A Rádio Universo Web de São Fernando-RN informa com pesar o falecimento do ex-prefeito deste Município, Paulo Emídio de Medeiros (Paulinho) aos 59 anos, ocorrido nesta segunda-feira (09), às 2h49 em Natal (RN).
O velório será realizado às 11h30 no ginásio de esportes do bairro Amarante, em São Gonçalo, onde haverá missa aberta ao público. Antes, na Câmara Municipal, haverá sessão solene extraordinária em homenagem ao prefeito, restrita à família e vereadores.
Já no início da tarde o cortejo seguirá para São Fernando, no Seridó, para ser velado no ginásio de esportes Paulo Emídio de Medeiros, no bairro Vital Galdino, e sepultado às 8h da terça-feira (10) no cemitério municipal.
O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulo Emídio, vinha enfrentando problemas de saúde e recentemente esteve em São Paulo para dar continuar a um tratamento contra um linfoma.
Paulinho foi prefeito de São Fernando por 2 vezes e também atuou como prefeito de São Gonçalo do Amarante em dois mandatos, sendo que este último não concluiu em virtude do referido falecimento.
Antes de ir a São Paulo fazer exames e a última sessão de quimioterapia, Paulinho comunicou publicamente a todos. Na época, ele recebeu muitas mensagens de apoio e carinho, o que o ajudou a enfrentar esse momento difícil em sua vida.
Com o falecimento de Paulinho, o vice-prefeito Eraldo Paiva assume a prefeitura de São Gonçalo do Amarante.
Saiba mais sobre Paulo Emídio de Medeiros
Paulo Emídio de Medeiros (Paulinho) nasceu em 14 de julho de 1962, em São Fernando, na região Seridó do Estado do Rio Grande do Norte. É casado com Terezinha Maia de Medeiros, com quem tem duas filhas, Emília Caroline Maia de Medeiros e Natália Candice Maia de Medeiros, e dois netos, Davi Vinícius e Theo Henrique.
Formado em Gestão Pública pela Universidade Potiguar (UnP), Paulinho iniciou seus estudos na Escola Estadual Walfredo Gurgel, na época Grupo Escolar, em São Fernando, e deu continuidade na Escola Estadual Joaquim Apolinário e na Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim, ambas em Caicó, onde concluiu o ensino médio.
Sua atuação pública começou em 1992, quando se elegeu vice-prefeito em São Fernando-RN. Em 2000 foi eleito prefeito da cidade e reeleito no dia 3 de outubro de 2004 com mais de 73% dos votos.
Durantes seus dois mandatos exerceu os cargos de tesoureiro e conselheiro da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), entre 2001 e 2006, e presidente da Associação dos Municípios do Seridó, em 2008.
Em 2009, ao fim do seu mandato como prefeito, assumiu a pasta municipal de Finanças do município de São Gonçalo do Amarante, na gestão do prefeito Jaime Calado.
No ano seguinte, em 2010, recebeu o convite do então governador do Estado do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira de Souza (em memória), para assumir a Secretaria Estadual de Articulação Política.
Em 2011 retornou à equipe técnica administrativa do prefeito Jaime assumindo a Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento, onde ajudou a implementar um dos maiores programas habitacionais do Nordeste, e a construir um Novo Sistema Adutor que vai garantir água para os próximos 50 anos.
No final de junho de 2016, se desligou do cargo para ser candidato à prefeitura do município pelo Partido da República (PR). Em 02 de outubro de 2016 foi eleito prefeito de São Gonçalo do Amarante para administrar o município até 2020.
Em 2020, foi reeleito prefeito de São Gonçalo do Amarante com quase 60% dos votos válidos.
Que Paulinho descanse em paz e que Deus console todos os seus familiares.
Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. (João 11:25-26)
Por Paulo Júnior – Rádio Universo Web de São Fernando e Portal de São Fernando
Com uma história marcada pela superação de desafios, a empresária fala sobre sua veia empreendedora que a ajudou a contribuir com as transformações implementadas na empresa da família.
Quem tem a oportunidade de conhecer a empresária Jailde Oliveira de Araújo, um dos nomes fortes na administração da empresa potiguar Laticínios Sertão Jucurutu, talvez não imagine os desafios que ela superou ao longo de sua vida, até alcançar o cargo que ocupa junto com seu esposo, o empresário Otto Wagner de Araújo, na maior empresa do Rio Grande do Norte na produção de queijos, além de ser uma das maiores do Nordeste.
Filha de Nelson Oliveira da Silva e Irene Teodora de Araújo, a caicoense se divide entre as responsabilidades como empresária, esposa e mãe das jovens Lara Clarissa e Jamile Waleska, fruto de um sólido casamento com Otto. Formada em Administração, em 2014, pela Universidade Paulista (UNIP), abriu mão de um emprego público como técnica de enfermagem, função que desempenhava há 17 anos, na Prefeitura de Jucurutu, para ajudar seu esposo na administração da empresa que vivia um momento de expansão. Empreendedora nata, Jailde Araújo, lembra que desde cedo essa característica foi se fortalecendo, desde o trabalho como vendedora de lojas ainda muito cedo, até sua rotina de negociação com fornecedores e empresários do setor de laticínios.
“Meu pai, apesar de não ser comerciante, comprava e vendia bicicletas no Beco da Troca, em Caicó, mas nunca me deixou participar desse negócio. Apesar disso, sempre gostei de comprar e vender, e tudo que eu me propunha a comercializar, eu vendia rápido. E despertei para essa habilidade de empreender quando comecei a trabalhar com vendas, antes mesmo de assumir a função na empresa”, afirma.
Jailde Araújo começou trabalhar muito cedo. Ela trabalha desde os 15 anos, estagiou como menor aprendiz na Prefeitura de Caicó, foi frentista e trabalhou também como atendente em um consultório odontológico. Trabalhou em lojas do comércio de Caicó e também foi vendedora ambulante de roupas e peças íntimas. “Também trabalhei com contrato na Prefeitura de Jucurutu, trabalhando quatro anos como professora do ensino fundamental na zona Rural, e fiz um curso em São Paulo, uma formação para trabalhar com Educação de Jovens e Adultos. Quando o contrato encerrou fiz um concurso na Prefeitura de Jucurutu para o cargo de Auxiliar de Serviços Gerais (ASG), para ter mais estabilidade, e fui convocada na primeira lista de aprovados. Com o dinheiro que ganhava trabalhando na Prefeitura paguei um curso Técnico de Enfermagem, e depois de um tempo assumi a função de técnica de enfermagem no município, função que exerci por 17 anos. Com o emprego de técnica de enfermagem fui pagando a minha faculdade de administração”. Nesse período seu esposo já tinha uma pequena queijeira em Jucurutu, que estava aos poucos crescendo. E foi durante sua formação que ela foi percebendo que seu esposo estava precisando de sua ajuda na empresa, então precisou sair do emprego de técnica de enfermagem para ajudá-lo na parte administrativa da fábrica que estava em expansão e Otto estava sobrecarregado, acumulando muitas funções na empresa. “Como eu era uma pessoa de confiança e que já respondia pela razão social da empresa, ele me fez o convite para ajudá-lo, e aceitei o desafio. Mesmo amando a profissão que desempenhava desde meus 22 anos, pedi um afastamento da prefeitura, no intuito de voltar a exercer a função de técnica de enfermagem. No entanto, eu não tive mais como voltar, porque a empresa foi crescendo ainda mais. Também me identifiquei com o ambiente e a função administrativa. Então decidi abrir mão do trabalho como técnica de enfermagem e decidi continuar na empresa trabalhando junto com meu esposo”, enfatiza.
Visionária
Logo que recebeu o convite do esposo para trabalhar no setor administrativo da Laticínios Sertão Jucurutu, Jailde Araújo iniciou o processo de implementação de muitas ideias que provocaram uma transformação geral na estrutura da empresa da família. No entanto, ela conta que nem tudo que foi proposto foi visto de forma positiva pela equipe de colaboradores, que estavam acostumados com uma forma de trabalhar e precisaram se adaptar a nova realidade. A empresária lembra das dificuldades enfrentadas nessa fase. “Eu já tinha a experiência da minha formação em administração, mas foi com muita dificuldade porque a empresa deu um “up” no crescimento numa proporção que a gente não estava preparado para atender toda a demanda. Precisei fazer um organograma, chamar um consultor para me ajudar nessa parte, para definir bem os setores, criar novos setores necessários para melhor funcionamento. Foram muitas mudanças, que inicialmente não foram bem aceitas, alguns não viram com bons olhos, não entendiam que era realmente necessário. Mas, entendo que isso é normal quando é preciso fazer mudanças. Hoje, os colaboradores já entendem que toda essa transformação foi necessária, e me aceitam mais como parte da direção da empresa. A gente só tem que agradecer a Deus por ter dado certo, conseguido implementar essas mudanças, e continuar trabalhando”, relata.
Outro desafio enfrentado por Jailde, se deu pelo fato de ser mulher, assumindo um cargo na direção de uma empresa onde a maior parte da equipe é composta por homens. Para ela, apesar de hoje a mulher vir cada vez mais conquistado seu espaço, por várias vezes se sentiu inibida na relação com os funcionários, ao precisar delegar alguma função ou pedir que realizassem alguma tarefa, e algumas vezes não ser atendida. “Pelo fato de eu ser mulher e também por não me enxergarem como alguém na posição de chefia, como veem meu esposo. As vezes foi necessário Otto esclarecer que eu estava também na administrativa. Já com os fornecedores, eu não senti nenhuma dificuldade, por fazer parte do financeiro, eles até achavam melhor negociar comigo, porque a gente conseguia trocar mais ideias e fechar mais negócios. Então nessa relação com os nossos fornecedores eu sempre me dei muito bem. Já com outros empresários do mercado, também não tinha muito acesso, já que Otto entendia mais dessa parte de equipamentos, máquinas e insumos, mesmo assim eu sempre estive junto com ele”. Jailde participa ativamente nas decisões importantes relacionadas à empresa. Um exemplo, foi a compra de um importante equipamento para a melhoria da produção industrial. “Eu sugeri comprar um pasteurizador, que Otto não queria comprar naquele momento, por se tratar de um investimento muito alto. Mas, insisti nessa ideia e hoje esse equipamento é o coração da empresa, porque está proporcionando um retorno excelente. Estou sempre dando dicas de investimentos em bons equipamentos mesmo que sejam mais caros, porque se o nosso objetivo é levar para mesa dos consumidores um produto de qualidade, precisamos estar sempre melhorando nossa produção”. Ela ressalta que a aquisição de uma padronizadora junto com o pasteurizador elevou a produção industrial à excelência. Jailde comemora o fato de ter tido a visão de que os equipamentos contribuiriam para o crescimento da empresa, e enfatiza que as melhorias trazidas por eles já cobriram o investimento feito. E a Laticínios Sertão Jucurutu caminha para dar mais alguns passos expandindo ainda mais a abrangência no mercado.
Jailde Araújo diz que entre os projetos que estão para sair do papel, está a abertura de uma loja na BR 226 em Jucurutu, para vender nossos produtos diretamente para o consumidor final, para dar mais visibilidade aos produtos na cidade, já que nem tudo que é produzido na empresa é comercializado na cidade, por questões que vão além do interesse deles. “Então essa foi a forma que encontrei de disponibilizar todo o nosso leque de produtos, uma loja própria, junto com outros produtos típicos da nossa região. A loja será uma espécie de ponto de passagem, um local onde aquelas pessoas que estão viajando poderão parar para tomar um café, comer alguma coisa, e também adquirir nossos produtos. E temos a ideia de expandir esse projeto para se tornar também uma pousada para receber justamente esses viajantes. Temos outros planos e projetos que vamos divulgar mais na frente”, afirma.
Empresa da Família
Para a empresária, fazer parte da empresa junto com seu esposo é muito gratificante, representa a concretização de um sonho. “Conseguimos ultrapassar muitos obstáculos que vivenciamos ao longo dessa trajetória. E fazer parte dessa empresa é algo muito especial, principalmente por poder contribuir com minha formação em administração, foi uma forma que eu encontrei de ajudar para que a empresa continuasse firme assim como fazer com que conseguíssemos avançar, com novas ideias”, destaca. Quando olha para trás e vê o caminho percorrido pela empresa até hoje, ela diz que sentimento que tem é de gratidão a Deus, porque a trajetória foi difícil. “A gente vê o quanto Deus esteve presente em nossa vida, em cada momento. A gente lutou muito, foi preciso muita dedicação tanto de Otto, quanto minha, muito trabalho, foco e até sofrimento, para conseguirmos alcançar cada um dos nossos objetivos. Não perdemos a fé. As pessoas não acreditam, mas a fé é algo sobrenatural e nos move, nos momentos de maior dificuldade”.
A empresária faz questão de lembrar que trabalhar em uma empresa familiar tem vantagens, mas também impõe alguns desafios. “Essa é uma questão muito difícil. A gente vai tentando administrar o nosso dia a dia, resolvendo os problemas que vão surgindo, sempre priorizando a familia, mantendo o respeito. Vamos trabalhando o cotidiano na empresa, para evitar que o fato de estarmos trabalhando com pessoas da família não atrapalhar nas decisões necessárias. É complicado, mas estamos conseguindo estabelecer esses limites, separando quando é o momento de pensar na empresa, e o momento de cuidar da família”. Outro desafio tem sido conciliar as responsabilidades empresariais e suas prioridades como mulher, mãe, dona de casa e no relacionamento com o esposo. “É uma luta constante. Porque nós mulheres nunca paramos. Ao mesmo tempo que a gente lutou muito pelos nossos direitos a gente acabou acumulando mais obrigações em nossas vidas. Ainda estamos lutando para que a divisão dessas tarefas seja feita de forma igualitária, que os homens também assumam tarefas em casa, porque a gente conquistou espaço fora de casa, como profissional, mas não deixou de cumprir com as atribuições de casa”, comenta. Por ter tantas atribuições, Jailde lamenta não conseguir estar tão presente no dia a dia das suas filhas, por isso dá muita importância a qualidade de tempo que tem com elas. “Sempre que temos oportunidade de passar momentos juntos, faço questão de apreciar a companhia delas, e conseguimos estabelecer uma relação muita cumplicidade, sei que elas me amam e entendem meu lado”, lembra. Já como esposa, diz que busca estar presente, acompanhar quando é possível, apoiar sempre. “Acredito que também tenho conseguido cumprir bem meu papel como esposa”
Superação
Jailde Araújo é a caçula de uma família relativamente grande, já que sua mãe teve cinco filhos, dois homens e três mulheres. Porém, ela não chegou a conhecer os irmãos, que morreram antes do seu nascimento. Aos 2 anos de idade ela conta que ficou órfã de mãe, e foi morar com seus avós paternos. “Quando minha mãe morreu, ficamos três meninas, minha irmã mais velha tinha 9 anos, a do meio tinha 7, e eu tinha dois. Eu era uma criança muito alegre, gostava muito de brincar, estava sempre a frente do grupo de amigas nas brincadeiras, sempre me senti muito querida pelas pessoas a minha volta”, lembra.
Aos 13 anos de idade, Jailde vivenciou mais uma difícil perda. Sua avó, Alice Iraci da Silva, a quem tinha como referência como mãe, também faleceu. “Ela era muito protetora, cuidou muito de mim, e até mimou muito, foi mãe duas vezes sofri muito ao precisar enfrentar a vida sem ela. Como meu pai havia constituído uma nova família decidi morar com uma vizinha de minha avó, Maria Santana da Silva, que considerava como uma pessoa da família, e tinha muito carinho por ela”. Na busca pela independência, morou um tempo na casa do dentista Vicente Macedo, bastante conhecido em Caicó, para fazer companhia a sua esposa, a senhora Aurélia Macedo. Depois conseguiu uma vaga na Casa do Estudante em Caicó, onde foi morar, porque fazia questão de não parar de estudar. “Ela me acolheu como filha e me ajudou muito. Ainda temos uma relação de muita estima uma pela outra até hoje. Admiro muito todo o apoio que ela me deu para estudar, lutar pelos meus objetivos, me incentivou muito, me ensinou tudo, foi através dela que consegui meu primeiro emprego, na prefeitura de Caicó”, comenta.
Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas ao longo da vida, Jailde Araújo sempre foi muito persistente e lutou por seus objetivos. E como conselho para as jovens que sonham empreender, conquistar seu espaço, ela afirma que não se deixem abater pela insegurança. “Não deixem o medo interferir na busca de seu sonho. Acreditem no seu potencial, todas nós podemos e temos condições de conquistar aquilo que a gente sonha. Não tenham vergonha de dizer quando não sabem de algo, de procurar ajuda, porque ninguém nasce pronto, é um processo. Para algumas pessoas é mais rápido, outras demoram um pouco mais para descobrir o caminho para trabalhar suas habilidades como empreendedor. A capacitação também é importante, busque sempre pelo conhecimento. Também não esqueça de se apegar na sua fé, colocando Deus em primeiro lugar”, conclui
Mudar de vida não é tarefa fácil. Afinal, superar a zona de conforto e encarar o novo requer estudos e mudança de posturas. Ex-panicat Carol Dias conta como hoje se transformou em educadora financeira de sucesso.
Segundo o dicionário: Evolução. Substantivo feminino. [Por Extensão] Desenvolvimento; tudo aquilo que se relaciona com a melhoria ou com o crescimento em determinada área. Sinônimo de: progresso, crescimento, desenvolvimento, mudança, transformação.
Aplicar o sentido deste vocábulo no sentido prático da vida não é uma tarefa das mais fáceis. Afinal, requer sair da zona de conforto, encarar os medos e, é claro, boa dose de habilidade, perseverança, dedicação e força de vontade. Foi preenchendo estes requisitos que a ex-panicat Carol Dias se tornou uma educadora financeira de sucesso. Milionária, ela agora tem ensinado o caminho que trilhou para chegar lá e lembra que objetivos como esse podem ser buscados por qualquer pessoa, basta querer.
Para dar essa guinada radical, Carol observa que decidiu deixar de lado a vida profissional que tinha para seguir o propósito de servir as pessoas: “Queria ajudar todos a ganhar dinheiro, criando oportunidades nesse meio tão difícil e ver o quanto o capital é importante para tudo. Eu vivia isso na televisão e observa que as pessoas não cuidavam daquilo que recebiam”,
Hoje, milionária e uma educadora financeira de sucesso, Carol acrescenta que sua ressignificação mostra que “é possível mudar o tempo, se adaptar a novidades, e é claro, estudar. Quando temos conhecimento, é preciso compreender o que vem pela frente, e a melhor forma de lidar com esses desafios é se preparando para encarar cada um deles”.
Além da capacidade intelectual, a empresária revela: não pode ter medo. “A nossa coragem tem que superar esse receio, pois ele pode nos intimidar e bloquear a busca por esses objetivos. Por isso, é preciso saber onde estamos e aonde se quer chegar. No meio desse caminho haverá sacrifícios sim, mas se focar, estudar e acreditar, é possível chegar lá”, completa.
Com essas técnicas, ela já conseguiu ganhar muito dinheiro: “Hoje já acumulei mais de R$ 3 milhões. A minha intenção é fazer as pessoas saberem rentabilizar”. Suas dicas poder ser conferidas em seu primeiro livro “Rumo à Riqueza – Como multiplicar o seu dinheiro, blindar-se dos imprevistos financeiros, dominar o mercado de investimentos e construir um futuro de prosperidade”, em palestras e nas redes sociais. Hoje, Carol possui mais de 130 mil inscritos em seu canal no YouTube chamado Riqueza em Dias, e mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais.
Falar de câncer é citar uma experiência que é uma das mais transformadoras que alguém pode passar. Em se tratando de um adolescente, que de repente se vê diante do inesperado, parece até que vai passar por esse processo sozinho; É assim que os pacientes se sentem, sozinhos, com medo, sem força, onde tudo parece ter perdido o significado.
Mas, será mesmo que é assim que acontece? Nem sempre! Muitas pessoas conseguem reavaliar esse momento e se dá uma chance de recomeçar a viver uma nova construção de vida. Essas são as maiores mudanças percebidas na vida de pacientes que superaram a doença.
E foi dessa forma que aconteceu com o adolescente A.M.S, paciente da Casa de Apoio Durval Paiva, que aos 16 anos, descobriu que estava com osteossarcoma, um tumor ósseo. Diante dessa situação, sua primeira reação foi de desespero e muitas perguntas: – O que será da minha vida daqui para frente? Tenho apenas 16 anos.
Sua mãe, muito assustada, sem ter muita noção sobre a doença, se viu sem forças, precisou do suporte de toda a família e foi em busca do melhor tratamento para o filho. Assim, deu-se início ao processo quimioterápico e foi dessa forma que A.M.S passou por todas as surpresas e dificuldades do processo de tratamento, durante dois anos.
Com o amparo dos amigos e familiares, ele foi compreendendo melhor tudo o que estava passando e percebeu que deveria focar no tratamento e não ficar se lamentando. Até que, em determinado momento, a mãe do adolescente recebeu uma notícia da médica que a deixou muito preocupada, pois, o filho iria precisar amputar a perna. Então surgiram novas dúvidas, como: – Meu filho vai superar essa situação? Porém, A.M.S. surpreendeu a todos de forma muito madura e consciente, disse que iria enfrentar mais esse momento e que tudo daria certo. Buscou forças e passou a frequentar a instituição assiduamente, sendo assistido pela equipe multidisciplinar, inclusive pelo setor de terapia ocupacional que o estimulou a retornar à vida.
Com todos a sua volta, oferecendo o suporte de que precisava durante este processo, aquele adolescente tímido e com medo da vida foi demonstrando ser um adolescente feliz, com autoestima elevada, seguro de si, independente, muito questionador e protagonista de uma linda lição de vida. Conseguiu enxergar toda sua vivacidade e que ainda podia ser muito feliz.
Nosso paciente passou a sentir prazer em estar na instituição e poder encontrar ali pessoas que o acolheram e que torciam por cada nova etapa de sua vida. Atualmente, após quatro anos de intervenções, A.M.S. já consegue auxiliar outros adolescentes que estão passando pelo mesmo processo que ele, busca fazer com que compreendam que a vida não acabou e que precisam retomar suas rotinas, ir em busca da sua autonomia.
Para A.M.S. assumir uma atitude positiva frente a tantos desafios foi fundamental. Apesar da dor e dos desafios iniciais, o diagnóstico do câncer o levou a um autoconhecimento, descobriu sua força interior que o estimulou a lutar pela sobrevivência e a compreender que somente ele poderia reescrever sua própria história.
Autor de três livros, o palestrante corporativo e advogado fundou a ONG Movimento Vale a Pena e o Aplicativo Eu me Importo, todos voltados à prevenção e conscientização acerca da doença do alcoolismo e da dependência química
O álcool é a droga mais popular e de fácil acesso no Brasil. Segundo estudo publicado em 2006 pelo Cebrid – Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas, instituição ligada à Universidade Federal de São Paulo, apontou a existência de 12,3% de dependentes de álcool entre a população nas 108 maiores cidades brasileiras. No mundo, mata mais que a AIDS, a tuberculose e a malária, fazendo cerca de 2,5 milhões de vítimas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Somados aos familiares, esse número se eleva à categoria de milhões de pessoas que, direta e indiretamente, são afetadas por esse drama social que ceifa vidas, sufoca talentos e causa enormes prejuízos ao País. O alcoolismo, infelizmente, ainda sofre com a falta de informação, com o preconceito e com a vergonha. Poucas pessoas se admitem alcoólatras, poucas famílias aceitam falar abertamente sobre o assunto. E este é um dos primeiros obstáculos a serem vencidos: o preconceito.
Diante deste quadro, Paulo Leme Filho, dependente químico em abstinência há mais de 22 anos, traz para a sociedade um relato corajoso e sem meias palavras de como deu a volta por cima e reencontrou o caminho do equilíbrio e da vida produtiva em sociedade. Paulo Leme Filho tem 48 anos e é graduado em Direito pela USP, com MBA em Gestão de Saúde pela FGV. É advogado militante, sócio de um renomado escritório de advocacia na cidade de São Paulo e palestrante.
Em parceria com o pai, o médico Paulo de Abreu Leme, abstêmio há 30 anos, Filho escreveu os livros “A Doença do Alcoolismo” (2015) e “Que Mal Tem?” (2019) e teve sua história contada no livro “Vai Valer a Pena” (2018). Ambos trabalhos mostram aspectos da doença do alcoolismo e da dependência, além da experiência vivida.
Fundou a Movimento Vale a Pena, ONG voltada à prevenção e conscientização acerca da dependência química, em especial junto aos mais jovens (www.vaivalerapena.net.br); e o aplicativo Eu me Importo (https://play.google.com/store/apps/details?id=app.pauloleme.eumeimporto&hl=en_US), ferramenta disponível para download em sistema Android que reúne, de forma inédita, com mais de cinco mil endereços de grupos de apoio aos dependentes e também informa os dias e horários das reuniões. “Durante as palestras de divulgação do primeiro livro, percebi o interesse das pessoas em saberem da minha experiência no dia a dia. E o Movimento Vale a Pena tem esse propósito: mostrar na prática como consegui superar essa fase difícil que atravessei. Contar essa história é uma forma de incentivar as pessoas a darem o primeiro passo para recomeçar”, esclarece.
Palestra corporativa com foco em superação
Desde 2015, Paulo Lima Filho rompeu a barreira de sombras, tão comum aos dependentes que conseguem se recuperar, e decidiu dar sua contribuição por meio de palestras para ampliar o debate e chamar a atenção para os perigos desta doença silenciosa, sorrateira, da qual nenhuma família pode se considerar imune. O seu objetivo é somar esforços, e não dividir forças.
“As pessoas têm muita dificuldade em falar da doença do alcoolismo basicamente por duas razões. A primeira porque nem todo mundo que bebe desenvolve a doença, então logo de cara já existe essa resistência, e a segunda, é porque a esmagadora maioria das pessoas acham que o alcoolismo é uma questão de caráter, um problema moral. Mas, o que muitas ainda não sabem é que a primeira droga que alguém entra em contato antes da dependência química é o álcool”, afirma Leme Filho.
E foi com o objetivo exatamente de informar sobre essa situação que ele decidiu contar sua experiência dos 16 aos 25 anos, período em que conviveu com a doença, e depois dos seus 25 anos, contando como conseguiu se recuperar. “Atualmente, a minha palestra é focada em mostrar como alguns dos atributos que eu desenvolvi ao longo dos anos, como foco, disciplina, atenção à saúde física e mental, podem ajudar as empresas a alcançarem melhores resultados. E o paralelo que eu traço é contando como eu consegui vencer o alcoolismo e a dependência química. Algumas das principais coisas que precisei ter foi disciplina, rotina e foco. É todos os dias fazer a mesma coisa, criar realmente uma rotina. Durante três anos de minha vida frequentei todos os dias as reuniões do A.A. – Alcóolicos Anônimos, sem faltar a nenhuma. Quando você tem uma referência como essa, algo todo dia que faz você enxergar como você é e não como os outros enxergam, isso é algo muito importante”, diz Leme Filho.
Para o advogado, outro ponto que o ajudou foi ter ambição. “A minha ambição não era necessariamente financeira e sim profissional. Eu queria ser um bom advogado. Eu tinha ambição, eu tinha um foco, eu queria algo e me empenhei. Coloquei na minha cabeça que a minha deficiência não era um problema e comecei a correr atrás do que eu queria. E é sempre preciso ter um próximo passo”.
Novo livro tem foco na criança e na família
Por ter sentido na pele a carência de informações sobre o assunto da doença do alcoolismo e acreditar que é importante inserir esse tema ainda na infância, seu novo livro QUE MAL TEM? lançado esse ano em parceria com seu pai aborda as influências sociais relacionadas ao uso do álcool, mostrando com muita habilidade e honestidade, a crianças e adolescentes os riscos trazidos com esse hábito. Muitos jovens se mostram interessados e abertos a novas discussões, mas, como o assunto ainda é envolvido por algum desconforto e bastante desinformação, é fundamental abordar o tema no ambiente escolar, inclusive para propiciar uma maior compreensão do tema junto às próprias famílias.
“O objetivo do livro é que se os adolescentes tiverem o contato com o álcool um dia, terem a consciência do que ele pode vir a causar. A partir do momento que você começa a criar uma cultura da informação, fica muito mais fácil para se auto identificar e identificar alguém com a doença”, finaliza Paulo Leme Filho.
Janderson Oliveira da Silva é mais um paciente curado de câncer que, como tantos outros, testemunha sua história de lutas e superações. Filho de Joelma Amanda e de Judson Eusébio, ainda pequeno, foi diagnosticado comLeucemia Mieloide Aguda, no início do tratamento foi encaminhado para a Casa Durval Paiva, a partir daí sua história de vida teve um novo rumo.
As mudanças foram não só físicas como também emocionais e sociais. Antes da doença, Janderson era alegre, extrovertido, mas, com a queda do cabelo e a palidez, passou a se sentir diferente e a ser retraído, tímido, isolado do convívio com as pessoas. Foi graças ao apoio recebido na classe domiciliar da Casa Durval Paiva que Janderson ganhou autoestima e retornou ao convívio social.
Joelma, sua mãe, lembra que Janderson entrou na classe pela primeira vez aos 4 anos e 8 meses, bem no início do tratamento e a assistência recebida devolveu-o o convívio com outras crianças. Aos poucos, Janderson retomou a sua rotina do garoto, parecida com a da escola que anteriormente ele não queria mais frequentar por se sentir diferente das outras crianças.
Foi na classe domiciliar que as esperanças da família foram renovadas. Certa vez, Janderson disse a sua mãe – ‘Mainha, eu estou no meu lugar, todos aqui são do jeito que eu sou, queria morar aqui’. Foi na sala que ele perdeu a timidez. Aprendeu a dançar e até a tomar decisões
Na classe domiciliar Janderson aprendeu as cores, os números, a ler e a escrever. Joelma relata que com 5 anos o filho fez uma homenagem que ela jamais vai esquecer. “Ele nem sabia ler e no dia das mães tive uma grande surpresa quando o vi escrever ‘mamãe, eu te amo’, foi algo muito especial para mim”, afirma a mãe orgulhosa da evolução do filho.
Joelma também destaca o apoio recebido em outros projetos da Casa. “O Projeto Vida foi algo de muita importância na vida de minha família, pois nos deu o direito de ter um lar, um lugar que podemos dizer que é nosso. Realizamos um sonho que nunca imaginei que ia realizar tão cedo. Já na Sala de Artes aprendi muitas peças artesanais, customizar camisetas, bolsas, etc, a ganhar meu espaço no mercado de trabalho com a venda dos produtos e o mais legal, saber que sou capaz. A Casa me devolveu a dignidade”, ressalta.
Hoje, Janderson está curado, é um adolescente de 15 anos e ainda frequenta a classe domiciliar da Casa, gosta de todas as atividades, especialmente, dos passeios terapia e já consegue conviver com outros alunos no ambiente escolar convencional normalmente.
Ele perdeu os braços num acidente e se tornou designer utilizando os pés
Há dez anos, o caicoense Edilson Jesus sofreu um acidente que foi um divisor de águas em sua vida. Ele recebeu uma descarga elétrica que também vitimou seu colega de trabalho. Foi enviado às pressas para Natal e sofreu amputação dos braços.
Até hoje ele sofre as consequências desse acidente, mas apesar das adversidades Edilson nunca baixou a cabeça e reinventou a sua vida ao se tornar designer utilizando os pés. Com um sorriso sempre estampado no rosto, ele é um verdadeiro exemplo de superação.
Conheça, neste vídeo, a história desse guerreiro que, com sua simplicidade e humildade, demonstra uma fé em Deus inabalável e um amor, impossível de se dimensionar, pela vida.