento do empresário. Somado a isso, o franqueado conta com consultorias que sempre o apoiam nas áreas de desenvolvimento ou que precisam de atenção na empresa”, explica.
Perfil Empreendedor
A Doutor Resolve traça o perfil de seu investidor ideal. De acordo com a franqueadora, é necessário experiência em gestão e construção civil, domínio de informática, desenvoltura para conversar com os clientes, além de disponibilidade para atuar na franquia.
Bons resultados
Ansiosos e animados pelos resultados, os empresários já traçam planos a médio prazo. “Estamos aprimorando os treinamentos de gestão que contarão com uma nova modalidade em 2018, além de programas de formação gerencial e de desenvolvimento pessoal para 2019”, finaliza Pinotti.
O faturamento anual da marca é de R$20 milhões, com uma média de faturamento mensal de R$1,67 milhões ao mês. A expectativa para este ano, com base na projeção de abertura de novas unidades é de R$22 milhões ao ano, e em 2019 de R$37 milhões.
Sobre a Doutor Resolve
Criada em 2010 em São José do Rio Preto (SP), a Doutor Resolve atua no mercado com serviços voltados à construção civil com foco em reparos, reformas e construção tanto para residências, quanto para grandes corporações. Com participação no franchising, a partir de R$53 mil já é possível investir num modelo de negócio que diversifica entre Home Office e Loja Física. Atualmente a marca soma 62 unidades distribuídas por todo o Brasil, e demais países como a Colômbia, México, Panamá e Costa Rica. Em 2016 a rede passou por uma mudança na gestão, sendo adquirida pela EFFE Franchising, e desde então está sob o comando do sócio presidente; Evandro Pinotti e o sócio diretor de novos negócios; Gustavo Cunha.
Gestão de Empresas: 6 passos para uma redução de custos efetiva
Aprenda a trazer para a realidade a teoria matemática capaz de enfrentar os desafios de mercado no controle de custos
A teoria matemática empresarial é simples: Receita – Despesa = Lucro. Este cálculo significa que para a organização ter lucratividade no final do mês os ganhos precisam estar em maior peso na balança do que os gastos. Falar é fácil, mas, na prática a realidade é outra. Entretanto, apesar dos desafios encontrados no mercado capazes de desestabilizar o empresário, é necessário fazer a conta funcionar. Neste contexto, Marcus Marques, mentor de pequenas e médias empresas, aponta o modelo mental como norte. “Todos os nossos comportamentos são guiados pela mente. Por exemplo, se eu pensar que meus funcionários não são confiáveis e nem estão engajados no negócio, vou centralizar as atividades. Não vou delegá-las. Então, para alcançar o sucesso no ramo empresarial é preciso ter a mentalidade certa. Sem esta característica eu posso ter a técnica e o conceito, porém, o meu comportamento não será assertivo porque o ser humano se impõe a fim de justificar o que acredita”, pontua.
A partir do entendimento do princípio básico do controle de gastos, é possível dissertar sobre os fatores que interferem na redução de custos visto que um fenômeno está ligado ao outro. Portanto, confira abaixo as seis principais dicas de Marques para garantir uma economia empresarial.
- Se atente ao custo invisível: Existe uma série de gastos dentro da sua empresa que não significam faturas ou o aluguel. Mas, eles têm o poder de esgotar o lucro. Neste cenário, o principal custo invisível fica a cargo da má contratação de colaboradores. Ou seja, é uma despesa visível, contudo, o desempenho está fora do alcance dos seus olhos já que o funcionário não está te dando um retorno efetivo. Outro episódio a ser levado em consideração é a falta de eficiência que nada mais é do que um departamento mal organizado.
- Implante uma cultura de redução de custos: Independente do tamanho da sua equipe é imprescindível implantar uma cultura de redução de custos na organização. O excesso no uso de copos de plástico ou uma ligação pessoal com o telefone da empresa parecem não representar tanto nas finanças, mas, são elementos que juntos fazem a diferença. Portanto, trabalhe a conscientização contra os exageros e desperdícios. Uma dica para começar é explicar sobre o benefício de ser um colaborador consciente. Essa atitude valoriza o profissional. Afinal, todo o ambiente organizacional está interessado em quem contribui para os lucros da marca. Dessa forma, as chances de uma projeção de carreira aumentam.
- Não se preocupe em gastar pouco, gaste bem: Às vezes uma decisão não será tomada pelo menor preço e sim pelo melhor retorno. Quando se trata de controlar os gastos, o Retorno Sobre Investimento (R.O.I) destaca-se. Antes de investir o melhor caminho é fazer uma projeção em relação ao retorno que você terá ao optar por aquela escolha. Então, não deixe de auto refletir: Vale à pena? É o melhor momento? Vai trazer lucro? Você também deve compartilhar o cenário de possibilidades com as pessoas do seu time porque quanto mais visões de diferentes ângulos melhor. Dê asas ao seu instinto empreendedor para ponderar, criticar e elaborar.
- Pratique a gestão financeira: Seja amigo das planilhas ou dos softwares, pois eles são indispensáveis para o controle efetivo de gastos. Nesta etapa é preciso documentar as informações financeiras do seu negócio. Ou seja, ser fiel ao registro do valor que entra e sai. Este processo é apelidado de centro de custos ou plano de contas no qual as despesas são organizadas em categorias de acordo com a realidade da organização. Ao criar uma categorização você começa a descobrir onde o seu dinheiro está indo.
- Entenda a diferença entre custo fixo e custo variável: Há uma enorme confusão em relação aos conceitos de custo fixo e custo variável. Porém, para o dono de uma empresa é importante o domínio dos termos. O fixo trata-se dos gastos mensais. Ou seja, sempre que entra o mês você já está com ele na planilha de despesas, tais como: internet, telefonia, aluguel ou seguro. Já o variável está atrelado a produção e vendas. Quanto mais vendas, mais crescimento de custos, o que torna-se positivo no momento em que a companhia tem margem de lucro. É importante ressaltar que o responsável por “arruinar” uma empresa é o fixo. Portanto, trate-o com cuidado.
- Não tenha medo de negociar: O segredo de uma boa negociação é entender que o ato é uma tríade. O primeiro fator que interfere na ação é o tempo. Um período maior de negociação traz mais reduções de custos. Então, não deixe de criar um planejamento de aquisição de serviços. Em segundo lugar vem a necessidade. É importante controlar-se a fim de não demonstrar tanto interesse para não perder o poder de barganha. Por fim, não se esqueça de argumentar. Quanto mais você conhecer sobre o produto a ser adquirido maiores são as possibilidades de conseguir um desconto.
“Negocie, faça permutas e otimize processos. O controle de gastos é uma oportunidade de reavaliar as despesas para chegar em soluções mais assertivas. Não deixe de promover essas mudanças com frequência”, afirma o mentor.
Sobre Marcus Marques
Empreendedor e Empresário, publicitário com pós-graduação em Gestão de Pessoas, Psicologia Positiva e Coaching e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas – FGV e pela Ohio University. Possui formação e certificação multidisciplinar em PNL, Liderança, Marketing Digital, Empreendedorismo, Modelo de Gestão Disney, Perfis Comportamentais (DISC), Andragogia e Treinamento Comportamental. É mentor e coach de donos de pequenas e médias empresas e diretor-executivo do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, a maior empresa de Coaching & Desenvolvimento Humano do Brasil.
Pesquisa investiga o panorama financeiro e orçamentário das empresas no Brasil
73% dos profissionais sentem a necessidade da previsibilidade financeira nas empresas
Em sua segunda edição, a pesquisa Budget Trends consultou centenas de profissionais das áreas de Finanças e Controladoria a fim de mapear as principais práticas financeiras e orçamentárias nas empresas, além de identificar tendências de mercado. A pesquisa mostrou que manter o controle do negócio e a queda no faturamento são os maiores desafios enfrentados pelos profissionais da área atualmente.
A pesquisa Budget Trends 2017-2018 foi realizada via internet pela Treasy, empresa que fornece solução completa para Planejamento e Controladoria, em parceria com a Ferreira Filho Associados.
“Essa pesquisa tem se mostrado de extrema importância para diretores e empreendedores conhecerem melhor o negócio por meio dos números. Além de saber o que outras empresas estão fazendo para conquistarem maior segurança nos negócios”, afirma Daniel Fernandes, diretor de Sucesso do Cliente da Treasy.
Dentre as muitas perguntas e respostas, a maior lição dessa edição da Budget Trends é a busca dos diretores e empreendedores para ter a empresa nas mãos. Saber exatamente onde estão os gargalos, conseguir antecipar os problemas e, mais, identificar com maior facilidade as oportunidades.
Essa necessidade de previsibilidade fica evidente ao serem questionados sobre a coisa mais importante, para 72,3% dos profissionais, ter a empresa nas mãos é prioridade, sabendo como antecipar cenários. Na sequência vem: entender alternativas e tendências de mercado, utilizando o que há de melhor dentro da empresa (63,8%) e reduzir custos de forma inteligente (53,9%).
“Queremos, com esse tipo de pesquisa, incentivar a implementação e fortalecimento da cultura orçamentária nas empresas. Acreditamos que o orçamento empresarial é uma poderosa ferramenta de gestão organizacional e fundamental na hora de conquistar a previsibilidade financeira”, completa Daniel.
Destaques da pesquisa
Na Budget Trends 2017-2018, as empresas participantes afirmam que acompanham os principais indicadores econômico-financeiros. Entretanto, afirmaram que o maior desafio da área em 2017 foi a queda de Demanda/Faturamento (53,6%). O pior, é que esse desafio se mantém no topo quando questionadas sobre os desafios para 2018.
Com as ferramentas e profissionais corretos, é possível acompanhar os indicadores ao ponto de eles passarem de ferramenta operacional para estratégica, ou seja, prever quedas e aumentos do Faturamento/Demanda. Assim, é possível analisar os números, simular cenários possíveis e fazer tudo isso com agilidade para ter a segurança que todo empreendedor ou diretor quer.
O desafio está na complexidade do Orçamento. Quanto mais detalhado ele for, mais difícil esse acompanhamento. Por isso é preciso entender o que as empresas costumam acompanhar e onde estão falhando. De acordo com as respostas, verificamos que a maioria acompanha o Faturamento (84,9%), em segundo as Despesas Operacionais (75,9%) e na sequência Gastos com Pessoal (69,5%)
Identificamos também que a maior parte das empresas costumam acompanhar a projeção de Demonstrativo de Resultados – DRE (70%) e de Fluxo de Caixa (68,4%). Essas companhias também extraem os principais indicadores do Orçamento. Entretanto, apenas 31,3% afirmaram tomar decisões baseada nas análises.
Outro ponto de destaque em relação às ações realizadas foi o aumento de 42% em empresas que dizem realizar Planos de Ações em cima das análises dos valores do Orçamento. Nesta edição, 40% dizem criar Planos de Ações.
Principais tópicos da Budget Trends 2017-2018
● Profissionalização da Gestão Econômico-financeira
● Por que fazer Gestão Orçamentária?
● Metodologias e mecânica do Orçamento Empresarial
● Desafios passados e futuros
● Previsibilidade financeira
Sobre a Budget Trends 2017-2018
A pesquisa foi realizada on-line, com respostas anônimas e foco nos profissionais de todo o Brasil das áreas de Finanças e Controladoria, que representaram, 57,1% dos respondentes.
Ponto de atenção para o perfil dos profissionais em relação ao sexo, já que a maioria dos cargos ainda é ocupada por homens (70%), contra 30% de mulheres.
Se analisarmos o perfil das empresas, vimos que 57,8% são Prestadoras de Serviço, das quais 21% correspondem a Serviços Globais e Consultoria. Em segundo lugar, representantes da Indústria, com 20,3% do total de respostas, e em terceiro do comércio, com 17,4%.
Em relação ao tamanho das empresas respondentes, 72% das respostas vieram de empresas entre 1 e 200 funcionários, destas, 39,1% mais precisamente, possuem de 11 a 200 colaboradores.
O Budget Trends é uma iniciativa da Treasy, em parceria com a Ferreira Filho Associados. Na edição de 2017 – 2018, a pesquisa contou, ainda, com o apoio de quatro empresas: Grupo Meta, Bluesoft, Arquivei e Leão Bravo.
A Treasy é uma das startups que receberam investimento da Aceleradora WOW, uma das primeiras aceleradoras de startups do Brasil e que conta com o apoio de investidores que proporcionam para as empresas aceleradas um amplo network e experiência em diversos setores da economia.
Sobre a Treasy
A Treasy é a solução completa para Planejamento e Controladoria. Com ele é possível elaborar seu Orçamento Empresarial de forma colaborativa e confrontar os resultados mensalmente com o que foi planejado, identificando com facilidade onde estão os desvios e podendo realizar ajustes antes que sua empresa saia dos trilhos. Tudo isto 100% livre de planilhas! Outras funcionalidades do Treasy englobam: Simulações e Cenários, Análises Gerenciais, Relatórios, Indicadores, e isso é só a ponta do iceberg. Além disso a equipe é super competente e pode ajudar sua empresa na implantação de uma política de Gestão Orçamentária.
Pesquisa completa:
Link exclusivo para imprensa:
Link para divulgação: http://materiais.treasy.com.br/budget-trends-2017-2018
Sobre a Wow Aceleradora
A Wow Aceleradora, idealizada por empreendedores para empreendedores, conta com mais de 160 investidores e 45 startups investidas desde o início de suas atividades, em 2013. Foi pioneira em criar um modelo para organizar pessoas físicas em grupos investimento, que fornecem capital financeiro e intelectual para as startups. Hoje é a maior aceleradora do país neste modelo. Para o investidor é uma forma segura e prática de entrar neste ecossistema; para o empreendedor, a garantia de receber, além do investimento, conhecimento e conexões. Mais informações: www.wow.ac.
Relação de consumo: mandamentos do fornecedor e consumidor
Especialista em direitos do consumidor e fornecedor orienta como as partes podem agir para evitar os embates sobre as demandas nas relações de consumo
Uma das cenas mais comuns para quem entrava num estabelecimento comercial, há algum tempo, era encontrar uma placa no balcão, na parede ou em um cartaz a seguinte frase: O freguês tem sempre razão. A validade do sentido dado à frase ocorria porque vinha acompanhada da boa educação, ética e confiança entre o lojista e o consumidor. Esses valores ganharam importância nos dias de hoje, porque os consumidores não têm somente uma frase, mas toda uma legislação que o protege e trata de seus direitos e deveres. Por conta do Código de Defesa e Proteção ao Consumidor (CDC) existem muitas abordagens sobre esses direitos e deveres, e como eles devem ser usados. O que, muitas vezes, pode dar a impressão de que o fornecedor vai sempre atacar o consumidor, criando um ambiente de desconfiança entre as partes. Isso, claro, prejudica a relação de consumo.
A opinião é do advogado especialista em direitos do consumidor e fornecedor, Dori Boucault (www.doriboucault.com.br), do LTSA Escritório de Advogados. Para ele, se existe o consumidor de boa-fé, protegido pela lei, de outro lado, existe consumidor que quer levar vantagem indevida, que age de má fé com objetivo de aproveitar, tentando trazer para si muito mais do que é a previsão legal. “Às vezes nem existe previsão legal e ele insiste que é direito dele, faz escândalo, reclama, coloca na internet, tudo isso sem pensar”, destaca o advogado. O problema é que agir desta forma pode atingir a imagem do comerciante que, durante dez anos ou mais, trabalhou para construir uma imagem e reputação e em uma postagem indevida – as chamadas fake news – de um consumidor pode, em dez minutos apenas, arrasar a marca, o nome e a imagem do fornecedor.
No entanto, Boucault alerta que, do outro lado, o consumidor é o lado mais fraco na relação de consumo, contra o empresário que, muitas vezes, usa de seu poder para lucrar sem respeitar os desejos de seus clientes. “O que não pode ocorrer é abusar da lei para usá-la em benefício próprio, sem respaldo e ou fundamentação”, destaca o advogado. Por isso, ele considera importante a prevenção, atitude do fornecedor de produtos ou serviços de se prevenir de conflitos com o consumidor. Desta forma, vai ser possível evitar que o consumidor tenha motivos para reclamar de sua empresa, seus produtos ou serviços. “Ou então, se houver reclamação, que esse problema seja resolvido prontamente no âmbito da relação direta entre fornecedor e consumidor e não extrapole esse ambiente”, salienta Boucault.
Como e por que o fornecedor deve prevenir problemas com o consumidor?
Segundo o especialista, a prevenção permite ao comerciante, empreendedor e empresário exercitar suas atividades principais de comprar, vender, pagar impostos, manter a loja, de acordo com a série de encargos que existem na legislação. “Caso contrário, ele vai perder tempo enorme correndo atrás de uma série de embates, às vezes, desgastantes ou desnecessários, tendo de valer-se sempre do bom senso”, observa o advogado, que atua diretamente na orientação de empresas e empresários sobre como manter uma relação saudável com seus clientes e consumidores para evitar reclamação em órgãos de defesa ou processos judiciais. Neste sentido, Dori Boucault atua como consultor e trabalha com cursos e palestras que podem auxiliar as empresas a evitar os problemas, a melhorar o relacionamento com consumidores e a conhecer a legislação.
Para o advogado, a prevenção começa com informação, tanto do consumidor quanto do fornecedor. O fornecedor precisa ter conhecimento das questões que tratam das relações de consumo, uma vez que além do Código de Defesa do Consumidor, diversas leis foram promulgadas.
Entre os principais mandamentos que Boucault considera fundamentais as empresas ficarem atentas estão:
Publicidade – É muito importante que as empresas entendam que a comunicação deve ser clara, ostensiva, verdadeira, tanto na publicidade, na embalagem, no rótulo ou em qualquer forma ou meio de divulgação de um produto ou serviço. “E claro, essa divulgação tem de estar de acordo com a legislação”, reforça.
Treinamento – Outro importante mandamento é buscar orientação por meio de treinamentos, palestras com especialistas que possam trazer ao fornecedor a informação de forma objetiva. “Não é para o fornecedor se tornar um jurista, mas para ter conhecimento básico da lei, ou seja, não tomar atitudes ou realizar procedimentos que ferem a lei ou princípios éticos que devem estar presentes nas relações de consumo”, afirma.
Legislação – Empresas de vários tamanhos (grandes, médias e algumas pequenas) já possuem o próprio Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Esse setor, periodicamente, deve trazer conhecimentos para a equipe, fazer reciclagem dos atendentes, manter atualizados os gerentes, os supervisores de área, os vendedores, com informação relacionada à legislação ou sobre os produtos ou serviços prestados. As empresas menores precisam se informar já que a lei não discrimina quem é pequeno ou grande. De acordo com Boucault, as pequenas empresas precisam estar bem mais atentas porque não contam com departamentos jurídicos e nem pessoal especializado no atendimento. O investimento em palestras, treinamentos e cursos são importantíssimos para que conheçam a realidade, o que está se fazendo na empresa, o que deve ser alterado ou o que pode ser melhorado, a fim de que se cumpra a legislação.
Críticas e reclamações – Não é interessante que o comerciante, empreendedor ou empresário, não aceite uma crítica. “Ou quando aceita, que não faça nada para mudar o fato que a gerou”, diz Boucault. É preciso ter consciência de que uma reclamação pode ser uma excelente oportunidade para implantar um sistema novo de atendimento, corrigir um procedimento ou prática que, até então, imaginava-se correta. “Quando o fornecedor percebe que esses procedimentos podem ser adaptados, ajustados ou quando está aberto às reclamações, ouvindo essas críticas e respondendo, ele pode solucionar cerca de 70% das demandas”, afirma o advogado. Quando isso ocorre, o fornecedor agrega um valor extremamente importante ao produto ou serviço porque vai além daquilo que o consumidor pensava. Ele consegue fidelizar, cativar e deixa o consumidor satisfeito com o que adquiriu.
Agilidade – Com a internet em todos os lugares e na ponta de seus dedos, no telefone, tablet, notebook e computador, o consumidor tem, à sua disposição, várias informações imediatamente. Por isso, o atendimento de uma reclamação tem de ser ágil e pode ser feito na hora, no balcão, por telefone, por e-mail ou por qualquer outro meio. Não se permite hoje em dia que fique para depois ou que não fale nada, não se manifeste. É um princípio muito importante e não é dado a ninguém o direito de desconhecer uma lei. O artigo 5º, inciso 2 da Constituição Federal diz: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei. Se a lei existe é para ser cumprida. “O que se extrai desse dispositivo é que as partes devem se entender, devem procurar saber quais são seus direitos e deveres. E essa é a função de especialistas que conheçam a matéria e devem auxiliar os comerciantes, empreendedores e empresários, orientando os consumidores por meio dos órgãos de comunicação e mídia”, complementa Boucault.
Neste caso, o especialista cita, como exemplo, a falta de responsabilidade, quando alguém compra um aparelho e ele não funciona. Ao voltar na loja ninguém atende, não dá orientação e manda para assistência técnica. “É preciso saber vender bem, orientando. Vender é importante, mas o pós-venda é ainda mais importante. Na vend, vai a nota fiscal, o manual de instrução, certificado de garantia, rede de assistência técnica, mas ambas as partes (consumidor e fornecedor) devem fazer uma boa compra e uma boa venda. Não pode existir nenhum tipo de conflito. As partes devem falar e saber sobre tudo, não ter dúvidas”, lembra Boucault.
Cumprir promessas – Outra questão que irrita o consumidor é o fornecedor realizar uma promoção extremamente agressiva, divulgada para uma região toda e ser surpreendido com um atendimento fraco, que deixa a desejar ou com falta de produto. A quantidade de produto na promoção deve ser de acordo com a possibilidade da procura, para não ficar caracterizado que a empresa está atraindo consumidores na loja com a intenção de vender outros produtos e não aquele que foi anunciado. “É típico concentrar uma promoção e meia hora depois os produtos já acabaram, ou seja, é preciso tomar cuidado com a forma que trabalha, como faz essa promoção, a quantidade de produtos ou serviços disponibilizados (estoque) para não haver a frustração da expectativa”, observa o especialista.
Propaganda enganosa – Não fazer propaganda com intenção de enganar ou deixar dúvidas ao consumidor. Antes de lançar a campanha ou promoção, o fornecedor deve verificar se as frases e as mensagens estão sendo compreendidas por pessoas de diversos níveis intelectuais para evitar duplo entendimento. É imperioso verificar se a promoção é possível de ser cumprida para evitar cair na chamada propaganda enganosa, muito comum e conhecida pelos consumidores por causa de informação que deixa dúvidas. Esse tipo de propaganda não garante venda nenhuma, não traz consumidores e, se eles vierem, vão sair falando mal e nunca mais vão voltar ao estabelecimento comercial. Do contrário, se a propaganda é boa, se a promoção pode ser cumprida, foi feita pesquisa, o consumidor espalha para cinco ou dez outros conhecidos. A chance de a campanha dar certo é cinco ou dez vezes maior. Se o fornecedor não cumprir, o consumidor – atingido pela promoção -, conforme o artigo 35 do CDC, pode exigir o cumprimento do que foi proposto, aceitar um outro produto ou prestação de serviço equivalente ou rescindir o contrato com a devolução do valor antecipado, independentemente de perdas ou danos.
Prazo – O prazo realmente combinado, acertado, deve ser cumprido. “É sagrado”, realça Boucault. Se a empresa estipula um prazo, deve cumprir. A empresa deve estipular o prazo que pode cumprir. Dentro da lei existem vários prazos, como, por exemplo, o artigo 18, do conserto. O prazo máximo para resolver o vício de um produto ou defeito é de 30 dias. Caso contrário, o consumidor pode decidir, exigindo por sua livre escolha: a troca do produto, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do preço. “É terrível quando se percebe que é um jogo de empurra para ganhar tempo em cima do consumidor. Se o fornecedor tomou conhecimento de que não vai conseguir solucionar o problema do defeito, porque está enrolado com outros fornecedores, é preferível entrar em contato com o consumidor, negociar um novo prazo ou deixar clara a situação. Assim, a empresa não corre o risco de enfrentar uma ação judicial ou reclamação aos órgãos de defesa”, salienta o advogado.
A lei permite no parágrafo 2º, do artigo 18, que poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto, não podendo ser inferior a sete, nem superior a 180 dias. Tem de haver uma motivação e a comunicação da situação para não ficar em silêncio e deixar o prazo correr.
Como tratar uma reclamação – é importantíssimo que o fornecedor ouça o que o consumidor tem a dizer. Se a reclamação for feita pelo telefone, pessoalmente, por e-mail, pelos vários canais como WhatsApp, Facebook ou por escrito diretamente ao fornecedor, ele deve pensar seriamente em resolver o problema antes de chegar a um organismo de defesa do consumidor, órgão de imprensa ou judiciário, desde que o consumidor tenha amparo legal. Atuar de imediato evita que a denúncia chegue aos órgãos e seja resolvida antes de se espalhar. “Se o fornecedor não resolve o problema e ele é exposto à mídia ou às redes sociais é como você subir num prédio e jogar um saco de penas no ar e depois querer pegar cada uma delas”, exemplifica Boucault. Ele completa: “Mesmo se estiver correto, não vai conseguir pegar todas. Se estiver correto depois da divulgação feita, não vai conseguir fazer com que as pessoas atingidas pela divulgação vejam a outra, informando que o fornecedor estava certo ou resolveu o problema.”
Dori Boucault lista 5 tópicos que são abordados nos treinamentos para melhorar a relação de consumo:
1 – Orientar o fornecedor na legislação para evitar a reclamação dos consumidores;
2 – Identificar o quanto antes irregularidades que levem a empresa a ser multada pelos órgãos de fiscalização: Ipem, Procon, Vigilância Sanitária e Imetro, uma vez que são altíssimas e os processos desgastantes, principalmente os jurídicos, que atrapalham o andamento da organização;
3 – Prevenir o fornecedor de reclamações para que elas não sejam registradas em sites de reclamação. Estes que costumam ser consultados pelos consumidores para medir pontuações das empresas em vários quesitos (confiança, entrega de produtos/serviços, etc);
4 – Proteger a empresa para que ela não seja registrada negativamente nos cadastros de reclamações fundamentadas. Esse registro fica por um período de cinco anos em níveis municipal, estadual e nacional, mesmo que atendidos ou não;
5 – Resguardar a imagem da empresa junto aos meios de comunicação no atendimento aos consumidores.
Mais sobre Dori Boucault
Consultor de relação de consumo e advogado especialista em direito do consumidor e fornecedor, Dori Boucault, é um dos profissionais mais requisitados para palestras e seminários sobre o assunto. Em suas palestras e seminários, fala com desenvoltura sobre assuntos espinhosos que, por vezes, se tornam uma dor de cabeça para consumidores e fornecedores. Entre suas especialidades está a educação financeira, que auxilia o consumidor a controlar seus recursos. Dori possui uma forma irreverente de explicar os direitos e deveres de ambas as partes – cliente final e fornecedor – de forma didática, leve e descontraída.
Mercado automobilístico brasileiro tem retomada no interesse e no potencial em 2018
O desafio do setor é a modernização e adaptação às novas demandas do mercado nacional, que passou por uma grande transformação nos últimos anos
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a retomada de crescimento da indústria automobilística foi uma constante no primeiro bimestre de 2018. A produção e o licenciamento de autoveículos registraram crescimento de dois dígitos de janeiro até março. Nos dois primeiros meses do ano, 431,6 mil veículos foram produzidos no Brasil. O número corresponde a uma alta de 15% em comparação com o mesmo período de 2017, o que representa um impacto positivo para o setor.
Embora os números apontem aumento, para o professor de finanças do ISAE – Escola de Negócios, Antônio Jorge Martins, a retomada do interesse e do potencial de mercado automobilístico brasileiro ainda é um grande desafio. Principalmente pelo fato das novas gerações terem cada vez menos pretensão de adquirir o próprio veículo, as empresas devem buscar a modernização e a adaptação às novas demandas. Por outro lado, isso pode vir a trazer um aumento de valores. “Os setores que possuem evolução tecnológica tendem a apresentar crescimento real dos preços praticados, por conta da necessidade de amortizar os investimentos tecnológicos em um prazo cada vez menor e tendo em vista a constante evolução”, explica.
De acordo com Martins, a preocupação atual da sociedade se volta para a mobilidade como um todo deixando de se engajar, necessariamente, no senso de propriedade. “Para dispormos dessa mobilidade total, a tendência é de crescimento do número de empresas que possam oferecer tais serviços, pois a mobilidade se voltará para as mais diversas camadas da sociedade que hoje possuem dificuldades de locomoção, como idosos e crianças”, comenta.
Deve-se levar em conta, também, o aumento do compartilhamento de veículos, presente de forma constante no panorama atual. Para o professor, por conta disso, o setor automotivo tende a concentrar seus esforços na prestação de serviços, deixando de focar exclusivamente em produtos. “A estratégia dos fabricantes do setor caminha para desenvolver os pilares de conectividade, design e motorização, sendo que a preocupação deste último item se volta para sustentabilidade como a eliminação de combustíveis fósseis e para a economia. Quanto a conectividade, que tende cada dia mais a ser um diferencial, o ‘top’ deste pilar representará o carro e caminhão autônomo”, completa o especialista.
Aloisio Chulapa lança cervejas em parceria com a Lands Craft-Beer
Amante confesso de cerveja, o ex atleta profissional, Aloisio Chulapa, lança dois tipos de cervejas artesanais.
Aloisio Chulapa, grande apreciador das “geladas”, lança as suas próprias cervejas. Nos estilos Apa e Pilsen, nomeadas “Descubras”, são produidas pela cervejaria Lands Craft-Beer, em Caxias do Sul.
“Não preciso nem dizer porque resolvi lançar as minhas cervejas né? rs Quando visitei a Lands fiquei impressionado com o lugar e com os “danones” produzidos por eles e disse: Como faço pra assinar meus danones?” Brinca Chulapa.
Cervejas DESCUBRA:
APA = American Pale Ale, estilo americano, apesar dessa cerveja utilizar levedura e malte americanos, é o lúpulo americano que distingue uma APA de uma Pale Ale britânica – Leve, refrescante e tropical. Equilíbrio tendendo ao lúpulo com aroma cítrico. ABV: 5,8% IBU: 40
Pilsen = A Pilsen da Lands provém de estilo americano também. É uma cerveja mais leve com lúpulo e malte moderado. Com teor alcoólico menor que a Apa, é um cerveja de fácil aceitação por ter o amargor mais suave – Cerveja clara, altamente refrescante com toque tropical e leve amargor, sua espuma é cremosa e consistente. ABV: 5% IBU: 20
As duas usam Lúpulo americano.
Lands Craft-Beer:
A cervejaria surgiu em Caxias do Sul com a proposta de criar cervejas diferenciadas, focando na escola Belga e Americana, as principais produções eram a Sour e American Lager. O fundador da Lands, Rodrigo Parolin, viu suas criações crescerem de forma rápida, mas ainda hoje acompanha a produção e a qualidade das cervejas de perto, buscando sempre o aperfeiçoamento e inovação necessária para estar à frente dos nossos concorrentes.”
“E quem diria que Lands tivesse tanto em comum com o futebol! Acho que por ser uma Cervejaria descolada acabou entrando para o mundo da bola trazendo grandes jogadores para dentro da nossa casa.Comenta Rodrigo e finaliza: “Quanto orgulho poder dividir a nossa cerveja, feita com cuidado e carinho, com quem representa em campo cada torcedor com a mesma paixão que temos pela nossa cerveja.”
As cervejas serão vendidas em todo o Brasil, por distribuidoras ou pela prórpia cervejaria.
Pronta Entega em São Paulo: WhatsApp no +55 (11) 99162-2728
Lands: 54 9137.2547