Mães Unidas: voluntárias podem se capacitar por meio de curso on-line

Mulheres estarão habilitadas para oferecer apoio relacional a gestantes e mães de crianças com até dois anos

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), por meio da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), lançou um curso on-line de formação para voluntárias do Projeto Mães Unidas. A ação será realizada em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O objetivo é capacitar mães de todo o País para oferecer apoio relacional às gestantes e às mães de crianças com até dois anos, por meio do trabalho voluntário.

A secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto, ressalta a importância deste trabalho voluntário em um momento de tanta vulnerabilidade para o público feminino. “Pela primeira vez no País temos uma coordenação específica para a pauta da maternidade. O Mães Unidas foi criado a partir desta iniciativa, com a finalidade de fortalecer os vínculos familiares das mães e gestantes. Queremos possibilitar que elas aprendam sobre o desenvolvimento de suas crianças, ao mesmo tempo em que se sintam acolhidas e apoiadas em suas comunidades”, enfatiza a secretária.

A capacitação é voltada para mulheres com a experiência da maternidade que se habilitam a exercer o trabalho voluntário para prestar apoio relacional e orientar outras mães e gestantes em situação de vulnerabilidade. O curso tem carga horária de 150h e está disponível no site da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) na modalidade ensino à distância.

Acesse o curso disponibilizado na Escola Virtual Gov

O curso é dividido em cinco módulos: preparação para o voluntariado; formação e fortalecimento de vínculos familiares; noções de direitos humanos e assistência jurídica; noções de cidadania e assistência social; e, noções de saúde e bem-estar materno infantil.

Conheça o Programa Mães Unidas Mães Unidas

Mães Unidas

Instituído em 13 de março de 2020 pela portaria n.º 629/2020, o projeto visa promover o fortalecimento de vínculos familiares, da saúde e da cidadania dessas mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade.

Dicas básicas evitam golpes durante as férias

Imagem/Shutterstock

Entre os cuidados listados por especialista, está não levar cartão bancário em passeios curtos, dando preferência ao dinheiro

Mesmo com os cuidados que se deve ter em relação a pandemia do Covid-19, o volume de pessoas que viajam no período de férias escolares aumenta significativamente, em especial, aos destinos praianos. E é justamente neste momento, quando se espera relaxar com a família, que os golpistas aproveitam qualquer vacilo para cometer fraudes.

O advogado especialista em direito digital Francisco Gomes Júnior lembra que o golpe sempre começa em algum descuido da vítima. “Seja clicando em um link malicioso ou não tomando os devidos cuidados com seu cartão bancário. Nas férias, as pessoas estão mais relaxadas e propensas a não tomarem tantos cuidados.”

Ainda segundo o especialista, no período de descanso as pessoas acabam mudando os hábitos para recarregar as baterias. “Não há a necessidade de ficar neurótico, cuidados básicos incorporados a nossa rotina bastam para prevenir de muitos golpes”, complementa Gomes, que também é presidente da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor). Para prevenir qualquer tipo de fraude, ele lista as seguintes dicas:

– Sempre que possível, em um passeio curto, não carregue consigo cartões de crédito ou bancários. Sempre que possível, passe em um caixa eletrônico e saque o dinheiro para sua bebida, comida e passeios;

– Se for inevitável levar cartões, não os perca de vista; não o entregue para estranhos para passá-lo em máquina que não seja na sua frente;

– Verifique a máquina onde seu cartão será inserido, veja se não há indícios de tratar-se de um aparelho pirata;

– Ao receber o cartão de volta, confira-o, bem como a sua via da operação. É recomendável sempre pedir sua via da transação para ter certeza do valor;

– Não forneça seus dados além dos que forem necessários para a operação;

– Não digite a senha do cartão sob olhares alheios. Isso parece uma coisa banal, mas é assim que muitas contas são acessadas.

“Notem que a maior parte das dicas é fazer o óbvio para nossa segurança, mas muitas vezes nas férias nos descuidamos desses cuidados básicos”, finaliza o especialista. Com as dicas anotadas, é hora de curtir o momento de descanso.

 

Francisco Gomes Júnior – Advogado Especialista em Direito Digital e Crimes Cibernéticos. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Instagram: fgjr

Férias de verão: mitos e verdades sobre protetores solares

Mitos e verdades sobre protetores solares
Créditos: Envato

Com a chegada do verão, grande parte da população passa as férias de final de ano – ou até mesmo apenas os finais de semana – na praia, no parque ou na piscina. E a exposição ao sol exige um item considerado imprescindível: o filtro solar, essencial para evitar queimaduras e até mesmo o câncer de pele, visto que, no Brasil, dois terços de todos os diagnósticos de câncer são desse tipo, com cerca de 185 mil novos casos registrados todo ano.

Porém, são inúmeros os mitos e as verdades sobre o produto, o que acaba causando dúvidas na hora da compra e do uso. Questões como o fator de proteção e a quantidade de uso, por exemplo, são divulgadas com informações imprecisas, deixando os consumidores incertos sobre qual produto adquirir. A professora de Cosmetologia do curso de Estética e Cosmética da Universidade Positivo (UP), Ana Carolina Pareja Isa, esclarece essas e outras dúvidas sobre os protetores solares.

  • Quanto mais alto o fator de proteção solar, mais alta a proteção

Mito. A especialista explica que o FPS não tem relação direta com a capacidade de proteção, mas sim com o tempo que a pessoa pode ficar exposta no sol. “Se o FPS do produto é 30, isso significa que a pessoa está 30 vezes mais protegida de queimaduras solares, em relação ao tempo, do que se estivesse exposta ao sol sem filtro solar. Por exemplo, se o indivíduo começa a ficar vermelho após dez minutos no sol de exposição ao sol, com um filtro solar com FPS 30, essa pessoa, teoricamente, pode se expor 30 vezes mais tempo, ou seja, 300 minutos”, explica. Portanto, um protetor com FPS 60 não protege o duas vezes mais do que um filtro com FPS 30, mas sim, o dobro do TEMPO de exposição.

  • Filtro físico é melhor que o químico

Mito. A principal diferença entre os dois é a composição, mas ambos são eficazes na proteção. Enquanto o químico absorve a radiação, deixando o efeito do sol menos nocivo, o físico cria uma barreira, impedindo a entrada dos raios solares – por isso, ele tende a deixar a pele esbranquiçada. “O ideal é que o filtro solar tenha uma composição mista, o que aumenta o fator de proteção. Porém, os físicos são menos irritantes que os químicos, então, são mais indicados para crianças e gestantes”, explica.

  • A quantidade de aplicação ideal no rosto é uma colher de chá

Verdade. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda uma quantidade abundante, cerca de 2 mg| cm² de pele. “Para facilitar, utilizamos a regra da colher de chá. No rosto, sugere-se uma colher de chá. Para o tronco, o ideal é usar duas colheres, assim como em cada braço e perna”, orienta.

  • A oxibenzona tem efeito cancerígeno

Mito. De acordo com a professora, a RDC 47 de 2006 apresenta a lista de filtros solares UV permitidos no Brasil, sendo estes cosméticos reconhecidos e registrados como grau II pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), necessitando apresentar teste de eficácia e segurança. “Todos os filtros solares só são aprovados após realizações de testes de eficácia e segurança. Ou seja, sendo utilizados da forma indicada, não há evidências de que causam efeitos cancerígenos”, assegura.

A especialista ressalta a importância do uso correto também no dia a dia. “O filtro solar é um aliado do skincare, sendo o último passo do processo. É preciso aplicar com cuidado uma quantidade generosa, pelo menos duas vezes por dia. Filtros solares com cor são ideais para esse uso, pois o pigmento (óxido de ferro) também ajuda a proteger das luzes do computador”, revela.

Ana Carolina reforça que, mesmo existindo os protetores solares de uso oral, ou antioxidante orais, eles não substituem a necessidade do uso tópico. “O filtro solar deve ser aplicado, no mínimo, de 15 a 30 minutos antes da exposição, devendo ser reaplicado a cada duas horas ou após imersão na água”, orienta.